Os engenheiros espanhóis da Navantia projetaram o submarino não nuclear mais avançado do mundo, o S-80. O submarino está em construção no estaleiro de Cartagena para a Marinha espanhola com um orçamento de 2,2 bilhões de euros.
Considerado um dos mais avançados submarinos de propulsão diesel-elétrico, ele irá realizar operações de superioridade naval, proteção, monitoramento e transporte em águas costeiras. O S-80 SSK tem um comprimento máximo de 71,05 metros e deslocamento da superfície de 2.200 toneladas, enquanto que o deslocamento em imersão é 2.426 toneladas.
Construído com a última palavra em tecnologia de construção naval, o S-80 terá capacidade de operar em zonas remotas a uma velocidade de trânsito de elevada qualidade através do sistema de propulsão anaeróbica (AIP), capaz de funcionar em imersão durante longos períodos de tempo. Além disso, o seu nível de indiscrição é muito baixo, o que minimiza o ruído produzido pelo funcionamento de máquinas e equipamentos dentro do submarino, bem como os gerados por efeitos hidrodinâmicos em si. Como resultado, isso permite que a localização do S-80 seja muito mais difícil para as forças inimigas.
Seu sistema de combate pode gerenciar simultaneamente tarefas de digitalização de ataque e navegação, através de sonar ativo e passivo pode detectar atividade inimiga para missões de inteligência, utilizando comunicação direta via satélite com a rede militar, o que lhe permite executar os mais recentes sistemas de armas mar terra, o que inclui a capacidade de lançar mísseis de cruzeiro de longo alcance, mísseis anti-navio no fundo do mar, minas marítimas e torpedos pesados.
Engenheiros da Lockheed Martin, SAES e DTAS completaram o desenvolvimento dos 6 sonares que integram o equipamento de detecção acústica, que são: sonar do casco cilíndrico, sonar varredura lateral, sonar rebocado passivo de navegação, som e interceptor de som.
O S-80 terá três motores MTU diesel-elétricos com uma capacidade de 1.200 kW cada. Um motor elétrico síncrono de imã permanente com 3.500 kW, projetado por engenheiros Cantarey Reinosa (Grupo Gamesa).
O sistema AIP, concebido por engenheiros da Hynergreen e daNavantia, inclui reformador de bioetanol, células de combustível, sistemas de controle e equipamentos auxiliares. Quando comparado com outros sistemas de aneróbios, a novidade do presente desenvolvimento, é a de que o hidrogênio é produzido por um processo químico de bioetanol, facilmente armazenado no navio sem impor problemas de segurança para o submarino.
Como resultado, os motores de propulsão elétricos utilizados no submarino são 20% mais leves do que aqueles utilizados nos submarinos Scorpene, o que proporciona uma geração de energia de aproximadamente 50% a mais do que os outros submarinos, operando sob as mesmas condições. Por conseguinte, o S-80 é capaz de velocidades superiores a 12 nós na superfície, 19 nós submerso e 4 nós submerso com o sistema AIP.
Capacidades melhoradas resumo geral:
◦ Lançamento de gerenciamento do sistema e aumento do uso de armas e capaz de realizar operações com mergulhadores.
◦ Implantação do sistema e recuperação de veículos subaquáticos, também podendo ser usada para operar com mergulhadores aglomerados e desembarcar forças especiais.
◦ Estudos não lineares (algoritmos) de piloto automático para controlar a evolução do submarino para nível muito baixo, garantindo a precisão da navegação em operações especiais e em águas costeiras.
◦ Desenvolvimento de software para produzir ruído próprio, para modelar a função de transferência do ruído, vibração interna inerente ao casco resistente e mostram um impacto na configuração localmente dado de vibração e ruído do ar e na interação fluido-estrutura em que os sensores localizados no flanco o submarino.
◦ Desenvolvimento de tecnologias para o controle da assinatura acústica e do próprio ruído, alternativas para os absorventes acústicos atuais de energia e controle de ecosonar.
◦ Desenvolvimento de uma família de formas e apêndices, como formas de avançar, otimizando a “gota”, hidro acústica, tipo de formas de curvatura constante que permite o desenvolvimento de sensores acústicos e saída compatíveis na vela de ré e lemes e configuração conjugada com estas alternativas.
FONTE: fierasdelaingenieria
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: Defesa Aérea & Naval
Dizem que até o preço é igual ao de um Sub nuclear.
