Baku – O Azerbaijão planeja produzir armas anti-tanque brasileiras da nova geração, afirmou o ministro da Indústria e Defesa Yaver Jamalov
Em entrevista à estação de televisão local ANS, o ministro disse que o Azerbaijão está negociando com os militares brasileiros e a companhia “Gespi” a produção conjunta de armas anti-tanque.
“Num futuro próximo, os representantes da empresa virão para a próxima fase das negociações, que acontecerá aqui no Azerbaijão. Mas os resultados serão conhecidos em abril deste ano, com o convite do ministro da Defesa brasileiro ao seu análogo do lado do Azerbaijão para participar de uma exposição internacional de armas, a ser realizada em abril, quando serão assinados os documentos pertinentes”, disse o ministro.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
FONTE: AZERBAIJANI ARMED FORCES ( U.T.A.G )
NOTA DO EDITOR: Assinatura em abril, provavelmente será durante a LAAD 2015. O modelo não é mencionado, mas o que a Gespi produz é o ALAC. O título original é: “Azerbaijão planeja produzir os mísseis anti-tanque brasileiros de nova geração.”
Isso mostra que eles confiam mais no nosso que nos RPGs russos! Bom sinal!!
Compramos este lança rojão? Esta nas prateleiras do Exército…. Treinaram com ele? Espero que sim e seja possível adquirir mais, com ogiva melhorada para atender a modernidade e em quantidades adequadas. Pois uma arma desta deveria estar presente a cada GC, e não na sede do exército bem longe da onde acontece as coisas…
E lança rojão é lança rojão…míssil é míssil…
Agora a morosidade e falta de seriedade do governo quanto a defesa é notória não…em todas as esferas das FAA. Deprimente e desgastante … acho que esta faltando sei lá o quê viu!
Puts…MISSIL??!!!
Fiquei feliz ! ganhar novos mercados é sempre bom, ainda mais na situação ruim que estamos!
Ótima notícia, independente de acharem ser um míssil ou não. Isto um aumento de importância da indústria de defesa nacional, penetrando em mercados até então inexplorados. Com o aumento do conglomerado nacional, com um maior peso econômico e geopolítico do Brasil, acredito que a tendência (caso o próprio GF não venha no futuro faz mais burradas no cenário internacional) é continuar com o aumento da exportação de armamentos desse tipo, como de outros mais sofisticados.
Até mais!!!
Produtos de defesa nacionais
Foxtrot,
inteiramente de acordo.
E também fiquei decepcionado com esta aquisição de 40% da Gespi por uma empresa israelense…
Essa ALAC deveria está em produção seriada faz tempos.
Mas infelizmente nosso desinteresse por produtos de defesa é tão grande, que a mesma continua em desenvolvimento.
Quanto a aquisição de 40% do capital da Gespi por empresa Israelence, nem preciso manifestar meu desapontamento.
Acho que esse produto que foi desenvolvido integralmente com recursos do tesouro nacional (POR TANTO, MEU E SEU DINHEIRO) deveria ser transferido para a Imbel, dando produtividade álbum esse elefante branco.
Vou além, acho que deveriam transformar a Imbel no braço industrial do CTEX/IIME.
Quem sabe assim essa empresa se torne verdadeiramente eficiente e estratégica para o país.
Acredito que seja errado…..Azerbaijão se arma para invadir a Armênia….e isso é muito perigoso e imoral
Pelo Direito Internacional, a agressora é a Armênia.
Não “pelo direito internacional”. Más pelo direito interpretado pela OTAN/EUA, que apoia o Azerbaijão muçulmano contra a Armênia cristã aliada e apoiada pela Rússia.
Nada tão “preto e branco”…
Negócios são negócios, más pessoalmente, preferiria ver a Armênia cristã adquirindo estas ALAC, do que o Azerbaijão muçulmano. Porque ambos tem um conflito territorial latente…
A religião dos povos não importa, mas sim seu interesse em cooperar com os demais pacificamente. Existem muitos cristãos e judeus radicais e a maioria muçulmana é pacífica.
