A Marinha do Brasil tem como missão preparar e empregar o Poder Naval na defesa da Pátria, devendo estar pronta para atuar quando necessário.Sendo constituída por uma Força moderna, equilibrada e balanceada, a Marinha do Brasil (MB) deve dispor de meios navais, aeronavais e de uma Força de Fuzileiros Navais compatíveis com a grandeza e influência do País no cenário internacional, devendo estar permanente pronta para cumprir os propósitos estabelecidos na sua missão.
Há muito que a MB sabe da necessidade de se possuir uma arma submarina capaz de atuar longe de nossa costa, ampliando sobremaneira nossa capacidade de dissuasão. Desta necessidade nasceu o projeto para desenvolver o primeiro submarino nuclear brasileiro, e para isso, seria preciso dominarmos a produção de seu combustível e do reator da propulsão.
Face a inexistência de tecnologia na industria nacional para tocar o projeto adiante, a MB teve que partir literalmente do “zero” para alcançar seu objetivo. Na década de 70, a MB escolheu uma área de 8 milhões de m² em Iperó, próximo a cidade de Sorocaba, onde criou o Centro Experimental Aramar -CEA. A escolha do local se deveu a necessidade de estar próximo de uma linha de transmissão e lá passa justamente a linha de transmissão da usina hidroelétrica de Itaipu.
Neste centro, a MB desenvolveu o seu programa e hoje domina todo o ciclo de enriquecimento de urânio, que é o combustível do submarino, e da construção do reator de propulsão do mesmo. No CEA, a MB está construindo o Laboratório de Geração de Energia Nucleoelétrica (LABGENE), que será utilizado para validar as condições de projeto e ensaiar todas as condições de operação possíveis para a planta de propulsão nuclear que equipará o SNB Álvaro Alberto (SN 10) , o nosso 1º submarino nuclear.
Através de um acordo de transferência de tecnologia, firmado em 2009 entre os governos do Brasil e da França, surgiu o PROSUB – Programa de Desenvolvimento de Submarinos, que prevê a construção de 4 submarinos diesel-elétricos e 1 de propulsão nuclear. A construção de um Estaleiro e uma nova Base Naval se fez necessária para permitir a transferência completa desta tecnologia e desenvolver a Industria Nacional. Com a escolha do modelo oferecido pela DCNS, a mesma se associou à ODEBRECHT para construir o complexo do Estaleiro e Base Naval(EBN).
Como será o SN 10?
Como parte do acordo firmado, a MB enviou à Ecole des Apllications Militaires de l’Energie Atomique, localizada na França, seus engenheiros a fim de absorver o conhecimento necessário para se capacitarem a projetar o casco do futuro Submarino Nuclear Brasileiro- SNB.
A transferência de Tecnologia (ToT), está ocorrendo em pontos diferentes da França. Em Cherbourg, 47 oficiais e 11 engenheiros da NUCLEP, estão realizando o detalhamento para a construção do SBr e do SNB. Em Toulon, 3 oficiais estão recebendo conhecimento sobre os sistemas de combate, em Sophia-Antipolis 2 oficiais estão recebendo conhecimento sobre o Sonar e em Lorient, 26 oficiais estudam o projeto do submarino.
O Defesa Aérea & Naval visitou as obras da UFEM, Base Naval e Estaleiro em Itaguaí e assistiu uma apresentação do Contra-Almirante (EN-RM1) Alan Paes Leme Arthou, que na oportunidade nos esclareceu muitos pontos importantes sobre o nosso SNB.
Um dos pontos que Defesa Aérea & Naval buscou esclarecimento, foi quanto a “Sala de Mísseis”, que aparece em diversos folders distribuídos por várias mídias, alguns deles feitos pela própria MB. O CA Alan nos informou que o SNB Álvaro Alberto (SN 10) não terá a sala de mísseis, devendo o nosso SNB, no que tange a armamento, seguir a linha do SBr classe Riachuelo, ou seja, haverá muita similaridade com o armamento do projeto atual em andamento. A MB poderá no futuro, quando da construção do 2º ou do 3º SNB, vir a instalar uma sala de mísseis, mas, até o momento, isso não consta do programa.
O SNB Álvaro Alberto (SN 10) deslocará 6.000 toneladas, terá a capacidade de mergulhar até 350 metros ou mais e desenvolverá uma velocidade máxima em torno de 24 nós, podendo chegar a 26 nós. Sua autonomia deverá ser de 3 meses a cada patrulha, limitada apenas pelo fator humano.
