Por Eduardo Holanda
A estrutura de um submarino é fabricada com aços especiais, o que lhe permite resistir às pressões à medida que mergulha abaixo dos 300 metros, sua área ideal de operações. O Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub), projeto da Marinha do Brasil estratégico para o País, mostra ser tão resistente quanto os monstros de aço que pretende colocar em operação nos próximos anos.
São quatro submarinos convencionais, versões alongadas do francês Scorpène da DCNS, um dos maiores projetistas e construtores de navios de guerra do mundo. Depois de prontos será a vez da cereja do bolo, o enorme submarino movido a energia produzida por um reator nuclear. Ele terá 100 metros de comprimento por dez de largura enquanto o Scorpène tem pouco mais de 66 metros de comprimento por seis metros de diâmetro e os brasileiros convencionais, quando prontos, terão 75 metros.
Não foram poucos os problemas enfrentados na construção do parque industrial de alta tecnologia e do estaleiro ultramoderno à prova de tsunamis. Primeiro foram os drásticos cortes e o contingenciamento do Orçamento da União em 2015, o que reduziu a verba à metade. Então veio a ameaça da Lava Jato. O parceiro brasileiro da estatal francesa DCNS é a Odebrecht.
Segundo o almirante de esquadra Gilberto Max Roffé Hirschfeld, responsável desde 2013 pela Coordenadoria-Geral do Programa de Desenvolvimento de Submarino com Propulsão Nuclear (COGESN), órgão da Marinha que gerencia o Prosub, a Odebrecht havia sido escolhida pela DCNS e pelo governo francês como a empresa nacional capaz de receber e absorver toda a tecnologia a ser transferida ao Brasil, dentro do acordo firmado em 2009 pelos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Nicolas Sarkozy.
O almirante Max, um baiano (apesar do que seus sobrenomes poderiam indicar) de 67 anos, conta que, desde que as obras das unidades de montagem das seções dos submarinos, do estaleiro e da base naval foram iniciadas em 2011, a Marinha decidiu que tanto o andamento das obras quanto o seu custo deveriam passar por um controle constante não apenas da Força Naval.
“Eu tenho, aqui na sede da COGESN, no Arsenal de Marinha, no Rio, e principalmente em Itaguaí, equipes de auditores do TCU (Tribunal de Contas da União) o tempo todo, com total liberdade de atuação, e de diversos outros órgãos de fiscalização e controle do governo. Chamei também para cá o Ibec (Instituto Brasileiro de Engenharia de Custos) e a FGV (Fundação Getulio Vargas). Recebo relatórios semanais e mensais que me garantem a lisura e eficiência de todas as atividades. Qualquer problema é corrigido na hora”, comenta. Essas providências, de acordo com o almirante, fizeram com que os problemas da Odebrecht com a Lava Jato não interferissem no andamento das obras.
Além disso, contribuiu, e muito, para que a Itaguaí Construções Navais (ICN) – empresa formada pela Odebrecht e pelos franceses, com a Marinha tendo a golden share e o poder de veto – resistisse ao tsunami da Lava Jato a existência de um contrato binacional que garante a parceria tecnológica e financeira entre Brasil e França.
O almirante Max explica que, apesar do corte de 2015, ocorrido paradoxalmente durante o governo de Dilma Rousseff – que, junto com o presidente Lula, é entusiasta do projeto estratégico para a defesa do Brasil – , foi possível fazer uma realocação dos recursos disponíveis no PPA (Plano Pluri-Anual), garantindo, por exemplo, perto de R$ 2 bilhões no ano passado e mais R$ 2 bilhões este ano e em 2018. “Claro que tivemos que tomar algumas decisões, como priorizar as obras do estaleiro e do cais onde foi instalado o ship lift (um elevador de navios), tudo para garantir que, em julho do próximo ano, o primeiro submarino, o S-BR 1, o Riachuelo, seja lançado ao mar”, comenta o almirante.
Na verdade, hoje, de todo o complexo implantado em Itaguaí – cidade de pouco mais de 100 mil habitantes a menos de 100 quilômetros do Rio, usada como dormitório por D.Pedro I, a caminho da proclamação da Independência –, 65% das obras totais estão concluídas. Ficam faltando ainda a construção das instalações da base naval, do estaleiro de manutenção do submarino nuclear (com todas as exigências de proteção para esse tipo de equipamento) e o dique exclusivo para ele.
No estaleiro, além do prédio principal, onde as duas seções de cada submarino (proa e popa) serão unidas, há previsão de conclusão até outubro do prédio de ativação das baterias dos submarinos convencionais e do centro de instrução e adestramento das futuras tripulações. “Sabemos que em julho de 2018 o Riachuelo será lançado ao mar para passar por dois anos de testes de porto e de mar e finalmente ser incorporado à esquadra. Claro que as tripulações terão que estar mais do que bem adestradas antes disso”, ressalta.
Pelo novo cronograma do almirante Max, agora em julho a seção da proa do Riachuelo será transportada em uma carreta com capacidade de dez toneladas por metro quadrado. Depois, será a vez da seção da popa. No prédio principal do estaleiro, que, como os da Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas (Ufem), tem 110 metros de comprimento por 40 metros de altura e outro tanto de largura, até dois submarinos S-BR poderão ser concluídos paralelamente, se houver urgência.
Enquanto isso, as duas metades do Humaitá, segundo na fila, serão avançadas dentro do prédio e terminadas, abrindo espaço para o terceiro, o Tonelero, que já está com a maior parte das seções fabricadas pela Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. (Nuclep), chegar para o próximo estágio de construção. Deve ser lembrado que, para suportar o peso dos submarinos, o piso de todas as instalações industriais em Itaguaí, além do caminho que interliga a Ufem ao Estaleiro e Base Naval (EBN), incluindo um túnel aberto na rocha, é de concreto de alta resistência. Em suma, tem que aguentar dez toneladas por metro quadrado, sem qualquer rebaixamento ou inclinação.
