Por 2º Ten R/2 Art Sérgio Pinto Monteiro
Desde a assinatura do decreto presidencial que determina a intervenção na segurança pública do Rio de Janeiro, proliferam na mídia e nas redes sociais os mais variados comentários e artigos. Alguns merecedores de atenção, outros contaminados ideologicamente, muitos deles irreais, fantasiosos e até ridículos. Sempre que o tema é segurança pública, voltam à TV os especialistas, vários deles sérios e competentes, outros nem tanto.
Questiona-se o real objetivo da medida. Teria sido uma providência embasada no dever constitucional do Estado de prover a segurança dos cidadãos? Ou, apenas, um artifício político para desviar as atenções do fracasso do governo federal no tema da reforma previdenciária? Ou, quem sabe, uma jogada meramente eleitoreira visando à melhoria da baixa popularidade do Presidente da República?
Qualquer que tenha sido o verdadeiro motivo, a intervenção na gestão da segurança do Estado do Rio de Janeiro é uma realidade. A priori, parece-nos que a situação caótica do Estado justificaria, plenamente, uma medida de intervenção federal que afastasse o atual governador. Entretanto, optou o Presidente por uma discutível medida setorizada, produzindo efeitos somente na gestão da segurança pública. Objetivamente, a medida era necessária e a decisão talvez tenha sido retardada em demasia.
Ninguém duvida de que os últimos governos estaduais do Rio vêm perdendo a luta contra a bandidagem. As causas são conhecidas: má gestão pública, incompetência administrativa, corrupção desenfreada, judiciário leniente, legislativo cooptado pelo crime, contaminação policial etc. Vale lembrar que o início do processo de desintegração da segurança pública no Estado remonta ao ano de 1983, quando o governador Leonel Brizola proibiu os efetivos policiais de subirem os morros.
O atual cenário da segurança pública no Rio revela-se insuportável: criminalidade fora de controle; órgãos policiais infiltrados, desmotivados e despreparados, incapazes, portanto, de reverter a situação; governo estadual assumindo a sua inoperância e incapacidade de comando; população acuada e vitimada diuturnamente; vastas áreas do território estadual sob total controle dos criminosos.
As Forças Armadas (FA) – instituições nacionais que detém o maior índice de confiabilidade da população -, por decisão do Presidente da República, (constitucionalmente, o seu comandante supremo), receberam a missão de assumir a gestão da segurança pública no Rio, na pessoa do Comandante Militar do Leste, General de Exército Walter Souza Braga Netto, nomeado interventor.
Terá sucesso a intervenção federal? As forças envolvidas conseguirão reverter essa lamentável situação? Os tão esperados resultados positivos dependerão de múltiplos fatores. Preliminarmente, é necessário frisar que o decreto em tela determina, apenas, uma intervenção federal na gestão da segurança pública. Não se trata, portanto, de uma intervenção militar. Ou seja, o governo da República está intervindo num Estado da federação, em setor específico, designando como interventor um oficial-general da ativa do Exército, comandante militar da área abrangida pelo decreto. Como se observa, num primeiro momento, não há no documento a determinação expressa de atuação direta do Exército – ou das FA – no combate à criminalidade. Efetivamente, o decreto dispõe que o comando da segurança pública será exercido pelo general interventor, que desempenhará seu cargo tipificado como de natureza militar, cumulativamente com o de Comandante Militar do Leste.
Portanto, há que se aguardarem as definições e as diretrizes que complementarão o decreto, sem o que será impossível avaliar o nível de emprego e engajamento das Forças Armadas em futuras operações contra o banditismo. Note-se que as FA, pelo decreto presidencial de 28 de julho de 2017, já estão acionadas no Rio em missões de Garantia da Lei e da Ordem. Tais ações continuam em pleno desenvolvimento, sendo que as forças federais têm atuado, basicamente, em apoio às operações policiais. Ou seja, até aqui, as tropas, em geral, têm sido coadjuvantes. Uma importante questão a esclarecer é se os militares continuarão apenas apoiando as polícias ou se, em face dos decretos de GLO e de intervenção, ambos em vigor, serão protagonistas e, via de consequência, empregados na primeira linha de combate e repressão à criminalidade.
