Por Roberto Cordeiro
São Paulo, 30/05/2017 – O ministro da Defesa, Raul Jungmann, defendeu, nesta terça-feira (30), que grupos estrangeiros participem do projeto do KC 390. A manifestação foi feita durante audiências ao CEO da empresa sueca SAAB, Hakan Buskhe, e o vice-presidente da norte-americana Rockwell Collins, Alan Prowse. Jungmann participou da abertura do Fórum de Investimento Brasil 2017, num hotel em São Paulo.
“A Embraer vem me convidando para voar no KC 390 e eu estou pensando em convidá-los para voarem comigo”, disse o ministro aos dois executivos em reuniões que ocorreram em separado.
Nesta quarta-feira (31), Jungmann participa de painel no âmbito do fórum, que conta com mais de 260 empresários inscritos, dentre brasileiros e estrangeiros. Por isso, Jungmann explicou, nas duas audiências, que o governo federal vem buscando estruturar a legislação que permita os investimentos de conglomerados estrangeiros.
Para o ministro, o incremento do cargueiro KC 390 será de suma importância. Na conversa com o executivo da SAAB, explicou que o Brasil vem desenvolvendo parceria no caça Gripen e deseja que a empresa sueca também entre no programa do avião de carga. Jungmann informou também que busca outros parceiros na Colômbia e na Índia.
Numa outra frente, o ministro também quer abrir espaço para alavancar o Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão. Segundo o ministro, o local oferece as melhores condições para a colocação em órbita de satélites de pequenos portes.
Brasil Investiment Fórum
Jungmann esteve na cerimônia de abertura do seminário Brasil Investimento Fórum 2017. Aberto pelo presidente Michel Temer, o evento atraiu investidores de mais de 40 países. Em discurso, Temer defendeu a continuidade de investimento no Brasil e assegurou que o governo dará todas as condições para que as empresas continuem apostando no Brasil.
Nas conversas com investidores, o ministro Jungmann explicou que no segmento de defesa tem se criado ambiente favorável para investimentos. Ele recordou que, ainda neste ano, o BNDES anunciou uma linha de crédito destinada a financiar governos estrangeiros que desejam parcerias com programas brasileiros.
Nesta quarta-feira, além do painel no fórum, o ministro irá conversar com diversos executivos de conglomerados internacionais.
FONTE: MD
Como o Caiafa e o Flanker disse se existe a condição de vendermos nosso produto que é feito por uma empresa seria atraves de outras que tem parcerias e reconhecimento no mercado externo assim como as parcerias já firmadas porque não,sinceramente não consigo entender o porque sempre surge gente com essa conversa fiada de entreguismo,vivemos em um mundo onde oportunidades de negocio que viabilizam a fabricação e o desenvolvimento do produto,essa parceria com a Saab pode em muito nos agregar em termos de mercado e tecnologia e se possivel ate em melhorias em um futuro posterior do cargueieiro.PS: adoraria que houvesse um mecanismo assim de financiamento do governo para nossas forças dada a limitação orçamentaria seria algo a ser melhor estudado.
Tomcat …kkkkkkk estas jogando xadrez c pombos………o unico entreguismo aqui eh aquele q mantem uma massa enorme de obtusos e cegos q estao a merce da ignorancia e de infos comprometidas esquecendo-se q so sobrevivem gracas justamente a estes acordos empresariais q tanto faz sejam de esquerda ou de direita. Nao existe ideologia mais tacanha do que aquela q acredita em baboseiras do tipo patriotismo exacerbado…..o capital vai onde eh bem recebido ou entao governo algum ou seu povo sobrevive dignamente. Infelizmente aqui os tolos de plantao continuam a criticar e ladrar para tudo q leem sem entender o porque da virgula . De fato mesmo eh q este Jungman tbm nao cheira muito bem, mas ate o momento ainda nao cometeu nenhuma besteira. Em tempo, Felipe de Freitas seu comentario esta vem a carater da situacao provavel e ajudou a muitos elucidarem e entenderem melhor o q pode estar ocorrendo
É de praxe um banco nacional financiar uma VENDA de um produto nacional para outro país. A transferência de tecnologia é atrelado a venda como forma de atrair o comprador, porém é cobrado um valor bem alto por isso. A transferência de tecnologia não é comum, e menos de 10% ocorre tal transferência. Não é o caso o KC-390. Não precisamos de parceiros no KC-390 ele já estando pronto. Precisamos de compradores, e caso queiram, a transferência de tecnologia atrelada a compra com um considerável acréscimo no valor. Isso que o Jugman ta fazendo é entregísmo puro característico de quem recebe um por fora. O KC já tem parceiros como a Boeing que ajudará nas vendas, e outros países como Portugal e Argentina aos quais comprarão suas unidades. Brasil não é um país de tolos, mas de uma minoria entreguista, leiga e que se acha entendedor.
