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Home Aviação

O F-35 e a remodelagem do cenário estratégico do Oriente Médio

Luiz Padilha por Luiz Padilha
09/11/2020 - 09:49
em Aviação
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Por Salman Rafi Sheikh

Os Emirados Árabes Unidos e Israel conseguiram em menos de seis semanas o que Israel e Egito não conseguiram em mais de 41 anos. Embora isso pareça notável, ainda há um demônio nos detalhes. Os Acordos de Abraão, enfrentando uma mudança no cenário geoestratégico do Oriente Médio e a ascensão do Irã e da Turquia como dois contendores poderosos, já estão moldando o Oriente Médio de maneiras sem precedentes.

O fato de Israel ter concordado com a venda de caças F-35 para os Emirados Árabes Unidos significa que Israel tem concessões consideráveis ​​em troca não apenas dos EUA, que de qualquer maneira estão vinculados para manter a vantagem militar qualitativa de Israel no Oriente Médio, mas também nos Emirados Árabes Unidos, entrincheirando Israel nos países árabes do Golfo de forma que não apenas colocaria a questão palestina em segundo plano, mas também intensificaria profundamente as linhas de fratura da competição geopolítica.

Do jeito que está, uma grande concessão que Israel obteve dos Emirados Árabes Unidos em troca do F-35 é um portal de inteligência sempre aberto para os Emirados Árabes Unidos. A inteligência israelense, por meio do acordo recentemente assinado sobre a entrada sem visto para cidadãos israelenses, agora pode entrar e sair furtivamente dos Emirados Árabes Unidos sem ser notada. No curso normal das relações bilaterais, os acordos de isenção de visto ocorrem quando dois países têm laços econômicos e comerciais plenamente desenvolvidos. Os Emirados Árabes Unidos-Israel obviamente decidiram antecipar seus laços com este acordo particularmente crucial. Assim, não há como negar que este acordo de entrada de isenção de visto aparentemente inofensivo é um prelúdio para uma forte base do Mossad nos Emirados Árabes Unidos, permitindo que Israel fique ainda mais atento à atividade iraniana na região.

Este acordo é além de aumentar a cooperação Emirados Árabes Unidos-Israel também em outros lugares, especialmente dentro e ao redor do Iêmen. Um plano para desenvolver uma base de espionagem na ilha iemenita de Socotra está sendo elaborado. Esta estação de espionagem no Iêmen é novamente direcionada ao monitoramento das atividades iranianas, incluindo do Estreito de Bab el-Mandeb, um ponto de estrangulamento da rota marítima entre o Chifre da África e o sul do Iêmen, junto com o Golfo de Aden e o Oriente Médio.

Socotra tem vista para o estreito de Bab el-Mandeb que conecta o Mar Vermelho ao Golfo de Aden e ao Mar da Arábia. A maioria das exportações de petróleo e gás natural do Golfo Pérsico que transitam pelo Canal de Suez ou Canal de Suez e o Gasoduto Suez-Mediterrâneo (SUMED) passam pela reta. Todos os dias, mais de 3 milhões de barris de petróleo viajam do Golfo para o Mar Mediterrâneo.

Da forma como está, o Conselho de Transição do Sul (STC) dos Emirados Árabes Unidos assumiu o controle da capital de Socotra, Hadiboh, em junho, depois de lutar contra as forças do presidente iemenita Abed Rabbo Mansour Hadi, cujo governo acusou os Emirados Árabes Unidos de apoiar o separatista STC para servir às suas próprias ambições no país.

Neste contexto, o acordo de isenção de visto adiciona mais à capacidade crescente de Israel vis-à-vis o Irã, em um momento em que o Irã está pronto para dar um grande salto em termos militares e econômicos. Os EUA não conseguiram ‘revogar’ as sanções da ONU ao Irã, o que praticamente significa que o Irã aumentará maciçamente sua capacidade militar. Um fator adicional que impulsiona o potencial de poder-nacional do Irã é o acordo econômico EUA-China e a promessa de investimentos no valor de centenas de bilhões de dólares americanos.

É claro que uma maior cooperação entre os Emirados Árabes Unidos e Israel também será essencial para os interesses dos Emirados. Sendo os Emirados Árabes Unidos o primeiro país do Golfo-Árabe a possuir F-35s, isso aumentará maciçamente seu potencial de poder frente a outros países do Golfo e permitirá que se posicione como um ‘líder regional’, deixando os sauditas para trás e fazendo-os seguir a liderança dos Emirados. Os Emirados Árabes Unidos, ao se tornar o primeiro país do Golfo a normalizar as relações com Israel, já definiu a tendência. Os acontecimentos a seguir só vão aumentar sua força política, militar e econômica na região e além.

