O foguete de sondagem brasileiro VSB-30 vai lançar, nos próximos dias, um experimento científico inédito para estudo do comportamento do hidrogênio líquido – combustível utilizado em motor de foguetes – em ambiente de microgravidade, no qual objetos (ou pessoas) não têm peso.
Desenvolvida pela empresa Air Liquide Advanced Technologies e pela Agência Espacial Francesa (CNES), a pesquisa vai auxiliar os cientistas europeus no desenvolvimento das futuras evoluções dos motores do foguete europeu Ariane com combustível líquido.
A operação de lançamento será coordenada pela empresa sueca SSC (Swedish Space Corporation) e pelo Centro Aeroespacial Alemão DLR, que mantém um acordo de cooperação na área de lançamentos suborbitais para a atmosfera superior e pesquisa de microgravidade.
A data provável para o lançamento, segundo o vice-diretor do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), coronel aviador Avandelino Santana Júnior, é o dia 8 de fevereiro.
De acordo com o vice-diretor, a operação de lançamento do foguete brasileiro, batizada de “Cryofenix”, acontecerá na base de lançamento de Esrange, a 200 quilômetros do Círculo Polar Ártico, na Suécia.
O VSB-30 é um veículo suborbital, com dois estágios a propulsão sólida e capacidade para transportar cargas científicas e tecnológicas, de 400 kg, até um altitude de 270 km. Para experimentos de microgravidade, o foguete permite que a carga permaneça até seis minutos acima da altitude de 110 km.
O foguete foi produzido em conjunto com o DLR para atender a uma demanda do Programa Microgravidade da Agência Espacial Europeia (ESA). Antes do VSB-30, o DLR utilizava os foguetes britânicos Skylark para enviar seus experimentos ao espaço, mas o modelo teve sua produção descontinuada. Cerca de 80% dos seus componentes são fornecidos pela indústria espacial brasileira.
A parceria dos pesquisadores brasileiros do DCTA (Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial) com o programa de microgravidade dos europeus existe desde 2001. Até o momento, o foguete VSB-30 já realizou 14 lançamentos bem sucedidos, sendo 11 a partir do centro de Esrange e três no Brasil, do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão.
Segundo o site da empresa SSC, estão previstos outros seis lançamentos de experimentos este ano com o foguete VSB-30, a partir de Esrange. Em uma das missões, prevista para ocorrer entre julho e agosto, será usado um foguete novo, o VS-30/Orion, que utiliza um motor brasileiro, o S-30 no primeiro estágio, e um norte-americano, o Improved Orion, no segundo estágio.
Uma comitiva de representantes do DCTA embarcou para a Suécia na semana passada para acertar os últimos detalhes da missão do VSB-30 e assinar um acordo de parceria com a SSC. O acordo prevê o intercâmbio de informações e de recursos humanos na área de desenvolvimento e de operações de lançamento, assim como de tecnologias de propulsão espacial e de propelentes ecológicos, entre outros projetos.
O acordo do DCTA com a SSC também prevê a construção de um sítio de lançamento para o foguete brasileiro VLM (Veículo Lançador de Microssatélites), em Esrange.
O projeto do VLM avançou no final de dezembro com a assinatura de um acordo com a Funcate (Fundação de Ciência, Aplicações e Tecnologia Espaciais), que vai permitir a contratação dos primeiros parceiros industriais do projeto: a Avibras e a Cenic. “O projeto VLM-1 foi concebido para ter a participação da indústria desde as primeiras fases do seu desenvolvimento”, disse o diretor do DCTA, brigadeiro do ar Alvani Adão da Silva.
O foguete foi desenvolvido em parceria com o DLR visando atender a demanda crescente para o lançamento de “cubesats” (satélites de menor porte em forma de cubos) e microssatélites (até 150 kg). Em 2014, segundo Silva, foram investidos R$ 10 milhões no desenvolvimento do VLM.
“Os recursos necessários para contratar a fabricação de motores e outros subsistemas com indústrias nacionais é de R$ 85 milhões nos próximos anos” disse Silva. A realização do primeiro voo do foguete, segundo ele, está prevista para acontecer 27 meses a partir da contratação das indústrias.
FONTE: Valor Econômico por Virgínia Silveira
Foguete brasileiro? Tá certo esse texto? kkkkkkkkkkkkkkkkkkk. Sinceramente. Depois do desenvolvimento dos mísseis balísticos lançados por plataformas terrestres ou de submarinos, usando bombar atômicas termonucleares. Alguém acredita que os EUA, tem medo do programa espacial brasileiro, só porque conseguiríamos lançar nossos foguetes? Destruiríam tudo, com uma única bomba atômica tática, das menores, tipo 5 ou 6 vezes mais poderosas que a de Hiroxima. Não é? Então porque medo de uma ameaça? Essa teoria conspiratória, não cola. Enquanto isso. Vemos os outros lançando foguetes de qualquer lugar, do oceano, do gelo, do deserto, e aqui…….se explode tudo, acidente ou não, e não se continua nada!
Eu nunca mais ouvi falar do lançamento do VLS-1. O programa ainda está em andamento? O lançamento está programando para quando?
Gostei de seus comentários Gilberto Resende/RS.
Parabéns Brasil.
Como sempre o Brasil avança conseguindo oferecer alternativa em nichos promissores…
Se o desenvolvimento do VLM se der sem problemas e dentro do prazo (poderia ter seu financiamento acelerado) ele permitirá explorar o mercado de cube sats.
A cada ano estes satélites ficam mais baratos, eficazes e complexos.
A última tendencia no campo é os micro satélites celulares. Uma empresa inglesa pretende lançar um controlado por um celular Android e um projeto mais ambicioso é a proposta por um professor italiano que pretende baratear os micro satélites a preços inimagináveis usando como plataforma inercial básica…
Seriam três smartphones interligados e montados numa estrutura tridimensional onde cada aparelho trabalha um eixo espacial tridimensional (XYZ).
Segundo a proposta os atuais smartphones top de linha tem sensores e acelerômetros mais que suficientes para a tarefa, câmeras já incluídas, protocolos de comunicação, proteção anti-vibração e anti-radiação e interferência. O poder de processamento e programação de 3 smartphones conectados supera a maioria dos satélites já lançados.
Além disso está próximo o uso de chips radar que poderão ser usados com os smartphoes ou mesmo ser integrados aos modelos futuros de smartphones permitindo o uso de constelações celulares ou mesmo integração no espaço de cubesats.
Ter um foguete como o VLM operacional e uma base próxima a linha Equatorial (aproveitando a maior aceleração da rotação terrestre no local) para diminuir os custos de lançamento e/ou aumentar o número de cubesats que o lançador poderá levar por missão, seria o equivalente espacial do Super Tucano….
Se
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Não sei se rio ou choro, diante dessa notícia !
Cesar Pereira é melhor não perder tempo com o Brasil , nossos políticos e militares nunca mereceram este país desde 1889 , eles juntos desgraçaram o nosso futuro , desde então demos um CIAO definitivo ao Futuro ,com eles seremos sempre um Traço zero no Mundo !!