Romario, o financiamento do BNDES é para exportações. O fato do ministro chamar de parceria não significa que não seja uma venda, pois a linha de crédito do BNDES é condicionada à venda de produtos brasileiros. Dá uma pesquisada nas notícias da LAAD 2017 em que a então presidente do BNDES deu detalhes.
Não vou entrar no mérito da proposta sobre o KC-390 discutida aqui, pois está ainda em fase muito inicial e nenhum documento definitivo foi assinado.
Quanto ao financiamento por parte do BNDES, bem, aí vamos entrar num lodo sem fim. Os 8 bilhões emprestados para a JBS, no primeiro governo Lula, foram usados para que mesmo? Para comprar frigoríficos nos EUA! Qual o retorno para o Brasil? A construção de um porto em Cuba e obras na Venezuela doram financiados pelo BNDES, durante o toverno Dilma. E o que isso tem a ver com “Desenvolvimento Econômico e Social” no Brasil? Qual foi o retorno para o Brasil? Quanto dinheiro do BNDES foi emprestado para as empreiteiras envolvidas nos processos da Lava Jato? Esse dinheiro não foi parar no bolso de políticos, lobbystas e empresários corruptos?
É muito fácil para os defensores do PT apontarem o dedo para Temer e seus comparsas. Mas com que direito podem fazer isso, se são todos farinha do mesmo saco? Por isso tudo te digo, caro romário,…..menos, bem menos! Quem defende o PT não pode falar uma vírgula sobre o BNDES, sob pena de as suas acusações se voltarem contra quem ele defende!
Quantas unidades realmente vendidas , do KC-390 existem? Intenção de compra não conta. Se a Embraer fosse depender das vendas do KC -390, ou do mercado interno para seus produtos já estaria quebrada.
Esses caras chatos e suas ladainhas. Quando é FMS USA financiando suas vendas militares, ok normal. Quando é a Rosoboronexport, Mother Rússia financiando as suas vendas de material militar (o melhor do mundo, maior do mundo, mas do mundo), ok mais normal ainda. Quando é o Brasil criando um mecanismo que permite agregar parceiros internacionais em programas de defesa, os questionamentos são PÍFIOS, as alegações CANHESTRAS e o eterno BLÀ-BLÀ ideológico, o mesmo. Devia ser possível bloquear esses caras…. ah sim, estamos em um País Democrático…….pero no mucho, certo?
Esse povo do “entreguismo”, kkkkkkkkk, tem que rir pra não chorar !!!
Rafael tu fostes pontual e certeiro !!!
Opa, romário.
O financiamento de um banco estatal ou ligado ao governo à grandes acordos comerciais com um governo estrangeiro sob taxas de juros abaixo das correntes no mercado é uma prática corriqueira. Isso acontece por várias razões, entre elas os valores incomparavelmente grandes envolvidos (corriqueiramente dezenas de bilhões), a fiabilidade de um governo estrangeiro que, exceto se houver uma guerra civil, é essencialmente impossível de falir (vide o que ocorreu quando a Argentina tentou dar um calote, os credores só perdoariam a dívida se a Argentina deixasse de ser um país e, mesmo assim, dificilmente, tome por exemplo a Hungria e Áustria, que herdaram os compromissos do Império Austro-húngaro, a Turquia herdando as dívidas dos Otomanos, o Sudão do Sul herdando parte das dívidas do Sudão, etc).