Sobre o submarino nuclear, o SN-BR Almirante Álvaro Alberto (o nome homenageia o oficial ferido na Revolta da Chibata, em 1910, professor da Escola Naval e um dos maiores defensores da energia nuclear no Brasil), os engenheiros e técnicos brasileiros que foram para a França em 2012, tanto para aprender a fabricar os S-BR – tradicionais – quanto para projetar um submarino nuclear, concluíram o projeto básico em janeiro deste ano, depois de comprovada sua exequibilidade. Os próximos passos serão os detalhamentos técnicos e de construção. Ao mesmo tempo, em Aramar, em São Paulo, seguem os trabalhos de montagem e preparação para a entrada em testes do reator e de todos os sistemas de propulsão do submarino nuclear.
Instalados em três prédios, eles têm a mesma dimensão do que será colocado dentro do submarino real, com seus dez metros de diâmetro. O domínio por parte da Marinha de todo o ciclo de produção do combustível nuclear e da construção do reator foi o ponto-chave que permitiu aos franceses repassar ao Brasil a tecnologia de construção, antes privilégio de apenas seis países – Estados Unidos, Reino Unido, França, Rússia, China e, o mais novo do clube, a Índia. Dentro desse programa de capacitação, o grupo inicial de 32 engenheiros e técnicos da Marinha já se expandiu para mais de 300 profissionais, comprovando que a transferência não é apenas de tecnologia e técnicas de construção, mas principalmente de conhecimento.
Muita coisa para comenta , não vou lembra nem da metade.
1) É uma pena que roubaram 40 milhões destinado a Marinha
2) Ocean é caco velho iria funcionar uns 8 anos depois lixo.
4) Uma marinha coma a nossa deve possuir Sub e Nae
5) Pelo amor a Deus alguém de verdade mesmo acredita que o Comando da Marinha iria deixará mesmo todos os navios em uma unica base? É claro que não, estarão espalhados ao longo do litoral e em patrulha em locais chaves. Brasil entra em guerra gasta uma fábula em uma Marinha para deixar no porto todos juntinho esperando um ataque para testar o novos sistemas de defesa aérea (para quem não entendeu isso é um piada não é?)
6) Sugestão aos Senhores da Marinha Brasileira: Quando estiver finalizando o ultimo submarino, cutucar a turma lá para libera a construção de mais 2 convencionais com um prazo de entrega por volta de 8 anos cada um para não perder a expertise em fabricação de submarinos.
Dalton correto, justamente, um ataque à base naval seria fácil(dependendo do país) e não precisariam destruir a bela e majestosa Ponte Rio Niteroi rsrsrs…
Se é que tal “Almirante”, cujo nome não foi dado, de fato falou isso…se falou, sem ter muito conhecimento da baía, talvez estivesse pensando na Base Naval do Rio de Janeiro onde há um maior número de navios ativos enquanto que no AMRJ ,que fica antes da ponte, muitos navios estão em reparos, seja nas 3 docas secas ou atracados e portanto de menor valor militar.
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Seja como for, tão importante quanto os navios atracados na base é a própria base, que se destruída, juntamente com unidades
em reparos portanto incapazes de navegar, deixaria os navios que saíssem para alto mar órfãos de base e os navios lá
destruídos ou muito danificados jamais retornariam ao serviço.
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O ataque à Pearl Harbor me veio à mente…houveram muitas críticas até injustas ao Almirante Nagumo, , por não ter ordenado mais ataques visando às docas secas, oficinas e tanques de óleo e quase os pilotos japoneses conseguiram bloquear o canal de entrada tentando afundar o encouraçado “Nevada” que tentava fugir e corretamente foi encalhado de propósito, evitando
o afundamento e bloqueio do canal.
Caro Padilha e Ale, onde os navios da MB ficam atrás da Ponte Rio Niteroi?? O Arsenal de Marinha, o 1 Distrito Naval e a maioria dos navios e a base de submarinos mocangue ficam antes da Ponte. Apenas uma pequena parte dos navios ficam em Niteroi depois da Ponte, acho que este Alm. Americano deve ter tomado umas caipirinhas.
Prezados,
Prender os navios com a destruição da ponte???
A Ponte tem 14 km de comprimento e vão suficiente para passar os navios da base em qualquer um deles…
A profundidade da baía, se me lembro bem, é de 55 m. Como uma viga ao fundo evitaria a passagem de navios de baixo calado??
Pensem…
Bruno…
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de fato o “Tarawa”, “Nassau” e “Peleliu” ainda existem e pelo menos os 2 últimos continuam sendo ao menos em teoria,
bem mantidos para em caso extremo poderem ser reativados e todos os 3 estão na mira da US Navy por conta dos custos
proibitivos para manter tais navios na reserva.
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Eles não serão oferecidos para venda e terão o mesmo destino dos 2 outros da classe…um foi desmantelado e outro afundado
como navio alvo.
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Quanto aos classe “Wasp” o primeiro a ser retirado de serviço será o próprio “Wasp” em 2029, com 40 anos de muito uso,
conforme já anunciado. Isso nunca foi tentado antes…mas…para manter a chamada Frota de Batalha com o maior número
possível de unidades, 40 anos deverá ser a meta para muitos navios…haja manutenção !
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abs
Flanker, agora entendi melhor o teu comentário, valeu!!! Ou seja, é uma presunção, frente ao histórico recente de entregas, mas….. Só espero que a MB, mais uma vez, não queira fazer o que fez com o segundo lote das Macaés. É esperar pra ver o desenrolar.
ZorannGCC, concordo, o problema nunca foi falta de recursos, mas sim de definição de prioridades, escondido atrás do corporativismo dentro da “família militar”, como diz e se preocupa o comandante do EB.
