Na madrugada do dia 22 de março, em Campo Grande-MS, militares da Marinha do Brasil participaram de um exercício inédito com o emprego de aeronaves de caça do 1° Esquadrão de Aviões de Interceptação e Ataque (VF-1). O ataque noturno a alvos terrestres, localizados a 300 milhas (aproximadamente 483 quilômetros) do local, ocorreu em pleno Pantanal Mato-grossense, próximo da fronteira do Brasil com a Bolívia. A missão foi parte da Operação “CELEIRO IV”, executada pelo Comando do 6º Distrito Naval, na área de Cáceres-MT.
A área encontrava-se com visibilidade degradada pela névoa, obrigando um dos aviões a realizar um imageamento da região, com posterior designação do alvo, por meio do uso do Radar no modo GMTI (Ground Moving Target Indicator), proporcionando à outra aeronave um perfil de emprego de armamento no modo CCRP (Continuously-Computed Release Point), no qual não é necessário contato visual com o alvo. O objetivo foi apoiar o Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais desdobrado em terra.
O exercício serviu para certificar as novas capacidades adquiridas pelas aeronaves AF-1B/C, demonstrar a flexibilidade que os meios podem emprestar ao apoio das diversas operações navais e de fuzileiros navais e contribuir para o crescimento operacional das equipagens diante das demandas apresentadas pela implantação de novas tecnologias.
1° vez??
É o que está no texto da Marinha.
Primeira vez??? Tem algo estranho aí… E as missões de Apoio de Fogo Aéreo Aproximado as tropas de Fuzileiros Navais? Então quer dizer que desde o dia que essas aeronaves entraram em serviço ativo na Marinha somente em 2019 que elas realizaram pela primeira vez ataque noturno a alvos em terra? #@π parece ser brincadeira de mal gosto…
As aeronaves modernizadas possuem agora as capacidades citadas no texto, o que confere precisão nos ataques independente do clima e horário. O programa de modernização sofreu atrasos e sim, só agora é que o esquadrão está conseguindo implementar as capacidades que agora as aeronaves possuem. Antes tarde do que nunca.