Segundo informações contidas no Diário Oficial da União, a DCNS irá participar da reforma do NAe São Paulo (A-12), realizando a modernização e manutenção do sistema de propulsão do navio.
Outros contratos serão assinados em breve, pois o NAe São Paulo passará por uma revitalização extensa, que ao seu final, o deixará apto a operar com todos os meios aéreos atuais e futuros da Marinha do Brasil.
DIRETORIA-GERAL DO MATERIAL – EXTRATO DE INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO
Termo de Inexigibilidade de Licitação n° 002/2014.
Objeto: Contratação de serviços de assistência técnica para assessorar a realização da modernização e manutenção do sistema de propulsão do Navio Aeródromo São Paulo, por dois (2) anos.
Contratada: DCNS.
Valor: 1.710.580,00 Euros (hum milhão setecentos e dez mil e quinhentos e oitenta euros).
Fundamento Legal: Art. 25°, Inciso II da Lei nº 8.666/1993. Autoridade Ratificadora: Diretor-Geral.
Pelo preço que foi pago no A-12 compensa sim gastar com essa reforma, e outra, o esquadrão Falcão estará com suas aeronaves totalmente revitalizadas e aptas a disparar os mísseis A-Darter (WVR) e Exocet além de bombas guiadas se tornando assim uma verdadeira arma de guerra, os helicópteros Sea Hawk precisam de uma base para operar em alto mar para sua caça a submarino hostis e os mesmo não podem operar a partir de nossas fragatas portanto o A-12 oferecerá a esses helicópteros condições para que seja extraído deles tudo o que eles podem oferecer que é muito mais tempo on-stand e operação bem longe da costa, o mesmo se aplica aos EC-725 ASuW que ao operarem baseados no porta aviões armados com o Exocet podem engajar alvos na superfície a centenas de quilômetros coisa que não conseguiriam se estivessem baseados na terra… Além disso os Traders estão sendo modernizados e estarão aptos a cumprir com segurança as funções de COD e AAR do Porta Aviões e em breve será selecionada a aeronave que fará a função de Maritime Airborne Surveilance and Control (MASC) da frota tornando assim nosso navio capitania uma força aeronaval completa e operacional e preparada para qualquer situação.
modernização ta na ordem do dia…toda arma hoje em dia pode modernizar se, mas claro, se não for muito antiga…..o Sampa ta novo todo…….ainda vai servir por um termpão……..viva o Sampa!!!!
Curto muito os PAs, mas acho que não é hora do Brasil investir nesses meios, nem para desenvolver e/ou manter doutrina, pois tais meios se escoltas não tem muito utilidade. Nossa MB tem muitas demandas por meios de superfície e de submarinos, “Perdoem a minha ignorância mas acredito que deveríamos manter um força de aviação naval de asas fixa baseadas em terra, uma base no nordeste para dar respostas as ameças do norte e uma base aérea no sul para dar respostas as ameças vindas do pacifico”. Os PAs acredito que são meios para projeção de poder, e a projeção de poder depende da aprovação da população, sendo assim, não temos em nossa formação cultural, projeção de poder militar, acredito ser desnecessário PAs nos próximos 30 anos, agora acho que o brasil deveria dispor de pelo menos uns 20 submarinos, isso sim é eficiente, 20 para\termos uns 12 operacionais. Abraços e desculpem as asneiras descritas acima.
Acredito no Sampa; ainda acho que vai dar um “bom caldo”. Não esqueçamos que para dirigir uma ferrari, precisa se dirigir, antes, um fusca. Ou seja, precisamos de muito trabalho duro para chegar ao desejado nível de desempenho.
Padilha concordo com vc e defendo o pa na marinha maaaaaassss….sob determinadas
condiçoes , que ele tenha boa defesa anti aérea e anti submarina , já com relação ao
A4 ai ai….. nem derby serão acoplados nele , é um alvo aéreo , se o sao paulo seguir nessa linha
será um grande alvo marinho lamento .( sou defensor do pa na marinha mas plenamente operacional e com real capacidade de dissuassao). Se não é só jogar dinheiro fora.
O A4 terá missil ar ar moderno e BVR. Aguarde. As coisas acontecerão em etapas. Não adianta ficar querendo por o carro na frente do boi. Tem que ter paciência.
caco,
Mesmo armado com os Skyhawk, ele ainda é uma ferramenta excelente de interdição marítima, podendo negar o uso do mar em qualquer zona que não esteja adequadamente guarnecida pelo poderio aéreo.
