Em setembro último, a instalação da câmara hiperbárica na UFEM marcou o término uma etapa importante nas atividades da área de Montagem Eletromecânica da Odebrecht no
Prosub-EBN.
Fabricado na França, este equipamento, que simula o ambiente de operação de um submarino em grandes profundidades, é destinado a realização de testes de vazamento e pressões de redes, conexões e cabos do submarino.
A chegada da câmara hiperbárica no término da obra da UFEM foi um fato previsto pela Odebrecht desde o início do projeto da Unidade, quando diversas alternativas de montagem do equipamento foram levantadas e avaliadas pela equipe responsável. O objetivo destes estudos foi garantir a montagem da câmara hiperbárica de forma segura, sem interferências no ritmo das obras da UFEM e, tampouco, no cronograma de entrega da Unidade.
Instalado no prédio principal da UFEM, em uma área específica da Oficina de Trânsito e Tubulação, o plano de montagem estabeleceu que a câmara hiperbárica fosse içada e que entraria no edifício pela cobertura, o que resultou, já no projeto arquitetônico da Unidade, a previsão de uma seção do telhado parcialmente removível.
“Nossa equipe acompanhou todo o processo relativo à câmara hiperbárica: a fabricação na França; as adequações no edifício principal da UFEM; os testes finais em fábrica, a chegada e o desembaraço no porto; o recebimento do equipamento na UFEM; o seu içamento e colocação no interior do prédio; a montagem e o comissionamento final”, expõe Pablo Lemos Martinez, Diretor de Contrato da Montagem Eletromecânica da Odebrecht.
A operação de içamento, de introdução do equipamento pela cobertura do prédio e de deslocamento para o local exato de instalação requereu um minucioso plano de rigging, desafiador em face do peso total de 80 toneladas, da altura do prédio, e das condições físicas do entorno.
“A elaboração do plano de rigging levou em consideração inúmeros fatores, entre estes, as características da câmara hiperbárica, o local e o guindaste–posicionamento, dimensionamento, comprimento de lança, inclinação, entre outros. Como não teríamos muita elasticidade e flexibilidade para a execução da manobra de içamento e posicionamento da câmara no interior do prédio, o plano definiu a utilização de dois guindastes, um de 250 toneladas para a verticalização do equipamento, e outro, de 500 toneladas para a montagem da câmara”, explica Leonardo Werneck, Gerente de Produção Eletromecânica da Odebrecht Infraestrutura.
O plano de rigging estabeleceu, também, a montagem da câmara em duas etapas: uma, da parte principal, que constitui o corpo da câmara hiperbárica, com cerca de 50 toneladas; a outra, dos acessórios, colocados na sequência.
Leonardo Werneck observa que toda a movimentação do equipamento foi realizada pelo lado externo da oficina, o que garantiu a operação normal das atividades da UFEM. “Nossa equipe de montagem avaliou previamente todas as possibilidades com a área de Engenharia e a solução adotada nos possibilitou a redução de custos e da mão de obra necessária à operação e, consequentemente, a melhoria do índice de segurança.”
Toda a operação prevista no plano de rigging foi executada sem qualquer imprevisto. “Realizamosum planejamento abrangente, desde a busca de soluções para a entrada do equipamento no espaço físico até o detalhamento de toda a operação de movimentação e montagem da câmara.
A rapidez e a precisão dos trabalhos vêm demonstrar a importância deste planejamento e, os resultados do trabalho de uma equipe integrada e comprometida”, assinala Pablo Martinez.
FONTE: Tecnonews – FOTO: Odebretch
Para quem quiser entender o foco do artigo acima,verificar link abaixo:
http://portal.mte.gov.br/data/files/FF8080812BE914E6012BEF3C660E1A90/nr_15_anexo6.pdf
Mais do que o trabalho de “rigger”, os fins do equipamento são bem definidos.
Forte abraço a DAN.
Uma operação de precisão , de “engenharia cirúrgica”…
Parabéns a Odebretch !
AS pessoas que criticam o custo do programa ou são mau intencionadas ou são mau informadas. Esse projeto é muito maior e muito mais complexo que qualquer coisa que o Brasil já tenha feito no passado e vai deixar de herança muitos avanços em várias áreas da engenharia. Pondo tudo na balança o custo do projeto saiu até barato.
SENHORES: COM TODO O RESPEITO, MAS PARA FICAR COMPLETO, SÓ FALTA UMA FILMAGEM INTERNA E EXTERNA A BORDO DE UM DE UM SUBMARINO EM OPERAÇÃO.
RESPEITOSAMENTE
CELSO BUENO JÚNIOR
SUBOFICIAL-SB (RM1)