Ainda segundo o CA Alan, o SNB Álvaro Alberto (SN 10), por motivo da complexidade de seus sistemas e da necessidade de alta especialização de seu pessoal, terá uma tripulação composta exclusivamente por oficiais e sargentos especialistas (100). Os oficiais e sargentos terão que fazer um curso de especialização por 2 anos e meio e serem aprovados através de exame na CNEN. Uma vez aprovados, poderão fazer parte da tripulação do SNB. A MB poderá no futuro, estudar a possibilidade de cabos fazerem este curso e virem a tripular o SNB.
A indústria nacional está se capacitando para atender ao PROSUB. Já existem 5 empresas selecionadas e outras mais estarão entrando no projeto a medida em que forem aprovadas. Das 5 já selecionadas, temos a Termomecânica, que irá fabricar componentes para trocadores de calor dos submarinos convencionais; a Howden South America fabricará os ventiladores, a Zollern fabricará os mancais de escora, a Adelco desenvolverá e fabricará os conversores estáticos e a Fundação Atech foi selecionada para receber o treinamento e participar do desenvolvimento de módulos de software do Sistema de Combate dos submarinos convencionais. Com o Álvaro Alberto, a indústria nacional dará um passo qualitativo sem precedentes na história do País.
A construção do Submarino Nuclear Brasileiro, demandará mais de 900.000 peças para sua conclusão. Apenas para efeito comparativo, reparem na imagem abaixo, a complexidade deste projeto.
Outro ponto abordado foi sobre o casco de pressão do SNB Álvaro Alberto (SN 10). O CA Alan explicou que o mesmo não será duplo, devendo ter 10 metros de diâmetro e 100 metros de comprimento, seguindo o padrão de construção do SBR, recebendo as alterações necessárias na área do reator.
Por ser um projeto novo, o máximo de inovação no mesmo deverá ficar na casa dos 30% pois, acima desse número, pode-se cair no que em engenharia naval se conhece como “linha da incerteza”, e o ideal neste momento é fazer o simples para se obter sucesso. Dentro desses 30% de inovação, temos a não utilização de engrenagem redutora (fonte de ruídos) o que, por si só, já diminui um dos principais problemas desta classe de submarinos.
Abaixo temos 2 imagens, onde a superior mostra o esquema de propulsão utilizado nos Submarinos Nucleares americanos e na outra imagem, como será o projeto brasileiro.
Sistema Americano
Sistema Nacional
O Reator Nuclear para propulsão naval
“A energia nuclear ou núcleo-elétrica é proveniente da fissão do urânio em reator nuclear. Apesar da complexidade de uma planta nuclear, seu princípio de funcionamento é similar ao de uma termelétrica convencional, onde o calor gerado pela queima de um combustível produz vapor, que aciona uma turbina, acoplada a um gerador de corrente elétrica.
Em uma central nuclear, o calor é produzido pela fissão do urânio no reator que necessita de um sistema de controle para a reação nuclear (hastes absorvedoras de nêutrons) e uma blindagem eficiente contra os nêutrons e raios gamas emitida pelo produto da fissão. O modelo de reator empregado nos submarinos nucleares e desenvolvido pela marinha é do tipo de água pressurizada (Pressurized Water Reactor – PWR) constituído por três circuitos: primário, secundário e de refrigeração.
No circuito primário a água é aquecida pela energia liberada pela reação da fissão nuclear e está submetida à alta pressão. Em seguida, esta água passa por uma tubulação trocando calor e vaporizando a água do circuito secundário no gerador de vapor, sem que haja contato físico entre os dois circuitos. O vapor gerado aciona uma turbina, que alimenta os geradores do Sistema Elétrico de Propulsão e do Sistema Elétrico de Serviço do submarino.” (CTMSP)
O reator do SNB irá gerar 50 MW (megawatts) térmico, o suficiente para que o submarino tenha o desempenho desejado. A MB estuda para a partir do SN 11 em diante, trocar a pastilha de urânio por placa. A troca de pastilha por placa pode melhorar a superfície de troca de calor em até 50%, o que permitiria um acréscimo na potência do reator de 50 MW térmico para 75 MW térmico.
A vida útil do combustível nuclear no SNB será de 5 anos e, após esse período, o submarino será levado para um dos 2 diques que estão sendo construídos na Base/Estaleiro em Itaguaí para sua troca. Essa troca não necessitará de corte do casco de pressão do submarino, o que resultará num período muito menor de inatividade. O combustível será retirado através de acesso especialmente projetado para este fim no casco do submarino e, por meio de uma ponte rolante instalada na “ilha nuclear” da base, será levado para uma piscina projetada para receber este material, onde ficará por um período de 10 anos antes que possa ser removido para local apropriado.
