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Home Aviação

Operação Peace Amazon II (1989) – O quarto traslado dos F-5E/F

Luiz Padilha por Luiz Padilha
05/01/2016 - 13:47
em Aviação
8
O F-5E FAB 4873 clicado em voo rumo a Roosevelt Roads, base da US Navy em Porto Rico.

O F-5E FAB 4873 clicado em voo rumo a Roosevelt Roads, base da US Navy em Porto Rico.

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O jato F-5E FAB 4858 sobrevoando o Caribe rumo as Bahamas, durante o traslado.
O jato F-5E FAB 4858 sobrevoando o Caribe rumo as Bahamas, durante o traslado.

Por Roberto Caiafa – Com informações de Eduardo Magalhães e fotos de Frank Magalhães

No marco dos 43 anos do lançamento do Northrop F-5E Tiger II, caça que até hoje é a ponta de lança da Defesa Aérea brasileira, em sua versão modernizada, Tecnologia & Defesa recupera e traz para seus leitores um pouco da história dessa aeronave na Força Aérea Brasileira, através das fotos e relatos do capitão Frank Magalhães repassados por seu filho a nossa reportagem.

21/04/1989 – O KC-137 FAB 2404 chega a Homestead AB, na Flórida. Observar a linha de voo de caças Grumman F-14 Tomcat no pátio.
21/04/1989 – O KC-137 FAB 2404 chega a Homestead AB, na Flórida. Observar a linha de voo de caças Grumman F-14 Tomcat no pátio.

No final dos anos 80, a Força Aérea Brasileira buscou nos Estados Unidos da América caças Northrop F-5E/F (22 F-5E e quatro F-5F) adquiridos de segunda mão a United States Air Force, através do contrato CASE BR-D-DAS/88, avaliado em 13,5 milhões de dólares. Esses voos de traslado, em número de cinco, ocorreram entre 29 de setembro de 1988 a 23 de agosto de 1989.

Os quatro caças Northrop F-5E (FAB 4858, FAB 4861, FAB 4871 e FAB 4873) no pátio de Homestead AB.
Os quatro caças Northrop F-5E (FAB 4858, FAB 4861, FAB 4871 e FAB 4873) no pátio de Homestead AB.

No quarto ferry flight, o KC-137 FAB 2404 do 2º/2º GT, encarregado de prover o apoio logístico e navegação da missão, pousou em Homestead Air Force Base no dia 21 de abril de 1989. Entre os graduados daquele grupo denominado “Bravo” estava o sargento especialista em armamento aéreo FAB Frank Magalhães, que registrou em fotos coloridas algumas das etapas de retorno com quatro caças Northrop F-5E (FAB 4858, FAB 4861, FAB 4871 e FAB 4873) entregues.

Essa pequena esquadrilha, após uma série de contratempos, logrou chegar a Canoas, seu destino final, somente no dia 10 de maio de 1989. A rota de retorno voada pelos militares fabianos começou em Homestead (Flórida, USA), e incluiu Nassau (Bahamas), Roosevelt Roads (Porto Rico), Ilha Margarita (Venezuela), e em território nacional, escalas em Boa Vista, Manaus, Belém, Fortaleza, Salvador (região norte/nordeste), Rio de Janeiro (região sudeste) e finalmente Canoas, no Rio Grande do Sul.

O sargento especialista Frank Magalhães fotografado com o KC-137 FAB 2404 e os F-5E 4858, 4861 e 4873 em Nassau, nas Bahamas.
O sargento especialista Frank Magalhães fotografado com o KC-137 FAB 2404 e os F-5E 4858, 4861 e 4873 em Nassau, nas Bahamas.

Frank Magalhães, usando uma câmera 35 mm (película), muito comuns à época, registrou o KC-137 em Homestead, onde é possível ver linhas de voo recheadas de caças navais embarcados Grumman F-14A Tomcat da US Navy, e os então novos General Dynamics F-16A/B Fighting Falcon da US Air Force. O poder aéreo norte-americano visível nas fotos de solo em Homestead superava amplamente a frota de caças da Força Aérea Brasileira a época.

Na escala de Nassau, nas Bahamas, é possível ver o KC-137 FAB 2404 e dois F-5E no esquema de pintura Air Defense Command (ADC-USAF), o FAB 4873 (o outro deve ser o FAB 4858), e entre eles o FAB 4861 em pintura New Blue Agressor, simulando o padrão de cores e marcas da então União Soviética.

O F-5E FAB 4873 clicado em voo rumo a Roosevelt Roads, base da US Navy em Porto Rico.
O F-5E FAB 4873 clicado em voo rumo a Roosevelt Roads, base da US Navy em Porto Rico.

Entre Nassau e NAS Roosevelt Roads, Frank Magalhães realizou fotos ar-ar do elemento de caças posicionado na ala esquerda do KC-137, com um close bem detalhado no FAB 4873 em esquema de pintura ADC-USAF. Na chegada a base da Marinha norte-americana, uma foto do pátio principal feita durante sobrevoo em formação.

