Projeto de avião militar teria gerado apenas 1.500 vagas de trabalho no país
Os trabalhadores da Embraer que passaram quatro dias de braços cruzados — e suspenderam ontem a greve —pleiteiam o comprometimento do governo com a nacionalização dos projetos financiados com recursos públicos.
Segundo Antonio Ferreira de Barros, o Macapá, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos da região, o governo está financiando a criação de empregos fora do país, inclusive para o projeto federal mais ambicioso, o desenvolvimento do avião de transporte militar KC-390. Esse projeto é considerado a maior e mais sofisticada aeronave já fabricada no país.
— Já solicitamos uma reunião com a presidente Dilma (Rousseff) para debatermos essa questão dos empregos — contou o sindicalista.
Segundo ele, o desenvolvimento desse cargueiro deveria gerar 22 mil empregos diretos no país. Macapá contabiliza, no entanto, a abertura de apenas 1,5 mil vagas. De acordo com o sindicalista, o assunto já foi debatido em reunião com o ministro Gilberto Carvalho que prometeu um “retorno”.
Eu entendo esses sindicalistas, mas também é mais fácil exportar o KC-390 do jeito que está, As intenções de compra dos governos de Portugal, Republica Tcheka e Argentina não seriam viáveis se eles não tivessem participação no projecto, Esse é o maior projecto da Embraer , se ele fosse 100% produzido aqui , daria muito mais trabalho as pessoas aqui, eu acho correcto esse argumento, mas em termos comerciais não seria tão viável, Por ter itens produzido em 2 continentes O KC-390 tem tudo para ser SUCESSO.
Não quero entrar no mérito da questão, que tem razão !
Mas, quando comentamos este assunto é preciso levar em conta, o chamado “CUSTO BRA$$$$IL “. Também é, em grande parte por esse motivo que a Embraer resolveu abrir uma nova fabrica em Portugal. Ao meu ver, tudo isso se resolveria com uma REFORMA TRIBUTÁRIA, o senhor Macapá, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos da região, primeiramente, deveria pedir a senhora nossa presidenta, que envia-se ao Congresso Nacional propostas “reais” com este objetivo.
Prezado o “custo Brasil” era a desculpa para custar tão caro aos manes pagadores de impostos aqui, ou seja, estava cotado, sua graninha do BNDES e seu suado imposto garante empregos em outros países bem como os que entrarem agora para comprar a avião pegarão preços subsidiados.
É claro que a venda dos KC-390 aos países participantes conjuntamente de sus produção tem exigências contractuais de Off-set’s, ou será que alguem duvida disso. Ademais, as empresas brasileiras que reclamam da não participação no projeto pouco fizeram pra demonstrar a capacidade tecnológica e sufuciencia financeira e até mesmo maior interesse que viabilizasse essa participação na linha de produção de componentes do KC. Agora não adiante chorar, pois o Brasil e a EMBRAER com responsabilidade e seriedade em negociação não poderão voltar atrás a menos que seus parceiros nesse projeto não cumpram com suas partes que é a de adiquirir unidades do KC-390!!!!
Creio que a visão tenha sido por uma encomenda por parte da Argenzuela. Mas nem isso podem, estão falidos.
Eu desconfio que esses acordos de produção de componentes que poderiam ser feitos aqui fizeram parte dos acordos de venda das aeronaves (off-set). tanto que Portugal e Argentina estão entre os paises compradores: Assinaram o contrato de compra em troca de produzirem componentes lá.