Ah tá, cuidado com o “ranso ideológico”. Rsrsrs
Até mais!!!
Quem recebeu os 40 milhões de euros que a Odebrecht pagou? Acho que terá muita gente presa nesse projeto ainda… Franceses presos também… Militares presos também…
Classe Tarawa …. Nassau e Peleliu na reserva (40 anos ) q devem estar em estado beeem deplorável esperando vira algum ”recife’ isso ”se” for oferecido . mas seu custo de operação deve ser exorbitante ate pq são bem velhos
Dalton
Descartando o ”Ocean”(20 anos ) pela desculpa da ”asa fixa” e sendo q o ”Garibalde” (37 anos ) n nos serve então e zero a probabilidade de um ”PA” usado pra MB … achei q com uns 6 F-35B( a meia bomba ) dava pra ir ”quebrando” um galho ate algo novo …a famosa ”’criação de doutrina” …. um Classe ”wasp” serviria (velho e caro ) ? .. tentando achar um possível ”meio” caso a MB descarte o Ocean por ”planejamento” .. ou como falam ficar sem nada e a melhor opção ?
Olá a todos!
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Eu não concordo com a opnião de alguns que o orçamento da Marinha seja pequeno, ou insuficiente. A questão é gente demais pra pouco navio, um regime de previdencia insustentável (que como outros, ficou de fora da reforma, obviamente por pressão dos militares). Se tivéssemos um efetivo mais equilibrado (menor em número e com mais temporários) de acordo com nossas possibilidades e nossa realidade, haveria condições para tocar todos os projetos estrategicos da Marinha, sem a necessidade de verbas adicionais.
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Quanto ao Ocean, mesmo não sendo prioridade, dependendo da situação do navio (que passou por uma reforma de 2014) e do preço (o valor que está circulando por aí é de R$ 300 milhões e poderia ser parcelado) valeria a pena comprar. Pra quem planeja gastar R$ 1.4 bilhões em cada Tamandaré, pra quem deve ter um orçamento em 2017 de mais de R$ 35 bilhões, o preço ventilado representa menos de 1% do orçamento anual da Marinha.
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Nas delações que estão agora vindo a publico, o Prosub foi citado.A Odebrecht pagou propina para participar da brincadeira. Vamos ver se as investigações vão entrar de fato no Prosub
Bruno…
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o “Giuseppe Garibaldi” italiano foi improvisado como navio “anfíbio” operando apenas com helicópteros e será substituído por volta de 2022 por um navio “anfíbio” construído desde o início para ser um, o LHD “Trieste” , quando então o “Garibaldi” terá a respeitável idade de 37 anos.
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Não dá para considerar o “Garibaldi” como um futuro meio de asas fixas para a marinha brasileira porque até lá o “harrier”/AV-8
estará no fim de sua vida útil e o F-35B é grande e pesado demais para operar dele.
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Só lembrando que os A-4s, apesar de antigos, adquiridos do Kuwait no fim dos anos 90, estavam quase como novos e nunca operaram a bordo de um NAe o que apenas desgasta ainda mais à aeronave, ao contrários de AV-8s utilizados por italianos e
espanhóis que quando forem finalmente retirados de serviço, os italianos antes, não estarão em condições de serem revitalizados para mais uso.
Obrigado pela matéria muito boa
Tecnologia que eu desconhecia vricon 3 d
Muito boa solução
Temos otimas faculdades convênios e fragmentação de projetos poderemos desenvolver reduzido os custos.
Pois solução para problemas e sistemas secundário podem ser realizadas nas faculdades e a integração do projeto todo sim realizada pelos militares.
O Brasil precisa de união para desenvolvimento científico complexo.
E sabedoria para conseguir com as migalhas que temos disponível
E seriedade para driblar a corrupção.
Este é o único caminho para a soberania.
União, inteligência e carater
Obrigado pelas ótimas reportagens
Abraços
O Ocean vai ter escoltas na MB .. mas se a lógica e ”’se a MB n tem .. e melhor continuar sem ” .. a fica difícil … volto a lembrar ..oportunidades como essa n surgem do dia pra noite .. e no meu entender e MB deveria sim aproveitar .. como exemplo a DCNS ”orçou” um NAe pra MB em cerca de 5 bi de doletas .. o PRONAE n vai sair (n com algo novo ) .. e quando cair a fixa e a MB perder o Ocean .. ai vão ”chorar” .. o q são 80 mi hj no mundo militar? (custo de um Blackhawk n sua versão ”M” ) .. me desculpem mas falam tanto em ”pragmatismo”’ e sonham com um PA novinho .. mais facil a MB arrumar por oportunidade ao menos 2 escoltas usadas de bom valor militar com o ”Ocean’ por aki (necessidade) .. do q simplesmente n telo e ficar sem a ”desculpa” …e a ”lógica”
Estranho como você defende a não compra do ocean, mas defende com unhas e dentes o pronae, que sejamos realista não sairá em menos de 10 anos, e até lá que meio teremos para operações aeronavais, sem falar que um porta-helicopeteros é muito mais adequado pra a doutrina de defesa brasileira
Eduardo, eu não defendo o Pronae como vc afirma. Eu defendo que a MB siga o que ela determinou. Se a MB diz que as prioridades dela são Prosub, Tamandaré e Pronae, então é isso que acho que ela deve seguir.
Não defendo o Ocean pq ele não é prioridade. Se precisássemos dele, eu defenderia a compra, como defendi a do NDM Bahia para substituir o Ceará.
