Em 18 de Maio de 2014, o eleitorado suíço rejeitou a lei sobre o Fundo Gripen, com um percentual de voto de 53,4%. O Conselho Federal e Parlamento terá agora de encontrar alternativas para preencher a lacuna iminente na segurança.
A populaçao não aprovou o projeto do Conselho Federal para comprar 22 caças Gripen E. “Esta decisão cria uma lacuna na segurança. Vamos trabalhar duro para preenchê-la em tempo útil dado o contexto difícil. Nos próximos meses, vamos avaliar diversas variações para melhor garantir a prontidão operacional do exército”, disse Ueli Maurer, Conselheiro Federal.
A análise e o processo político vai levar tempo, só então seremos capazes de apresentar propostas sobre a forma de assegurar a proteção do espaço aéreo após a retirada de serviço do F/A-18 em 2025. Posteriormente, o Conselho Federal e Parlamento terão a tarefa de tomar a decisão para fechar esta lacuna na Segurança.
Essa decisão suíça alcançada por meio do referendo, para o Brasil, pode ter reflexos positivos e negativos, aliás como tudo na vida. O importante é usar do fato, extraindo-lhe o máximo de aspectos positivos, alguns dos quais já foram ditos nos comentários acima.
O mais importante, sem sombra de dúvida, é que com o Gripen/SAAB, e com o apoio da Suécia, o Brasil terá um belíssimo caça multifuncional, acessará tecnologias que antes lhe eram negadas, gozará de grau de independência inédito e, mais importante, terá um vetor fácil de manter e de custear, com alta disponibilidade de prontidão. Essa decisão suíça alcançada por meio do referendo, para o Brasil, pode ter reflexos positivos e negativos, aliás como tudo na vida. O importante é usar do fato, extraindo-lhe o máximo de aspectos positivos, alguns dos quais já foram ditos nos comentários acima.
O mais importante, sem sombra de dúvida, é que com o Gripen/SAAB, e com o apoio da Suécia, o Brasil terá um belíssimo caça multifuncional, acessará tecnologias que antes lhe eram negadas, gozará de grau de independência inédito e, mais importante, terá um vetor fácil de manter e de custear, com alta disponibilidade de prontidão.
O simples fato do avanço tecnológico que a compra do Gripen E vai proporcionar ja vale a pena o dinheiro investido, pegamos um atalho de pelo menos 50 anos de atraso em tecnologia aeronáutica relacionada a aviões de combate o que tornará possível o desenvolvimento futuramente de um novo vetor esse sim 100 % brazuca. O F-16 assim como o Super Hornet são excelentes caças mas para os Estados Unidos e seus “aliados” coisa que ja provaram por diversas vezes que não nos consideram, a transferencia de tecnologia oferecida por eles seria um cd-rom com desenhos do avião, ou seja, inútil e indigesta. Comprar uma frota de caças não é como ir numa padaria e comprar pão, essa foi uma das poucas vezes que o governo brasileiro acertou, não comprou de prateleira (como gostariam aí em cima), foi feita uma parceria de longo prazo com retorno de varias formas para o país, sem contar que ao meu ver o único F-16 comparável ao Gripen NG nem é dos Estados Unidos e sim dos Emirados árabes (F-16 Block 60), se trata de uma visão estratégica de longo prazo visando independencia tecnológica que vai trazer maior soberania para o Brasil.
Este Gripen E é uma incógnita e vai precisar de muita grana investida.
Sabe-se lá com as modificações vai voar bem e realmente convencer os dados divulgados e inventados. O Brasil entrou numa canoa furada sozinho e será o trouxa em gastos absurdos nesta história de montar jato fictício com componentes de diversos países. Será o Amx II.
No final sairá bem mais caro que um Rafale (que por sinal é muito melhor e tem versão naval pronta). Os suíços viram que o Gripen C é muito ruim em sua avaliação, portanto, perderam totalmente o animo na sua melhoria, essa é a verdade. Coitadinho da FAB agora, que deveria ter comprado F-16 a muito tempo como o Chile. Os Falcons são mais poderosos e velozes que este Gripen E fantasma.