Muitos alegam que as FA não estariam preparadas para essas missões. Ledo engano. Embora sua principal destinação constitucional seja a defesa da Pátria, de há muito que os nossos militares vêm se preparando para as ações subsidiárias de GLO. O melhor exemplo disso veio do Haiti. Desde 2004, cerca de 37 mil militares brasileiros participaram das operações no país caribenho, sendo 30.579 do Exército, 6.014 da Marinha e 357 da Aeronáutica. Foram 13 anos de excelente atuação dos nossos soldados, reconhecida internacionalmente. Na primeira fase das ações, o Brasil liderou as operações da ONU contra o crime organizado no Haiti, enfrentando o banditismo nas favelas mais violentas da capital (Bel Air, Cité Militaire e Cité Soleil). A missão foi cumprida com total eficácia, fazendo com que os criminosos se entregassem ou fossem abatidos.
Os militares brasileiros, hoje no comando da segurança pública no Rio de Janeiro, estão plenamente aptos a reverter esse trágico cenário em que aqui vivemos. Mas, para atingir plenamente esse objetivo, as forças atuantes – militares e policiais – necessitarão de diversas medidas de suporte, entre elas: unidade de comando; total segurança jurídica para as ações e efetivos envolvidos; recursos financeiros e meios operacionais adequados; comprometimento dos demais setores da administração pública (federal, estadual e municipal) no apoio às atividades de enfrentamento da criminalidade; liberdade de ação no planejamento e na execução das operações; integração entre os órgãos operacionais e de inteligência das organizações militares e policiais; apoio da sociedade, expresso pela mídia e pelas redes sociais, em que a população reconheça o trabalho desenvolvido pelas forças e demonstre compreensão por eventuais limitações ou transtornos ocasionados pelas operações.
Embora as pesquisas revelem alto índice de aprovação popular à intervenção no Rio de Janeiro, grande parte da mídia navega na contramão do desejo da sociedade e já começa a apontar suas baterias contra ela. São os idiotas do politicamente correto a anunciarem violações dos direitos humanos e das garantias individuais nas futuras operações de combate ao crime. Conhecemos muito bem esses arautos de ideologias jurássicas. Falarão em paz, desfilarão na zona sul do Rio em passeatas pela vida. Dirão que a batalha contra os criminosos será direcionada somente contra pobres e negros das comunidades. Cobrarão resultados estatísticos da diminuição da criminalidade, mesmo antes das primeiras operações. Exaltarão a necessidade do uso da “inteligência” – tema em que são analfabetos – com prevalência sobre as demais operações. Farão enorme barulho quando da morte de algum inocente. Mas, omitir-se-ão, vergonhosamente, como o fazem hoje, quanto às vítimas da bandidagem, civis inocentes, militares e policiais.
Por último, cabe-nos breve comentário sobre a estrutura da criminalidade no Estado do Rio. O crime organizado atua como uma verdadeira empresa. A receita financeira deriva, principalmente, de três fontes: comércio de drogas, armas e munições; roubo e furto de cargas e, mais recentemente, ataques a bancos e caixas eletrônicos. Com grande potencial financeiro, a “empresa” infiltrou-se no poder público, contaminando e aliciando efetivos policiais, políticos, legisladores, empresários, membros do judiciário etc.
Outro aspecto da complexa situação no Rio é o crime desorganizado. Trata-se do criminoso que age isoladamente, ou em pequenos bandos, não necessariamente vinculado às “empresas”. São eles os responsáveis pela maioria dos delitos praticados, a todo o momento, contra os cidadãos fluminenses, principalmente nas vias públicas. Esse tipo de bandido, pela rapidez e dispersão das suas ações, é de difícil embate, exigindo numerosa presença policial nas ruas, além de grande mobilidade dos efetivos.
Resta-nos proclamar a nossa confiança nas ações das Forças Armadas e das forças policiais. Os resultados positivos não serão facilmente alcançados, muito menos com a rapidez desejável. O que se espera, em curto prazo, é a reversão do incremento da criminalidade e a retomada dos territórios ocupados pelo crime, melhorando a sensação de segurança do cidadão fluminense. Somente com o saneamento da gestão da segurança pública no Rio e o adequado e intenso combate ao crime, o Rio de Janeiro resgatará a sua condição de Cidade Maravilhosa.
*O autor é professor, oficial da reserva do Exército, membro da Academia de História Militar Terrestre do Brasil e da Academia Brasileira de Defesa, presidente do Conselho Deliberativo da Associação Nacional dos Veteranos da FEB e fundador do Conselho Nacional de Oficiais da Reserva do Exército – CNOR. O artigo não representa, necessariamente, o pensamento das entidades mencionadas.
FONTE: EBlog
Não se trata de medo, é a certeza de não passar de uma campanha eleitoral. O vampirao chegar dê quadrilha não poupa ninguém. Comprou baratinho as forças armada com o ministério da defesa. Vão matar, prender e manter a miséria, grande causa de tudo Isso. Quem conhece alguém de comunidade sabe a a vida daquela gente sofrida e muito trabalhadora em sua maioria, não é fácil.
