Defesa Aérea & Naval
  • Home
    • Quem Somos
    • Regras de Conduta
    • Tecnologia
    • Projeto Challenge Coin do DAN
    • Espaço
  • Artigos
  • DAN TV
  • Entrevistas
  • Exclusivo
    • Colunas
      • Coluna Mar & Guerra
      • Coluna Política Internacional
      • Espaço do Aviador
    • Vídeos
  • Aviação
  • Defesa
  • Exército
  • Geopolítica
  • Naval
Nenhum resultado encontrado
Ver todos os resultados
Defesa Aérea & Naval
  • Home
    • Quem Somos
    • Regras de Conduta
    • Tecnologia
    • Projeto Challenge Coin do DAN
    • Espaço
  • Artigos
  • DAN TV
  • Entrevistas
  • Exclusivo
    • Colunas
      • Coluna Mar & Guerra
      • Coluna Política Internacional
      • Espaço do Aviador
    • Vídeos
  • Aviação
  • Defesa
  • Exército
  • Geopolítica
  • Naval
Nenhum resultado encontrado
Ver todos os resultados
Defesa Aérea & Naval
Nenhum resultado encontrado
Ver todos os resultados

Home Indústria de Defesa

Derrota da Boeing nos EUA deverá acelerar negociação com a Embraer

Guilherme Wiltgen por Guilherme Wiltgen
27/01/2018 - 10:17
em Indústria de Defesa
6
0
compartilhamentos
154
acessos
CompartilharCompartilharCompartilhar
Chinese (Traditional)DutchEnglishFrenchGermanItalianJapanesePortugueseRussianSpanish

Por Igor Gielow

Principal concorrente da Embraer, a canadense Bombardier teve uma importante vitória comercial em disputa com a Boeing nos Estados Unidos. O resultado deverá acelerar as negociações para a associação entre a fabricante brasileira e a americana.

A agência federal americana que regula regras de importação do país derrubou uma taxa de 292% que o governo Donald Trump havia imposto em dezembro sobre aviões da linha CSeries, modelo regional da Bombardier. O aparelho é o principal competidor da linha E2, da Embraer. Ambos são integrantes da nova geração de aeronaves dessa categoria.

A Boeing havia feito uma queixa após sua rival europeia, a Airbus, comprar o controle da linha CSeries da Bombardier em outubro. Alegava que um dos modelos da CSeries competia diretamente com versões novas do Boeing-737, mas que seria vendido a preços baixos por ser muito subsidiado.

O governo canadense chegou a ser sócio da linha de produção, algo inédito no mundo. A empresa aérea americana Delta havia encomendado 75 aviões do modelo nessas condições em 2016.

Trump, fiel ao protecionismo que advoga, comprou a briga e determinou a sobretaxa, que visa compensar os subsídios maciços. Agora, a agência chamada Comissão de Comércio Internacional dos EUA derrubou a medida de forma unânime, por quatro votos a zero. Foi uma derrota do conceito “América Primeiro” preconizado por Trump.

Em sua argumentação, a Bombardier disse que seu produto não é um competidor direto do avião da Boeing. Tentou provar seu ponto pedindo que a agência analisasse no mesmo caso os maiores modelos da nova linha de aeronaves regionais da Embraer, o que não ocorreu. Mas sua posição venceu ao fim.

A empresa canadense disse que a decisão foi “uma vitória da inovação”. A Boeing, por sua vez, se disse “desapontada”. Havia expectativa por sua vitória, já que a agência não é teoricamente imparcial, como a Organização Mundial do Comércio.

Com isso, as negociações para a associação da Embraer com a Boeing deverão ser aceleradas para fazer frente à previsível demanda pelos aviões da CSeries nos EUA.

Os interesses se cruzam nesse caso. A Boeing não tem um aparelho regional para ofertar e enfrentar a Airbus, e a Embraer não tem a estrutura de vendas da gigante europeia. Além disso, chineses, russos e japoneses estão entrando no setor, acirrando a competição.

A CSeries e a E2 são o futuro do nicho de aparelhos para de 70 e 130 passageiros, dominado hoje pela atual geração de jatos regionais da Embraer (46% das vendas mundiais). A Bombardier tem, por sua vez, 34%. As duas empresas têm longo histórico de contenciosos, com vantagem para a brasileira, em fóruns internacionais.

O governo brasileiro, que possui poder de veto nos negócios da Embraer como herança de seu processo de privatização, rejeita a venda do controle para os americanos.

Está sendo estudada uma associação, que tem arestas sendo trabalhadas sobre composição acionária e questões de soberania de programas militares.