Se considerarmos que mais de 90% das marinhas do mundo simplesmente não tem como lidar com um sistema de armas como esse ( aviação de asa fixa embarcada em NAe ), então o País teoricamente se coloca em posição de controlar qualquer zona de mar fora do alcance da aviação baseada em terra, caso o desafio seja um país que não seja uma potencia. Em suma, poder-se-ia interromper o trafego marítimo desses países e submete-los a um revés comercial, e talvez de forma mais eficaz que submarinos convencionais, além da possibilidade de se realizar operações de ataque em zonas terrestres menos defendidas.
No que diz respeito a operações conjuntas, de interesse da comunidade internacional, seria possível, por exemplo, tomar parte em ações como as executadas pelos NAe americanos no Iraque. Evidente que não o seria com o mesmo impacto, mas em cenários assimétricos, como a recente crise naquele país, isso seria possível.
Para ASW e ASuW, o NAe pode ser dotado dos Seahawk, além dos UH-15A ( somente na função ASuW ). Haverão também as escoltas, que disporão seus meios para a luta subaquática e anti-superfície…
Enfim, devidamente escoltado, esse navio representa um poderio razoável…
Senhores, a DCNS foi contratada para ASSESSORAR o projeto, e nao conduzí-lo, e por 1,7 MILHÕES de euros, e nao bilhões.
Basta ler com calma o extrato do DOU publicado.
Porta aviões é pra quem quer levar a guerra para outro lugar, primeiramente o Brasil tem que se preocupar com a proteção do nosso território!! 1,7 bilhões de euros dava pra construir mais uns 3 submarinos!!!
me enganei com o valor! pode deletar esse comentario, Vale muito apena então!! rsrs
Matheus, posso sugerir que você leia a Coluna Mar & Guerra, este artigo?
http://www.defesaaereanaval.com.br/?p=11930
Acredito que vc irá perceber que o uso do PA não é bem apenas para o que vc colocou.
Abraços
Concordo plenamente!O Brasil, com sua costa imensa não precisa de PA, o Brasil é um PA imenso!!!!!!! Não vamos atacar ninguém, não temos possessões maritimas passíveis de invasão, as superpotências nucleares do mundo, SE TIVESSEM MOTIVO, poderiam nos tormar pelo telefone, nenhuma força armada brasileira resiste 5 minutos um ataque americano, russo ou chinês, é bobagem se iludir a esse respeito, precisamos é proteger as costas e possuir muitas fragatas, cruzadores e corvetas, com capacidade multimissão, armadas até os dentes, isso sim.
Senhores,
creio que muitos se perguntam: por que o Brasil precisa ter um NAe(navio aeródromo), e por que procura construir pelo menos um num futuro próximo?
Primeiro, o Brasil de fato tem alguma necessidade real de ter porta-aviões. Com mais de 7000 quilômetros o Brasil tem um dos mais extensos litorais do mundo, 95% das nossas trocas comerciais são efetuadas pelo mar. E, se o pleito do Brasil junto à Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar(CNUDM), for atendido poderemos ampliar nossos espaços marítimos nacionais dos atuais 963 mil quilômetros quadrados para incríveis 4,5 milhões de quilômetros quadrados. É muita coisa… o Brasil passaria a ter o direito exclusivo de explorar uma área equivalente a metade do nosso território continental.
A MB precisa do NAe São Paulo e seus aviões para defender esses interesses do Brasil.
No futuro, porta-aviões mais capazes poderão operar caças mais modernos e aeronaves anti-submarino que garantirão a supremacia da nossa marinha no nosso TO… Além de projetar poder e garantir controle de área, a dimensão multiuso dos NAe é capaz de torná-los plataformas valiosas para assistência humanitária…
Em segundo lugar, a operação de um NAe evidentemente é muito complexa, necessita de efetivo profissional altamente qualificado, e, estes não são preparados da noite para o dia; ou seja, a decisão de operar um veículo, no futuro, é altamente influenciado pelo fato do que a marinha já tem e vislumbra como imprescindivel manter e aprimorar para responder aos desafios a ela impostos amanhã…
Montar recursos institucionais e elaborar técnicas exigidas para operar aeronaves de asa fixa fora da sua forma convencional exige um enorme investimento. Desativar operações a partir de porta-aviões na MB significaria perder todo um investimento já feito ao longo de decadas, uma vez que estas habilidades e experiência institucional deve ser constantemente mantido. Se o Brasil quer operar, pelo menos, um NAe, no futuro, é necessário operar um hoje para reter estes recursos em algum grau.