Motor Elétrico Principal (MEP)
O SNB Álvaro Alberto (SN 10) será equipado com um motor desenvolvido entre a MB e uma empresa brasileira à ser definida após licitação. O Álvaro Alberto receberá 2 motores elétricos. Eles serão instalados em série e acoplados ao mesmo eixo, cada um gerando 3.500(KW) perfazendo um total de 7.000(KW).
Sistema de Comando Tático
O sistema de comando tático escolhido foi o DCNS SUBTICS (Submarine Tactical Information and Command System), o mesmo que será utilizado no classe Riachuelo, salientando que o mesmo sofrerá as atualizações necessárias até a conclusão do submarino.
Sistema de Armas
Como na classe Riachuelo, o SNB Álvaro Alberto (SN-10), irá utilizar o torpedo pesado F-21, o míssil anti-navio SM 39 Mod Block 2 (Exocet MM40 encapsulado) e minas.
Sistema de Auto Defesa
A MB seguirá com o sistema CONTRALTO® utilizado na classe Riachuelo.
Conclusão e Incorporação
O SNB Álvaro Alberto (SN 10) deverá ser lançado ao mar em 2023, e por ser o nosso 1º submarino nuclear, precisará de 2 anos para ser certificado. Serão necessários vários testes de mar, de cais e de sistemas antes de ser efetivamente aprovado para ser comissionado e entregue à Marinha do Brasil em 2025.
Exelente materia parabens a todos tambem espero que a torneira não se feche ,porem a luta é ardua temos que lutar contra as adversidades normais e paranormais normais pouco interesse dos politicos brasileiros pela nossa defesa falta de investimento em tecnologia militar paranormais ,o interesse das potencias que o brasil não decole e continue uma colonia produzindo o que eles necessitam .
O Persa Ciro já dizia: “se tens riquezas e demonstras fraquezas, atrairá a cobiça sobre suas cabeças”. O Brasil poderia já estar ocupando seu lugar de direito dentre as quatro grandes potencias, mas os nossos administradores subservientemente a cartilha das potencias e após sucatearem nossas F.A., para serem modernizadas a decadas pra frente, não podendo passar para a historia como “Estadistas”..Comparando com outras nações com território, população e riquezas , praticamente, equivalentes, no mar e terra, e àqueles governantes tão atentos em suas defesas e os nossos mais do que lerdos em defender nossa soberania e interesses, em todas as áreas tecnológicas, fico bastante apreensivo se quando tais atos de persuasão chegar a ser implementado, ainda teremos territorio e soberania plena a serem defendidos!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Politicas de fragmentação territorial de discriminação de nacionais conforme origens antepassadas e de isolamento de grupos, praticamente os diferenciando e promovendo o apartaith social,evitando-se a miscigenação.Depois da porta arrombada, não adiante correr para colocar a tranca!
excelente matéria , parabéns a marinha e todos que contribuíram pára realizar este feito do sub nucl , espero ter vida para ver a marinha com uns 6 a 7 nuclear , ao defesa aéreanaval ta de parabéns , pelo trabalho realizado
Está chegando, mesmo com 20 anos de atraso, já que o nosso “governante” Collor de Melo, melô a contrução deste projeto nos anos 90. Espero que este tenha continuidade e que daqui a mais 20 ou 30 anos o Brasil, tenha que novamente transferir/importar tecnologia, know how de algum outro país. Está na hora de tomar vergonha na cara e encarar investimento de forma séria ou seja de forma contínua e com orçamento suficiente. Isso também serve para desenvolvermos um projeto aeroespacial próprio, e uma gama de sistema de armas. É mais barato do que desenvolver um caça de 5ª geração. Para isso, não temos pernas e nem din din.
Anos atrás o contra-almirante Antonio Ruy de Almeida Silva então diretor da Escola de Guerra Naval brasileira, escreveu:
“A Marinha tem realmente defendido fortemente uma maior participação no esforço para proteger a área marítima sob jurisdição nacional, sugestivamente chamada de Amazônia Azul. Manter o controle da área marítima é um grande desafio que cresce à medida que as atividades relacionadas com o mar, ligados à exploração dos recursos vivos e não-vivos, aumentam como acontece com a exploração de petróleo na plataforma continental brasileira”.
O termo Amazônia Azul capta a preocupação de longa data das forças armadas brasileira com a falta da presença do Estado na grande Bacia Amazônica (Amazônia Verde) oque representa uma vulnerabilidade à exploração estrangeira e descaminhos vários. A Marinha tem procurado fazer o ponto paralelo consciente de que o domínio marítimo deve ser aumentado, juntamente com outras medidas para defender o espaço marítimo do Brasil.