Como é feito a escapação dos gases gerados pelos motores a diesel, quando o submarino está submerso.?
Assis, o submarino quando submerso utiliza o motor elétrico. Caso as baterias necessitem de carga, ele sobe a cota princípio e liga os motores diesel usando o Snorkel, que elimina os gases produzidos pela queima do diesel.
Espanhóis são tão pedantes quanto Ingleses, tudo deles é melhor, retirando os defeitos e fracassos tudo é muito bom! Ironizando…rsrsrsrs. O submarino que está sendo construindo aqui não é o Marlin? Uma vez que o escorpene, foi um projeto franco-espanhol? E por isso não poderia ter sido vendido ao Brasil sem a anuencia da Espanha? E não seria o Marlin, inclusive, um pouco melhor do que o Escorpene? Só sinto falta, da abordagem dos sitemas de armas dos subs brasileiros, vai lançar além de torpedos e quais tipos? Mísseis torpedos e/ou mísseis de cruzeiro? E quais seriam esses projéteis?
Realmente esse submarino era um dos projetos mais modernos e COMPLETOS de um submarino convencional, problemas que possam surgir simplesmente indicam que o projeto de submarinos é mais complicado que o de um navio, é bem mais facil comprar projetos prontos, porém nesse caso você esta limitado ao que existe, não pode definir o que quer.
porra mas voces ainda vão na cantiga espanhola!!??
para eles tudo que eles fazem e o melhor o maior o mais avançado
E uma questão mental!
ja nós Portugueses e Brasileiros temos no sangue a mania de dizer mal de tudo o que fazemos!!!
O submatino e tão bom que nem sequr consegue flutuar
http://www.laopiniondemurcia.es/cartagena/2013/05/09/s-80-aguas/468162.html
Eu penso que nos últimos 30 anos, países com grande tradição no projeto e construção de submarinos tiveram problemas em seus projetos novos tais como: Inglaterra (Classe Upholder), Suécia (Classe Collins para Austrália), Alemanha (U214) e a própria França que enfrentou problemas com os Scorpenes do Chile e Malásia.
Vale lembrar que mesmo projetos consagrados, produzidos em grande escala já apresentaram problemas sérios de construção. Se não falha a memória um IKL do Equador (ou Peru?) teve sua secção traseira reconstruída 3 ou 4 vezes, devido a problemas técnicos.
Vamos ver como a Navantia, empresa sem tradição alguma na área de projetos, vai conseguir se sair com o S-80.
Boa pergunta Henrique. Pelo menos no quesito armamento parece que é superior ( terá em seu arsenal misseis de cruzeiro). Quanto a tecnologia da plataforma e sistemas não sei afirmar… Acredito que os S-BRs , mesmo sem AIP que os convencionais espanhois utilizarão, serão plataformas tão avançadas quanto…Luiz Padilha, dê o seu parecer! Abraço
Germano e Henrique.
Minha visão segue a do Andre que respondeu antes de mim. Os fabricantes “cantam” sempre que seus produtos são o “must”, porém, todos tem qualidades e defeitos. Eu diria que ele não é nem o melhor, nem o pior. O S-80 basicamente, é um Scorpene com equipamentos diferentes dos original francês. Então o que muda? Muda o conceito estratégico.Tudo o que os espanhóis “cantaram” que o S-80 faz, o SBr fará igual, logo, não perca seu sono com eles pois isso faz parte do jogo.
Abraços,
Padilha
esse submarino é muito superior ao que vamos construir (projeto françes)?
O S80 é um projeto francês derivado do Scorpene. Os espanhões usaram a plataforma do submarino francês, os sistema da Lockheed Martin e torpedos alemães; e não sei o que estão fazendo na concorrência do Prosuper!
Os franceses constroem SSBNs. O próprio Scorpene foi baseado nos submarinos nucleares de ataque. Então não acho que a tecnologia francesa deva ser subestimada, ainda que o Brasil não tivesse adotado o AIP.
Segundo a MB o Scorpène tem a vantagem de empregar os mesmos sistemas (sensores, sistema de combate, armamento, sistema de controle da plataforma etc) existentes nos submarinos nucleares franceses. A escolha do Scorpene foi visando a fácil transição para o submarino nuclear, pelo fato desse submarino ja ser derivado de um projeto de submarino nuclear.
Escolha estratégica!