A disputa entre Boeing e Bombardier evidencia como governos atuam nesse mercado e teve outras consequências. A premiê britânica, Theresa May, queixou-se a Trump que 4.000 empregos que a Bombardier mantém numa fábrica na Irlanda do Norte estavam ameaçados. Além disso, a disputa fez com que o governo canadense suspendesse a negociação para adquirir 18 unidades novas de caças F/A-18, fabricados pela Boeing.

FONTE: Folha de SP

FOTO: Bombardier/Ilustrativa

Tags: BoeingBombardierBombardier CSeries
Notícia Anterior

Exército do Equador recebe um helicóptero H125 da Airbus

Próxima Notícia

Boeing faz ofensiva para garantir apoio do governo em acordo com Embraer

Guilherme Wiltgen

Guilherme Wiltgen

Notícias Relacionadas 

2 V-22 Osprey na Base Aérea do Ggaleão, RJ
Aviação

Aeronave V-22 Osprey voará com restrições até 2026

02/05/2025 - 14:07
Aviação

Primeiro helicóptero AH-64E Apache para a Austrália entra na montagem final

25/03/2025 - 10:09
Aviação

F-47: O caça de sexta geração dos EUA

22/03/2025 - 07:48
Carregar mais
Próxima Notícia

Boeing faz ofensiva para garantir apoio do governo em acordo com Embraer

Comentários 6

  1. HMS TIRELESS says:
    7 anos atrás

    Um detalhe chama a atenção. O referido órgão administrativo norte-americano indeferiu o questionamento feito pela Boeing com base um argumento lateral, no caso a questionável ideia de que o CS-100 não seria um rival do 737 MAX7. Não foi aqui enfrentado o mérito, os subsídios ilegais que a Bombardier recebeu do governo canadense e da província de Quebec, embora este salte aos olhos tanto que a EMBRAER está questionando os mesmos na OMC.

    Pelo visto o lobby (atividade legal e regulamentada nos EUA) da Bombardier/Airbus foi mais eficiente. E ignorar que a EMBRAER precisa aliar-se à Boeing para enfrentar Airbus/Bombardier é querer condenar a fabricante de SJ dos Campos.

    Responder
  2. Esteves says:
    7 anos atrás

    Falando em bondes…no site da Bombardier só tem isso. O que valia a pena ser comprado a Airbus levou. A Irlanda está com medo de perder 4 mil empregos, ok, reclamem com a Airbus.

    O único setor que ainda emprega e a indústria. Governos e primeiro setor (agro negócio) segue demitindo.

    A indústria também demite, mas são demissões causadas pela concorrência, pela eficiência e pela obsolescência.

    A Bombardier fábrica trancas. Ainda existe porque o governo canadense banca e banca com bilhões de dólares. O Brasil esperneia, Trump reclama, a OMC avisa e o subsídio canadense só aumenta.

    Se o governo brasileiro tivesse a grana e a cara de pau dos canadenses quem estaria comprando seria a Embraer.

    Se vai vender, se vai dividir, se vai alugar, vivemos em um país com população economicamente ativa de 50%. Está nas estatísticas do IBGE. Na outra metade que trabalha, o desemprego está chegando a 20%. É muito. É uma tragedia. Como arrumar emprego para 20 milhões de pessoas?

    O governo deveria retirar todos os projetos das Armas e colocar em execução imediata. Estaleiros, portos, aeroportos, bases, veículos. Tudo que significa produção industrial deveria sair das gavetas e virar emprego. Emite moeda e paga.

    Se o Brasil perder um emprego com essa história da Embraer que não está à venda e que está quietinha no seu canto…sinal que não soubemos levar o negócio. Sinal que perdemos.

    O mundo vive mergulhado em F&A. Toda semana tem empresa comprando outra, fundindo negócios, fechando fábricas e demitindo. A Coca-cola diversificou (chás, águas, sucos, refrescos, refrigerantes, energéticos) para fugir da Inbev. Não falta grana para comprar. Se o mercado de cervejas não tivesse caído nos últimos anos o braço brasileiro da Inbev já teria feito uma proposta para levar a Coca-cola nos EUA. Trump iria espernear e dar chiliques assim como Obama quando a Ambev comprou a Budweiser.

    Comprar e vender e da vida. Faz parte. O governo brasileiro deve zelar pelos empregos. Não vai conseguir resistir a investidas externas porque não fabricamos dólar. Nossa moeda é fraca.

    Vamos voar nos Gripen daqui a 6 anos. Que mundo existirá em 2025? Quanto vai custar um caça de 4a geração em 2025?

    A Boing deve estar esfregando na cara da Embraer a bobagem que o governo brasileiro fez demorando 20 anos para escolher um avião, pagando 150 milhões de dólares pelo desenvolvimento de uma coisa que não existe.

