Diferentes cenários de guerra e novas aeronaves elevam o nível de complexidade na Operação BVR2/Sabre
O Exercício Operacional BVR2/Sabre, que reúne mais de 60 aeronaves e 500 militares na Base Aérea de Anápolis (BAAN), entra em uma nova fase. Vão entrar em ação as aeronaves A-29, A-1, R-35A e, pela primeira vez nesse tipo de exercício, a Aeronave Remotamente Pilotada Hermes 450. Também irá participar o Primeiro Grupo de Defesa Antiaérea (1° GDAAE).
“Até agora nosso treinamento estava voltado somente para o combate aéreo simulado. A partir da próxima semana passamos a incluir ataques de solo, além de novas aeronaves”, destaca o Coronel Paulo Roberto Moreira de Oliveira, Chefe do Estado-Maior da Terceira Força Aérea (III FAE). Já estavam em ação caças F-5M, aviões-radar E-99 e o reabastecedor KC-130 Hércules.
Iniciado no dia 18 de agosto, o exercício segue até o dia 18 de setembro.
Veja abaixo o vídeo da 1ª Fase:
O BVR e mais um recurso mas com os jammers rebocaveis e outras iscas ativas não vai ser fácil abater um caça bem equipado, já os mísseis IR estão conseguindo interpretar imagens ficando muito difícil jammear com Decoys, o Python V e um bom exemplo. Os especialistas batem muito no F-35 por causa desta teoria que o BVR resolve tudo, se pega um SU-35 de perto já era, não tem como fugir nem como curvar com ele. Idem para typhoon, Rafale, F-18, F16 e Gripen… O F-35 seria uma “fat pig” como diz Pierre Spray pai do .F-16 e A-10. Deixa essa só para provocar as idéias…
As taticas de combate além do alcance visual incluem o ataque no modo passivo se utilizando dos dados de uma aeronave AEW a grande distancia e altitude ou seja muitas vezes o ataque se dá antes do elemento de ataque ser detectado no limite do alcance de mísseis como o AIM 120, MICA ou METEOR todos com alcance superior aos nossos Derby.
Quando o alerta de aproximação de mísseis da aeronave atacada for acionado pode ser tarde demais para manobras evasivas ou para lançar chamarizes.
Senhores lembrei de uma matéria antiga sobre a revolução na Venezuela, F-16 X Tucano! O Tucano escapou a vários passes de canhão do F-16 se esgueirando entre os prédios na cidade, ele chegou a ser atingido mas não incendiou, conseguiu suportar até acabar a munição de seu caçador.
É meu camaradas a tática bvr é fundamental numa força aérea ,e o brasil ainda esta devagar nisso,+ estamos acordando kkkkkk.olha pesquisas mostram q agora nesta geração só vai dar bvr ,quem ver primeiro tem grande vantagem sobre inimigo ,e dog fight só em poucos casos,Poxa fico imaginando o br com mísseis meteor nos gripens d+ só nesta época que teremos superioridade aérea 50% de uma eventual guerra ganha.
Outro caso interessante, 2 Sea Harrier X 3 Turbo Mentors (ARA) , resultado 0x0, os Harriers não conseguiram o Lock, estavam a quase 500 knots , o terceiro Mentor da formação estava mais atrás, não foi visto e deu o alarme, os Mentors, que estavam armados e vetorados para interceptarem helicópteros ingleses, ejetaram os pods de metralhadoras e foguetes e conseguiram entrar nas nuvens, todos retornaram a base na ilha Bourbon bem perto da San Carlos Bay aonde os Britânicos desembarcariam em 21-5-82.
Interessante a participação do Super Tucano neste cenário, foi provado nas Malvinas que mesmo para a dupla Harrier/ Sidewinder L não foi fácil abater os mais lentos Pucara, na campanha toda somente um Pucara foi abatido, mesmo assim a tiros de canhão, o Sidewinder tinha dificuldade de acoplar em turbo hélices voando baixo, a dupla de Pucaras argentinos estavam em evasiva de uma dupla de Harriers quando apareceu um terceiro que atingiu um motor do Pucara, mesmo em chamas o Maj Tomba não abandonou sua aeronave, no livro do piloto Ingles “Sharkey” Ward ele descreve a cena, que havia conseguido uma boa passada com seus canhões de 30mm atingindo motor em das asas, mas no instante seguinte passou ao puro terror quando ultrapassou o Pucara, pensava só nos dois canhões de 20mm e quatro metralhadoras 7.62 de sua “vítima”, rapidamente aproveitando sua energia evadiu-se para cima, agora mais controlado e em menor velocidade deu mais dois passes no debilitado Pucara no segundo atingiu a parte traseira do cockpit, Maj Tomba não ejetava, Sharkey veio para o terceiro passe, finalmente o Maj Tomba ejetou-se, seu ala Ten Macheloud conseguiu se esquivar dentro dos morretes de dois Harriers que o caçavam insistentemente. Nenhum piloto morreu por atividade inimiga a bordo de um Pucara em vôo, a aeronave e bem protegida. Um piloto após abater um Helicóptero Ingles faleceu por colidir com uma montanha em mau tempo e outro em solo quando uma bomba caiu na pista em cima de seu Pucara. Outro Pucara foi abatido por míssil terra ar e seu piloto ejetou com sucesso.
lembro que a FAB testou o Python 3 contra o Super Tucano e se provou ser difícil travar em um alvo de baixa assinatura voando baixo.
Os ingleses respeitavam muito o Pucara (levaram dois em condição de vôo para casa) mesmo porque ele em 5minutos estava em cima das tropas, não havia tempo para reação dos Harries e mesmo assim arriscariam cair vítimas de fogo amigo, tipicamente de mísseis portáteis.
Operando com o E99 o F5 pode disparar um Derby em modo Lock After Launch sem emitir com o radar próprio? Ou só e possível com o Data Link?
Treinem bastante BVR pois os Grifos estão a caminho e nisso eles serão bons!
Sds.
Legal o clip! Treino real é fundamental.
Uma coisa que me veio a cabeça ao assistir ao vídeo, foi a cada vez maior quantidade de informações e conhecimentos técnicos, que os integrantes profissionais das forças armadas, especialmente a aeronáutica, tem que dominar para bem exercerem suas funções no combate atual…Realmente, uma passagem da era industrial para à do conhecimento!