Considere o seguinte: a empresa israelense de oleodutos EAPC anunciou há uma semana que assinou um acordo preliminar para ajudar a transportar petróleo dos Emirados Árabes Unidos para a Europa por meio de um oleoduto que conecta a cidade de Eilat, no Mar Vermelho, e o porto mediterrâneo de Ashkelon. A estatal EAPC disse que assinou um memorando de entendimento vinculativo com a MED-RED Land Bridge, uma empresa com proprietários israelenses e emirados, com sede em Abu Dhabi.

Como os acordos Emirados Árabes Unidos vão mudar o Oriente Médio é evidente pelo fato de que a lucratividade, particularmente a aquisição de armamento avançado, que está sendo mostrada pode levar uma série de outros países árabes do Golfo a fazer acordos de paz semelhantes com Israel, e em novos negócios de alta tecnologia com Washington. Para os EUA, valeria a pena; pois isso reduziria significativamente o influxo de armas chinesas e russas na região e entrincheiraria profundamente o complexo militar-industrial dos EUA no Oriente Médio.

Já está acontecendo uma corrida para adquirir os F-35. Da forma como está, o Catar também solicitou formalmente esses jatos aos EUA. O Catar, que abriga uma base militar americana, tem boas relações não apenas com os EUA, mas também com a Turquia e o Irã. No entanto, suas relações com os Emirados Árabes Unidos e a Arábia Saudita continuam conflitantes e não há sinais de que o Catar tenha assinado um acordo de paz com Israel. Dito isso, é bem possível que o Emir do Catar, que tem boas relações com Erdogan, tenha feito esse pedido para complicar o negócio EUA-Emirados Árabes Unidos sobre a venda do F-35. Uma recusa formal dos EUA em vender o F-35 para o Catar pode abrir o caminho para que ela atenda às crescentes necessidades de outras fontes. Erdogan pode aconselhar o Emir a seguir sua maneira de adquirir tecnologia russa.

Enquanto isso ainda está acontecendo, resta pouca dúvida de que a venda dos jatos F-35 não representa o fim do processo; está preparando o terreno para mudanças geoestratégicas ainda maiores e importantes na região.

Tradução:  dinamicaglobal.wordpress.com

Fonte: New Eastern Outlook

 

Tags: Arábia SauditaF-35 Lightining IIIsrael
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Comentários 4

  1. Gilberto Rezende says:
    2 anos atrás

    É um início tímido, mas se algum dia este sangue ruim entre Israel e os Árabes for normalizado será desenvolvendo estas relações comerciais e econômicas interdependentes…
    Israel tem muito para ajudar os países da região em termos de tecnologia e comércio e os árabes muito dinheiro e recursos para dispender…
    Se algum dia o Oriente Médio se transformar num grande “Saara Brasileiro” onde judeus e árabes COM-VIVEM pacificamente, harmoniosamente e LUCRATIVAMENTE é um sonho impossível que DEVERIA ser possível em algum lugar do futuro…

    Responder
    • HMS TIRELESS says:
      2 anos atrás

      Meu caro Giba o assim chamado “sangue ruim” entre árabes e israelenses cresceu e vicejou durante os anos da Guerra Fria quer por interferência das duas superpotências (EUA e URSS) na disputa por áreas de influência e também pelo nefasto Pan Arabismo, cristalizado na figura do histriônico e bravateiro tirano egípcio Gamal Abdel Nasser, cuja retórica inflamada prometia “jogar os judeu no mar” mas foi derrotado e humilhado em meros Seis Dias…..

      Entretanto nos dias atuais, a teocracia criminosa e de forte cores fascistas sediada em Teerã semeia caos e instabilidade do Iêmen ao Mediterrâneo através dos seus proxies como os Houthis, as milícias xiitas iraquianas e o Hezbollah no Líbano o que certamente provocou a inevitável confluência de interesse entre os países árabes e o Estado de Israel para combater esse inimigo comum.

      Outrossim e como você bem pontuou Israel tem muito a ajudar os países árabes em termos de tecnologia ao passo que esses últimos possuem grandes recursos financeiros. Assim é possível vislumbrar em um futuro próximo projetos econômicos sendo tocados em países como o Sudão e o Egito com dinheiro dos EAU e tecnologia israelense.

      Por fim, é irônico que a temerária e desastrada administração Trump possa ter dado a senha para um caminho de estabilidade no Oriente Médio onde por tabela os EUA conseguiriam isolar política e economicamente seu maior inimigo na região, a Teocracia criminosa de Teerã.

      Responder
  2. Paulo Sollo says:
    2 anos atrás

    Muito boa leitura da situação. O O.M. é um tabuleiro de xadrez imprevisível
    e estas novas conjunturas gerarão situações muito interessantes.

    Responder
  3. Marcelo Mendonça says:
    2 anos atrás

    Na recente matéria sobre a Força Aérea dos Emirados Árabes Unidos que saiu na Revista Força Aérea (Lembrando que agora ela é apenas digital), percebi que ela avaliava grandes caças modernos (Typhon, Rafale, SU-35) mas não batia o martelo, estava esperando o F-35.

    Responder

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