    O Gripen está sendo desenvolvido. Não está pronto. Quem está pagando a conta do desenvolvimento e do aperfeiçoamento e o Brasil. Estão sendo criados fornecedores. Tudo e recente. Tudo e novo.

    O F18 estava pronto. Esta pronto. Era sentar e pilotar. A engenharia reversa da Embraer faria o resto.

    Agora tem essa encrenca. O processo de compra está sendo investigado pela JF, Lula já é réu, o Gripen irá custar 3 vezes o que vale, a Boing botou o macaco na cadeira, a Embraer ficou muda e os suecos estão surtados.

    Se não vender vamos perder o contrato do A29 da Sierra Nevada nos EUA.

    Eu faria o que os japoneses fizeram. Pega os 6 bilhões e abre uma Embraer nos EUA. A Toyota fez isso. A Honda fez. A Nissan também. Os coreanos tem produtos exclusivos para o mercado norte americano.

    Deixa a Embraer do Brasil quieta. Abre a Embraer USA como tem a GM do Brasil. Aliás…quem inventou o câmbio automático foi um brasileiro que vendeu a patente para a GM.

    A gente aprende a produzir caça de 6a geracao e ensina a fabricar avião regional.

    Responder
  3. Sandro says:
    7 anos atrás

    Tudo tramado pra pressionar a Embraer.

    Responder
    • JLM says:
      7 anos atrás

      Segundo sua teoria a Boeing, via governo americano entrou nesse contencioso com objetivo de perder e com isso pressionar a Embraer nessa negociação?
      Isso é brincadeira né?

      Responder
      • Wellington Góes says:
        7 anos atrás

        Quer dizer então, que a Embraer é o bonde expiatório para ajudar a Boeing neste imbróglio entre o Canadá e os EUA?!?! Eles que se entendam pra lá.

        Burrice é achar que a aquisição do projeto C-Series da Bombardier, seja justificativa para deixar a Boeing ditar os rumos de toda a Embraer.

        Responder
    • Elison says:
      7 anos atrás

      É Sandro, alguns pouco sabem de geopolítica, acham que as coisas acontecem por acaso!
      Até parece que alguma potencia quer ver o Brasil com capacidade de projetar e desenvolver aviões de caça. Viram o salto que a Embraer deu ao participar da construção do A1 com a Itália, pois é, Boeing jamais gostaria de ver mais um player crescendo e a ameaçando comer um pedaço de seu mercado. Viram o novo E195-E2, um avião no estado da arte, com ótima eficiência e o maior já construído pela Embraer, acham mesmo que a Embraer já não tem capacidade ou logo terá de produzir jatos comerciais de grande porte?! Pois é, futuro é futuro, as cadeiras se movimentam e a questão não é que ela irá fazer, mas sim ter a capacidade se assim for interessante de fazer, mais um concorrente de peso, então o que a Boeing sabiamente faz, acaba com a concorrência comprando a empresa e ainda garante maior participação no mercado concorrendo agora no mercado de aviões regionais e ainda tira do Brasil sua capacidade de inovar e deter sobe sua soberania toda essa capacidade tecnológica que também e principalmente abarca áreas militares!

      Responder

Deixe uma resposta Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Destaque do DAN

BAE Systems demonstra o CV90120 para o Corpo de Fuzileiros Navais no Rio

Publicações DAN

    •  
    • Artigos

    EDGE Group: NIMR, a fábrica de veículos blindados

    EDGE Group: CARACAL acertando no alvo

    EDGE Group: AL TARIQ e suas soluções para munições guiadas de precisão

    ADSB: O estaleiro do EDGE Group

    Rodrigo Torres e a expansão do EDGE Group no Brasil

    Hamad Al Marar, um executivo visionário no comando do EDGE Group

    EDGE Group: DAN visita a gigante de defesa dos Emirados Árabes Unidos

    • Home
    • Artigos
    • DAN TV
    • Entrevistas
    • Exclusivo
    • Aviação
    • Defesa
    • Exército
    • Geopolítica
    • Naval

    © 2019 - Defesa Aérea & Naval. Criação web Tchê Digital

    Nenhum resultado encontrado
    Ver todos os resultados
    • Home
      • Quem Somos
      • Regras de Conduta
      • Tecnologia
      • Projeto Challenge Coin do DAN
      • Espaço
    • Artigos
    • DAN TV
    • Entrevistas
    • Exclusivo
      • Colunas
        • Coluna Mar & Guerra
        • Coluna Política Internacional
        • Espaço do Aviador
      • Vídeos
    • Aviação
    • Defesa
    • Exército
    • Geopolítica
    • Naval