Lembremos que, as imagens poderosas e simbolismo dos porta-aviões torna-os potentes símbolos de status. De fato armas nucleares continuam sendo o símbolo supremo do poder global de um estado. No entanto, os custos diplomáticos, politicos e economicos de adquirir armas nucleares muitas vezes impopulares são tão elevados que muitos países capazes de desenvolvê-los optaram por não faze-lo(incluindo aí o Brasil). Livre destes custos diplomáticos enormes, os operadores de porta-aviões hoje tem, em muitos aspectos substituído as armas nucleares como demostrador de poder global, assim como navios de guerra encouraçados uma vez o fizeram.
Além do valor puramente simbólico de pertencer ao “clube dos porta-aviões” isso permite que os estados detentores deste meio, possam participar ativamente se assim o quiserem das missões militares ou humanitárias multilaterais, que lhes dá maior influência sobre os corpos e política internacional. Mesmo para as marinhas incapazes para operar rotineiramente seus Nae(olha aí o Brasil), o simbolismo poderoso de alcance global permanece.
Finalmente, este símbolo de status militar entre os países da América do Sul apenas o Brasil tem a esperança de operar…
Para um país interessado em consolidar sua posição de liderança na América do Sul, esta singularidade certamente desempenha um papel importante na decisão do Brasil de ter o seu próprio porta-aviões.
Grato.
O extrato de licitação só faz mais sentido se lido dentro do chamamento maior do PMM (Período de Manutenção de Meio) que a MB iniciou este processo.
Vamos fazer com o A-12 uma faina similar aos NAes remodelados chinês e indiano que se adquire um casco e se refaz o miolo.
O Brasil de FHC comprou o A-12 por uma mixaria de 12 milhões de dólares em setembro de 2000 e pagou mais caro pelos A-4 (70 milhões em 1997) que inicialmente iriam mobiliá-lo até o seu descomissionamento previsto em 2029.
Depois de quase 15 anos de operação limitada a MB finalmente reconheceu que não há como recuperar a unidade com os sistemas atuais e inicia o PMM que o remodelará.
O reparo está a cargo da MB e sua diretoria de Engenharia. As empresas estrangueiras atuarão como consultores e fornecedores de serviços de engenharia e auxílios técnicos.
Embora os parâmetros do PMM e o chamamento das firmas estrangeiras visem mais os sistemas de propulsão e auxiliares em geral, ME PARECE que da parte da MB nada IMPEDE, ou melhor nada me faz crer que numa reforma estrutural TÃO AMPLA a parte de armamento e sensores não seja igualmente alvo de profunda reformulação (embora não faça parte ou seja mencionada no s documentos do PMM.
O Comandante da MB e seu Almirantado decidiu-se pelo PMM ainda no meio de 2014, entretanto paralelamente OUTRO FATO interfere de maneira FUNDAMENTAL no planejamento deste PMM.
Desde 2010 está previsto em portaria normativa do MdD do B (Ministério da Defesa do Brasil) que a MB operará com uma versão naval da aeronave vencedora do F-X2. Desde então consta para a MB que somente o Rafale e o Super Hornet poderiam operar na MB, o Gripen seria uma hipótese improvável pois dependeria do desenvolvimento de uma versão aeronaval para um país de origem que não tem interesse nesta variante. Assim tanto o Rafale como o Super Hornet não teriam possibilidade técnica de operar no A-12. Face esta previsão a operacionalidade do A-12 estaria limitada a vida operacional dos AF-1.
Não há a menor dúvida na minha mente que engajar mais 4 anos de PMM e mais os imensos custos que decorrerão desta empreitada para (se tudo ocorrer bem) operar o A-12 como NAe com caças somente até o fim da vida operacional dos Skyhawks modernizados seria um decisão muito questionável.
A unidade sofrendo este tipo profundo de renovação estará automaticamente preparada para PELO MENOS mais 3 décadas de serviço ativo na esquadra. Mas os Skyhawks não podem acompanhar mais 3 décadas. Sem uma alternativa aos Skyhawks só restaria ao São Paulo se limitar a um porta-helicópteros ou alternativamente ser uma plataforma de lançamento de ARPs armados de combate (ARP-C) e/ou mísseis de cruzeiro navais baseados no projeto AVTM-300 do EB.
Mas com a vitória do Gripen NG no certame F-X2 abre-se a REAL possibilidade técnica de SE desenvolvida uma variante naval da aeronave, sua característica natural de um projeto de caça leve, monoturbina, manobrável e de decolagem curta de BERÇO possa gerar uma aeronave de asa fixa que possa operar plenamente no A-12.