Opiniões são pessoais. Na verdade acredito que com F-16 estaríamos com uma cx. preta. Ou seja, sem chance de desenvolver ou inserir qualquer armamento sem aval dos EUA.
Já com o Gripen E, o qual os suíços optaram após voarem horas e horas com o Gripen C, terão que se sujeitar a decisão da sociedade, a qual não entende bulhufas de aviação ou de DEFESA.
Mas isso é problema deles. O nosso é assinar e tocar nosso caça, o qual poderemos fazer o que quiser sem ter que pedir a benção pra ninguém.
Como você pode ver, existem muitas visões sobre este fato.
Vamos respeita-las.
Fernando,
O que ocorreu na Suíça pode ser explicado por diversos fatores, que vão desde o lobby anti forças armadas, até mesmo a existência dos F-18 ( que poderão continuar na ativa por mais alguns bons anos ).
Entre outras vantagens, o Gripen NG proporciona ao Brasil a oportunidade de participar do desenvolvimento de uma aeronave implementando seus próprios requisitos, com a oportunidade de desenvolver hardware e software próprios e integrar o que já foi ou está sendo desenvolvido no País ( um exemplo é sistema de comunicações seguras Link BR2, já em avançado estágio de desenvolvimento e que pode vir a dotar o NG sem quaisquer complicações, em primeira instância ). E isso não tem preço.
Quanto aos componentes de diversos países… Ao contrário do que muita gente pensa, isso não é problema nenhum; e é o que permitirá ao caça ter custo acessível no médio/longo prazo, pois diminuirá consideravelmente os problemas de escala. Ademais, o que importa mesmo é dominar a integração de componentes ( de hardware e software ) da aeronave, para que se possa fazer as modificações necessárias por conta própria, sem ter que ficar dependendo do fabricante pra tudo… Em suma, isso tudo garante auto grau de independência no que diz respeito a manter a aeronave funcional.
A rigor, o mais importante no que diz respeito a uma aeronave, é ser capaz de fabricar o seu airframe. E nisso, o Brasil terá grande responsabilidade nos trabalhos, detendo verdadeiro conhecimento que pode vir a ser útil no futuro…
Os Falcons chilenos são realmente aeronaves avançadas, mas não se comparam ao proposto para o Gripen NG… Em termos tecnológicos, o NG estará praticamente meia geração a frente dos F-16 block 50/52 e muito mais ainda se comparados aos F-16 MLU…
Quanto a Rafales, ninguém questiona que o Brasil estaria muito bem servido com eles. Contudo, no que diz respeito a missões de defesa aérea/superioridade aérea, o Gripen NG fará no Brasil praticamente o mesmo que o Rafale faria, e no que diz respeito a ataque ao solo, teria a única desvantagem de contar com menos carga ( algo que será largamente compensado pela precisão dos armamentos atuais e futuros para o NG )… E tudo isso com uma aeronave desenvolvida em grande parte no Brasil…
Fernando, o Gripen, de forma alguma foi rejeitado pelo eleitor por ser ruim. Mas sim, porque a maioria dos dos eleitores acredita que a Suíça não deve gastar com nenhum tipo de armamento.
Além desta questão, foi votado no mesmo pleito, um considerável aumento para o salário mínimo, o qual passaria a ser o maior do mundo. E até isso foi rejeitado.
Não devemos nos esquecer de que o resultado de um pleito, mesmo com resultado favorável para aquilo que torcemos, não significa exatamente que este resultado é devido as mesmas análises, teorias ou pensamentos que mantemos. É necessário conhecer, de forma abrangente, a cultura, as necessidades, os objetivos. E nunca focar num único ponto. Quem não abre seu leque de percepções, torna-se o paraíso dos marqueteiros.
Abraços.