Durante o mês de outubro, o 1° Esquadrão de Aviões de Interceptação e Ataque (VF-1) realizou campanha de “Preparação em Terra para Pouso em Navio” (PTPN). Tal atividade consiste no estágio de treinamento prévio às Operações embarcadas em Navio-Aeródromo (NAe), onde os Aviadores Navais realizam circuito de tráfego e pouso tipo porta-aviões, sob a coordenação de um Oficial de Sinalização de Pouso (OSP). O objetivo do PTPN é adestrar os pilotos do VF-1, os OSP e contribuir para a manutenção da cultura de aviação de asa fixa embarcada na Marinha do Brasil.
Durante a campanha, foram realizadas aulas relembrando procedimentos normais e de emergência que são peculiares em um pouso de aeronave de asa fixa em NAe. Não obstante, dois Aviadores Navais tiveram instruções básicas, teóricas e práticas de OSP, possibilitando que no futuro, estes tenham a capacidade de desempenhar esta função em treinamentos do Esquadrão e controlar as aeronaves AF-1B para toque e arremetida no convoo de NAe de Marinhas amigas, como já ocorreu por ocasião de PASSEX no litoral brasileiro.
Os treinamentos foram realizados na pista de pouso da Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia (BAeNSPA), em um esforço conjunto do Esquadrão VF-1 com a BAeNSPA, envolvendo toda a parte de infraestrutura, reabastecimento e controle de tráfego. Sobre a pista, foi projetado o convoo do NAeL Minas Gerais, pintura esta conhecida como “Carrier Box”, auxiliando nas referências do OSP para visualização do ponto de toque da aeronave em cada circuito de tráfego realizado. Por ocasião do pouso final, a aeronave realizava “hot refuel” e “hot seat” permitindo, desta maneira, que uma nova decolagem fosse realizada em um curto espaço de tempo.
Também foi utilizado o Sistema Ótico de Pouso (SOP), conhecido como “Espelho de Pouso”, que é o equipamento de bordo que fornece ao piloto, na parte final da aproximação, informações visuais referentes a posicionamento na rampa. Luzes adicionais instaladas no SOP permitem comunicação visual do OSP na plataforma com o piloto. O sistema é totalmente autônomo e estabilizado, sendo a referência primária de rampa na aproximação final.
a real é o seguinte , “esta repúlbriqueta não tem condições nemhuma de operar (1) um ou ( 2 ) dois naes.., imaginem o pixuleco e jabaculé que vai rolar no primeiro nae que irá inviabilizar o segundo. ”
a doutrina das forças armadas brasileiras é para defesa da nação e o continente ; logo o que se precisa são mais submárinos nucleares, fragatas, e destroyers.
e se fosse possivel no futuro , construir bases aéreas com bombardeiros de longo alcance na américa do sul e africa.
Nao havera porta-aviões. Se a MB quer ter asa fixa nao sou contra mas admitam que será baseada em terra. Ficar sonhando com PA é devaneio.
Pra pousar onde, por favor?
É claro recado a sociedade civil de que a Marinha do Brasil não desistiu de ter um NAe futuramente, e, sinceramente, torço muito pra que tenhamos essa capacidade. Obviamente que existe uma grande lacuna em questão de escoltas e etc. Ter um NAe sem antes ter as devidas escoltas, não seria bom. É melhor continuar com o ”Atlântico”, até a resolução dessa lacuna for fechada.
Na minha consepcao
Acho válido estes treinamentos,porque acho a Marinha do Brasil e nossos pilotos, não devem perder a condição para pouso em NAe
Nem perder as esperanças de termos um NAe breve
Souza Pimenta ( mecânico de voou) FN
Sempre bom estar adestrado para quando chegar o PA estaremos aptos a utilizar , quem sabe algum nos faça um convite de toque em um PA !!!
Piedade com o dinheiro do pagador de impostos, por favor!
Como já falei centenas de vezes em várias páginas de Defesa, redução de 20% do efetivo deveria ser prioridade número 1 de nossas Forças Armadas. Tem dinheiro de sobra, só não é bem empregado. O lema do esquadrão é “In aere defensio maris”, mas com essas aeronaves mais velhas que minha avó não conseguiriam defender nem um parque aquático.
São pilotos e mecânicos com ótima formação, merecem coisa melhor. Se não dá pra comprar uns Gripens com RBS-15 pra eles, que tragam meia dúzia de F-18 do Kuwait. Com as dezenas de milhões de dólares usados na modernização dessas tranqueiras não teria sido possível?
Aonde assino amigo ?
reduzir 20% como, mandar pessoal com estabilidade para a rua? Meu querido, vá raciocinar primeiro dez X antes de falar besteiras.
Acho que você não conseguiu alcançar a ideia, mas explico: não estou pedindo para demitirem 20% do efetivo, mas para reduzirem de maneira planejada e gradativa o efetivo em 20% nos próximos anos. Os que estão aí, se aposentam no tempo correto, normalmente. E não se abre concurso para reposição. Com organização e boa vontade, se consegue isso sem dificuldades até o final da década.
Mas cadê a boa vontade?
Torcendo para que ocorra intercambio de treinamento dos pilotos da MB em Nae de marinhas amigas, ai valera a grana m manter doutrida de asas fixa na MB.
Mesmo sem um NAe, sempre pensei que este tipo de treinamento seria uma rotina, muito costumeira para todos os integrantes do esquadrão.
Sempre pensei errado…???…
Abraços!
Tinha esse mesmo pensamento, inclusive, já vi reportagens que sugeriram ser algo corriqueiro, mas vai que as vacas andam tão magras que até isso fora postergado.
Até que ponto isso é “útil” para nossa MB ?
Entendo que a Marinha sonha em ter um PA, mas isso não é realista, não ao menos nessa década.
Complicado ter um ponto de vista sobre os A4 e essa doutrina. Eu olho essas notícias e me ocorre um nó na mente.
Manter a doutrina para não utilizar por pelo menos mais uma década. Quando o Brasil tiver um novo porta aviões provavelmente essa turma já estará na reserva. E aguardem que já já chegam os C-1 Trader….e pensar que um dia os chineses se consultaram com a MB….
Se você procurar ler o PEM2040 da Marinha do Brasil, lá é citado essa questão do NAe. A Marinha do Brasil não desistiu de operar um NAe futuramente, fato! Agora, como nem tudo são flores, isso pode mudar.