No dia 12/03/25, o General de Divisão Tales Eduardo Areco Villela, Diretor de Fabricação, acompanhado de comitiva da Diretoria de Fabricação (DF), realizou uma visita à empresa ARES, responsável pela Atualização Tecnológica de 08 (oito) Sistemas de Armas Remotamente Controlados (SARC) UT30BR para versão UT30BR2, no escopo do Contrato n° 01/2023-DF.
A aludida atividade teve como objetivo primordial a verificação da integração do primeiro protótipo SARC UT30BR2 à VBTP-MSR 6×6 Guarani, que posteriormente será submetido a uma série de testes no Centro de Avaliações do Exército (CAEx), visando garantir a segurança, confiabilidade, funcionalidade e desempenho do sistema.
Destaca-se que, durante o processo de atualização, a torre teve 14 módulos eletrônicos substituídos e modernizados, dentre os quais citam-se os módulos optrônicos do comandante da viatura e do atirador, incorporando aprimoramentos significativos com desenvolvimento de novas capacidades, bem como objetivando aumentar o índice de disponibilidade do sistema, fortalecer a Base Industrial de Defesa (BID) e entregar ao Exército Brasileiro um produto com inovações tecnológicas disruptivas que acompanham as mais avançadas evoluções mundiais nessa área.
FONTE: DF/EB
Para mim, uma das piores coisas que o EB fez (deve ter seguido o exemplo da FAB), foi abandonar a TORC -30mm.
Essa sim, tirando o canhão, que era sul África, tinha altos índices nacionais, e não seria sujeito a embargos.
Com um pouco mais de boa vontade, até o canhão teríamos acesso.
Acho que o EB, pode muito bem, usar os dois produtos, 1 para o guarani e outro nos M-113 modernizados.
Problema é o preço. E para o M113 estas sao muito grandes. As 2.
A TORC 30 é passível de embargo em diversas frentes. Usaram um canhão Rheinmetall MK30 com capacidade de disparar munições ABM. É canhão que os alemães usam no Puma…
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O projeto é bom, mas o produto final seria caríssimo. Ela é remotamente controlada, mas ainda demanda penetração de casco, que se traduz em um péssimo arranjo interno. Isso siplesmente inviabiliza seu emprego, tanto em M113 quanto Guarani 6×6, dado que eliminaria a capacidade interna de transportar um Grupo de Combate.
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Com o dinheiro que já jogaram fora em TORC30, poderiam ter bancado boa parte do desenvolvido uma plataforma modular, como a RIwP da Moog. Poderíamos ter uma mesma plataforma, de arquitetura aberta e conceito modular, substituíndo REMAX, UT30BR, e futuras aplicações da AAAe, AC, etc…