Vista da NAS Roosevelt Roads, base da US Navy em Porto Rico, tomada do FAB 2404.
Vista da NAS Roosevelt Roads, base da US Navy em Porto Rico, tomada do FAB 2404.

No dia da partida decolando de Porto Rico, fotos durante o taxi mostram os quatro F-5E seguindo o Boeing até a cabeceira da pista. Em voo, o elemento de F-5E pintado no esquema ADC-USAF foi fotografado. Também foi feito um registro da cabine de pilotagem do KC-137 FAB 2404 do 2º/2º GT e sua tripulação, durante uma das etapas do ferry flight.

Os quatro caças F-5E seguem o KC-137 até a cabeceira para decolarem de Porto Rico rumo a Ilha Margarita, na Venezuela
Os quatro caças F-5E seguem o KC-137 até a cabeceira para decolarem de Porto Rico rumo a Ilha Margarita, na Venezuela

O capitão FAB Frank Magalhães, então comandante do Esquadrão de Material Bélico (EMB) da Base Aérea de Santa Maria, faleceu em 2012 aos 54 anos de idade. As fotos históricas e informações contidas nesse artigo foram fornecidas pelo seu filho Eduardo Magalhães, de 31 anos.

A tripulação do KC-137 FAB 2404 fotografada durante uma das pernas de retorno. O 707 levava, além dos dois pilotos, um engenheiro de voo e um navegador/operador de comunicações, sendo o Corsário responsável por guiar os caças em rota.
A tripulação do KC-137 FAB 2404 fotografada durante uma das pernas de retorno. O 707 levava, além dos dois pilotos, um engenheiro de voo e um navegador/operador de comunicações, sendo o Corsário responsável por guiar os caças em rota.

Em um dos últimos registros foto antes de sua morte, o militar aparece reunido com pilotos e equipagens durante o Torneio da Aviação de Caça (TAC) 2012, realizado em Belém. Na foto também aparece o capitão aviador André Ricardo Halmenschlager, piloto falecido em dezembro daquele ano quando seu A-1 colidiu com linhas de alta tensão da Represa de Machadinho (SC) durante missão de treinamento.

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O capitão Frank Magalhães é o 4º militar da direita para a esquerda, em pé. O capitão aviador André Ricardo Halmenschlager é o primeiro a esquerda, em pé. Foto feita na TAC 2012, em Belém, setembro de 2012.

FONTE: T&D
Tags: 1º/14º GAvCA1ºGAvCaNorthrop F-5E Tiger II
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Comentários 8

  1. Carl says:
    9 anos atrás

    Uma pena o Brasil não te comprado números maiores de F-5, e mesmo que os EUA não liberassem a venda poderíamos te comprado o J-7 ou MiG-21. Aeronaves baratas de desempenho razoável que o Brasil poderia te comprado na casa das centenas. A verdade é que contamos com a sorte de ninguém nos atacar.

    Responder
    • _RR_ says:
      9 anos atrás

      Carl,

      Pior que oportunidade não faltou…

      Em 2002, estava em pauta a compra de um lote de F-5E suíços que, pelo que me consta, estavam em excelente estado ( e deviam estar mesmo, já que a RUAG não é brincadeira )… Essa compra, somada a jordaniana, daria uma certa folga ao País.

      Responder
      • Claudio Moreno says:
        9 anos atrás

        RR,

        Dizem que os suíços nem querem ouvir falar de Brasil, pois já estava tudo acertado com a RUAG e os dirigentes brasileiros deram para trás na compra.
        Quanto ao estado dos aparelhos, de fato estavam em tão boas condições que o lote foi parar nas mãos da USAF.
        Outra “estória” é de que a FAB necessitada de um numero XX de aeronaves “F” (não sei quantos) e que os suíços condicionavam um numero muito alto de unidades “E” para efetivar a venda e ai o comando da FAB e o Tesouro Nacional não aprovaram a compra…

        CM

        Responder
      • _RR_ says:
        9 anos atrás

        Claudio,

        Também ouvi falar dessa estória dos biplaces…

        Se me lembro corretamente acerca do que li na época, os suíços condicionaram a compra de um biplace a três mono… E o interesse da FAB seria realmente os biplaces, o que seria para preencher a lacuna deixada pelos F-5B… Até onde isso é fato, não se sabe ( nunca li nada que atestasse isso de fonte oficial ). Mas quando os jordanianos chegaram, teria sido dada prioridade aos três biplaces para os trabalhos de recuperação e modernização.

        Saudações.

        Responder
  2. Tomcat3.7 says:
    9 anos atrás

    Muito bacana, belas e históricas imagens.

    Responder
  3. Felipe Maia says:
    9 anos atrás

    Espetacular registro histórico. Uma pergunta: por que foram feitas tantas escalas? O KC-137 não poderia trazer os F-5 com REVO diretamente da Flórida para o Brasil, considerando que possui um alcance de 7.610mi (12.247KM)?

    Responder
    • Luiz Padilha says:
      9 anos atrás

      Repare que as aeronaves não tinham PROBE para REVO.

      Responder
      • Felipe Maia says:
        9 anos atrás

        Haha é verdade, Padilha, não havia reparado. Abs!

        Responder

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