A discrição de submarinos nucleares nos convém, idealmente, com a missão de dissuasão, um pressuposto fundamental da Estratégia Nacional de Defesa. E lembremos que, submarinos são plataformas ideais para a defesa contra outros subs…
Em minha opinião oque motivou o programa do sub-nuclear do Brasil, é a real projeção de poder(dissuasão EFICAZ) e proteção de linhas de comunicação marítimas. A reboque, o sucesso da empreitada dará ao país a capacidade estratégica de projetar poder para “ajudar os amigos ou dissuadir adversários em qualquer lugar do mundo”.
Na atual política externa, as aspirações de usar essa capacidade em longas distâncias da nossa costa não são evidentes é verdade. Mas a capacidade de fazê-lo pode influenciar o pensamento de um futuro governo, segundo a necessidade de preservar os interesses nacionais. Uma contingência neste sentido que poderia se desenvolver seria um maior envolvimento naval com os países africanos banhados pelo Atlântico Sul…
Não nos esqueçamos que a END identifica a reestruturação da indústria de defesa do Brasil como principal objetivo, chamando-a de “inseparável da estratégia nacional de desenvolvimento.” O programa do submarino nuclear se encaixa neste contexto. Nesse caso, “Uma indústria naval avançada é justificada como necessária para facilitar o crescimento contínuo e a expansão da nação. Um complexo naval vibrante é um sinal de industrialização e prestígio internacional.”
Reconhecendo uma simbiose entre o desenvolvimento militar e industrial, o acordo franco-brasileiro na construção de submarinos, prevê a transferência de tecnologia francesa, não só para a Marinha, mas também as empresas brasileiras. Touché!
Na verdade o pensamento atual é o de que o Brasil “necessita construir uma indústria de armas no state-of-the-art, oque nos colocaria como um exportador ativo de armas.” Essa aspiração recorda o passado não tão distante, entre 1975 e 1988, o Brasil exportou 963 milhões de dólares em aeronaves militares, e ainda veículos blindados avaliados em US $ 1,7 bilhão. O projeto do submarino nuclear, por causa da natureza dupla de utilização de suas tecnologias, tem sido apontado como segura promessa de aumentar as exportações civis e militares.
O Brasil como bem sabemos aspira uma vaga no Conselho de Segurança das Nações Unidas: estes movimentos da nova estratégia de defesa também pode ser visto como um passo para a implementação de uma política externa cada vez mais pró-ativa. Os objetivos desta política é a de aumentar a influência internacional do Brasil, oque poderia culminar com a concretização de obter o assento permanente no Conselho de Segurança da ONU.
O Brasil é um serio candidato, juntamente com a Alemanha, Índia e Japão. Um dos problemas no encalço de todos estes postulantes a uma cadeira no CS, tem sido seus rivais regionais que têm colocado objeções à sua seleção como membros permanentes do Conselho de Segurança.
A oposição à candidatura do Brasil veio do México, Chile e Argentina. A Argentina propôs um assento permanente para a América Latina, a ocupação deste assento seria em rodízio entre os países da região. A liderança da missão de estabilização da ONU no Haiti a 10 anos pelo Brasil é visto como uma maneira de polir sua candidatura.
Se o conselho permanente fosse aumentado para incluir o Brasil, Alemanha, Índia e Japão, o Conselho de Segurança englobaria todas as nove maiores economias do mundo. Índia e Brasil representam o segundo e o quinto países mais populosos, respectivamente. Dos candidatos, só a Índia tem armas nucleares. E não nos esqueçamos que alugaram submarino de ataque nuclear da Rússia, enquanto constrói outro.
O desenvolvimento e aquisição do submarino nuclear pelo Brasil acrescenta o argumento de que o mesmo superaria o poderio militar de seus vizinhos regionais e neste caso seria um candidato natural devido ao seu peso politico, econômico e agora militar para um assento permanente. Desta forma o Brasil faria parte do seleto grupo de nações que possuem esse recurso indispensável para a dissuasão eficaz. Seria o “Patrocinador” do recém-formado Conselho de Defesa Sul-Americano”.
Para o Brasil, o avanço tecnológico e potencial de exportação são considerações fortes, assim como o são para os Estados Unidos…
O simbolismo atraente de aquisição de tecnologia de ponta para aumentar o prestígio internacional de um país é compreensível e normal.
