São Paulo, 8 de janeiro de 2018 – A Airbus concluiu a montagem do primeiro A321neo ACF (Airbus Cabin Flex) em suas instalações em Hamburgo, Alemanha. A aeronave movida a motores CFM Leap-1A passará por testes em terra antes do primeiro voo agendado para as próximas semanas. A primeira entrega de um ACF A321neo para um cliente está programada para meados deste ano.
O A321neo ACF é o mais recente acréscimo à bem-sucedida Família A320. Com a aplicação de modificações na fuselagem, o ACF permite configurações de cabine mais flexíveis para até 240 passageiros. Em comparação com a variante anterior do A321, as modificações mais visíveis são uma nova seção traseira e uma configuração modificada do acesso dos passageiros, na qual a porta localizada na parte da frente da asa foi removida e estão localizadas novas saídas de emergência na seção central. O A321neo ACF é hoje uma opção, e se tornará padrão para todos os A321neo por volta de 2020.
O A321neo ACF é a base para uma variante de longo percurso conhecida como A321LR. O A321LR tem um aumento de MTOW (Peso Máximo na Decolagem) de 97 toneladas, e conta com um terceiro tanque de combustível sob o piso que permite que as companhias aéreas aumentem sua autonomia para 4,000 milhas náuticas para a realização de voos intercontinentais. A primeira entrega de um A321LR está prevista para o 4º trimestre de 2018.
O A321 é o maior membro da família A320. Ele pode acomodar até 240 passageiros, dependendo da configuração da cabine. Incorporando os últimos motores, avanços aerodinâmicos e inovações de cabine, o A321neo oferece uma redução imediata no consumo de combustível de pelo menos 15% por assento, e de 20% até 2020.
A Airbus virou uma verdadeira máquina de fazer roll out de novos projetos ou projetos com grande upgrade, e pensar que o avião da Boeing que vai concorrer com ele só chega em 2024/2025
Mas quando chegar fazer dura concorrência, basta ver que fora a Delta as outras companhias norte-americanas estão postergando a substituição dos seus 757. E não custa lembrar que no final dos anos 80, quando a Airbus lançou o A-340 muitos diziam que a Boeing estava perdida pois lançou o 777 apenas em 1990 com as primeiras entregas em 1995. Pois bem, o 777 simplesmente acabou com o A-340, pouco tendo adiantado o lançamento das versões alongadas -500 e -600
Nesse caso é diferente, o A340 tinha 4 motores e a 777 tinha 2, portanto, nada mais natural que todas as companhias escolhessem o 777 em detrimento do A340. Até aonde se sabe a aeronave que vai competir com o A321 daqui a mais de 5 anos continuara tendo 2 motores, e mesmo que ele seja muito melhor que o A321 este já estará com o projeto pago fazendo com que a Airbus puxe o preço do mesmo lá para o piso, obrigando com que a Boeing faço o mesmo, só que esta não estará com o projeto pago.