Modelo utilizado por nove países é o mesmo escolhido pelos Estados Unidos para ser usado no Afeganistão
O turboélice de ataque leve Super Tucano, da Embraer Defesa e Segurança, pode equipar os esquadrões de operações de contra insurgência e reconhecimento armado da força aérea do Líbano. O governo libanês estuda a compra de 10 a 12 aviões.
Desde 2010, a transação faz parte da agenda bilateral de Beirute e Brasília. A Embraer não comenta o assunto.
O dinheiro para o negócio pode sair dos Estados Unidos, por meio do programa Light Air Suport (LAS), que já contemplou o Afeganistão, para onde irá a frota de 20 Super Tucanos comprados por US$ 427,5 milhões e produzidos na fábrica mantida pela empresa em Jacksonville, Flórida. A Embraer Defesa atua associada à Sierra Nevada Corporation. O primeiro avião do pacote será entregue este ano.
O Ministério da Defesa do Líbano está realizando consultas internacionais para acelerar os programas de modernização do conjunto das forças armadas locais. Na semana passada, a Arábia Saudita anunciou uma linha de financiamento para apoiar o projeto até o limite de US$ 3 bilhões. Há recursos prometidos também pelos Estados Unidos e pelo Reino Unido. No dia 31, a página oficial da aviação militar libanesa revelou, sem detalhar, a oferta britânica de jatos subsônicos Hawk, de apoio aproxima-doa tropa, e de treinamento.
Em maio de 2012, durante visita do ministro da Defesa brasileiro, Celso Amorim, o ministro libanês Fayez Ghosn enfatizou a importância da cooperação bilateral – e mencionou o interesse pelas aeronaves brasileiras.
O mercado internacional para o A-29 Super Tucano, uma classe de caças leves, dedicados ao ataque ao solo, à patrulha armada e à vigilância, além do apoio aproximado à tropa e o treinamento avançado – é estimado em US$ 3,5 bilhões, cerca de 300 aeronaves.
O A-29 é utilizado por nove nações. Nos EUA voa o único exemplar em uso por uma companhia privada. Há discussões em andamento no Oriente Médio, na África e na Ásia.
Com capacidade de carga de combate na faixa de 1,5 tonelada de mísseis, foguetes e bombas, além de conjuntos eletrônicos destinados a expandir a capacidade de combate, o Super Tucano permite o emprego de bombas especiais, mais leves e de pequeno diâmetro, dirigidas até seus alvos por guiagem inercial, GPS ou luz laser.
FONTE: Estado de SP
O Tucanão já sobrou pra FARC… E, agora vai sobrar pro Talibã e pro Hezbollah…!!!… Só espero que nessa brincadeira não venha “sobrar” para Embraer também… (!?)
Creio que a empresa privada nos EUA que operam o A-29 é Xen, chamada antes de Black Water.
será que vai se concretizar esta venda?