Por Tom KINGTON
O VBTP Guarani foi desenvolvido pela Iveco para o Brasil e na sequência de um contrato de produção assinado em 2009, está sendo construído no Brasil com planos para 2.000 unidades serem construídas em 20 anos.
A Iveco assinou um acordo para vender 80 veículos militares e policiais para o Líbano, uma fonte industrial italiano declarou.
O negócio, no valor de cerca de 30 milhões de euros, foi assinado em meados de dezembro e poderá ser seguida no ano novo por novas ordens, disse a fonte.
O contrato inclui 25 veículos Lince, também conhecidos como Veículos leves Multipurpose veículos e cinco maiores, veículos MPV em versão de transporte de tropas, bem como 10 6×6 por VBTP veículos blindados.
No momento da assinatura do contrato com o Brasil, Iveco disse que mais de 100 fornecedores diretos locais estariam envolvidos no trabalho de fabricação do veículo com tração nas seis rodas, que mede quase sete metros de comprimento, possui capacidade anfíbia e é capaz de transportar 11 soldados.
Esta é a primeira vez que o Guarani é exportado pelo Brasil.
Os 40 veículos restantes que formam o contrato libanês será veículos da polícia e caminhões, disse a fonte.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: Defesa Aérea & Naval
FONTE: DefenceNews
Só do veiculo ser fabricado no brasil, parte do faturamento sobre o mesmo fica por aqui na forma de custos relacionados a materiais e fornecedores, caso o EB n tenha de fato projetado o guarani mas apena especificado e financiado o projeto isso faria dele proprietário intelectual do mesmo jeito
A Argentina ta numa pindaíba de dar pena e não irá comprar o Guarani porém se o fizer será pro Brasil receber no dia de São Nunca…Eles tem uma pequena indústria de helicopteros. a Cicaré. na qual tentam há uma porção de tempo desenvolver um helicoptero versão de combate para a aviação do Exercito ,mas até agora nada de positivo..Noticia alvissareira a venda dos Guaranis para o Líbano mas esta um pouco “nebulosa” a questãodos ganhos
do Exercito no negocio….ora, toda empresa brasileira deveria ter maior participação nos lucros e sempre possuir todos direitos sobre quaisquer projetos e patentes de insumos ,mas o que se vê e´ uma empresa estrangeira chegar comprar as ações de uma empresa brasileira promissora para depois fecha-la.apropriando-se de projetos estrategicos….nós temos que acabar com isso e mudar a legislação de empresa de defesa!!….. BRASIL!!!
Defendo que o os grandes projetos de defesa no Brasil devem ter uma empresa brasileira como integradora e contratante principal. Se houver alguma empresa estrangeira fornecedora de insumos para a principal contratante e se forem solicitadas grandes quantidades desse insumo, então a empresa deveria nacionalizar aqui a fabricação deste insumo, preferencialmente associada a uma(s) empresa(s) brasileira(s).
Lendo a matéria, fica claro que a IVECO é a proprietária do projeto do veículo. O EB apenas especificou as características que o veículo deveria ter. Agora se o EB tivesse projetado o veículo todo, e a Iveco fosse apenas a construtora , aí sim, a Iveco só poderia vendê-lo mediante autorização e pagamentos de royalties para o Brasil.
Apesar de algumas criticas, é sim um motivo de comemoração a venda do Guarani. Lembro aos mais esquecidos que o veiculo vendido é o Guarani, ou seja, VERSÃO brasileira com itens brasileiros. A Iveco vai levar a parte dela, assim como o EB e os fornecedores brasileiros. Todos vão tira sua parte do bolo. Não existe isso de que só a empresa italiana vai sair ganhando.
mas a Argentina já não usa o Guarani?
Ainda não , me parece que eles NÃO tem dinheiro para pagar e estava a ler em algum site especializado que eles desejam mesmo é a versão 8 x 8 ( começa a ser fabricada no próximo ano – caso não haja atrasos .).
Não. Só testou.
Se a Argentina comprasse metade dos produtos brasileiros que testa, nossas empresas estariam saltando de felicidade.
Serão as armas que combaterão os vários inimigos do Libano!! Espero que os libaneses tenham paz, coisa que está dificil faz muito tempo. E o fuzil IA-2 será que o EB não os tem oferecido? Acredito que o fuzil IA2 será sucesso em exportação ainda.. o Guarani esta caminhando!
Gosto muito da Série IA2, da carabina também, mas tem que ser só 762, o 556 é fraquinho . . .
Provavelmente o EB não teve participação alguma nessa negociação. A Iveco deve ter promovido seus produtos, com auxílio do governo italiano, e obtido sucesso na negociação.
Pois é Avluv, sempre defendi a contratação de uma empresa nacional, associada a uma multi nesse projeto.