Igualmente a relativa impossibilidade que se considerava o financiamento nacional de uma variante naval exclusiva para a MB fica diluído com a REALIDADE que o país terá que CO-financiar o desenvolvimento em hora exclusivo para o Brasil da variante F para a FAB.
EU por isso defendo que a MB se decida adotar só aeronaves biplaces para juntar-se de IMEDIATO ao desenvolvimento do Gripen F e adotá-lo tanto no A-12 (enduas alas de 6 ou 8 aeronaves) como nos dois futuros NAes do ProNAe de 50 Kton que deverão ser mobiliados com duas alas aéreas de 12 aeronaves cada. Para isto basta a SAAB responda rapidamente ao estudo encomendado pela MB (aqui noticiado) se o Gripen PODE operar no A-12.
Isto muda tudo, torna plenamente justificável qualquer esforço ou gasto com a remodelação do São Paulo e dá ProNAe um sentido de menor urgência para a obtenção da primeira unidade do ProNAe que passa do limite anterior de 2029 para não ficarmos sem NAe na Esquadra para a implantação da Esquadra Norte quando PROVAVELMENTE o NAe São Paulo assumiria como capitânia da Esquadra Norte e a primeira unidade do ProNAe de 50 Kton assumiria como capitânia da Esquadra Sul.
Aliás se o “destino estendido” do Ex-Foch ao final do extenso PMM em 2018 for mesmo ser o primeiro capitânia da Esquadra Norte; bem faria a Comandante em Chefa Roussef e o Almirantado em reconhecer o navio como uma NOVA UNIDADE e renomeá-lo:
NAe A-13 PERNAMBUCO…
Não fiquem irritados paulistas…
Mas BEM que vocês mereciam uma desta… 😉
Já ouvi dizer que o nome São paulo não dá sorte. Esse negócio de renomear é pura crendice. Quando ele for re-lançado que se coloque umas baianas dançando e jogando água de cheiro no convés e tá tudo resolvido. Chega de atraso.
Prezado Padilha, se me permite um off topic, vocês poderiam fazer um artigo sobre as razões da marinha não desejar uma guarda costeira? E por tabela nos dar sua opinião sobre o assunto? Porque uma guarda costeira não serve para o Brasil?
Sou totalmente leigo nesse assunto (e em qq coisa que diga respeito a marinha) e gostaria da opinião de quem entende e não de quem “acha”. Um outro artigo sobre as guardas costeiras no mundo tb seria muito bom, como a chinesa, americana, argentina, etc…
Obrigado, abraços!
Fernando, isso é assunto para ser discutido num bar e com muitas cervejas. rsrsrsrsrs
O Brasil pelo tamanho de sua costa, não pode focar em uma guarda costeira, pois o risco da classe politica “entender” que basta ao país ter apenas NPas de 200t e 500t é enorme.
Lembro apenas que se isso ocorresse, eu não desejaria ver meus filhos no futuro passando sufoco, porque deixamos de ter uma Marinha de águas azuis. Aqui neste país infelizmente temos que ter muito cuidado com as decisões tomadas, pois numa sociedade ignorante sobre DEFESA como a nossa, certamente Carnaval e Futebol teriam prioridade no lugar de possuirmos meios na nossa esquadra para a Defesa de nossas linhas comerciais marítimas. Enfim, seriam necessárias linhas e linhas para expor tudo o que penso a respeito, mas creio ter deixado claro o meu ponto de vista.
Pois é Padilha essa mistureba de Navios Patrulhas com TOT e direitos de Fabricação no Brasil confunde a todos, que saudade do plano de Napa de 200 Tons + Corvetas o foco era aumentar nosso poderio naval com Navios ou bem baratos, efetivos e rápidos (26 knots) ou com inquestionável poder de superfície como nossas corvetas. As corvetas com seus motores Diesel conseguem uma boa relação custo-benefício em patrulha ainda tendo um heli orgânico.
Marco, se o futuro delineado pela MB for alcançado, teremos uma Marinha de respeito.
O que os leitores não entendem é que nada acontece da noite pro dia. Tudo depende de $$$$$$ e por esta razão, a MB precisa trabalhar em etapas e isso leva tempo, um tempo que a maioria aqui e em outros espaços teima em não aceitar/compreender.
Os programas estão em andamento, devagar é verdade, mas é melhor do que parado, vc não acha?
