Com o KC-390, o maior avião militar já fabricado no Brasil, empresa quer ganhar terreno no Exterior
Por Ralphe Manzoni Jr
A agenda do executivo Jackson Schneider, presidente da Embraer Defesa e Segurança, sempre esteve lotada de compromissos internacionais. Mas sua previsão é que ela esteja ainda mais cheia de viagens para fora do Brasil em 2017.
Nos próximos, Schneider vai viajar pelos quatro cantos do mundo com o objetivo de deixar ainda mais internacional a área de defesa da fabricante brasileira de aviões.
Sua esperança de alcançar esse objetivo reside em um avião com cumprimento de 35,2 metros, altura de 11,8 metros e que pesa, quando carregado, 74 mil quilos.
É o KC-390, o maior avião militar já fabricado no Brasil. Trata-se de uma aeronave para transporte tático/logístico e para reabastecimento em voo, desenvolvido pela Embraer Defesa e Segurança. “Ele será fundamental para avançarmos internacionalmente”, afirma Schneider.
Hoje, 8% das receitas da Embraer, que inclui ainda as áreas de aviação comercial e executiva, vêm de contratos no Brasil. No caso da divisão de defesa é o contrário.
O País responde por grande parte de seu faturamento, que representou 14,2% do total faturado pela Embraer no terceiro trimestre de 2016. Em 2016, foram 14,7% de R$ 14,7 bilhões.
As primeiras unidades do KC-390 serão entregues no primeiro semestre de 2018, com um ano de atraso. O cliente é a Força Área Brasileira (FAB), que comprou 28 aeronaves por R$ 7,2 bilhões – o valor inclui também um pacote de suporte logístico inicial.
O atraso na entrega do cargueiro deveu-se a falta de pagamentos do governo brasileiro, o que obrigou a Embraer a replanejar as etapas de desenvolvimento de sua aeronave.
Hoje, o montante a receber do governo federal na área de defesa é da ordem de US$ 296 milhões, o que deve ser acertado ao fim do contrato.
Além do pedido da FAB, a Embraer conta com cartas de intenções dos governos de Portugal, República Tcheca, Argentina, Colômbia e Chile.
A Embraer estima que há um potencial global para vender 700 aeronaves deste tipo nos próximos 20 anos. E, é claro, ela quer ficar com uma boa fatia dessas vendas.
Para ganhar clientes, a empresa conta com apoio de seus escritórios internacionais. Ela está presente em Cingapura, Estados Unidos e Holanda. Agora, está reabrindo seu espaço em Abu Dhabi, no Oriente Médio, região que pode ter grande apelo para as vendas do KC-390.
FONTE: Isto É Dinheiro
Impossível! Os aviões da EMBRAER são aeronaves regionais, não possuem autonomia para grandes deslocamentos. É por isso que não são usados. Caso a EMBRAER pretenda fazer uma aeronave maior, aí sim poderemos reclamar.
Adriano Luchiari e Luiz Fernando ,,Bom dia ,,,! Ambos estão corretos , mas gostaria de fazer um reparo no meu post ,,rsss … e comentar fazendo está ementa… que os presidentes do Brasil deveriam voar com o EMBRAER em vôos internacionais (trocar esse Airbus ) levar e elevar o nome da empresa Brasileira (nunca vi um presidente descer de um Embraer em outro país) no mais agradeço a correção ,,,saudações ….Até +
Spectre, a frota do GTE da FAB que transporta os presidentes tem 1 Airbus ACJ e as demais aeronaves são todas Embraer.
Spectre…. dá uma busca na internet… são três as aeronaves que servem a presidência. 1 Airbus e dois Embraer.
E quem disse que os ensaios seriam na Bolívia e no Chile???
O Canadá não quis…
Lipton também estou botando fé nos arábes
Gente, vou repetir minha pergunta:
Alguém sabe informar quando o KC-390 vai para o Chile e Bolívia, e se vai para a Argentina também?
Estou botando fé nos árabes.
Quando a Embraer informar, nós postaremos aqui esta informação. Até a presente data, não saiu nada a respeito.
EMBRAER ,é sem dúvida uma empresa séria e espetacular , e como pode os presidentes do Brasil voarem com aviões BOEING ,,?,,, Não é uma infâmia e um desprezo com a EMBRAER ,,? Até +