O Navio de Apoio Oceânico (NApOc) Purus (G 152), subordinado ao Comando do Grupamento de Patrulha Naval do Sudeste, realizou sua primeira transferência de óleo no mar (TOM). A corveta Barroso (V 34), subordinada ao Comando do 2° Esquadrão de Escolta, foi o navio recebedor. É a primeira transferência realizada pelos NApOc da Classe Mearim com um meio da Esquadra.
A realização dessa tarefa contou com o apoio da Equipe de Assessoria do Centro de Adestramento Almirante Marques de Leão e de militares do Comando da Força de Superfície.
O NApOc Purus amplia assim, a capacidade de apoio logístico da classe, possibilitando uma maior permanência dos Navios da Marinha no mar, por ocasião das diversas missões a eles atribuídas, em especial as atinentes à patrulha naval e à salvaguarda da vida humana no mar.
FONTE: MB
Nossa marinha esta sucateada em termos de escoltas!
Adestramento para aprimoramento das capacidades operacionais… orgulho da Fênix… “Segundo para Nnguém”…
Prezado Cmte: a Barroso contando com um reabastecimento da Purus, ganha quanto tempo a mais de permanencia em operação? Além de combustivel há algum outro insumo (por exemplo água potável, alimentos e medicações) que o Purus esteja apto a suprir? Obrigado!
Prezado Rommel, não sei a capacidade de armazenamento desses NApOc, mas acredito que possam passar uma quantidade razoável de OC… como a V34 bebe pouco quando opera com MCP, o incremento da autonomia seria considerável.
O evento realizado tinha o propósito de verificar a capacidade de transferência de combustível apenas, mas acredito que passar água também seja possível.
Abraço !
Para um Navio escola, creio seja adequado dispor de sensores no “estado da arte” e certa comunalidade com a logística operacional dos meios operativos. Penso que a lógica da adaptação do projeto da Mk 10, há época, foi acertado. Se fossemos seguir na mesma linha, a lógica levaria a adaptação do conceito da MEKO A-100 para o novo Navio escola, possível no âmbito do programa em curso (FCT).
Alessandro, o radar existente no NE Brasil atual é de navegação. Todos os sistemas são bem mais simples que das Niterói e, salvo engano, sistemas de armas são inexistentes.
Taí uma excelente aquisição da MB, proveniente do mercado de usados civis, que deveria tornar a pratica mais frequente.
O próximo deveria ser o propagado novo navio escola, em substituição ao Brasil, que a meu ver poderia muito bem seguir o mesmo expediente. Principalmente porque, com essa crise, o mercado está abarrotado de oportunidades.