Se tivesemos feito isso, hoje a maior parte dos dividendos dessa exportação ficariam no Brasil, mas agora vão para a Itália.
Ainda aparece gente vibrando com isso, usurpam de nosso conhecimento e nos dão os farelos da mesa.
Ainda assim acham que isso é vantajoso para o país, fazer o que né ?
Não entendo nossa política de defesa.
Excelente notícia!
É uma notícia boa, sem dúvida, mas tem mais uma coisa que estamos exportando com isso, o lucro do negócio. 😐
Mas por enquanto é isto mesmo, enquanto não tivermos grandes empresas nacionais a frente de projetos como este (além de outros setores civis), continuaremos a repetir a nossa história.
Implicitamente, pelo menos é esta a minha leitura, o vencedor do certame dos blindados 4×4 deve ser o LMV Lince da IVECO. Assim o EB teria como manter seus blindados durante algum tempo em território libanês, sem grandes problemas.
Até mais!!! 😉
Não exagera Wellnigton, você esqueceu que o EB tem a propriedade intelectual do guarani?Que a Iveco é só uma parceira?Claro que ela vai levar o dela também, mas uma parte do $$$$$ vai para o EB. Tem uma matéria aqui no DAN——> (Guarani: O novo blindado do Exército Brasileiro tem seu primeiro lote entregue no Paraná) que explica direitinho essa situação.No mais, parabéns ao EB e a IVECO por acreditar no projeto do EB.
Quanto ao 4×4 lembre-se que a Espanha e a Itália também usam o LMV lince no Líbano.
O lucro, os ganhos por essas vendas ficam com a Iveco, pois é quem industrializa e produz o blindado. O EB tem propriedade intelectual no projeto, portanto recebe apenas os royalties nas exportações do Guarani, o que corresponde a uma diminuta parte do valor de cada veículo.
E o amigo sabe quanto custa, só, essa propriedade intelectual?
Espero que tenhas entendido o que o Avluv colocou, isto explico o ponto aonde quero chegar. Uma coisa é ganhar os royalties (propriedade intelectual – com uma ressalva, de um blindado derivado do Super AV), outra coisa é ter o lucro dentro do país, reinjetado no desenvolvimento de novos projetos e tecnologias.
Não sou contrário a empresas estrangeiras se nacionalizando por aqui, o que sou contrário é permanecermos com este expediente ad eternum (a indústria automobilística nacional que o diga) e ainda aplaudirmos isto em detrimento a industrias nacionais (tenho pra mim que está na hora de pensarmos em financiar a Agrale e Avibras a se fortalecerem com novos projetos).
Até mais!!! 😉
Financiar mais ainda a avibras??????? Aquela que mesmo assinando contrato atrás de contrato com o EB, com os FN(s), com a Indonésia, com a Arábia Saudita mais recentemente não consegue pagar os seus funcionários no final do ano?????? É isso?????Amigo eu até posso concordar com você, mas antes de enfiar mais dinheiro NOSSO lá dentro o GF deveria forçar a quem administra a avibras a ser mais profissional. Quanto a agrale eu sou fã da mesma, só acho que ela não deveria cobrar tão caro pelo marrua, um jipe muito bom, mas com nada de tão especial que possa justificar o preço cobrado pelo mesmo.
Concordo que a Avibras não está merecendo muito crédito (eu sou um ferrenho defensor de que ela seja adquirida por outro grupo empresarial nacional, sei lá, uma ODT/Mectron, ou mesmo a Agrale), concordo contigo, também, que falta uma gestão profissional, mas é uma das poucas que sobrou e que tem vendido no mercado externo, então não nos resta muita coisa. Quanto ao Marruá “custar caro”, te digo e afirmo que tem veículo muitíssimo mais caro por ai e mesmo assim ainda tem gente querendo comprar (como o caso do CFN ter comprado por R$ 298 mil por unidade alguns Land Rover, detalhe, sem licitação, sem nada, compra direta, no mínimo estranho).
Até mais!!! 😉
A maior parte do lucro, de fato, fica com a Iveco.
Porém, existem fornecedores nacionais que também lucrarão com essa pequena venda.
E, ainda, os empregados da Iveco e dessas fornecedoras nacionais no Brasil serão beneficiados com a venda.
Sem esquecer que boa parte do lucro é reinvestido no país, como fazem as indústrias automobilísticas, por exemplo, que aumentam sua produção, abrem novas fábricas, etc.
E para falar a bem a verdade, uma parte do lucro indo para o bolso de um empresário brasileiro ou estrangeiro nem faz tanta diferença assim, pois eles gastam com o que bem entendem, aqui ou lá fora, em produtos daqui ou de lá de fora. Se a empresa fosse nacional não haveria garantia alguma de que essa parte do lucro ficaria no país.
Que seja a primeira venda de muitas.