Por Luiz Padilha
Os LCS (Littoral Combat Ship), da Marinha Americana (US Navy), serão equipados com os novos mísseis Longbow Hellfire. Após uma série de testes bem sucedidos realizados na costa da Virgínia, foram divulgados os resultados onde pequenas embarcações em movimento e realizando uma série de manobras, foram destruídas com um índice de acertos elevado (7 para 8).
No início de julho, o USS Little Rock foi lançado ao mar. A intenção da marinha americana é aumentar o nível de letalidade de seus novos navios, e agora, além do canhão de 57 milímetros, dos mísseis anti-aéreos SEARAM e do helicóptero MH-60 Sea Hawk, o navio contará com 24 mísseis SSMM (Surface-to-Surface Missile Module), Longbow Hellfire, que serão instalados a partir de 2017.
Exatamente Tireless e ExBrazil, queria ter esses aí do que as Amazonas, mas, enfim, somos pobres e eles muito ricos, se a desgraça da corrupção não imperasse aqui, se a gente não estivesse nadando mum mar de lama, bem que poderíamos adquirir algumas unidades.
Marcelo, Topol,
Não necessariamente…
Esse vaso, como a própria designação sugere, foi pensado para combates mais próximos a costa, onde os alvos dificilmente estarão a mais que uns 10 km de distância. Nesse caso, lanchas e navios de patrulha dentro das 500 toneladas é que serão os principais adversários; e nos quais certamente vale um míssil, que é o que propicia a reação mais rápida e precisa no final das contas.
RR
Qual corveta irá permitir que o inimigo chegue a 10 km dela ? sinceramente acho isso muito improvável… mesmo corvetas mais antigas em sua maioria estão equipadas com mísseis anti navio com pelo menos 70 km de alcance (Exocet) e radares dignos para encontrar um navio a distancias bem maiores do que isso… isso, é claro, em uma situação convencional de guerra já instalada, agora logicamente que alguns hellfire são excelentes meios de surpreender uma embarcação sem aviso prévio após uma aproximação comunicada de averiguação e mandar ele para baixo traiçoeiramente.
O Dalton trouxe uma informação que me fez mudar de idéia sobre a instalação desses mísseis nos LCSs e alinhar com a opinião do Tireless… já que segundo ele os LCSs deverão substituir os navios PCs da classe Cyclone que atuam dentro do Golfo Pérsico, lugar bastante propício para encontros indesejáveis com as pequenas e rápidas lanchas porta mísseis da Guarda Revolucionária Iraniana… sendo assim se torna realmente a arma ideal e melhor do que o canhão de proa pois pode perseguir as lanchas manobrando em zigue zague…
Topol…
o que foi anunciado é que os 4 MCMs e os 10 PCs
hoje baseados no Golfo Pérsico deverão ser substituídos
por 8 LCSs provavelmente da versão do USS Freedom
já que a US Navy não pretende misturar as duas versões.
Outro fator interessante é que os helicópteros embarcados, os MH-60R, também levam o Hellfire como armamento antinavio Topol, o que mostra que realmente a função desses navios será o combate a ameaças assimétricas.
Topol,
Aí é que está… Esse navio não está sendo pensado para assumir as funções de uma corveta. Ele é, grosso modo, algo como uma “OPV vitaminada”, feito para mostrar a bandeira em todas as zonas de interesse dos EUA, além de participar de operações contra forças assimétricas mais próximas a costa ( aliás, seria extremamente difícil para uma força assimétrica atacar o que quer que seja em alto mar ). E atuando mais próximo a costa, não se espera mesmo que venha a enfrentar nada além de lanchas de ataque rápido, partindo do litoral que é objetivo da missão… Qualquer coisa a maior distância, deverá ficar para o Seahawk e/ou Scolts que ele vai levar…
Numa situação onde são varios barcos pequenos se aproximando rapidamente e muitas vezes sem uma autotização de ataque rapida devido a alguma duvida ou no apoio a tropas em terra.
Um canhão talves faça mais barulho na infiltração de tropas especiais.
Salta aos olhos tanta tecnologia e qualidade. Talvez o uso destes misseis para atacar grupos na costa também seja útil.
Os LCSs podem até ser usados para patrulha oceânica
como citou o ExBrazil mas sua função principal será dentro
de águas mais próximas à terra, daí o nome LCS, littoral
combat ship.
Estes navios deverão substituir os navios de guerra de minas
classe Avenger dos quais 14 foram construídos e 11 ainda permanecem
em serviço e também uma classe hoje inexistente, que são os navios
de guerra de minas costeiros que menos de 10 aos atrás ainda existiam
na forma da classe Osprey de 12 unidades.
Também deverão substituir os “bravos” PCs classe Cyclone 13 dos quais
ainda em serviço e que são pesadamente armados para seu tamanho e
10 dos quais encontram-se baseados no Golfo Pérsico.
Embora não designados para isso, também estarão fazendo algumas
das funções das fragatas classe Perry que até o ano passado eram 12 e
só restam agora duas.
Se irão fazer tudo, desde caçar submarinos convencionais , minas, combater
pequenas e letais embarcações, etc, e bem é algo para ser visto, mas,
ao menos não precisam ser transportados de um lado para o outro em
navios de transporte como no caso dos PCs e MCMs.
Concordo com o Marcelo… Dado o relativamente pequeno alcance do Hellfire comparado a parâmetros navais o mesmo será de pouca valia… e para um enfrentamento assimétrico em minha opinião não justifica queimar uma munição tão carta em uma banheira de piratas sendo que o canhão de proa pode muito bem realizar a tarefa… Isso é gastar muita vela com pouco defunto! Mas enfim quem pode, pode…
E para isto que a US Navy tem os primos fortões: CGs Ticonderoga, DDGs Arleigh Burke, CVNs Nimitz, SSNs Improved los Angeles, e SSNs Virginias, para dar uma mãozinha contra as marinhas de grande porte.
A classe LCS Freedom é só para patrulha oceânica…
Parece util contra piratas da Somalia, mas de pouco uso contra Marinhas de grande porte.
A intenção não é barco de pirata somali mas sim ameaças assimétricas em águas confinadas como por exemplo o Golfo Pérsico. Essa configuração torna os navios muito úteis para enfrentar a Guarda Revolucionária iraniana.
Tireless, pode ser …
Mas para isso terão que instalá-los nos destroyers porque as chances desses LCSs saírem para um enfrentamento no Golfo Pérsico são bem remotas concorda ?