O Gen. Jon M. Davis, Vice-comandante de Aviação Naval do corpo de fuzileiros navais dos EUA (USMC) revelou que quase 60% das aeronaves desta arma são atualmente incapazes de voar.
O USMC, ao final de dezembro de 2016 possuía 1.065 aeronaves, entre aviões e helicópteros. Destes, apenas 439 (41%) estavam disponíveis. Enquanto isso, o mínimo de 589 aviões e helicópteros, devido a requisitos operacionais, deveriam estar disponíveis. Isto significa que falta ao USMC 150 aeronaves.
Dos 280 caças F/A-18 apenas 72 estavam em uso operacional em dezembro 2016, cerca de um quarto do total. Além do mais, o número dessas aeronaves em condições de uso diminuiu drasticamente nos últimos meses. Em setembro de 2016 estavam disponíveis 90 F/A-18.
A divulgação de informações sobre a terrível situação dos equipamentos e treinamento das forças dos EUA é julgada por analistas como uma tentativa de influenciar o Congresso a aumentar os gastos com defesa. Poucos dias atrás, foi informado que, das 50 brigadas do Exército dos EUA apenas 3 estão totalmente prontas para operações de combate. As outras exigem complementos de equipamentos e treinamento intensivo.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: Junker
FONTE: Altair
Há muito tempo atrás, ainda nos tempos da Guerra Fria, li que a disponibilidade da USAF em qualquer momento era de 40%. Caso esses números sejam verdadeiros, pouca coisa teria mudado desde então.
Flanker,
falo justamente da dificuldade financeira, quanto maior a frota , maior a conta de sua operacionalidade…E isto vale até para o EUA com sua impressora de dólares trabalhando generosamente, más que também tem seus limites!
O tamanho não tem a ver com a disponibilidade. A disponibilidade depende de dinheiro e da gestão que se dá a ele. Uma frota grande demanda investimento grande em manutenção, mas deve ser previsto o investimento e toda a infraestrutura necessária para a mautenção dos meios, independente do tamanho da mesma. Os EUA possuem empresas, oficinas, fabricantes de suprimentos e afins, suficientes para manutenir toda sua frota, de forma adequada ao seu tamanho. O que está faltando mesmo é grana!
Fbi,
se for isto mesmo, então considerando que a frota do USMC é 49% maior em números totais do que à da FAB, a disponibilidade operacional do USMC não está
mal.
Acho que o vetor que faz este índice não estár melhor, são os F-18 em fim de carreira, nos quais não vale a pena gastar muito, pois estão aguardando substituição pelos F-35. Ou seja: é puro choro de barriga cheia!
A da FAB esta entre 30 a 40 %…….
Me parece que o índice de disponibilidade de uma frota é influenciado pelo tamanho da mesma, quanto maior for a frota, maior será a dificuldade em manter altos índices
de operacionalidade.
Um índice de 41% aeronaves operacionais em uma frota de 1065, provavelmente é um índice baixo, más não tanto assim…
Aliás, a frota de aeronaves do USMC, com 1065; é maior do que à da FAB inteira, com 715; alguém sabe informar o índice de disponibilidade global da frota da FAB?
Não é só lobby. Assim como ocorreu no Brasil, o ex-presidente democrata (socialista) americano foi muito bonito no discurso mas, na prática, relegou a diplomacia e as FFAA americanas em detrimento a políticas sociais como o Obamacare. Parte da consequência disso é o surgimento do Estado Islâmico, a guerra civil na Síria, a intervenção mal sucedida na Líbia, a fuga em massa de meio-orientais e norte-africanos para a Europa e outros destinos. Agora, lá como cá, é hora de reconstrução.
O lobby por mais verbas anda forte por lá…. Se os americanos estão tão mal assim, imaginem o resto. Como eu disse, um belo lobby na imprensa.