Defesa Aérea & Naval
  • Home
    • Quem Somos
    • Regras de Conduta
    • Tecnologia
    • Projeto Challenge Coin do DAN
    • Espaço
  • Artigos
  • DAN TV
  • Entrevistas
  • Exclusivo
    • Colunas
      • Coluna Mar & Guerra
      • Coluna Política Internacional
      • Espaço do Aviador
    • Vídeos
  • Aviação
  • Defesa
  • Exército
  • Geopolítica
  • Naval
Nenhum resultado encontrado
Ver todos os resultados
Defesa Aérea & Naval
  • Home
    • Quem Somos
    • Regras de Conduta
    • Tecnologia
    • Projeto Challenge Coin do DAN
    • Espaço
  • Artigos
  • DAN TV
  • Entrevistas
  • Exclusivo
    • Colunas
      • Coluna Mar & Guerra
      • Coluna Política Internacional
      • Espaço do Aviador
    • Vídeos
  • Aviação
  • Defesa
  • Exército
  • Geopolítica
  • Naval
Nenhum resultado encontrado
Ver todos os resultados
Defesa Aérea & Naval
Nenhum resultado encontrado
Ver todos os resultados

Home Aviação

Comando da Aeronáutica desenvolve motor Hipersônico com manufatura aditiva

Luiz Padilha por Luiz Padilha
11/12/2018 - 21:22
em Aviação
8
0
compartilhamentos
1.3k
acessos
CompartilharCompartilharCompartilhar
Chinese (Traditional)DutchEnglishFrenchGermanItalianJapanesePortugueseRussianSpanish

Instituto de Estudos Avançados (IEAv) substituiu usinagem tradicional por manufatura aditiva (impressão 3D) para fabricar subsistemas de um motor scramjet

Modelo de laboratório do motor scramjet instalado na seção de teste do túnel de vento hipersônico do IEAv (condição operacional testada: Número de Mach 7 na estratosfera terrestre).

São Paulo, Brasil — A Divisão de Aerotermodinâmica de Hipersônica (EAH) do Instituto de Estudos Avançados (IEAv), organização militar científico-tecnológica ligada ao Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) do Comando da Aeronáutica, começou a utilizar uma impressora 3D Fortus 900mc, da Stratasys, para fabricar modelos de laboratório de motores aeronáuticos hipersônicos, conhecidos como scramjet (abreviação de supersonic combustion ramjet). A impressão 3D dos modelos do motor já trouxe uma economia de RS$ 250 mil ao ano nos custos de fabricação.



“O IEAv decidiu apostar numa manufatura “híbrida” para desenvolver o motor, por meio da combinação de processos de usinagem convencional e de fabricação aditiva”, explica Israel Rêgo, Chefe da Subdivisão de Ensaios em Solo da Divisão de Aerotermodinâmica e Hipersônica do IEAv. O objetivo, afirma, é otimizar o ciclo de pesquisa e desenvolvimento, e também acelerar eventuais atualizações e adaptações, bem como reduzir os custos de manufatura.

“Em um primeiro momento, o motor scramjet poderá ser utilizado como estágio de propulsão aspirado de foguetes rumo ao espaço. Em um período de tempo maior, ele terá aplicações na propulsão de aeronaves civis ou militares hipervelozes”, diz Israel.

Atualmente, o Instituto utiliza a impressora 3D para produzir três subsistemas do motor scramjet para ensaios em túnel de vento hipersônico: i. O estágio de compressão que captura o ar atmosférico para o combustor; ii. O próprio combustor, dentro do qual ocorre a combustão supersônica, que estão sendo impressos em 3D, com o uso da resina ULTEN 9085, de elevada resistência e durabilidade mecânica e térmica; e iii. A tubeira de aceleração dos produtos da reação de combustão, que está sendo impressa em 3D com a utilização do material PC-ABS, de resistência e durabilidade moderada.

Visão explodida do modelo de laboratório do motor scramjet, manufaturado via impressão 3D e usinagem convencional (processo “híbrido” de manufatura).

Já em 2019, o IEAv utilizará a manufatura aditiva para fabricar um modelo de engenharia do motor scramjet, funcional e em escala real. “É um antecessor do modelo utilizado para a qualificação de voo, o chamado protoflight. Sua impressão em 3D vai nos possibilitar rever planos de fabricação e montagem dos subsistemas do motor e validar a funcionalidade de suas partes móveis (bypass), de modo ágil e econômico”, diz Israel.

