Os hangares da Saab em Linköping, ao sudoeste de Estocolmo, já vivem outro ritmo e esperam ter trabalho para 15 anos
No extremo norte da Europa, num cenário marcado por neve e temperaturas abaixo de zero, ganha forma o caça que vai patrulhar a Amazônia e os trópicos brasileiros, o Gripen NG. Mas, se o avião ainda levará quatro anos para ser entregue à Aeronáutica, técnicos, executivos, pilotos e até bancos são unânimes: a encomenda brasileira já produziu mudanças.
O ritmo de trabalho é outro, empregos serão criados e está garantido o futuro do projeto de desenvolver uma nova geração de caças, que começava a ser questionado.
O Estado foi o primeiro veículo do Brasil a ter acesso à fábrica onde está a linha de produção dos Gripen depois da decisão do governo brasileiro de comprá-los. A produção está concentrada em Linköping, cidade de 95 mil habitantes e 700 anos de existência, cerca de 200 km a sudoeste de Estocolmo.
Dentro dos hangares, o sorriso e o bom humor dos engenheiros são visíveis. “Vamos ter muito trabalho a partir de agora”, comemorou Jonas Jakobsson, piloto de testes do Gripen. Mas é o sinal político que mais interessa aos suecos. A decisão do Brasil, dizem muitos, pode abrir novas portas e mostrar a outros países emergentes que não precisam comprar seus jatos apenas de potências militares como EUA, Rússia ou França.
No dia do anúncio da compra pelo Brasil, as ações da Saab subiram 32%. Para o banco sueco SEB, o anúncio deve inclusive abrir caminho para outros compradores do Leste Europeu que, por sua proximidade com a Rússia, achavam inconveniente comprar da Boeing.
A estimativa da Saab é que, nos próximos 15 anos, o mercado mundial de caças movimente 6 mil aviões. Países europeus terão de substituir seus F-16, e a esperança dos suecos é que se interessem pelos Gripen.
Mas a alta tecnologia do jato e o impacto político da encomenda brasileira contrastam com a simplicidade nas instalações: o Gripen é montado em um cenário modesto de casas de madeira dos anos 40 e 50. “Às vezes precisamos dar uma pintada no local”, disse um dos técnicos. No estacionamento, centenas de bicicletas dominam a paisagem.
Cochilo
Na hora do almoço, engenheiros e técnicos são vistos tirando um cochilo deitados sobre as próprias asas de um Gripen sendo montado. Nem a presença do presidente de Aeronáutica da Saab, Lennart Sindahl, parecia incomodar a siesta dos trabalhadores.
A relação de confiança entre a direção e os técnicos não se limita ao horário de almoço. Há dez anos, a Saab decidiu demitir 50 engenheiros que faziam o controle de qualidade da produção. Hoje, quem faz o teste é o próprio técnico responsável pela instalação de uma peça. “Desde então, a qualidade aumentou e os salários também”, diz Matti Olsson, chefe da área de Produção.
FONTE: Estado de SP
Você entendeu mal o que eu disse quando o vice presidente visitou a fabrica dos russos devido a produção ser muito artesanal na sua visão eles não conseguiram produzir nem uma geladeira quanto mais um caça . Se for seguir esse mesmo raciocínio com base o que o José Alencar teve de impressão da instalações da SUKHOI e com a produção artesanal talvez mais do que a dos russos a sua impressão talvez que ele não conseguiriam produzir nem um para fuso. Para o que importa é se o caça é bom não interessa onde ele seja produzido pode ser até no fundo quintal eu não poderia falar que fabrica não produz nem parafuso porque eu não vir as instalações eu tomei como base o que o José Alencar disse.
Ok Maurício Matos!
Mas como pode ser visto pelo PAK-FA da Sukhoi, o José Alencar não serve como referência para a indústria aeronáutica, imagine que hoje a Sukhoi fabrica “geladeiras” stealth de 5ª geração! rsrsrsrs
FA
O falecido José Alencar criticou as instalações da SUKHOI durante sua vista nas sua afirmações ele disse com como que ele viu os russos não conseguiam produzir nem uma geladeira quanto mais um caça se visse as dos Suecos então ele diria isso não consegue produzir nem um parafuso.
Maurício Matos,
Nós tivemos a oportunidade de conhecer a fábrica da Saab e com relação do que você escreveu “não consegue produzir nem um parafuso”, justamente ao contrário, o que nós vimos, nos fez entender porque a Saab frabrica aviões a mais de 70 anos.
FA
Putz deitados em uma asa, eu pediria para levantar e procurar outro lugar que não uma parte do avião!