Por Eliane Cantanhêde
O vice-presidente Michel Temer pode começar a ter problemas numa área onde ele vinha sendo elogiado e suas conversas iam muito bem: a militar. Depois do sinal verde dos comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica ao nome do deputado Raul Jungmann (PPS-PE) para o Ministério da Defesa, Temer vazou para a imprensa que pode mudar de ideia e nomear o advogado e seu amigo Antônio Mariz, que era o preferido para a Justiça, mas perdeu a vaga por entrar num campo minado – a Lava Jato.
A primeira reação entre militares é a seguinte: se Mariz não serviu para a Justiça, por que serviria para a Defesa? Eles dizem que Jungmann, que foi indicado pelo ex-ministro Nelson Jobim e pelo comandante do Exército, general Eduardo Villas Boas, estuda há anos e conhece bem os temas vinculados às Forças Armadas, além de ser um homem do Parlamento. Ao contrário, não têm noção sobre o que Mariz entende do setor e ele é advogado de São Paulo, distante do Congresso Nacional.
O argumento que está sendo usado pela equipe direta de Temer para explicar a troca de Jungmann por Mariz é político: o PPS, partido do deputado pernambucano, só terá direito a uma vaga no futuro governo e, depois que o senador Cristóvam Buarque rejeitou a Cultura, o deputado Roberto Freire, presidente nacional do PPS, se habilitou a essa pasta. Temer decretou: ou o partido fica com a Defesa ou com a Cultura.
A explicação pode fazer sentido para os políticos, mas não para os militares, que operam com uma lógica muito diferente. Para eles, o mais importante é a intimidade do futuro ministro com os temas e os programas já em curso nas Forças Armadas, como ocorre com Jungmann, que, aliás, tem boas relações com o general Villas Boas deste que este foi assessor parlamentar do Exército, frequentando rotineiramente o Congresso e as comissões ligadas a segurança nacional.
FONTE: O Estado de São Paulo
Mas o governo atual ainda nem saiu do poder, como o Temer já ta traçando os pontinhos pra formar seu “governo” provisório? Tem algo muito errado nessa história.
Antônio Mariz não asseitou o cargo. E vamos lembrar que se realmente Temer assumir, ele tem pouca popularidade (não conta com apoio do povo) e seu governo não conta com reconhecimento de instituições internacionais como a CEPAL (braço da ONU na América), MERCOSUL e até mesmo o Vaticano. Há quem diga que é suicídio político participar desse possível governo.
A maioria dos brasileiros e dos estrangeiros que estudam o Brasil apostam que vai ser um caos esse “novo” governo. Para você participar de um governo assim você precisa de muita coragem ou ser um idiota.
Sabem bem onde isto vai dar. Negam por interesse ou estão guiados pela flauta mágica.
Se as pessoas acham que tudo vai mudar, elas estão certas.
Para pior !
Não fazem ideia de aonde estão se metendo . . . . vão acabar mais enrolados que corda no convés em dia de festa . . . .