A impressora 3D Fortus 900mc foi importada pelo IEAv em dezembro de 2015, com o apoio da FINEP, e seu emprego na fabricação aditiva dos subsistemas do motor scramjet começou em fevereiro de 2016. “Ela foi escolhida porque, além das vantagens associadas à economia de tempo e redução de custos, possui o maior envelope de impressão disponível no mercado, o que satisfaz nossos requisitos de fabricação rápida de subsistemas do motor scramjet em escala real”, detalha Israel.



Ele conta que a ideia de utilizar a tecnologia de manufatura aditiva no IEAv surgiu em 2013, durante a Feira Internacional de Máquinas-Ferramenta e Sistemas Integrados de Manufatura (FEIMAFE). “Ali, logo identificamos a grande vantagem competitiva da tecnologia de prototipagem 3D para nossa atividade de pesquisa e desenvolvimento aqui na EAH”, explica Israel. Dois anos depois, o Instituto, com apoio da FINEP, importou o equipamento a um custo de cerca de US$ 400 mil. “Desde então, economizamos os custos da usinagem convencional realizada por terceiros, serviço que foi substituído por nossa impressora 3D”.

O sucesso do trabalho com a impressora 3D Fortus 900mc levou o IEAv a apresentar o artigo “Preliminary Studies on Hypersonic Flows Over 3D Printed Models” durante o Fórum de Aeronáutica e Espaço, realizado pelo American Institute of Aeronautics and Astronautics (AIAA) em Orlando, Estados Unidos, em setembro deste ano. O objetivo da apresentação foi mostrar como o Laboratório de Aerotermodinâmica e Hipersônica do IEAv tem utilizado a tecnologia FDM para acelerar a pesquisa e o desenvolvimento de tecnologias hipersônicas. A equipe do IEAv apresentou processos de fabricação de sistemas hipersônicos com o uso da impressora 3D Fortus 900mc.

“A manufatura aditiva está revolucionando as indústrias aeronáutica e de defesa, e essa revolução já está no Brasil. Ficamos satisfeitos por nossa solução impulsionar e facilitar a pesquisa e o desenvolvimento de projetos avançados como este em território nacional, afirma Anderson Soares, Territory Manager da Stratasys no Brasil.



Tags: FINEPimpressora 3D Fortus 900mcInstituto de Estudos Avançados - IEAv
Notícia Anterior

Exponaval 2018 - Israel Shipyards apresentou suas soluções avançadas para as Forças Armadas

Próxima Notícia

Exponaval 2018: Marinha do Brasil estuda o substituto do NApOc 'Ary Rongel'

Luiz Padilha

Luiz Padilha

Notícias Relacionadas 

Ciência e Tecnologia

IEAv realiza workshop sobre tecnologia hipersônica

15/02/2025 - 11:51
Aviação

Embraer, MCTI e FINEP celebram acordo para pesquisas de tecnologias de avião sustentável

10/10/2024 - 19:12
Espaço

Akaer obtém licença para lançamento de veículos espaciais no Brasil

02/07/2024 - 16:27
Carregar mais
Próxima Notícia

Exponaval 2018: Marinha do Brasil estuda o substituto do NApOc 'Ary Rongel'

Comentários 8

  1. Gilberto Rezende says:
    6 anos atrás

    Só para esclarecer, a manufatura aditiva é muito rápida e economiza muito material o que torna o processo de desenvolvimento de protótipos mais econômico e poupa tempo.
    Mas no nível atual da tecnologia, principalmente num projeto crítico em tantos aspectos de funcionamento em alta altitude, velocidade, pressão, resistência, temperatura e etc, as peças feitas por manufatura aditiva só podem ser usadas em alguns subsistemas e somente num regime de protótipo ou de teste conceitual de engenharia.
    As peças manufaturadas por fabricação aditiva são por fundamento mais frágeis que as peças manufaturadas por usinagem e dificilmente serão usadas no protótipo final ou nas aeronaves de produção por sua fragilidade inerente.
    Entretanto conforme a tecnologia de fabricação aditiva evoluir ela poderá ser usada cada vez mais na obtenção de spare parts temporários que poderão ser usados com segurança por períodos crescentemente maiores.

    O uso na fase de desenvolvimento de engenharia pode acelerar muito o processo, mas é ainda duvidoso que no objeto final de desenvolvimento spare parts críticos sejam produzidos por fabricação aditiva.