Chegaremos lá, apenas aguarde e confie!
Luiz, boa tarde.
“Se o futuro delineado pela MB for alcançado, teremos uma Marinha de respeito”.
Luiz, temos vários projetos futuros para a MB e isso é muito importante. Forças Armadas de nenhum lugar do mundo se desenvolvem sem um projeto a longo prazo.
Mas, você tem ideia de quão futuro são esses projetos?
Hoje, todos aqueles anunciados, estão em andamento paralelamente?
Meios de superfície, Patrulha Marítima, Porta aviões, Submarinos???
Tenho pra mim que o Brasil entrar no seleto grupo de países que operam SubNucleares, vai conferir um poder dissuasório sem precedentes à nossa MB. Mas meu lado mais prático me faz pensar que seria mais interessante fazer o investimento feito nesse SubNuc nos meios de superfície. Esse meu ponto de vista é, de todo, errado? Temos condições de concluir nossos Submarinos convencionais, o Nuclear e ainda modernizar nossa frota de meios de superfície, tendo em vista o orçamento mitigado da MB?
E quanto ao PRONae? Com essa atualização do A12, será que nosso excelentíssimo Congresso Nacional digere a aquisição de outro Porta Avioões?
Sim, sei que é lento, tenho acompanhado tudo pelas mídias desde 1982 quando os pilotos Argentinos começaram a se jogar em cima da frota Inglesa. O programa das Fragatas foi ótimo, o das Corvetas apesar dos problemas da proa enterrada tb foi bom, vi os submarinos, vi a obra da infraestrutura da fábrica de cascos no AMRJ, o Brasil ia entrar para o seleto clube dos países que fabricam seus subs, vi os Napa de 200 Tons no Mauá, EISA, INACE e AMRJ. Vi do Menezes Côrtes toda a vez que ia estacionar, o lento progresso por anos e anos de nossa Corveta Barroso, que ficou muito boa! Vi das modernizações dos Sea King e Lynx. Sofri com o acidente do S-Toneleiro, aí surgiram os Franceses com aquele patrulha de 500 tons e o pacote dos Subs, esse eu fiquei feliz mas os Patrulhas realmente achei muito próximo e concorrente dos de 200 tons, por fim vieram os Amazonas que tive o prazer de conhecer os projetistas “in loco”, espero que essa história continue bem, teremos paciência , vamos chegar lá! Obrigado Padilha!
Vejo estas modernizações para aumentar a vida de um navio que já esta morto, o SP já deu o que tinha que dar é um cinquentão sem a capacidade de fazer frente em um conflito.
Tem gente que realmente acredita que o mesmo vai ficar no mesmo “nível” que os atuais PA’s em operação no mundo, compramos uma relíquia que deveria ter virado parafuso a muito tempo. Com todo o dinheiro gasto para manter poderíamos ter dado uma boa entrada em um novo PA de propulsão nuclear ou convencional ai sim equipado com sistemas de ponta e com real potencial de desenvolvimento futuro.
Mais uma vez o dinheiro público é investido em algo que a mais de uma década só da prejuízo!
Mas, para os que defendem e o adoram, mais um prato feito!
Caro leitor.
Num primeiro momento, as suas conclusões podem parecer corretas, porém, existem dados que ainda não podem ser veiculados que vão na direção contrária do seu pensamento.
Quando o NAe São Paulo terminar seu PMG e tiver trocado, eu disse, trocado, todos os equipamentos velhos, obsoletos e problemáticos, teremos sim, um navio 100% operacional.
Entendo que você como muitos ainda desconhecem o grau deste retrofit no navio, mas aos poucos o que será feito nele virá a tona e você poderá entender que vale a pena.
Ter e manter um PA nuclear não é barato, até pq nenhum país o venderia para nós.
E para finalizar, esse “cinquentão” possui um casco com proteção anti-torpédica em perfeito estado e não podemos jogar isso fora. Sem contar algumas capacidades de armazenamento de armas nucleares que ele tem, e que podem vir a ser utilizadas no futuro. Enfim, quem conhece o navio “in loco” consegue entender o que eu digo.
Espero ter lhe ajudado de alguma forma e te digo: Aguarde e confie!
Acabei esquecendo de perguntar na outra pergunta…vi também uma fragata ou corveta do avião, passou rápido, não deu pra ver melhor.
Qual o Navio lotado nessa época no Rio de Janeiro, próximo ao Santos Dumont?