Neste caso já houve guerra entre os dois países limítrofes e o conflito não foi resolvido…
E como eu disse: “PESSOALMENTE”, implica minha preferência pessoal, não o padrão “politicamente correto”…
O ALAC é uma arma de infantaria simples, um lança rojão balístico de cargo oca dupla, multipropósito, descartável, de uso individual. Pode destruir blindados, pequenas construções ou embarcações, dentre uma miríade de tipos de alvos. Ja o MSS 1.2 é um míssil anti-tanque clássico, guiado por feixe laser (bean rider) e com alcance muito maior. No entanto, é bem mais pesado e volumoso, e sua portabilidade é dividida entre dois a três soldados. Cada um cobre um espectro do campo de batalha, e são complementares.
Pois é Caiafa eu tb achei estranho denominar o ALAC como míssil, mas, se as forças armadas do Azerbaijão acham que é……, paciência!
O ALAC é uma arma do tipo lança-rojão, Bazooka ou RPG. Para defesa anti-carro de tropas de infantaria em nivel Pelotão o alcance de 300 metros é satisfatorio (além disso, a arma não conta com luneta de pontaria). O que deixa a desejar é a capacidade de penetração de blindagens, em torno de 250mm (o AT4 da Boffors perfura entre 400mm e 500mm). A Gespi esta desenvolvendo uma ogiva termobarica para elevar a capacidade da arma à 900mm, e seria interessante no futuro que a arma seja dotada de condições de emprego em locais confinados (ambiente urbano). Mas sem duvida é um grande avanço para o Exército (em parceria com a israelense Rafael, que detem 40% da Gespi).
a ogiva termobárica nada tem a ver com poder de penetração da blindagem, ela seria especialmente eficaz contra fortificações, bunkers, abrigos, salas, etc, já que causa uma “explosão” maior… Para perfurar uma blindagem mais resistente o mais indicado seriam duas ogivas de carga oca montadas em “tandem”, essa sim traria um melhor resultado.
Seria interessante a produção de um missel anti-carro fire-and-forget como o americano JAVELIN, quem sabe uma verão guiada por calor do MSS 1.2
.
Uma coisa de cada vez. Nm sabíamos produzir um seeker até pouco tempo, mas “aprendemos” com o Adarter e vamos fazer pequenos seeker IR no Igla russo. Uma coisa de cada vez que agente vai avançando…
sabiamos fazer seeker sim, pois fizemos o piranha, mas com o a-darter aprendemos a fazer um de imageamento, mas numa coisa concordamos é que isso nos já aprendemos.
um missel fire-and-forget tem a vantagem que, vc n precisa ficar mirando o feixe de lazer durante todo o voo do missel e sendo lançado de ombro vc pode disparar e se evadir do local
Para aumentar o range e o poder destrutivo do artefato seria necessário aumentar o tamanho do motor foguete a quantidade de combustível e o peso da ogiva, consequentemente o mesmo deixaria de ser portátil, essa que é a característica principal desse armamento que em minha opinião deve ser usado para emboscadas a curta distancia mesmo e também contra edificações, ainda mais se confirmar a produção da versão do foguete com ogiva termobárica…
Lembrando ainda que o mesmo está perfeitamente dentro dos padrões de alcance e poder destrutivo de seus equivalentes como o AT-4 por exemplo…
Espero que o ALAC seja produzido em massa para o EB e para o CFN. Seu alcance é de apenas 300 metros? Não seria melhor que tivesse um alcance maior?
É uma RPG, não um missel
Se for realmente o ALAC, chamá-lo de míssel anti-tanque é um exagero
Para ser anti-tanque não é preciso destruir o tanque, basta pará-lo!
n se trata da capacidade destrutiva, mas sim do fato de não ser um missil mesmo