Caro Padilha, a diferença que esta base americana não é a unica opção como é a nossa.. la tem dezenas dentro e fora dos EUA em duas costas … o teto de vidro deles e mais grosso que o nosso ….
lembrando que a Hipotese não é aventada em um conflito com uma potência que teria poder de fogo não só para destruir a ponte mas a base toda .. a hipotese é em um conflito com um pais menos um vizinho que se antecipasse a isto. e ai nossa flota ficaria navegando no Lago da Guanabara…
OK……minar e derrubar a ponte tem seu merito como pensamento, ate ai nada demais e nao seria de todo impossivel. Seria muito mais facil e menos risco bombardear a base inteira com misseis , alias eh so escolher o tipo e alcance a disposicao de inumeras marinhas. Qto a tirar a frota da baia de guanabara acho q neste momento ou em qualquer outro nos proximos anos vai ser impossivel, os meios estao pra la de desprearados e outras coisas mais q nem da aqui pra citar. Mas o certo mesmo eh nem pensar nisso, acreditando tbm q se algo sair em tempo da baia de guanabara, c certeza sera afundada logo ali na frente. So pra citar uma gozacao q ouvi certa vez de um amigo europeu, em caso de uma eminente guerra c a extinta URSS, o melhor mesmo seria deixar uma linha de telefone livre pra pedir a rendicao rapidinho visto q o prejuizo seria imensamente menor q reconstrui-lo.
kkkkkkkkkkkkkkkkkk
O Sr. Luiz Padilha está corretíssimo. O OCEAN sem escolta seria somente um alvo fácil. Esses almirantes não estão pensando direito e vão gastar um dinheiro que fará falta. Essa aquisição só se justifica pela vaidade.
Quanto ao submarino atômico, na minha opinião ele será lançado ao mar no dia de São Nunca.
Padilha, respeito sua opinião, mas conflitos se deflagam sim de surpresa pearl harbor yom kippur Malvinas 11/09 e outros exemplo a Argentina tentou em um ato de antecipação a guerra das malvimas sabotar a flota Inglesa em Gibraltar para eles nem sairem do porto, o plano falhou .. mas ficou o alerta ..
Para derrubar a ponte Padilha não precisa de um ataque aereo um ato de sabotagem e ela desaba e ai nossa flota fica navegando em Circulo na bahia de guanabara ..
O comandante experiente como é teve a visão que um inimigo teria …
Sds
Todos os exemplos citados, tiveram “avisos” de que algo aconteceria. É ser muito inocente nos dias atuais e com toda a bagagem que a história nos trouxe, imaginar a MB presa atrás da ponte. Sabotar a ponte? Até poderiam, mas como disse antes, nenhum conflito surge “do nada”.
Mas cada um pensa como quiser, eu apenas não concordo com o que esse almirante americano disse, até porque, se vc analisar pelo google, a maior base naval deles no leste, pode ser trancada com ataques a navios e fechando toda a saída deles para o alto mar. O cara joga pedra no nosso telhado, mas o deles é de vidro tb. Pesquise.
Fato! O estaleiro tem que sair de pois do montante de investimentos ( desviados ou não ) foram alocados neste projeto, como acabará este processo…incognita, esperamos que transcorra normalmente. Quanto a sequencia de projetos que a MB elencou, sejamos sóbrios o bastante para entender que está tudo de cabeça pra baixo, portanto tanto faz ocasião como programado, a esquadra tem que sanar as últimas décadas pedidas. Quanto a aguardar posicionamento de “autoridades” para sancionar projetos, a história já demonstrou a confiança que temos que dar a elas…
Padilha
Gostaria de sua opinião e dos demais.
Porque não juntamos recursos da marinha, aeronáutica e exercício, bem como do BNDS.
E desenvolvemos um míssil universal com a tecnologia screnjet
Vi a reportagem sobre um míssil deste que supera as capacidades, de defesa devido a sua velocidade
Isto é poder de dissuasão. E garantia de sucesso em um front.
Gastamos bilhões em tecnologia ultrapassadas
Precisamos aprender com a China e copiar o que realmente muda a balança.
Precisamos de tecnologia atuais
Coloca mísseis com velocidade de 8mil km/h em qualquer meio naval, aéreo e terrestre
Pronto dissuasão.
Lógica necessário um bom radar e 2 gps.
Pois como não temos gps corremos o risco de os americanos desligar o sinal.
Tendo um gps russo. Eles tbm podem desligar.
Mas se os dois deligar é porque estamos mesmo errado ae se rende
Kkkkkk
Abraços
KKKKK se render jamais!
Pesquise aqui no DAN em Artigos: http://www.defesaaereanaval.com.br/vricon-imagens-3d-com-precisao-para-uso-militar/
Leia e veja que dependendo do “inimigo”, ele já teria sido varrido por este sistema e ai podem desligar o GPS que não iria alterar nada. Veja que depende de quem seria seu inimigo.
Quanto as 3 Forças se unirem para ter um único míssil, isso seria interessante, desde que haja consenso entre elas e FINANCIAMENTO, o que sabemos nem sempre aparece. Os políticos aparecem, fazem marola mas na hora do vamos ver, só aparece a grana da entrada e a Força que se exploda se quiser ter determinado equipamento.
Ale
Eu não conheço o Rio, mas está informação estiver correta temos que mandar para marte que indicou a instalação de uma esquadra em um labirinto com portas a serem fechadas.
Só derrubar uma ponte e a esquadra fica presa.
Meu Deus como somos burros
Renan sugiro ler a resposta dada ao Ale.
Boas pessoal, o ideal será sempre 30 Subs ( 6 SSN + 24 SSK) ,e no futuro quem sabe um SSBN derivado do SSN Alvaro Alberto, usando o mesmo Reactor, teriamos apenas que alongar a proa e a popa , e as toneladas , mais ou menos um SSBN da classe do Triomphant , ou seja com deslocamento de 14400 T quando submerso, e carregando 12 a 16 SLBM a serem desenvolvidos no futuro, para disuadir qualquer malandro de tentar chegar perto das nossas riquezas…. Um país bem Armado , é um país com SSBN+ SSN e se possivel alguns SSK, todos os países que têm um SSN , logo a seguir querem ter um SSBN, e com a MB não será diferente, primeiro vamos ter o SSN ,e logo em seguida começaremos a projectar o SSBN. Até lá temos o nosso SLBM testado em Alcantra… e algmas ogivas miniaturizadas ( testadas no subsolo)… Ai sim seremos respeitados e temidos.