NDD Ceará
Fui ao Rio de Janeiro no início desse mês e ao pousar no Santos Dumont vi o A-12 SP pela primeira vez. Lindo demais.
Não conheço outros NAE’s, talvez até por isso achei espetacular.
No mais, qual será o real avanço prático dessa reforma? O A12 terá condições de operar os supostos SEA Gripen?
Alguém sabe? Padilha?
Só o futuro dirá.
Excelente notícia.
Se já temos o domínio da tecnologia de construção de reatores nucleares nos nossos futuros submarinos, porque não aplicar esta mesmo princípio nos nossos possíveis porta aviões, incluindo o NAe São Paulo?
A reforma do NAe São Paulo (A-12), se dará totalmente no estaleiro da MB, no Rio de Janeiro ou terá que se deslocar para França para esse fim ?
100% AMRJ
Ótima noticia, se é para o NA-12 sair totalmente operacional desta reforma, não podemos demorar mais. A marinha fez das tripas coração para fazer o São Paulo operar, os meios navais são os mais caros de manter entre as três forças então a a verba nunca é suficiente, se o governo dar a atenção merecida a marinha, ela irá alcançar um poderio jamais imaginado em sua história.
Bom dia! gostaria de saber junto a moderação o porque da censura o meu post de ontem a noite que relata a real situação para operação do NAE SP.
Lembro que a função primordial de imprensa especializada em defesa é com a divulgação de todas as ideias e fatos e não só o que politicamente correto.
Ao continuar este tipo de comportamento demonstrara que o blog atua como um braço oficial da Marinha e não como um fórum de debates amplos e democráticos.
Att
Juarez
Caro leitor.
Seu comentário foi deletado por duas razões.
Primeira – O mesmo não era de sua autoria. Foi copiado de outro meio.
Segundo – O mesmo não tinha nenhuma credibilidade pois foi postado por um “oficial” da MB com nome John Paul Jones.
Em suma, quando quiser comentar no DAN, utilize comentário próprio, de sua autoria e quando quiser trazer dados que julgue pertinentes, que os mesmos tenham credibilidade, que sejam de fonte confiável.
Siga esse caminho e seus comentários serão aprovados.
Abraços
Padilha
Muito boa a notícia para a Marinha, mas mudando de assunto acho que o nossos fuzileiros mereciam um pouco mais de atenção do comando da Marinha, pois o equipamento individual parasse o usado pelos marines na década de 80. isso fica evidente quando eles participam de treinamentos com forças navais estrangeira como o acontecido recentemente no Chile.
Luiz, tem como falar os principais pontos abordados nessa manuntenção numa outra reportagem? Sei que é mais complicado, mas ajudaria muitos a sanarem suas duvidas sem repetirem comentários aqui no site!
Agora é só esperar pelo PRONAE , provavelmente o vencedor será a própria DCNS , com o CVF-BR de 50.000 toneladas, prontos para operar até 45 aeronaves (incluindo 24 SEA-GRIPENS).
Boa noite senhores,
Será deste “Phoenix” que nascerá o futuro PRONAE. Espero que não falte os recursos necessários, que os prazos sejam respeitados, que não surjam muitas surpresas já que reformar algo daquele tamanho e idade não é simples o planejamento.
No mais…tenho hoje 44 anos, acho que estarei vivo para ver o Sea Gripen no convôo do Alfa 12.
CM
rsrsrsrrsr…a esperanca eh a ultima q morre…..imagine ue q ja passei dos 6…. enta…rsrsrrs acho q nao verei editado voltar a navegar…rsrsrrsrsr……cansei de acreditar q o Brasil eh o pais do futuro….q nao chega nunca. Sds
Se os franceses estão querendo se livrar do cdg por ser nuclear ,quem sabe a mb não compra ele e reforma ele para ser convencional,tirando o reator e colocando motores a diesel,a retirada do reator ficaria a cargo da frança,ai ele seria rebocado até o Brasil para posterior reforma ou isso seria feito na França.
Se a França for vender o Charles de Gaulle para alguém, ele certamente será vendido sem os reatores nucleares, porque a França não repassa tecnologia nuclear para ninguém. Pelo menos esta foi a desculpa para não repassar a tecnologia de reatores nucleares navais para a MB.
Informação muito superficial, oque a DCNS foi contratada para fazer, o que significa “modernização e manutenção”, vai revisar os motores até que ponto? substituir os geradores de energia acoplados nos motores e adcionaldo sistema autonomo de maior geração? enfim e uma grande quantia que será paga a uma empresa estrangeira sem licitação, apenas pelo fato de ter sido a fabricante do navio há 50 anos não que dizer que ninguém mais tenha expertise para efetuar essa tal “modernização e manutenção”. Um abraço a todos !