O fato de que as implicações do submarino nuclear para a estratégia marítima brasileira não serem tão claras neste momento não significa que não vão ser importantes no futuro.
Essas plataformas e, especialmente, sua capacidade de projetar o poder letal de seus torpedos e mísseis de cruzeiro em qualquer lugar do mundo serve para alicerçar ativos complementares para apoiar uma estratégia de projeção de poder global do Brasil.
Grato.
A autorização da AEIA esbarra na posição brasileira. O país é signatário do TNP (Tratado de Não Proliferação Nuclear), mas sempre se recusou a aderir aos chamados Protocolos Adicionais de 1997 -basicamente, acesso facilitado a inspetores da AIEA, vistos como um risco à soberania e a segredos industriais. As os EUA exerce uma manipulação sobre o acesso das tecnologias querendo manter o Brasil sob o seu controle.
No primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 2004, houve uma crise quando o Brasil vetou a inspeção de suas ultracentrífugas, os aparelhos que promovem a transformação de gás de urânio em combustível nuclear, cujo grau de enriquecimento pode ir do uso em usinas (3%-5%) ao da bomba (80%, podendo ser menos), e agora, o que se negociação é bem mais invasiva para que assinemos um protocolo separado [sem assinar os de 1997]. O Brasil não pode se curvar a um direto que tem por estar desenvolvendo uma tecnologia própria e não a comercialização de “caixas pretas” como se avezinha no pregrama AUKUS.
Excelente matéria.Parabéns ! Viva o BRASIL INDEPENDENTE !
Olá. Ótima matéria. Quando será incorporado o 1o classe Riachuelo? Sds.
Esse submarino ,por ser movido a energia nuclear, não está com uma velocidade de deslocamento muito baixa??
Veja bem Marcus, como ele será o 1º e usará um motor nacional, creio que está de bom tamanho. Não podemos querer que logo no 1º ele venha a desenvolver as velocidades de 35 ou mais nós que os americanos e russos conseguem, pois eles tem muita estrada e nós ainda não.
Vamos devagar que chegaremos lá. Tem muita água pra passar por baixo da ponte do PROSUB ainda. Espero que a torneira não se feche.
abs,
Padilha
Trabalho fantástico.
Finalmente temos a disposição um sitio eletrônico sobre defesa, isento e competente.
Aos senhores editores, muito obrigado.(2)
Os submarinos classe Barracuda franceses lançarão AM-39 Block 2 e Scalp Naval (míssil de cruzeiro de 1.000 km) via tubos de torpedo padrão 533 mm. Se quisermos, poderemos fazer o mesmo. Não precisa de lançadores verticais de mísseis.
Entendo que não cera difícil estalar a sala de mísseis do Submarino nuclear da MB!!! A transferência que o estaleiro Francês esta a passado para a MB fez com que a mesma evoluísse décadas de pesquisas e desenvolvimento!!!
Tendo a base do mesmo aperfeiçoar será viável!!! Logo no 2° Submarino vai dar pois a MB já tem um projeto proto!!!
Outro ponto abordado foi sobre o casco de pressão do SNB Álvaro Alberto (SN 10). O CA Alan explicou que o mesmo não será duplo, devendo ter 10 metros de diâmetro e 100 metros de comprimento, seguindo o padrão de construção do SBR, recebendo as alterações necessárias na área do reator.
Se eu entendi direito, vai ser exatamente o mesmo tamanho do Sub convencional é isso?
O convencional terá aproximadamente 70 m.
Sds.
Grato Bravo.
Trabalho fantástico.
Finalmente temos a disposição um sitio eletrônico sobre defesa, isento e competente.
Aos senhores editores, muito obrigado.
Na realidade nosso primeiro Submarino nuclear será uma versão anabolizada nuclear da classe Riachuelo pois vai contar com exatamente os mesmos recursos de armas e contramedidas. Apenas pelo seu tamanho e o tempo de patrulha bem maior deverá carregar (eu estimo) uma andaina de batalha (quantidade de torpedos, SM39 e minas) de 3 a 4 vezes maior que os SBR convencionais.
Matéria espetacular, mas tem um problema grave nela, ao ler aumenta a ansiedade. Rsrsrs
Não é a toa que este tipo de submarino não é para qualquer um. O grau de complexidade para te-lo e mante-lo é elevado para os padrões da maioria dos paises, principalmente o Brasil! Só do ponto de vista estrutural o desafio é grande. Lembram quando criticos do projeto do estaleiro polemisaram a necessidade de construir essa nova base? Isso sem falar da profundidade para o deslocamento do submarino nuclear.
Legal a insignia do navio.