Por Marcelo Garay
Após seu descomissionamento em setembro de 2019, o emblemático IA-58 Pucará voltou a voar, neste caso, na segunda-feira, 29 de março, as aeronaves A-582 e A-585 da III Brigada Aérea Reconquista, chegaram até a Escola de Aviação Militar, acompanhada por dois Embraer 312 Tucano da referida Brigada, para posteriormente serem encaminhados à FAdeA (Fábrica Argentina de Aeronaves) para sua conversão em SdeA Pucará Fenix.
IA-58H Pucará “Fenix”
O IA-58H Pucará Fenix, matrícula OVX-501, ex A-561, é o protótipo remotorizado do IA-58 Pucará original, esta aeronave fará parte de todas as modificações e modernizações do projeto, dentro destas estará a modificação do sistema hidráulico, com a incorporação de um novo tanque e motorização com a turbina PT6 amplamente utilizada na área comercial e militar.
Segundo Francisco Corazza, Chefe do Programa Pucará Fenix, a modernização do NAV-COM, que inclui as fases 101A e 1B, está em desenvolvimento e, a ser aprovada, será incorporada também a capacidade para Visão Noturna, bem como a incorporação do ar condicionado para a aeronave.
Da mesma forma, está em desenvolvimento um estudo para carga externa, que faz parte da incorporação do pod ISR a cargo do INVAP e do FixView que será desenvolvido em diferentes etapas ou protótipos denominados NET1, 2 e 3 Series.
No final deste ano a FAdeA planeja certificar a remotorização, e incorporar o NAV-COM e NVG para o protótipo e para o próximo ano começar a trabalhar com aeronaves de três séries até o final de 2023.
A carga externa prevista para a aeronave, é o pod e os tanques externos originais de 318 litros, sendo esta a configuração básica escolhida pela Força Aérea Argentina (FAA), para a função a que se destina a aeronave.
Questionados sobre os kits de remotorização, Francisco Corazza informou que estão sendo adquiridos junto com outros elementos para as aeronaves da primeira série, também faltam alguns componentes do kit para completá-los, funcionários da empresa nos informaram que a troca dos assentos ejetáveis não está prevista , mantendo os originais do avião.
Marketing do Governo Argentino. Engana ninguém mais; já teve a Cristina com o Pampa III e agora é o retorno da Fênix. Triste sina do FAA
Essas aeronaves que aparecem nas fotos estavam sendo entregues à FADEA para modernização, é uma ótima opção para vigilância, inteligência e CAP de uma aeronave experimentada, inclusive em combates, um ressurgimento do Pucará, uma boa visão do comando da FAA, e usando sensores como o FLIR de fabricação Argentina.
Se voa e tem algum equipamento útil de emprego militar, tem alguma utilidade para treinamento militar. Só!
Treina com Pucará e usa o Pampa III para ações. A realidade no momento é esse.
Infelizmente é o cenário atual da maioria dos países ao nosso redor e para a ” motivações “dos seus meios militares.
Há pouco vimos os Hércules uruguaios (ex- Espanha) em atividades com os paraquedistas e estavam contentes em poder exercitar a capacidade.
Relaxa, pessoal! Isso aí não vai pra frente não. Duas ou três unidades no máximo.
Depende muito da destinação. Se for para patrulhar fronteira e combater tráfico já tá bom demais. Para CAS de baixa intensidade também serve. Faz se ometele com os ovos disponíveis senão come sopa de pedra. Simples assim.
Melhor seria investir em Super Tucanos e focar em projetos de drones, mas que fiquem em suas viagens, o Brasil também peca em alguns projetos…
No hai moneda! Ermano
“Pucará Fênix”….
A falta de grana para novos meios leva a isto, ressuscitar os mortos de seu merecido descanso para não ficarem sem ter o que operar.
Um projeto de 1969, que entrou em operação em 74. E na guerra das Falklands/Malvinas foram abatidos como moscas logrando apenas a derrubada de um helicóptero inglês.
Hoje em dia num conflito seria apenas comida fácil para ManPads e artilharia antiaérea.
Concordo. É um projeto ultrapassado. Só serve pra usar contra o povo.
Um piloto de ST faz festa enfrentando este museu !!!
ouvi falar que serão usados como aeronaves apenas de vigilância eletrônica
Exato. Inclusive isso está descrito no texto. Carga externa será o pod e tanques de combustível. O armamento, se for mantido, serão apenas os 4 canhões (2 de cada lado da fuselagem).
Muita calma nessa hora! Os britânicos tinham muito respeito pelo Pucará, tanto que ao final do conflito três aparelhos foram mandados para a Grã-Bretanha onde foram testados em Boscombe Down.