Bem, tendo em vista os exemplos expostos na história, o financiamento de bancos públicos com taxas irrisórias torna-se compreensível. Quanto à participação de conglomerados estrangeiros no “desenvolvimento” do KC 390…
Bem, conforme todos sabemos, os repasses do governo federal à Embraer referentes ao KC 390 sempre atrasam, quando chegam, além de comumente serem encolhidos sem aviso prévio. Tendo em vista que o governo assumiu o compromisso de financiar o desenvolvimento da aeronave e agora, quando a conta chega, está sendo incapaz de arcar com o mesmo (o que compromete não só o orçamento da Embraer, mas a disposição da mesma de assumir outro projeto ambicioso no futuro) é compreensível, ao meu ver, que o ministro (provavelmente ciente de que é impossível ao atual governo e ao futuro arcar com os compromissos assumidos em relação ao KC 390) engula o orgulho e se disponha a repassar os custos do desenvolvimento a entidades estrangeiras, pra não ver a Embraer tomando um calote incapacitante do governo federal (vamos recordar que foi justamente isso que ocorreu à Engesa, o governo havia se tornado seu maior financiador e, quando ele não teve como arcar com os compromissos assumidos, o primeiro investimento com retorno demorado -Osório- quebrou a empresa. Concordo plenamente com todos de isso ser estranho porque o desenvolvimento já está feito mas, se a conta não foi paga e não há perspectiva de que seja, é preferível sim procurar um parceiro que esteja disposto a tampar um pouco do buraco.
Levando tudo isso em conta, a entrada da SAAB na jogada também pode ter um outro viés, tornar mais viável uma venda à India (mercado desejabilíssimo). Reitero que não tenho simpatia ao ministro em questão, mas creio ser compreensível a situação, por mais desconcertante que ela seja.
Tanto o Gripen NG como o Scorpene BR são VENDAS com transferência de tecnologia e participação do adquirente em inovações de um produto já existente. Nem a Suécia vendeu participação no Gripen, nem França vendeu participação no Scorpene. Agora emprestar dinheiro para empresas estrangeiras participarem de um produto já desenvolvido é o máximo do entreguismo da soberania.
Rafael, preciso no seu exclarecimento resumido . Poderiamos aqui debater melhor a info porem e discorrer sobre falsas premissas de alguns acima, porem eh melhor nem tentar exclarecer ou responder ….eh pura perda de tempo tratar c pombos ou jogar xadrez c eles…kkkkkk o resultado ja eh sabido. Brasil, pais de tolos
A venda e o desenvolvimento do Gripen NG para o Brasil foi financiada por um banco sueco.
A venda e o desenvolvimento do Scorpene-BR para o Brasil foi financiada por um banco francês.
Nem vou falar sobre a parte da Petrobras, pois não vale a pena perder tempo com quem não tem intenção de enxergar o óbvio.
O jungmann já não tem curso superior, mas pelo menos devia saber falar inglês, basta um pouco de boa vontade, existem vários cursos rápidos de aprendizado, poderias fazer uma aula todo dia, pense nisto.
Não entendi, participação na comercialização até da para entender, mas participação no projeto já concluído com financiamento do BNDES, bem a pergunta é a seguinte? As empresas brasileiras no exterior tem financiamento de governos, digo bancos estatais para financiar projetos deles em desenvolvimento ou já acabados como é o caso do KC 390 aqui no Brasil.
É muita hipocrisia mesmo, pergunta para o Governo Sueco se é entreguismo transferência de tecnologia do Gripen NG para a Embraer, afinal, o projeto já está desenvolvido não é mesmo ??? Infelizmente o Qi de algumas pessoas não deixam compreender a importância dessas parcerias motivo pelo qual nem vou perder o tempo tentando explicar.
Safado, depois que gastamos um dinheirão no projeto. Ainda tem muito lodo na administração publica para ser descoberto. Não sei se é o caso desse senhor mas depois de tudo o que vimos acontecer cabem a eles provarem que são bem intencionado e competentes.
Não sou de esquerda.
Mas, pelo menos no teor geral, concordo com o jogador…
O KC 390 já está desenvolvido, o significa a participação de outras empresas?
Outros países podem investir no projeto… Comprando aviões…
Esse rocwell Collins talvez tenha produzido os aviônicos do KC 390.
Alguém precisa acordar o ministro…
Investimento, sim. Mas não entregar o bom produto que temos…
Acrescentando a comentário anterior: A Embraer desenvolve o KC 390, o projeto já está desenvolvido, e os golpistas querem vender o projeto e pra isso emprestam o dinheiro. Faz me rir. A Petrobras descobre o pré sal, desenvolve técnicas de exploração e os golpistas vedem esses gigantescos reservatórios a preço de latinha de coco cola o barril, para empresas estrangeiras.
O BNDES Vai financiar governos estrangeiros que desejam parcerias com programas brasileiros? Isso é o máximo do entreguismo da soberania do povo brasileiro. E ninguém reage. A, lembrei: segundo o senador Romero Juca os comandantes militares estão no golpe.