O líder da oposição Bill Shorten, voltou ao tempo da Segunda Guerra Mundial, ao condenar a possibilidade de nova frota de submarinos da Austrália ser construída no Japão e pode ter que voltar lá para uma troca de graxa e óleo em tempos de conflito.
O Australian Financial Review (AFR), relata que fontes da Defesa confirmaram que “o estaleiro alemão ThyssenKrupp Marine Systems (TKMS) apresentou uma proposta para uma joint venture com a ASC, baseada em Adelaide, para o programa de $20 bilhões”.
Embora a decisão ainda não tenha sido anunciada pelo Governo, o primeiro-ministro Abbott tem certamente a entender que os japoneses estão correndo à frente, mas o fato de que a TKMS, através de sua subsidiária HDW, construiu submarinos para Israel e Coreia do Sul, e a oferta de uma joint venture com a ASC baseados Adelaide, mais as promessas eleitorais e o clima político, esta oferta terá de ser seriamente considerada.
Relatório da AFR:
“Analista de orçamento Instituto Australiano de Política Estratégica Mark Thomson disse que qualquer que seja o mérito do submarino japonês, o governo Abbott deve manter uma aberta a concorrência dado que havia pelo menos três ou quatro candidatos credíveis incluindo empresas na França e Espanha “.
Este fato novo é susceptível de provocar uma discussão furiosa politicamente, mas caso não tenha sido tomada uma decisão, também é provável que antecipe a data do anúncio.
FONTE:businessinsider
Mesmo tendo o Brasil optado pelos Scorpenes não seria viável ter uma segunda classe de subs?
Já operamos subs alemães, e são muito bem avaliados.
A MB tinha preferência pelos alemães, se não fosse o subnuc com certeza seria a escolha.
Temos uma costa muito vasta e por enquanto de novos somente 5 subs estão contratados.
Escolher por um outro modelo esbarra na $$$, sempre, más não ficaríamos exclusivamente nas mãos de franceses, que vide F2000 provaram péssimo pós venda!
Submarinos AIP são cheios de mimimi…Nenhum foi ainda testado em combate real! Os Collins passariam vexame. São submarinos convencionais tentando fazer tarefas de submarinos atômicos. O Brasil vai investir em submarinos de dissuasão VERDADEIRA , mesmo que isto seja demorado!
Minha opinião sobre o assunto.
Não foram os japoneses que se esforçaram em vender seus submarinos mas sim os australianos que se interessaram pelo modelo japonês.
O acordo US$20 Bi para 10 sub japoneses são além da compra um pacote de manutenção dos mesmos por 20 anos segundo se comenta.
Se eles fossem construidos na Austrália seria gasto 20~25 Bi para construção local e mais uns 20~40 Bi para o ciclo de vida dos subs, este numero varia muito por causa de se optar por sistemas AIP mais custosos.
Os grupos empresarias querem a construção local mas parece que o governo não quer gastar uma fortuna em apenas 10 subs.
A pressa em fechar a compra do governo australiano se deve ao motivo que falta apenas 1 unidade a entrar em construção nos estaleiros japoneses para o Soryu parar de ser fabricado.
Claro que se pode reabrir a linha mas o preço deve aumentar se comparado aos US$523 milhões a unidade.
Na Oceania existe uma forte oposição popular e governamental ( muito sensata até!) contra armamentos e energia nuclear , fora isso o custo operacional implicaria em uma redução numérica da frota reduzindo o poder de dissuasão da poderosa marinha Australiana !
Iam virar uma marinha de conta gotas , iam deixar de ir pelo caminho certo para ir pelo caminho
de Portugal e do Brasil( Marinha de desfile)
Os “Los Angeles” não são mais fabricados, mas, mesmo em dinheiro de
hoje não sairiam por menos de 1,5 bi de dólares a unidade.
porque será que não optaram por um da classe Los Angeles, certamente os EUA adorariam vendê-los esse submarino…
Topol,
Os australianos simplesmente não tem condições de operar um vaso de guerra nuclear. Em verdade, eles não estão nem dando conta de manter a atual classe Collins… Problemas com esses vasos de guerra são constantes e não raro os australianos conseguem ter somente duas tripulações qualificadas para opera-los… Que dirá uma classe de submarinos nucleares… Essa proposta, aliás ( de submarinos nucleares ), foi previamente rejeitada pela falta de infraestrutura e oposição popular.