A convite dos organizadores do evento 13Th Military Flight Training, ocorrido na cidade de Londres no período de 25 a 27 de março, a Marinha do Brasil (MB) apresentou o seu Programa de Aquisição de Novas Aeronaves de Instrução, o Programa IH.
O programa foi estabelecido a partir da necessidade de troca das aeronaves Bell Jet Ranger III (IH-6B na MB) do Primeiro Esquadrão de Helicópteros de Instrução (HI-1), sediado na Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia. Essas aeronaves estão em serviço na MB há quase 30 anos, e a sua troca trará uma nova perspectiva para a formação dos Aviadores Navais.
Além da idade das aeronaves, a crescente demanda de pilotos por parte da Marinha, principalmente em função das últimas aquisições das aeronaves MH-16 Seahawk e UH-15/15A Super Cougar, dentre outros projetos, torna necessária a existência de quantidade de aeronaves compatíveis com as futuras turmas a serem formadas.
Outra grande demanda para a Força apresentada na palestra foi a necessidade de atualização tecnológica na formação dos Aviadores navais, com o emprego de equipamentos “glass cockpit”, além de manter a atual capacidade de emprego geral leve do Esquadrão e o atual currículo do curso, principalmente em relação a voos com utilização de gancho externo, guincho e no emprego de armamento.
O evento contou com a participação de representantes de 35 países, sendo um excelente fórum de discussão, sem qualquer intervenção governamental ou de fabricantes, dos assuntos relacionados com equipamentos, programas e processos utilizados na formação de pilotos militares.
Na apresentação do oficial da Diretoria Geral do Material – Programa de Reaparelhamento da Marinha, o CC Alessandro Black mostrou como o Programa IH está estruturado e os requisitos básicos que norteariam a escolha da futura aeronave em função das necessidades do curso.
FONTE: Marinha do Brasil
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Até o tio sam com seu orçamento de defesa ultra bilionario já unificou a instrução de asas rotativas. Mas como a nossa marinha é rica pode se dar esse luxo.
Markus…vc está equivocado….a Navy tem uma base (Milton) e a Army outra (FT. Rucker) e que usam quase a mesma aeronave TH-57 B e C e o TH-67. Unificado mesmo só em Milton com a Navy, Coast Guard (meia dúzia) e Air Force (com um punhado)..então pesquise melhor pra nao falar besteira. Grande abraço
Ainda que não seja propriamente “unificada” a formação de pilotos nos EUA, temos que levar em conta que mesmo formando muito mais pilotos e possuindo muito mais aeronaves que o Brasil, eles são bem mais racionais do que nossas 3 Forças Armadas, que tratam pessimamente o dinheiro público, sendo esse um exemplo claro disso.
Alguém poderia informar a quantas andam o Prosuper?? Fragatas e corvetas?? Ou vamos passar um zarcão nas que temos e tocar os barcos literalmente falando!
Prosuper se sair só em 2016 amigo.
Caros Editores do DAN,
Aquela conversa de unificar a formação de pilotos das 3 Forças não vingou?
Creio que seria uma medida interessante para enxugar custos, além, é claro, de conseguir manter aeronaves atualizadas na função, pois as aeronaves seriam em menor número e, portanto, mais utilizadas e não precisariam durar 30 anos, sendo trocadas em período mais curto, com o atingimento de sua vida útil antes desse prazo.
Ainda, que se leve em conta as peculiaridades da FAB, pelo menos o EB e a MB poderiam formar pilotos de forma conjunta.
Saudações!
A MB não está esquecendo de alguma coisa nossos navios de superfícies se não tiver passado de 30 já está beirando a isso.
Maurício,
A MB não esqueceu, mas não depende dela as suas substituições e sim do GF. Se dependesse somente da MB, tenha certeza que já teríamos, novas Escoltas, novo NAe, novo NApLog e etc…
FA
Não seria viável modernizar e equipar algumas unidades dos modelos UH-12 e UH-13 Esquilo com guincho, FLIR, gancho externo e farol de busca para servir de aeronave de instrução? Por ser uma aeronave leve e estarem a disposição da Marinha poderiam se converter num bom helicóptero de treinamento para dar experiencia aos pilotos
Topol-M,
Os nossos Esquilos (UH-12 e 13) já possuem gancho e guincho e desenvolvem um papel importante nos HU-1, 3, 4 e 5. Estas aeronaves também vão ser substituídas, algumas também com mais de 30 anos de uso (no caso do UH-12).
Precisamos de aeronaves novas e com sistemas modernos, não adianta ficar fazendo up-grade, gastar uma fortuna para compatibilizar um FLIR em uma célula que é antiga e com muitas horas de voo.
O melhor é adquirir um vetor novo, com todos os sitemas necessários e que vai ter pelo menos mais 30 anos de vida útil pela frente.
FA
Realmente pensando dessa forma, a longo prazo, é mais viável a aquisição de aeronaves novas, o up-grade seria uma solução paliativa que em alguns casos é sim uma forma bastante útil e econômica de manter um nível de treinamento quando se tem outras prioridades na força. Ocorre que aqui já estamos de saco cheio de “soluções paliativas”, não é mesmo Wiltgen ?!?
Topol-M,
Estes up-grades são aceitáveis e muitas vezes se tornam uma opção mais econômica para dar um passo a diante com menor custo, mas principalmente quando os meios ainda possuem horas de voo disponíveis por célula, o que não é o caso dos IH-6B e UH-12/13.
Com certeza hoje visamos a aquisição de novos meios.
FA