Wellington, falei 10 anos como suposição e levando em conta o histórico das construções navais no Brasil. Digamos que até 2019 o projeto esteja finalizado e pronto para começar a ser construída a primeira unidade. Ainda usando como parâmetro o histórico nada abonador de atrasos nos projetos da MB, mas sendo um pouco otimista, digamos que cada unidade leve dois anos para ficar pronta, teríamos 2020/21, 2022/23, 2024/25 e 2026/27. Veja que fui bastante otimista quanto aos prazos e contei com o fluxo constante de recursos por um prazo de 10 anos, e constância de recursos é algo que não lembro de ter ocorrido em projetos tocados por instituições públicas no Brasil. Então, 10 anos foi um número posto por mim para raciocínio. Mas, sinceramente, não acredito que daqui a dez anos teremos todas as Tamandarés prontas e entregues.
Padilha, concordo com vc meu irmão.
Wellington, eu compreendo o teu ponto de vista a respeito do Gripen, e de certa forma você tem razão.
O que eu penso a respeito do Gripen E/F é que como caça multifunção da força, compondo sua espinha dorsal está de bom tamanho. A “bala de prata” deveria vir depois. Mas respeito sua opinião. Poderia ter acontecido.
Concordo que a MB deveria providenciar toda uma AAAe para a base e estaleiro naval de Itaguaí… Mas a desgraça é que nem a Base da Marinha hoje conta com tal sistema.
Eu gostaria muito de ver a MB operando em Itaguaí um sistema Aster-30 SAMP/T aliado a um sistema ‘nacionalizado” do CAMM (fazer o que…). e pra fechar a conta um NBS Mantis armado com munição AHEAD.
Mas…
Bem já é um avanço esta estrutura toda não ficar na bahia de Guanabara… certa vez um almirante americano entrando na bahia de Guanabara rumo ao a cede da esquadra brasileira ficou espantado e disse ..” nossa a esquadra deles fica atrás dessa imensa ponte se entrarem em guerra é só o inimigo derrubar a ponte rio niteroi e eles ficam presos no porto”.
Caro leitor, tanto o americano como você não pararam para pensar que se estivermos a beira de um conflito, a MB tiraria todos os navio da BNRJ, ou seja, destruir a ponte já não seria fácil pois teriam que passar pelos caças de Defesa Aérea, e destruir pra quê se os navios não estariam mais lá?
Um conflito não se deflagra instantaneamente, eventos vão ocorrendo dando ou não indicações de sua iminência, por isso o americano que falou com vc, não foi muito inteligente.
Só uma observação, daqui uns poucos anos, quando já estivermos em vias do primeiro SN-BR de ser posto n’água, será mandatário pensarmos num sistema antiaéreo de grande alcance para proteger este complexo, pois já estaremos adentrando no clube de gente grande e, meus amigos, não podemos ser tão lenientes assim. A mesma coisa quando o CLA for operacional, lançando satélites nossos, e abocanhando um parte do mercado internacional de lançamento de satélites.
É o que eu penso.
Até mais!!!
Flanker, por que 10 anos?! Não me lembro de ter lido nada de que as 04 Tamandarés estarão entregues em 10 anos, no mínimo, como você coloca. Qual é o cronograma de entregas que a MB colocou para finalização e entrega dos navios? Tu terias como me indicar um link?! Desde já, te agradeço!
Bardini, essa é a mesma situação da FAB quando “escolheu” o Gripen, ou seja, optou por um vetor menor e ainda como projeto, quando necessita de vetores maiores e já projetos maduros, para depois replicar o que aprendeu em outros projetos menores, fazendo o grosso do componente de combate. O nome disse é botar o carro na frente dos bois. Tem toda uma similaridade entre as duas decisões.
No mais, ótima matéria para elucidar melhor do porquê, felizmente, o projeto continua e continuará em execução. Isto trás luz ao leitor e interessado nos assuntos, sem cair no conto dos “iluminados” torcedores do contrato, de sempre.
Até mais!!!
Comentário do Flanker às 13:40 define exatamente o que será a MB nos próximos dez anos. Como sempre, ele é pé no chão e demonstra conhecimento de causa.
Respeitando a ”asa fixa ” unico NAe possível a MB nesse próximos 15 anos e o NAe Italiano Giuseppe Garibaldi
A MB vai ter a ”achar” 4 escoltas ate 2025 .. e fato ..pergunta e .. qual e onde ? quanto ao Ocean e sua ”possivel escolta” n esqueça dos Scorpenes tb … se a Ideia q pra MB ter um navio desse e e 1 possuir um ”grupo de ataque” nos moldes da USNAVY .. melhor esquecer .. mesmo o Ocean ”em tempos de paz” sua escola era ( quando veio ao RJ e um exemplo) e uma Type 23 apenas ( se me lembro bem ) .. pensar no Bahia ou Ocean sob escolta de uma ou 2 ”CV-3” e um Scorpene e ate um ”amazonas” n e na impossível
Ok, vamos ver o que o Poder Judiciário irá dizer a respeito do Prosub, pois é ele quem tem a última palavra.
Ok, quanto ao Ocean. Respeito sua opinião.
E sei que a coisa não é tão simples, mas, a meu ver, colocar o PRONAE como terceira prioridade não tem lógica. Muito mais lógico seria contratar o PROSUPER antes do PRONAE, pois sem fragatas e um NapLog, em caso de necessidade, o NAe ficará na Baía de Guanabara, pois se sair irá ser posto a pique (isso se não bombardeado na própria baía).
