Por P.Bastos/H.Higuchi
Nova configuração do VBTP-MR Guarani 6×6 TORC 30 apresentada na LAAD 2013
Foi apresentada oficialmente, no stand da empresa ARES Aeroespacial e Defesa S.A, um filme com a concepção artística da nova torre TORC-30 (Torre Remotamente Controlada para Canhão 30mm), um desenvolvimento do Centro Tecnológico do Exército (CTEx) em parceria com a ARES para o programa GUARANI.
A TORC-30 é moderna uma torre de emprego dual (antiaéreo e terrestre) que utiliza o canhão Rheinmetall MK 30-2 ABM (Air Burst Munitions) de 30x173mm (o mesmo utilizado no IFV Puma) e, de acordo com Ricardo Azevedo, Diretor de Marketing da ARES, esta estação de armas estará equipada com o sistema de tiro já utilizados estação da REMAX, também desenvolvidos pela parceria CTEx e Remax.
Embora tenha capacidade antiaérea, a estação não receberá um com radar, o que reduz significativamente o peso da torre, dispensando a necessidade de pilares de reforços estruturais, tal qual o Guarani equipado com a torre UT-30 BR, da Elbit – AEL, além disto, a TORC-30 terá um perfil mais baixo que a torre israelense.
Este programa foi garantido com recursos da FINEP, que em 23/07/2012 liberou R$ 3.198.500,00 para o projeto e construção do protótipo, cujo canhão Rheinmetall para ser utilizado no protótipo está previsto para chegar ao Brasil durante o segundo semestre deste ano e que a torre tem previsão de ficar pronta em 2015.
Eu acho que a altura do veículo comparada a sua largura,daria um pouco de dez estabilidade ao blindado,proporcionando ao canhão algum movimento devido ao recuo e ao movimento que a suspensão faria,ao menos que o veiculo guarani 8×8 seja mais largo do que seu antecessor,o guarani 6×6…
Seria interessante ter uma versão móvel do Saber instalada em outro guarani. Que poderia funcionar como uma unidade de comando para uma bateria de veículos armados com a torre.
Poderiam integrar um radar a versão 8×8, seria uma solução de defesa antiaérea para essas viaturas. Certamente interessaria a muitos futuros clientes!
Já eu não entendi porque uma segunda variante com outro canhão de 30 mm…
Sem o radar anti-aéreo a única utilidade para uma variante com este canhão é o tiro ótico em ângulos elevados.
Acho que só seria uma vantagem operacional em ambientes urbanos densos e com prédios altos em volta onde uma torreta tradicional não pode alcançar um opositor/insurgente situado nos andares mais altos.
Um cenário parecido com o da Síria…
O Radar integrado não é necessario as informações dos alvos aereos podem ser fornecidas por outros meios elas podem vir do sistema de Radar da FAB ou de algum Radar Saber proximo ao veiculo
serve como vbci, ou veiculo blindado de combate a infantaria. a torre, por ser mais leve, talvez seja de movimentos rápidos.
Não entendí…
“Embora tenha capacidade antiaérea, a estação não receberá um com radar, o que reduz significativamente o peso da torre…”
Isso é bom porque diminui peso e aumenta a mobilidade, ou é ruim porque torna a capacidade anti-aérea limitada…
Abraços