Engenheiros desenvolvem kit com tecnologia de planeio e guiamento para extensão de bombas ar-terra com plataforma MK-82
Enquanto a humanidade não estabelece acordos de paz, a guerra continua sendo uma das rotinas do homem.
A busca por inovações para proteção de territórios tem promovido muitos avanços tecnológicos no campo da segurança, e em proporções maiores do que no da saúde.
Nessa corrida pelo desenvolvimento militar, engenheiros brasileiros inventaram tecnologia de planeio e de guiamento de bombas que pode garantir economia e independência força aérea nacional.
“A capacidade militar de um pais é medida pela autonomia tecnológica, de seus equipamentos e pelo treino de sua equipe. A inovação que criamos dará ao Brasil a estrutura para produzir, adaptar e aprimorar equipamentos e, com isso, passará a contar com mais qualidade, fidelidade e segurança a um custo menor”, explica Gianni Cucchiaro, presidente da Friuli Aeroespacial Ltda, empresa responsável pelo desenvolvimento do kit de “bombas inteligentes”.
Todo equipamento e arsenal militar desenvolvido é rastreado pelo pais detentor da inovação. Quando o pais adquire uma tecnologia de segurança militar de outro, a sua força de segurança passa a ser monitorada e sua estrategia pode ser controlada. Por isso, quanta mais capacidade de inovar e de desenvolver novas tecnologias, mais independência e segurança se tem.
O kit de bombas MK- bomba de origem americana e adotada pelas forças de segurança do França e Israel entre outros paises – desenvolvido pela Friuli com financiamento de R$ 4,1milhoes da FINEP, garantirá ao País independência tecnológica e financeira no que diz respeito a aquisição de equipamentos e arsenal militares.
O sistema, apresentado na ultima edição da LAAD – Feira Internacional de Defesa e Segurança, no Rio de Janeiro, em abril, é acoplado à bomba como uma roupa, e possibilita guiar o artefato com eficácia e segurança
até seu alvo, uma vez que orienta a bomba a uma distância média de 70km, numa altura de 35 mil pes. Uma revolução, pois atualmente a aeronave precisa estar a 3 mil pés e a 1Km do alvo para fazer uso do explosivo. Por isso o termo bomba inteligente ou ecológica.
” A distância propiciada pelo kit minimiza a possibilidade de uma bomba acertar o alvo errado, alem de reduzir a exposição da equipe de defesa ao perigo. Ou seja, se a bomba sabe “onde esta indo (o kit insere as coordenadas no artefato), a ação se torna mais precisa e segura para militares e civis durante um conflito”, afirma o engenheiro.
Os resultados promissores dos testes realizados em laboratório e em terra,, já chegaram em terras vizinhas e algumas forças aéreas estão de olho no que a Friuli no ar em 2014.
“Com essa tecnologia, certamente mudaremos a posição do Brasil no ranking de segurança nacional atual”, assegura Gianni, que não se opõe a ideia de exportar o equipamento para outros países depois de garantir que o Brasil será o principal beneficiado.
FONTE: Revista Inovação em Pauta
O Brasil poderia usar como labolatório real de testes e aprimorar mais a precisão dos Kits da Friuli e da Britanite pelos ST da FAC contra as FARCS e assim colher dados dos seus resultados depois dos ataques.
Então agora possuímos DOIS sistemas de kit de guiamento para bombas padrão MK-82:
Este kit mais simples e barato da Friuli INS/GPS
E um Kit mais sofisticado o SBMK-82 da Britanite INS/TRISAT (GPS/Glosnass/Galileu) com wireless control.
Nesta tecnologia temos de SOBRA…
Só não tenho certeza se o MD vai adquirir os dois Kits…
São complementares, o alcance da FPG-82 (Friuli) varia entre 70 e 80 km (conforme condições de lançamento). Já as SMKB possuem um alcance máximo de 40 km (se lançadas a 10 mil metros…)
E talvez a SMKB seja mais precisa, até por seu menor alcance…
He assim que se faz ViVA O BRASIL
Uma pergunta, qual seria o guiamento?
Esquece, vi no infográfico, é INS/GPS 3D
Do site da Friuli:
“Sistema de guiamento INS/GPS com Eletrônica Embarcada para guiar a bomba até um alvo predeterminado.”
O projeto é patrocinado pela Finep, com previsão de início dos testes de homologação em 2013.