Não consigo imaginar o Brasil começar a adquirir um NAe, suas aeronaves e suas escoltas dentro de um prazo de menos de 10 anos. E não duvido que isso não saia nem em 20 anos. A MB terá que dar muitos passos para trás antes de voltar a andar pra frente, exceção feita ao Prosub, que segue relativamente firme e forte.
Exato.
OFF TOPIC
Estamos em 13 de abril e não tivemos nem mais um pio sobre o lançamento do SGDC na Guiana !!!
Fui até o site da Arianespace e mesmo lá a última notícia é de 23 de março !!!
Está ocorrendo uma revolta popular secreta por lá contra a dominação francesa???
Vai sair. Teve até torneio de pesca atrapalhando o lançamento. O foguete está guardadinho esperando a janela certa.
Bons comentarios e argumentos, infelizmente em que pese bem ou mal informados como cita o caro Padilha, ninguem sabe ao certo o q vai acontecer nos proximos 12 meses , o que dizer sobre os proximos 10-15 anos. Outra coisa caro Padilha, as vezes seu otimismo c as declaracoes dadas por certas autoridades e ou responsaveis, chegam a parecer uma miragem…….eh sabido e comprovado a muitos anos q nao temos mais INSTITUICOES CONFIAVEIS OU SERIAS, muito menos idoneas.. As denuncias ja publicadas em relacao ao TCU, so para citar uma dessas instituicoes, sao um escarnio . So isso ja basta para nao confiar ou fiar qualquer parecer do mesmo. Fico imaginando o podre q ja ficou para traz e nao foi trazido a publico e ou encoberto pelos mesmos. no minimo escandalos financeiros e desvios de proporcoes catastroficas q so fizeram aumentar a miserabilidade desta nacao.. Afirmar aqui q o TCU e o conjunto de seus menbros eh idoneo beira a sandice. Nao sou tolo de carteirinha e o tempo me ensinou a nao confiar em tudo q se publica. O q dizer entao deste IBEC e FGV, cujos interesses sao sobejamente conhecidos na protecao de suas CASTAS. Enfim……como ja escrevi e escrevo, o tempo sera o senhor de todas as razoes, para o bem ou para o mal. E para encerrar, amanha mudam comandantes e tudo o q vc , eu e outros aqui comentam vira poeira vc mesmo sabe e ja presenciou. Nao temos c certeza a MB q queremos, alias a mais de 40 anos nao temos….fato Sds
Caro Padilha, se a MB não tem condições de manter o Ocean, deveria esquecer seu sonho de ter um NAe, que será muito mais caro adquirir e operar.
Aliás, ela já deveria ter afundado o NAe SP há uns 8 anos que teria economizado uma fortuna. Talvez fosse possível comprar até uma corveta nova com a economia gerada pela baixo do NAe SP que está parado a quase uma década.
Não há como sustentar a lógica de manter a prioridade de ter um NAe em detrimento de outros navios, dado que um NAe é absurdamente mais caro e demandará escoltas de verdade e não apenas 4 Corvetas Tamandaré.
Por fim, TCU e auditoras privadas fiscalizavam a Petrobrás e isso não evitou o desvio de bilhões de reais dela por meio de contratos superfaturados. Não há garantia nenhuma de que o Prosub não seja superfaturado sendo que a mera presença da Odebrecht no negócio já sugere corrupção e superfaturamento.
Rafael com relação ao Prosub e superfaturamento, deixarei para o TCU resolver.
Voltando ao Ocean, não se trata de maneira simplória como vc colocou, de ter como manter ou não. O PRONAE é uma das prioridades mas não é pra já. Esqueça o NAe São Paulo, pois ele já é passado e tente raciocinar da seguinte forma:
Tenho um navio que é alvo prioritário para um eventual inimigo. Como poderei usar este navio e protegê-lo?
A partir deste pensamento, vc começará a ver que atualmente não temos como proteger de forma adequada nem os navios chave que possuímos, logo, adquirir outro NESTE MOMENTO ou mesmo daqui há 1 ano, não me parece ser uma opção adequada. Como disse antes, esta é a minha visão dos fatos e é claro que todos tem o direito de discordar, pois não sou o senhor da verdade, apenas exponho minha ótica da situação.
Metade do valor investido até agora deve estar no bolso do sujeito mais honesto do país. Está explicado esse entusiasmo no programa.
Sou um entusiasta do programa ProSub, a DAN faz uma excelente cobertura, tenta ser o mais imparcial possível.
Precisamos disso para ter um país unido e consequentemente empresa brasileira, contatos brasileiros, produtos, serviço, desenvolvimento, pesquisa e inovação, aposto nisso para conseguiremos uma marinha forte.
Brasil acima de tudo.
Boa Tarde !
Qual seria o custo unitário para fabricar novos submarinos atém dos 4 em fabricação, também concordo que submarinos são peças estratégicas de defesa e devem ter prioridade nos projetos da marinha, quanto a base de submarinos será que futuramente a marinha não pensa em proteje-la com defesas antiaérea.
No meu achismo, as Tamandarés são um erro…
Vão inviabilizar o contrato de escoltas maiores até 2025, ou seja, certamente ficaremos sem contratar a construção das Fragatas Emprego Geral que tanto precisamos até 2025, no mínimo, já que NENHUM projeto/planejamento nesse país é entregue no prazo. E além disso, se contratarem as Fragatas, o projeto das Tamandarés morrem em poucas unidades. Ou é um ou é outro.. Brasil….
Moral da história: Com a MB tendo que tocar as Tamandarés e os Submarinos atrasados, corremos o risco de entrar em 2030 certamente sem um escolta com capacidade de defesa de área! Logo, não faz sentido nenhum comprar/sonhar com um “Ocean”. Faz mais sentido investir no projeto de um NAe para começar a ser construído após a entregas dos submarinos convencionais, para entrar em serviço depois de 2035, quando a MB começará a ter maiores capacidades.