Ninguém nasce bandido. Aqueles que cairão na bala,, foram um dia crianças inocentes tal equal os nossos privilegiados filhos. Aqueles que são bandidos em favelas e comunidades, diferentemente daqueles que ocupam cargos públicos eletivos. Não tiveram , em sua maioria, nenhuma oportunidade, não tem foro privilegiado, não têm uma rede esgoto de televisão desviando atencao dos seus crimes, não tem um amigo bandido no que um dia foi o STF… Não têm nada nem ninguém por eles. São o retrato de uma sociedade covarde, injusta, egoísta, negligente, desumana, sem um pingo de empatia e incapaz de assumir suas responsabilidades perante os outros… Danem se os outros! Se bandido bom é bandido morto, questão começar de cima pra baixo pra dar o exemplo. Dêem lhe oportunidades como nós tivemos, como o Aécio cheira pó teve de montão, como Zezé helicoca Perrela teve, como Sérgio quebra estado Cabral teve, como Sergio hipocrisia Moro teve… Quital?
O crime tem que ser parado sim. Mas tão começando pelo lugar errado. Tão começando pelo varejo e do vatejo não passa. Basta chegar na porta de um bandidao de gravata, vide helicoca, que a operação para. é o brazil.
De repente a globo descobriu que o rio, é só o rio tá muito violento. O vampirao bandido entregando o país, destruindo o país e ninguém tá vendo? Agora, além de manifantoches, temos genefantoches… Os super heróis de farda.
A direita tenta colocar até o bozo se possível mas nenhum nome emplaca. O lula, mesmo sendo bombardeado todos os dias em toda mídia ainda é o primeiro e se for preso eleve quem quiser… O povo acordou… E os batedores de panela, tão trabalhando para pagar o pato do golpe que foram induzidos a apoiar? Por onde andam? Alguém se habilita?
Pior de tudo é ver o nosso último bastião de soberania cair na mão da quadrilha do vampirao. Passada as eleições a bala vai. Olhar a comer no Rio.
Pra finalizar, quando a bala comia só nos morros e o vampirao tava com a na toda, ninguém via a violência agora as madame não podem atender seus iPhones na Atlântica aí e ficou tudo orrivel
Classe média lixo… Pior que qualquer infeliz daqueles que anda com um fuzil se escondendo feito rato..ou são todos iguais, apenas de lados diferentes?
Quando falam o termo ” sensação de segurança” me dá até arrepio. Esse termo se muito me engano foi inventado aqui em SP por um mike, não sei de onde surgiu isso. Vou te falar uma coisa , segurança a gente não passa sensação, a gente dá segurança ou não, dá segurança com homens armados, treinados, equipados ,sem olho de vidro, concursados, com serviço de inteligência, tecnologia, ação e respaldo judicial com leis apropriadas. Quer uma sensação legal? Se apaixona, tá aí uma sensação legal, ainda que temporária.
Pois é. Se der certo como ficam os outros estados e as outras capitais com cenário idêntico ao Rio?
Militares patrulhando praias? Estamos em zona de guerra?
Claro que queremos a intervenção. Mas é um desejo contaminado pelo ranço dos políticos. Sérgio Pinto Monteiro aglutinou e explanou todos os motivos que justificam a intervenção. Recuou a 1983 para culpar Brizola. Nesses quase 40 anos fizemos o que?
Meio século sentados esperando que alguma instituição ou personagem viesse do Olimpo?
Hoje um novo carregamento de armas e munições foi apreendido. Claro que na outra ponta um carregamento maior subiu os morros. Precisa mostrar resultados, precisa prender uma mula dos Barbieri e dos Marcelos Piloto.
Quanto custa um fuzil nos morros? 20 mil? 30 mil?
Drogas, armas, cargas. Ok. A movimentação financeira é grande. Não fica embaixo do colchão. Precisa citar os bancos que fazem negócios com criminosos?
Crime organizado. Ok. Quem organiza? Precisa citar os nomes das famílias que a mídia cita semanalmente como negociantes de armas? Parece que Veiga é uma delas.
O judiciário é lento porque recebe para ser moroso? Quantas notícias foram publicadas mostrando o quanto se roubou na Copa e na Olimpíada? Foi pedida intervenção para conter essa roubalheira?
Só vale intervenção quando o crime desorganizado vem roubar nas praias? Só tem intervenção quando passa na Globo?
Só a história do velódromo que foi destruído e do outro que foi importado é motivo de intervenção. Ou não? Roubar o estado pode? E os complexos aquáticos? E a Vila do Pan? A Vila do Pan não é motivo de intervenção? Sérgio Naya era deputado. Não era motivo de intervenção?