E o caça que estamos comprando? Vai ser feito na Suécia? Compramos a tecnologia para fabricar aqui? Sim, só que outros países também financiaram o KC-390. Hoje, muitos poucos países mantem uma linha de aviões 100% nacional. USA, Russia e China. Não sei se o Rafale é 100% tecnologia francesa. Mas nos dias de hoje, esta divisão do trabalho em diversas empresas é normal. Uma pergunta: estas metalúrgicas podem começar imediatamente a produção ou aina precisam se capacitar? Se for o segundo caso, é querer tirar proveito do trabalho da Embraer, e de seus parceiros, para ganhar um dinheiro fácil. Reclamar agora, quando a produção em série está prestes a começar, é brincadeira.
o rafale se n me engano é 100% frances
Concordo com o Mangano e ainda acrescento que, em tese, a Embraer terceirizou a fabricação de algumas partes com a intenção de que os países onde se se situam as empresas terceirizadas adquiram a aeronave. Caso isso não ocorra, é natural que a Embraer possa realocar a produção dessas peças para o Brasil ou para outros países, no caso de off-set de alguma compra. Sindicalista e trabalhadores deveriam montar sua própria fábrica em vez de ficar atrapalhando a empresa dos outros.
Mangano!!! Se o Brasil que vai comprar ele tem que pedir peças nacionais cara, como você acha que nossa industria vai ficar competitiva, é assim que começa tudo!!! Tudo parte da demanda nacional…
Matheus,
É isso mesmo, o Brasil vai comprar! E quer comprar pelo melhor preço certo? Infelizmente para algumas partes o melhor preço oferecido não é o brasileiro! O que estão sugerindo é tornar todo o projeto mais caro pra fomentar a indústria nacional? E quanto a FAB perderia em royalties por ter desenvolvido uma aeronave que não é competitiva? Tenho certeza que os projetistas levaram em consideração nacionalizar tudo que fosse viável (viável e não “possível”). Viável porque atenderia aos requisitos do projeto (inclusive requisitos de custo).
Muito perigoso isso. A EMBRAER só se tornou o que é porque foi privatizada, ou seja, livrou-se das incompetentes garras políticas do governo. Sendo assim, ela constrói seus negócios com base no livre mercado – vai fabricar as partes onde for mais vantajoso economicamente e é isso que viabiliza o projeto. Obrigar a empresa a fabricar essas partes no Brasil vai tornar o projeto mais caro. Parece-me mais um ótimo exemplo de briga com os galhos… se a EMBRAER optou por fornecedores externos é porque são mais competitivos… assim se querem que esses serviços fiquem no Brasil que se invista em mão de obra e infraestrutura que torne a indústria nacional competitiva e não obrigue a empresa (que é privada) a agir contra sua própria natureza empresarial.
No mais, a EMBRAER é uma contratada pelo governo, ou seja, o governo não pode interferir na forma com que a empresa atinge seus objetivos (no caso a entrega do cargueiro como contratado). Tudo está no papel e aprovado – penso que qualquer ingerência do governo federal nessa questão poderia configurar quebra de contrato.
Adoraria ver esses empregos no Brasil sim! Mas empregos, contratos e negócios se conquista com eficiência e bons custos e não com pressões e desmandos governamentais.
Vida longa a EMBRAER e bom senso ao governo!
Abraços!
Eu não entendo porque que a Embraer não pode fabricar uma misera Porta de Carga e outras peças que Portugal e a Argentina estão fabricando ?
O Brasil é soberano, não devemos dar nenhum tipo de crédito do que produzimos a países como a Argentina , eu concordo com o Leandro algumas peças como o turbofan o Brasil não produz mais uma Porta de carga ?
a planta portuguesa de evora pertence a embraer, ao que me consta
Concordo plenamente! Condições de fabricar uma rampa de carga temos e é assim que tem que ser, uma aeronave o máximo possível brasileira, nada de favorecer fabriquetas de fundo de quintal na Argentina, temos um desemprego aqui também que pode ser facilmente solucionado, nada de favor aos hermanos que de futebol à economia nos insultam o tempo todo e depois vem mamando nas tetas dos nossos projetos, ainda mais um militar e de alto valor estratégico. Alguns componentes são óbvios que temos que comprar de fora mas de gente séria, os outros ajudariam e muito sendo fabricados aqui movimentando a indústria de defesa e dando oportunidade para empresas no ramo que recebem menos investimento do GF que empresas no exterior, só que a presidanta quer continuar ajudando os amiguinhos bolivarianos… vai Braaseeeel