A produção do primeiro submarino brasileiro com propulsão nuclear será debatida na quinta-feira (13), às 10h, em audiência pública interativa da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE). Senadores e convidados vão tratar do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub) da Marinha do Brasil.
O principal convidado é o coordenador-geral do Prosub, o almirante de esquadra Gilberto Max Roffé Hirschfeld. A audiência também contará com a participação de um representante da Organização Odebrecht, empresa responsável pela construção de um estaleiro e de uma base naval na Ilha da Madeira, no município de Itaguaí (RJ).
Além do submarino nuclear, há previsão de que se construam nesse estaleiro quatro submarinos de propulsão convencional (diesel-elétricos). O Prosub surgiu em 2008 com um acordo de cooperação e transferência de tecnologia entre França e Brasil.
O acordo com a França inclui o Exocet SM um míssil anti-navio lançado pelo tubo de torpedo.
O Brasil vem desenvolvendo com a Avibrás o míssil de cruzeiro AVTM 300 que SUPOSTAMENTE com base numa turbina polaris TJ 1000 modificada teria o alcance de 300 km.
Conforme a evolução desta turbina em relação ao seu consumo/potência e o aprendizado da MB na operação do EXOCET SM e seu sistema de lançamento submarino é uma questão de se ter ou não COMPETÊNCIA TÉCNICA NATIVA para desenvolver mais adiante uma turbina pequena, forte e eficiente o suficiente para percorrer 1.000 Km carregando uma cabeça de guerra de 150 a 250 Kg formando um míssil de cruzeiro nacional TACAPE de lançamento submarino para o nosso SNA que caiba num casulo de lançamento GENÉRICO/SIMILAR ao Exocet SM …
Na verdade é bem simples se tiveres a decisão, dinheiro e competência para fazê-lo.
Esse submarino nuclear só vai ficar pronto em 2023 se ficar porque não incorporar essa capacidade nele de lançamento de misseis de cruzeiro ainda mais que os franceses estão desenvolvendo o míssil SCALP NAVAL para ser incorporado nos Barracuda. Isso não é pular etapas vamos gastar bilhões nesse sub nuclear para ele sair a meia boca se é para gastar que nele seja incorporado toda tecnologia que esteja disponível quando ele entrar em operação .
Se eu não me engano não podemos comprar esses mísseis pelo tratado de misseis lá, e talz.
2023 é logo ali! Só 9 anos!
achei que o submarino brasileiro com propulsão nuclear teria misseis de cruzeiro.
Se o GF cortasse as regalias dos nossos políticos teríamos uma FA com um poder de dissuasão muito grande.
Desculpe a ignorância no assunto, esses misseis são lançados verticalmente e também são de cruzeiro ou somente anti-navio???
Algum submarino Brasileiro ja tem poder de disparar misseis vertical ???
Por partes, que nem nosso amigo Jack:
Pelo menos no nosso primeiro SNA os misseis serão lançados do tubo de torpedos. Até agora, só será lançado o Exocet que é antinavio. Mas nada impede que outros venham a ser usados também.
Não, mesmo porque pelo que eu me lembre, até hoje ainda não existe nenhum submarino convencional capaz de disparar misseis verticalmente.
correto Padilha, e fico no aguardo de um país com mais soberania até 2030 e as forças armadas com tecnologia de ponta, beleza Marinha brasileira
Não faz sentido construir um subnuc apenas pra lançar torpedos e mísseis exocet. Seria importante criar um diferencial em relação aos SBR, como por exemplo, mísseis cruise.
Nelson ninguém nasce andando e falando. Vamos com calma. Um passo de cada vez. No PC tudo é fácil. Na vida real as coisas são muito diferentes.
A MB gostaria de ter esse poder, mas para chegar lá, existem etapas que precisam ser cumpridas.
Espero que vc tenha entendido.
Nelson Lima,
Hoje, já existe a capacidade de se disparar mísseis de cruzeiro através do tubo de torpedos.
Mas mesmo que não fosse o caso, um submarino nuclear disparando torpedos e mísseis anti-navio tem sim sua utilidade. Pela velocidade que esses meios desenvolvem, são os que possuem maior chance de perseguir e alcançar uma força-tarefa a plena velocidade, além do alcance virtualmente ilimitado ( o único fator limitador é o fator humano ), podendo teoricamente executar missões em qualquer parte do planeta…