A MB vai demorar mais de 15 anos para reerguer a força de superfície das cinzas…
Eu li em uma reportagem que os Scorpenes Brasileiros chegariam aos 76 metros de comprimento. Eu também concordo com a posição do Padilha: O Ocean é um baita de um navio, relativamente moderno para a MB, no atual contexto não teria nenhuma serventia, seria apenas um símbolo para preencher o vácuo deixado pela desativação do São Paulo, como capitanea da MB. Para mim, como simples brasileiro, a prioridade da MB deve ser concretizar a meta estabelecida pelo Almirante Moura Neto de constituir uma Força de Submarinos composta por 26 embarcações, com apenas uma correção: Em vez de tal Força ser composta por 6 nucleares, 15 Scorpenese Br e os atuais cinco modernizados, que sejam 6 nucleares e 20 Scorpenes BR, ou a classe que dela derivar novos, para assim gerar trabalho e aperfeiçoamento para o complexo de defesa nacional. Os alemães nos exploram muito em atividades de reposição de peças, manutenção e modernização, cobram muito caro. Portanto, o mais sensato é não modernizá-los e sim os substituir por Scorpeneses Br ou a classe que deles derivar que será 100% produzida aqui. As escoltas também são importantes, assim como o Pronae. Mas no momento, a prioridade máxima deve ser o PROSUB, pois só com uma frota considerável de submarinos no futuro poderemos retomar as plataformas do Pré Sal perdidas no atual golpe e com as divisas oriundas das operações de tais, construirmos a Marinha que sonhamos.
Misturando um pouco c/ o que discutia no outro post sobre o projeto preliminar do SN-BR, finalmente li um nº p/ o diâmetro dele : 10 metros – p/ compararmos o Barracuda tem 8.8 m ( dado wiki ).
Caro Padilha, como já disse aqui algumas veze,s nós temos acesso a dados investigados p/ dizer que há ou não corrupção nesse processo, mas como alguém que trabalha c/ vendas há 30 anos, posso lhe dizer que se vc quiser, pode embutir um valor p/ propina no preço que vai pedir – e antes que pensem não sou responsável por essa parte do negócio, rs – ( ainda mais nesse caso em que não houve uma licitação aberta, foi feita uma opção pela DCNS por motivos até que justificáveis ) e não tem como um auditor dizer nada pois quem faz o preço é o vendedor. Na prática imagine se um objeto custasse 100 vc sobe p/ 120 e ninguém pode contestar pois vc diz que aquilo foi customizado e esse é o custo, não se pode comprovar o sobrepreço e vc tem uma gordura p/ fazer o que quiser. Nesse caso só poderíamos detectar a propina se descobrissem os depósitos feitos em algum paraíso fiscal, não há como identificar nenhuma irregularidade através dos documentos oficiais que o TCU tem acesso. Volto a dizer que não estou acusando, mas estou destacando que é relativamente fácil, neste caso, driblar a fiscalização do TCU – tudo estaria legalmente correto c/ o contrato, mas o vício estaria na origem de tudo : o preço cobrado.
Abs.
Pensando de forma prática:
Das 6 Niterói, 3 serão revitalizadas ou remodernizadas, como o Padilha falou, para aguentarem até o recebimento das Tamandaré m o que ocorrerá dentro de, no mínimo, 10 anos. Até lá, as duas Greenhalgs provavelmente já terão dado baixa, mesmo destino das duas Inhaúma remanescentes. Então, daqui uns 10 anos teremos apenas 4 Tamandaré, que substituirão as 3 Niterói restantes, e a Barroso. Ou seja, daqui uns 10 anos teremos somente 5 (cinco) escoltas!!! Logo, é mandatório que mais Tamandarés sejam construídas ou então outros navios sejam adquiridos usados, por compras de oportunidade. Se analisarmos o histórico de construção naval no Brasil, veremos que as Inhaúma tinham a previsão de construção de 12 unidades, mas foram feitas somente 4. A Barroso levou 14 (quatorze) anos para ser construída e posta em operação. Um número minimamente aceitável para um país com a extensão litorânea que temos seria de 12 escoltas. Se não houverem mudanças drásticas na visão do estado brasileiro quanto às necessidades prementes da Esquadra, chegaremos à uma situação extremamente precária no espaço de uma década. Quando 2025/2027 chegar, provavelmente teremos mais submarinos do que escoltas (4 SBR + Tikuna + uns 2 Tupi). Mesmo com navios novos ou modernizados, será uma Marinha muito pequena. Se eu estiver errado ou esquecido de alguma coisa, por favor, me corrijam.
Prezado Padilha, ainda estão mantidas as aquisições de 5 Fragatas de 6 mil toneladas ? Agora que as Tamandarés viraram prioridades ou esse programa será revisto ? Concordo com sua análise em relação ao Ocean, não dá para abraçar o mundo…Então vamos em frente com o podemos ter e manter operacional. Abs
O Prosuper está em compasso de espera.
Padilha, do jeito que as coisas então indo, eu temo que nem os subis serão finalizados.
Em relação ao HMS Ocean, bem, qualquer navio que a MB compre, terá que manter, terá um custo.
Ao meu ver o problema é o contingenciamento de gastos, o que prejudica em muito não apenas a MB, mas todas as outras armas.
Se o HMS Ocean vier, e aonde existe fumaça tem fogo, será bem vindo.
Outro problema que eu percebo, mesmo sendo leigo, é o tamanho de marinha que queremos ter. Por exemplo uma segunda frota está fora de cogitação, se não consegue manter o básico, imagina uma frota a mais.