Qual outra empresa parceira voce sugere amigo?!
Se fosse feito licitação com certeza apareceria pelo menos 4 concorrentes internacionais, mas fica mais fácil fazer jogada com o dinheiro publico com contratação direta, ainda mais com Franceses “L’argent n’a pas d’odeur” !
As pessoas devem avaliar questões técnicas na modernização do Nae São Paulo e não seus preconceitos. A modernização é muito viável com troca dos propulsores, mas, o PA deve ter uma velocidade sustentada de combate para se impor no Atlântico Sul. Deve sempre haver vento suficiente em seu convés para operar os AF1M e o Trader, além de poderosas catapultas
Lembro de ver o SP desde Copacabana fazendo seu teste de máquinas em 2003 a full, alem dos 31 knots soltando fumaça e com um vasto bigode na proa, um navio poderoso!
Excelente policiamento ostensivo junto com Trader , Helis e McDonnell Douglas A-4 Skyhaw .
Se for fazer uma modernização a meia boca nem compensa é só seguir o exemplos dos chineses e indianos que praticamente reformaram tudo.
Será como os chineses e indianos desta vez. Tudo novo.
Quanto tempo vai levar esta modernização? ele irá operar de fato em nossa zona de proteção? adoraria conhecer esta máquina de perto. abraços.
Começa em 2015 e levará 3 anos e meio.
“No início de julho deste ano, a Marinha do Brasil realizou um “Chamamento Público” para que pessoas jurídicas ou físicas prestem serviços técnicos especializados de consultoria, assessoramento e capacitação (on the job training) da pessoal da Diretoria de Engenharia Naval (DEN), no âmbito do Empreendimento Modular do Período de Modernização do Navio-Aeródromo (NAe) “São Paulo” (EMProModNAe). Além do sistema de propulsão do São Paulo, outros itens foram especificados, sendo que para eles novas contratações devem ser anunciadas. De acordo com os planos da Marinha, os trabalhos devem começar em 2015.”
No Brasil tudo leva uma eternidade para decidir, colocar em prática e concluir mas, vamos ver se agora o A-12 volte o quanto antes a cumprir sua finalidade, navegando e totalmente operacional.
Você está acreditando em Papai Noel…
Gostaria é de saber quando vão por um sistema de auto defesa no NAE e se ele poderá estar apto a “talvez” futuros SEA Gripen/
E alguém sabe qual Vant foi escolhido pelo marinha, foi o cancopter ?
Estamos falando de extensas linhas de Vapor e condensado, turbinas, economizadores, toda a sorte de trocadores de calor, isolamento térmico etc… Agora sim vão enfrentar a Onça! Pode preparar o bolso e a paciência que nesse escopo, geralmente do tipo “icebergue”, para encarar uma dessas devem ter vistoriado muito bem todas as linhas e equipamentos, vamos torcer pelo melhor!
Agora gostei 🙂
Alguem sabe me disser ate que ano o a12 podera operar depois da reforma;
O 14-X morreu, foi canselado , ou so nao tem mais noticias sobre ele?
Nunca houve 14X.
Depois de reformado o A-12 irá operar por muito tempo, mais de 10 anos fácil, pois seu casco está impecável.
Quanto ao PRONAE, ainda está em fase de estudos. Por esta razão, A-12 é prioridade.
Luiz,
Se o ” casco está impecável ” e a DCNS está assessorando a modernização, não seria mais lógico nuclearizá-lo de uma vez? O Charles de Gaulle tem dois reatores PWR de 30 MW cada. A MB está construindo um de 50 MW para o futuro Sub. Nuclear , então qual o problema em fazer dois de 30 MW ? Detalhes do Charles de Gaulle no link : http://en.wikipedia.org/wiki/French_aircraft_carrier_Charles_de_Gaulle_%28R91%29
O A-12 será modernizado integralmente. Serão 3 anos e meio parado trocando tudo. Os franceses estão doidos para se livrar do Charles De Gaulle pois o mesmo só dá dor de cabeça e gastos astronômicos para eles. O novo PA francês será a diesel, ou seja, o que vc sugere não é viável.
