O presidente da Embraer Defesa e Segurança, uma unidade da fabricante brasileira de aviões, deixará a companhia no começo de 2014, após ter reestruturado o negócio de defesa do grupo e elevado os padrões de governança em meio a uma investigação, disse uma fonte a par do assunto à Reuters nesta quinta-feira.
Luiz Carlos Aguiar decidiu deixar a Embraer depois de ter trabalhado por 10 anos na companhia. Ele será substituído por Jackson Schneider, atualmente vice-presidente de Pessoas, Relações Institucionais e Sustentabilidade da Embraer.
Procurada sobre a mudança na presidência da Embraer Defesa e Segurança, a fabricante de jatos se recusou a comentar o assunto.
Aguiar assumiu o comando dos negócios de defesa da Embraer no começo de 2011, mais de um ano após a venda de 92 milhões de dólares para as forças armadas da República Dominicana, um negócio que é alvo de investigação por autoridades nos Estados Unidos e no Brasil devido à suposta corrupção.
A investigação, iniciada pelo Departamento de Justiça dos EUA e pelo órgão regulador de mercados norte-americano, a SEC, sob a Lei de Práticas de Corrupção Estrangeiras de 2010, foi ampliada para envolver outros países e levou a uma investigação interna sobre as práticas de vendas da Embraer.
Promotores brasileiros também começaram uma investigação criminal de executivos envolvidos. Aguiar não tem sido questionado na investigação, de acordo com a fonte, que falou sob condição de anonimato.
Schneider, que assumirá o lugar de Aguiar, trabalhou na Mercedes Benz em 2011, após uma carreira que começou no setor público e antes de se juntar à Embraer. Ele já atuou também como presidente da associação nacional de montadoras, a Anfavea.
O executivo assumirá a divisão de maior crescimento da Embraer, conforme o governo se prepara para se tornar um cliente ainda mais relevante da terceira maior fabricante de aviões comerciais do mundo.
No próximo ano, espera-se que a Força Aérea Brasileira (FAB) assine um pedido firme pelo primeiro avião militar de carga da Embraer, o KC-390, após investir 2 bilhões de dólares no desenvolvimento do avião que competirá com o Hercules, da Lockheed Martin.
FONTE: Reuters
A notícia é um míssil no estilo “me de motivo”…
Aproveitam a substituição de um presidente de uma unidade da Embraer que assumiu a EDS um ano DEPOIS do negócio da República Dominicana , e apesar disso depois passam mais da metade do texto da notícia a falar mal da companhia e a insinuar outros negócios e práticas escusas e previsões de investigações e sanções americanas e etc…
Talvez na verdade o executivo simplesmente saiu da Embraer para trabalhar na BOEING…
Está com toda cara para mim de campanha de CHANTAGEM yankee, se a Boeing não ganhar o FX-2 vamos rachar a Embraer no mercado americano…
Dos mui amigos do Norte não duvido nada…