No âmbito do Comando Militar do Sul (CMS), teve início a Operação Guarani 2016, um importante exercício combinado entre o Exército Brasileiro e o Exército Argentino, para o adestramento e intercâmbio de conhecimentos entre os Exércitos. O objetivo da manobra é desenvolver e estreitar laços de cooperação, integrar as Forças Terrestres e verificar as capacidades da tropa num complexo de simulação de conflito real, em um cenário de tríplice fronteira.
Militares da Brigada Combinada Guarani, iniciaram o deslocamento terrestre e aéreo da cidade de Paso de Los Libres até a localidade de Bonpland, utilizando helicópteros da Aviação do Exército Argentino e do 1º Batalhão de Aviação do Exército Brasileiro. Simultaneamente, iniciou o deslocamento terrestre das forças-tarefa da Argentina e do Brasil, com cerca de 1.400 militares, num comboio de 230 viaturas, com a finalidade de garantir o ambiente seguro e estável da área em crise, conforme a situação estabelecida no exercício combinado.
O contexto Logístico na Operação
A conquista do objetivo em uma operação é resultado de um minucioso planejamento e a execução precisa das determinações nele contidas. Além de uma tropa adestrada e meios que viabilizem a missão, uma logística eficiente pode interferir de modo determinante no êxito da missão.
Na Operação Guarani, a Companhia de Logística, composta pelo 9º Batalhão Logístico e pelo Batalhão de Intendência 601, apoia o ataque, executando o abastecimento e a manutenção da campanha. Alimentos, combustível e saúde ficam sob a responsabilidade dos militares que trabalham conjuntamente com a tropa que avança diuturnamente rumo à conquista do objetivo na região conflagrada da tríplice fronteira.
As Comunicações no contexto do Exercício
A Companhia de Comunicações apoiou todos os eventos ocorridos durante a Operação Guarani. A 11ª Companhia de Comunicações Mecanizada apoiou, juntamente com a 12ª Companhia de Comunicações de Monte 12, com o estabelecimento de redes rádio e meios de informática para facilitar o comando e controle, a fim de sincronizar e dar continuidade às operações, além de possibilitar as ações preconizadas na ordem de operações.
Assalto Aeromóvel na Operação Guarani
Também no contexto de operação combinada, a tropa da brigada constituída realizou um assalto aerómovel, transportando o escalão de combate das duas forças-tarefa compostas por 200 militares e empregando 13 aeronaves.
No prosseguimento, foi realizada, ainda, uma transposição imediata do Rio Miriñay, com o uso de botes pneumáticos e uma portada pesada, transportando 120 viaturas e obuseiros, até atingir a margem oposta.
Ataque definitivo conquista objetivo
Na manhã de sábado, dia 15 de outubro, as forças-tarefa Alfa e Bravo da Brigada Combinada Guarani isolaram o inimigo, após o controle e o domínio dos acessos.
Após a aproximação noturna, o ataque frontal e a passagem tática do obstáculo fluvial, mediante a transposição do Rio Minañay, foi realizado o ataque que possibilitou a conquista do objetivo principal, vencendo o inimigo e reestabelecendo a segurança da tríplice fronteira.
FONTE: EB
FOTOS: EB/Ejército Argentino
Mateus… foi só uma ironia, um asteísmo…
sr Topol seja mais especifico em “desequilibrar o poder na região”, em relação á compra de algumas unidades por exemplo do M-198 dos estoques dos EUA!
Negativo Maurício… pode desequilibrar o poder na região…
Nossos obuseiros é da época da guerra do Vietnã será que os americanos não tem nada mais novo nos seus estoques que não usam mais para vender baratinho para gente.