Selecionada pela Saab AB, a Rheinmetall vai fornecer os canhões automáticos BK27 para os novos caças Gripen E (NG), com um novo sistema de carregamento do tipo “linkless”, desenvolvido pela própria empresa.
Brasil e Suécia terão seus Gripen NG armados com o canhão BK27, de 27 mm, da Rheinmetall Oberndorf, com as primeiras entregas acontecendo entre 2017 e 2025, incluindo os serviços de suporte, suprimentos de peças e partes e sobressalentes. A Rheinmetall oferecerá também munição para o sistema.
O contrato firmado reflete a bem sucedida cooperação entre a Rheinmetall e a Saab. Com a encomenda, destinada aos Gripen NG, o BK27, desenvolvido e produzido em Oberndorf, será integrado em mais um modelo de avião de combate de última geração.
A versão do BK27, cujo carregamento de munição corresponde ao sistema tipo “linked”, é utilizado no Tornado e a versão “linkless” no Typhoon.
FOTOS: Ilustrativas
Versão “linked” significa que o canhão usa o sistema mais tradicional de correia/cinta de munição como os canhões atuais e as metralhadoras pesadas e versão “linkeless” o canhão é alimentado por uma caixa de munição como uma metralhadora ou pistola portátil que usa um estojo ou caixa para acondicionar sua munição.
Pelo menos neste item parece que o Gripen não vai sofrer do mesmo problema do AMX de usar um canhão diferente para cada país…
Esse era o canhão inicialmente pensado para o F-35. Contudo, ao final resolveram ficar o GAU/22 de 25mm, uma versão do canhão já usado nos AV-8B
Obrigado by Topol pelas informações .
Alguém confirma a carta patente de processo de pintura para furtividade de aviões do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE). Se confirmar é uma grande conquista, uma excepcionalidade.
Sinceramente acredito (como risco de ser criticado) que seria mais prático adotar o canhão 30mm DEFA-554, já usados pelo A-1M, nos Gripens brasileiros. Os motivos são:
1. Já temos muita experiência no uso e na manutenção desse canhão
2. Já fabricamos a munição 30mm
3. Com mais esses calibre ficaremos com os canhões automáticos 20mm, 25mm, 27mm, 30mm, 35mm e 40mm. São muitas munições diferentes e uma padronização cairia bem, talvez eliminar os 25mm e 27mm seja uma boa solução.
Mas é só uma opinião.
Carl, sua ideia não é criticável não… pelo contrário, sempre a padronização traz benefícios de custo, logística e manutenção…
Mas como ressalva, dois fatores são importantes…
Os canhões DEFA utilizados nos A1, assim como os utilizados nos Mike e nos Falcões da MB (que não lembro/sei quais são) a curto e médio prazo deixarão de ser utilizados, assim como os vetores que ele equipa… enquanto os Gripens (deste lote e possivelmente outros) serão por longos anos o padrão…
Outro fator, é que possivelmente (acho) a integração de um armamento diferente, possa nesse momento ser caracterizado uma alteração do escopo contratado, o que poderia implicar novos valores…
Abraços
Ribeiro
Carl, não é crítica… até porque seu argumento quanto a fabricação da munição é bastante válido, mas ocorre que o DEFA já é um projeto bastante antigo, inclusive foi substituído pelos franceses no Rafale pelo novo GIAT 30… o alemães pais da criança também não adotaram esse canhão nem no Tornado nem no Typhoon e sim o próprio BK-27, que tem a vantagem de ser mais leve combinando com o Gripen e ainda o carregamento linkless, que não faz uso da cinta metálica de cartuchos, é um sistema mais confiável no carregamento da arma livrando o equipamento do risco de enroscamento da munição…
Particularmente achei uma boa escolha manter o BK27 no Gripen com esse novo sistema já adotado no Typhoon… o que precisamos fazer agora é fabricar a munição 27mm, o que acredito que temos plena capacidade com certeza.
Ah, e sobre a lista você esqueceu ainda do Gsh-23 dos AH-2 Sabre da Fab.
saudações
Verdade, mais o 23mm.
Realmente o mais importante é que o Brasil fabrique sua própria munição.
Alguém sabe, quais os misseis anti navios que serão usados pelo Gripen NG da FAB ?
Cleber…
por enquanto não há nada certo… o primeiro lote de armas fechado com os israelenses que irão equipar os Gripens NG da FAB não incluem qualquer míssil anti navio.
É sabido que os Gripens são integrados com os mísseis anti navio RBS-15 da SAAB e também com o ALCM Taurus MBDA/SAAB, que apesar de ser um míssil de cruzeiro tem alguma capacidade anti navio já que é guiado por sistema tri tec (GPS / Inercial / Imagem Térmica) e pode engajar alvos em movimento… não é específico para atacar navios como o RBS-15 já que voa alto e ataca de cima para baixo como um JASSM mas possui alcance de cerca de 500km e carga explosiva capaz de afundar ou inutilizar qualquer tipo de navio.
Resta saber se a FAB vai adquirir… provavelmente o RBS-15 é forte candidato, só não se sabe quando.
Senta a Pua 4…..
Senta a Pua 3…..
Será que a Imbel fará esta munição? Não podemos ficar refém.
Não provavelmente será a CBC que fará a nacionalização da munição de 27 mm (se já a não possui).
É simplesmente um dos maiores produtores de munições do planeta e como diz no seu site seu portfólio vai desde da munição 9 mm até 30 mm x 137. Está na capacidade.
Para os futuuuros Sea Gripens da MB a Fábrica de Munições da MB certamente pode fabricá-la sem qualquer problema, é fichinha para quem produz munição para tudo que tipo de canhão naval e anti-aero naval…
Procure no You Tube os vídeos:
“FAB & Indústria de Defesa – Munição de Armamento” do portalfab.
“Fábrica de Munição Emgepron” da emgepron12
Senta a Pua . . . .
De Paiva ! É isso aí…a galera do azeda deve estar mordendo-se no rabo!
Senta a Pua !
CM
Os cães ladram e a caravana passa …