Apenas as coisas não acontecem da noite para o dia. Na MB as coisas são por etapas, até pq a grana é suada.
rsrsrsr eh suada mesmo , ate pqe eh fruto do pagamento de impostos exorbitantes e muito mal utilizados por todas as extruturas publicas de nosso pais………..inclusive pela MB. sds
Qual é o problema do Charles de Gaulle ? São seus reatores? Quanto a gastos é só fazer os cálculos de custos corretamente. Os EUA não tem nenhum problema técnico com seus PA’s nucleares. Os ingleses optaram por PA ‘ s convencionais só por uma questão de economia. Aqui no Brasil grana não é problema. Basta ver o tamanho da roubalheira.
Prezado Luiz Padilha, ainda ontem postei 2 comentarios q julgo pertinentes e tenho comigo sem conotocao ideologica, afinal sou apolitico. Infelizmente muitos tem momentos de ufanismo, qdo a realidade e triste e se apresenta bem aos olhos ate dos mais leigos no assunto. Apesar de seus esforcos, acompanho seu blog desde o inicio e percebo q vc tem verdadeira paixao e respeito pela forca, porem, a realidade eh q a muitas decadas a MB esta em franca decadencia, muito tbm por culpa dos contingenciamentos. O pior caro Padilha, eh q os atuais comandantes estao navegando em mares calmos, calados, sem rumo, cabeca baixa , resumindo……..bajulacao e subserviencia ao status quo politico ora vigente. Essa eh minha opiniao e fruto de observacao cotidiana , afinal, minha experiencia de vida c certeza eh muito maior q a sua….eu nao conto a historia recente, ao contrario, tive a oportunidade de vive-la desde o inicio dos anos 50.
Enfim, continuarei a ler diariamenteo q aqui eh colocado, sao excelentes materias sem duvida, mas estou decepcionado por ter deletado meu comentario q nao foi copiado , ao contrario, eh de minha livre expressao e opiniao. Eu como vc temos o direito ao contraditorio, mas censura……..unilateral………sem explicacoes……….
Sr Padilha, pqe meu comentario relativo aa sua explicacao acima foi deletado………
Sds
Caro Celso,
O DAN não deleta de graça nenhum comentário. Os comentários jocosos são deletados. Os comentários que não agregam de valor ao debate, são deletados e assim por diante. Esta é uma prerrogativa dos editores do site.
Não se trata de ser ou não apaixonado pelo tema, e sim, manter o DAN longe do palanque dos detratores (não o estou incluindo nisso), mas a verdade é que muitos tentam usar o DAN para isso, e nós não permitimos. Existem outros blogs que adoram isso, nós não.
Portanto reveja seu comentário aprovado e editado.
Criticas não serão deletadas, desde que feitas de uma forma coerente e não jocosa.
Abs
Prezado Padilha, bem colocadas suas explicacoes, eventualmente poderia explicar melhor o q escrevi, porem, ninguem e perfeito e eu idem……sou melhor na oratoria do q em explicacoes oratorias…rsrsrr…compreendo seu objetivo, bem por isso coloquei tbm elogios…..eh bem por ai mesmo q sempre estarei lendo suas materias e tbm opinioes aqui publicadas. Porem esta novela do A 12 nao tera desfecho muito brteve…nem mesmo estes 3 anos….afinal, o nosso Brasil esta neste momento falido e o caminho aa frente nao eh dos melhores…entao de onde virao verbas para tudo o q eh necessario….e nao eh pouco hemmmmm.. Vivoe convivo regularmente c um jovem pilotp da FAB, filho de um gde amigo meu………..e o observo eh um certo desanimo….pqe sera……ao adentrar em uma das aeronaves retrofitadas Bandeirante (ETA) fiquei pasmo……gastaram u7m dinheirao mas o aspecto e de dar medo (conservacao interna)…..imagino entao a frota sempre ancorada ai no RJ……desculpe se algum comentario foi acido demais, porem nao posso tapar o sol c a peneira. Mais uma vez parabens pelo seu trabalho q cd certeza supera em muito outros em sua maioria empesteados de ideologias mediocres e q nao emprestam uma visao mais colaborativa.
PS/ foi vc q fez aquele voo inesquecivel no A4………..ainda to c muita inveja rrsrrsrrsrs
Sdds
Não Celso, fui eu quem fez aquele voo inesquecível no AF-1A! rsrsrsrs
FA
Oi Celso, entendo bem o que vc colocou.
Não, não fui eu quem voou no A4. Foi o outro editor do DAN, Guilherme Wiltgen que teve essa primazia.
Padilha, 14x é o nome do projeto do veiculo hipersônico que o dcta está desenvolvendo.
E o que isso tem há ver com o São Paulo? Nada.