Só tem intervenção quando passa no Faustão?
A vida pública brasileira ruiu. Todo governador e prefeito desse país tem posse e mando da coisa pública. Autarquias, estatais, empresas públicas, universidades, hospitais. O prefeito Crivella furou a fila do hospital. Deu carteirada e foi atendido.
Deputados e vereadores indicam cargos comissionados que deveriam ser preenchidos por meritocracia. De cada 10 indicações cinco são fantasmas. Os outros 5 restantes tem que rachar o salário com quem indicou. E as merendas?
As merendas não são motivo de intervenção? Roubar comida de escola pública não é motivo?
Roubar remédio de hospital público…é motivo?
Chamamos o EB para combater o crime desorganizado que vem na orla surfando nos ônibus para roubar correntinha com fuzil. Com pistola. O Di Menor que esfaqueou o médico ciclista para lhe roubar a bicicleta tinha outras 10 ou 15 entrelaçadas na porta da casa. Vivia do crime de roubo e do crime de morte há anos. Revendia as bicis e os cordões. Mas a polícia chegou a ele quando passou no Fantástico.
Antes de passar na TV não é crime.
Vamos ver o que vai dar. Todos os outros estados, capitais e cidades aguardam na fila para terem seus problemas resolvidos pelo EB.
Enquanto isso os 27 advogados de Sérgio Cabral vão preparando mais um recurso.
Até que fim alguém com miolo sem bajular infantilmente as forças armadas feito um lambe botas da estrela e sem esculachar as mesmas feito um idiota sem noção da importância dessas instituições ora comprada pelo crime
Não precisa ser doutor pra não ser idiota
O problema desta intervenção é que ela é assimétrica do ponto de vista operacional onde os militares ficam alijados frente a disparidade de governabilidade frente a ameça invisível. Considero um tiro no pé, mas torço como bom ex militar que possam dar conta deste presente de grego as FFAAs.
E se não der certo?
O problema é que o Rio e que outrora era a capital do Brasil, e assim cresceu e se desenvolveu mas com a tranferencia para Brasilia o Rio ficou como uma mansão abandonada em que seus moradores que detem o dinheiro e o poder foram morar em outra mansão” Brasilia” e os novos administradores não term e nunca tiveram os recursos e a pulso para administrar o que foi deixado assim durante decadas o que vemos e o governo federal toda hora tendo que ajudar o Rio na area financeira e principalmente na aerea de segurança quase que tendo que criar um ministerio do Rio de janeiro para a Cidade, afinal tropa na rua no rio é coisa corriqueira e a intervenção e só a consequencia inevitavel o atestado de incompetência do governo estadual, e verdade seja dita se fosse possivel o governo Estadual devolveria a cidade do Rio de janeiro para a administração Federal .
E só ver por Brasilia tem a policia militar mais bem paga do Brasil bancada pelo governo federal … tira a capital de la para ver outro Rio surgir no planalto central …
Creio que o EB vai fazer bonito ao contrário do que o governo deseja.
Foto reveladora: soldados patrulhando as praias, atentos ao inimigo que vem do mar.
Desculpe, mas uma só imagem não diz nada… al´me do mais, ocorrem arrastões nas praias, o inimigo não vem do mar, ele é interno…
O maior medo dos críticos da referida intervenção federal no setor de segurança do Estado do RJ é que a mesma dê certo….
Concordo.
Não vai dar certo por que não é uma campanha contra o crime organizado. Se fosse não seria nas favelas, seria nas áreas “nobres” da cidade, nas casas de senadores pegos com 450 kg de cocaína. Tudo não passa de campanha eleitoral. As forças armadas sabem disso mas gostam pois alguns generais terão seus egos inflamados por cargos, medalhas , coquetéis e 5 minutos de fama. Não vai dar certo por que estão combatendo as consequências é não as causas. Não adianta matar pilhas de bandidos se não combaterem as causas…outros logo virão e mais preparados pra bater de frente com o modus operandis do comitê de campanha do …. bandido. É um vexame sem tamanho homens de fuzil revistando mochila de criancinhas. Querem enganar a quem? Pegaram um helicóptero com 450 kg de pasta base e ninguém foi preso por falta de convicção.
O …. bandido comprou o congresso, a justiça, a mídia, e a preço de banana, comprou as forças armadas com o cargo de ministro da defesa.
Um general como ministro da defesa desse governo representa quem? O indicado é um condenado da justiça como quase todos os outros ministros dessa quadrilha.
É um ” governo” de notáveis… Notáveis bandidos.