    Mas a iniciativa de usar o recurso no desenvolvimento é criativa, ousada e pode acelerar o desenvolvimento da tecnologia de voo hipersônica brasileira…

    P.S. A Stratasys sendo uma empresa americana com sede em Minessota, com a exposição do IEAv em Orlando do uso num projeto militar brasileiro, nos EUA, desta printer 3D EU tenho sérias dúvidas se o Pentágono não interferirá em autorizações de futuras importações deste tipo de equipamento.
    Em breve veremos, por enquanto é só minha paranóia anti-yankee dando o ar de sua graça…
    Mas como dizem outros aí os americanus não di tudo malvadu…

    Responder
  2. calvario says:
    6 anos atrás

    O Brasil declarou sua independência a 196 anos e a China a 69 anos. A china é a 2ª maior economia do mundo e nós? O espirito de inferioridade persiste na maioria dos que chegam ao poder.

    Responder
    • OSEIAS says:
      6 anos atrás

      o que isso tem a ver com a matéria?
      apenas faça um comentário proveitoso sobre a tecnologia que está sendo desenvolvido. Isso não é site politico.

      Responder
  3. blackJack says:
    6 anos atrás

    Agora tenho uma duvida.
    A FAB vende suas antigas caças e agora esta produzindo o proprio motor. É a relação misteriosa de nova caça J-20 da China com EUA.
    Esta me deixando preocupado porque todos estao querendo uma condição militar mais forte. Não que isso seja ruim, mas esta me preocupando.

    Responder
    • Marcelo says:
      6 anos atrás

      Resposta muito simples!
      Todo país que cresce, sem exceção, começa com uma condição militar mais forte. A soberania e a ordem é que levam ao progresso.

      Responder
  4. Marcelo Zhanshi says:
    6 anos atrás

    Muito bom, a notícia boa é que o projeto não está parado.

    A parte “menos boa” é que estamos falando ainda do modelo para o túnel de vento.

    Esse motor é para a FAB o que o reator nuclear era para MB na década de 70. Se mantiverem as pesquisas com resiliência um dia sai.

    Responder
  5. Eduardo says:
    6 anos atrás

    Muito bom! Manufatura “aditiva” difere da “destrutiva” no sentido de que não resulta em material sobressalente, resultante da usinagem da peça (CNC por exemplo). Em impressão 3D, filamentos são transformados em peças praticamente sem perda de material (exceto eventuais suportes etc), por meio do derretimento do filamento. Dando uma olhada no modelo, a parte impressa em 3D é aquela em material PC-ABS. O que mais espanta mesmo é o fato de que esse ABS suporta tanto calor assim. Um ABS convencional derrete a 220 graus celsius.

    Responder
    • Marcelo Zhanshi says:
      6 anos atrás

      É um modelo para túnel de vento. Acredito que eles estão testando apenas a aerodinâmica. Não deve esquentar os componentes ainda.

      Responder

Deixe uma resposta Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Destaque do DAN

BAE Systems demonstra o CV90120 para o Corpo de Fuzileiros Navais no Rio

Publicações DAN

    •  
    • Artigos

    EDGE Group: NIMR, a fábrica de veículos blindados

    EDGE Group: CARACAL acertando no alvo

    EDGE Group: AL TARIQ e suas soluções para munições guiadas de precisão

    ADSB: O estaleiro do EDGE Group

    Rodrigo Torres e a expansão do EDGE Group no Brasil

    Hamad Al Marar, um executivo visionário no comando do EDGE Group

    EDGE Group: DAN visita a gigante de defesa dos Emirados Árabes Unidos

    • Home
    • Artigos
    • DAN TV
    • Entrevistas
    • Exclusivo
    • Aviação
    • Defesa
    • Exército
    • Geopolítica
    • Naval

    © 2019 - Defesa Aérea & Naval. Criação web Tchê Digital

    Nenhum resultado encontrado
    Ver todos os resultados
    • Home
      • Quem Somos
      • Regras de Conduta
      • Tecnologia
      • Projeto Challenge Coin do DAN
      • Espaço
    • Artigos
    • DAN TV
    • Entrevistas
    • Exclusivo
      • Colunas
        • Coluna Mar & Guerra
        • Coluna Política Internacional
        • Espaço do Aviador
      • Vídeos
    • Aviação
    • Defesa
    • Exército
    • Geopolítica
    • Naval