Em relação ao Brasil produzir seus próprios navios, bem, quem acredita nisso, também acredita em coelho da sorte, fada maravilha, pé grande, saci, entre outras coisas.
Não ira ocorrer!
É triste a gente falar nisso, porque pelos menos o Brasil deveria estar apto a construir suas corvetas e fragatas, mas, enquanto não resolvermos nosso passado colonial que reflete na política e sociedade em geral, acredito que não iremos alçar grandes voos.
Eu sempre fui da opinião de que prioridade devem ser seguidas, mas, temos que ser flexíveis para possíveis oportunidades que podem agregar valor e benefícios futuros ao nosso projeto de vida. No fundo, não seremos nós que iremos decidir, serão os especialistas da MB, se eles entenderem que é uma aquisição válida e que a mesma não irá interferir em projetos futuros, bem, que se compre.
Eu penso assim, porque na vida, sempre tive que trabalhar com o imprevisto, e eu acredito que os oficiais da MB, também pensam nas incertezas futuras. Acreditar em palavra de político hoje em dia está bastante difícil.
As vezes é melhor ter e não usar, do que necessitar usar e não ter.
Em relação as escoltas? O Brasil irá entrar em guerra contra quem??
Fernando, se não vamos entrar em guerra, não precisamos nem de Ocean nem de Marinha, ora meu caro. Deixe os sonhos um pouco de lado e venha mais para a realidade da força.
Ter Ocean e Bahia requer escoltas para protegê-los. Ter navios e não usá-los implica em gastos maiores ainda, pois navio parado custo dobrado.
Contra a realidade não há argumentos que se sustentem.
Não entendi, no texto diz que o S-BR vai medir 75 metros, na imagem do projetor da segunda foto da matéria diz que ele vai ter 71,62m, afinal qual o tamanho real do S-BR, a impressão que dá é que nem a MB sabe, que esta esperando terminar a montagem do submarino para ir lá medir para posterior divulgação. Alguém poderia por gentileza dar a informação correta?
71,62 metros
Bacana a sua observação e opinião sobre a compra ou não do Ocean Padilha, mas convenhamos que há helicópteros que ficariam bem felizes em poder dar um rolé em grupo pois o NDM Bahia não pode levar muitos helis e o Ocean é um porta helicópteros puro sangue, sendo que a MB atualmente tem sua frota aérea baseada em asas rotativas e os Sea Hawks e H-225M poderiam ser transportados numa boa. Vai gastar um dindin pra manter, sim mas vai dar um nível operacional até então só experimentado com Naes.
É como foi dito, vai poder operar com o que? Vc sabe quantos helis operacionais temos hoje? esqueçam as contas de padaria. Ter não quer dizer que operamos com todos. Me parece que vc não absorveu a info contida no meu comentário. Vamos de novo:
O Ocean é bacana? Sim.
Ele vai tirar dinheiro de outros projetos da MB? Sim.
A MB precisa deste navio hoje? Não.
Com que navios a MB fará a escolta de seus navios chave, como o NDM Bahia, NT Gastão Motta, NDCC Alm. Sabóia e NDCC Garcia D’Ávila? Xiiiiii só temos 2 Inhaúmas ultrapassadas tecnologicamente, 2 Greenhalgs em fim de carreira, 1 corveta Barroso e 3 fragatas classe Niterói que a MB deverá modernizar para aguardar a chegada das futuras corvetas Tamandaré. Isso é suficiente para comissões curtas e porque não temos nenhum inimigo em potencial, pois caso tivéssemos, o numero de escoltas não supriria a formação de um GT com a eficiência que certamente a MB deseja ter.
Por isso caro leitor, apesar de entender seus argumentos sobre os benefícios da aquisição de um porta helicópteros, na minha visão isso seria um erro. A MB sempre seguiu suas prioridades e espero que ela continue assim.
Eu gostaria de reproduzir aqui um paragrafo que julgo ser importante:
“Eu tenho, aqui na sede da COGESN, no Arsenal de Marinha, no Rio, e principalmente em Itaguaí, equipes de auditores do TCU (Tribunal de Contas da União) o tempo todo, com total liberdade de atuação, e de diversos outros órgãos de fiscalização e controle do governo. Chamei também para cá o Ibec (Instituto Brasileiro de Engenharia de Custos) e a FGV (Fundação Getulio Vargas). Recebo relatórios semanais e mensais que me garantem a lisura e eficiência de todas as atividades. Qualquer problema é corrigido na hora”, comenta. Essas providências, de acordo com o almirante, fizeram com que os problemas da Odebrecht com a Lava Jato não interferissem no andamento das obras.
Isso mostra a seriedade com que a Marinha do Brasil trabalha e que a mesma não atropela suas prioridades. Como bem disse o Comandante da Marinha, existem 3 prioridades atualmente: Prosub, Corveta tamandaré e PRONAE.
Ainda que algumas pessoas que se dizem bem informadas neguem isso, essa é a realidade dita pelo CM.
O DAN não cria notícias para virarem factóides nas mídias estrangeiras, pois as mesmas estão pouco interessadas em saber o que é melhor para a Marinha do Brasil.
A dura realidade orçamentária das Forças Armadas não pode ser abafada com a ideia da compra de oportunidade de um navio que não é prioridade. Se adquirir terá que manter e isso gerará novos custos, sangrando os recursos dos programas prioritários.
Eu também queria que nossa Marinha fosse grande como outras mundo afora, mas é necessário pé no chão para a realidade. Basta parar para pensar e enxergar o óbvio.
o governo de dilma russef que junto com o governo lula é entusiasta do projeto estrategico de defesa… parei de ler aqui!
É um projeto ambicioso, mas se levado a sério, com boa gestão, poderá fornecer ao nosso país um poder dissuasório muito além do que já vimos, principalmente se sairmos das encomendas iniciais e obtivermos os numeros desejados.