Por João José Oliveira
SÃO PAULO – A Embraer informou na tarde desta quinta-feira que iniciou hoje a negociação de um acordo de suspensão temporária de contrrato de trabalho (“lay off”) com o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos. “Essa é mais uma iniciativa planejada pela empresa com o objetivo de ajustar o ritmo do trabalho à queda da demanda global por produtos e serviços”, afirmu em nota.
A próxima reunião sobre o tema está agendada para o dia 23 de novembro.
Segundo a Embraer, o lay off é uma alternativa que possibilita a diminuição temporária de custos, contribuindo para que a empresa ultrapasse o período de baixa demanda e ociosidade passageira, para continuar a produzir normalmente em um cenário mais favorável.
A proposta da Embraer que considera a suspensão temporária de contrato de trabalho por um período de dois a cinco meses, para um universo de no máximo 2 mil empregados, distribuídos em grupos, ao longo de dois anos – entre janeiro de 2017 e dezembro de 2018.
Além disso, a companhia vai oferecer a participação dos empregados em curso ou programa de qualificação profissional.
A companhia vai oferecer o plano inicialmente para equipes de produção, podendo ser estendido para as demais áreas da empresa.
“A Embraer tem ciência de sua relevância para a comunidade local e tem atuado com absoluta transparência para superação desse momento desafiador da melhor maneira possível. A empresa acredita e está focada no sucesso das ações já anunciadas para assegurar a perenidade da companhia”, afirmou em nota.
FONTE: Valor Econômico
Como previsto, os chauvinistas apareceram…rs!
Ibanez, a EMBRAER instalou uma fábrica em território norte-americano tendo em vista ser ali o maior mercado para os seus produtos, sem falar que tal empreitada serviu para facilitar a entrada da empresa no mercado de defesa dos EUA. E caso você não saiba, a Airbus fez o mesmo.
Quanto a ser estatal ou privada, vou lhe fazer uma pergunta: das quatro maiores fabricantes de aeronaves do mundo (Boeing, Airbus, Embraer e Bombardier), quantas são estatais?
Meu caro José Luiz Cavalcanti, o referido burocrata russo estava (e está) na lista negra de sanções do Departamento de Estado nos EUA. Assim não havia como a EMBRAER recebê-lo pois isso prejudicaria seus negócios afinal a esmagadora maioria dos componentes de suas aeronaves, em especial motores e aviônica, é de procedência norte-americana. Sem falar que o maior mercado dos seus E-Jets são justamente as regionais norte-americanas.
Aí eu pergunto para você: Havia como a empresa receber o burocrata russo?
HMS_TIRELESS Donald Trump se elegeu com promessas protecionistas justamente pq as empresas americanas fecharam fabricas no país e abriram em países com mão de obra mais barata sacrificando empregos americanos e piorando as condições socioeconômicas da população dos EUA. No caso de empresas estatais e privadas a muitos exemplos de sucessos e fracassos de cada tipo; o que pesa mesmo é quem administra as instituições e qual os seus interesses mesmos. As grandes corporações sempre correm atras do Estado em busca de salvação nos momentos ruins e quando fazem “cagadas” e já prejudicaram a população em muitos casos.
Eu tenho a solução, é só virar a EMBRAUSA . . . . não falha . . . . .
Quanto ao abrir uma filial nos EUA nada contra desde que não haja privilégios trabalhistas,
quanto a deixar de receber um alto funcionário russo e nem sequer ouvir o que tinha
a dizer, acho primeiro falta de educação e em segundo uma grande burrice.Ou a EMBRAER
acha que o mundo gira só em torno dos EUA.
A Embraer já virou posse do Trump ou do governo americano?
pois parece que sim. além de fabricar Super Tucanos ná Flórida, ainda vão dando um pontapé no loló de cada empregado daqui.
O mercado de aviação, especialmente civil, está passando por um período de fraca demanda como bem atestaram as poucas encomendas em Farnborought esse ano. Diante desse quadro desafiador a EMBRAER é obrigada a tomar medidas duras como essa. Caso fosse estatal não poderia e o Tesouro Nacional é que terminaria pagando o pato. Ainda assim e conforme previsto os chauvinistas, que não se conformam com o fato da empresa ter aberto uma fábrica nos EUA e ter se recusado a receber um burocrata fanfarrão russo há quase 2 anos, irão praticar seu costumeiro xingatório contra a empresa.