Coreia do Sul está avançando nos estudos para introduzir aeronaves S-3 Viking modernizadas para guerra anti-submarina (ASW) no combate as ameaças da Coreia do Norte, disse uma fonte militar.
O Ministério da Defesa disse que a proposta de incorporar 12 ex-Vikings da Marinha dos EUA, foi aprovada no mês passado por um grupo que revisa o programa militar sul coreano. O estudo surgiu depois que a Marinha propôs assumir 20 Vikings que foram mantidos em armazenamento desde 2009, para reforçar as capacidades de detecção e ataque do país contra a frota de submarinos de Pyongyang.
Os aviões serviram como plataformas primárias ASW a bordo de porta-aviões norte-americanos. Tais planos podem somar a frota de aeronaves P-3 Orion, bem como helicópteros, como o Lynx e o Super Lynx. Eles podem, além disso, reforçar as capacidades de transporte de curto alcance que foram abandonadas após a aposentadoria da aeronave S-2 Tracker.
A fonte, que não quis ser identificada, disse que a proposta do S-3 Viking será enviada para a o Programa de Administração e Aquisição de defesa para uma avaliação mais aprofundada, antes de ser aprovado pela Comissão de Sistema Nacional de Defesa, que pode dar o seu aval final.
Existem críticas de que o S-3 é uma plataforma desatualizada, mas a Marinha tem argumentado que as aeronaves estão sendo mantidos em “naftalina” e são totalmente capazes de serem utilizadas.
“Utilizando os aviões podemos dar ao país a capacidade de lidar mais eficazmente com ameaças submarinas”, afirmou um oficial da Marinha. Ele acrescentou que os S-3 é muito mais barato do que comprar novos aviões.
Embora força de submarinos da Coreia do Norte seja antiquada, a sua frota é composta de submarinos diesel-elétricos que são muito difíceis de detectar quando eles estão navegando. Esses submarinos podem ameaçar tanto navios sul-coreanos quanto norte-americanos em tempos de crise, bem como os navios mercantes, particularmente nas águas costeiras.
Seul disse que um pequeno submarino da Coreia do Norte torpedeou uma corveta sul-coreana em março de 2010 matando 46 marinheiros.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
FONTE:yonhapnews
Interessante se a compra for mesmo efetuada.
Mesmo tendo dado baixa a poucos anos os S-3 são ainda uma plataforma com potencial de crescimento, os EUA abriram mão dele mas mantém uma boa quantidade num nível de estocagem que os trariam de volta a ativa em poucas semanas.
Os S-3 dispõem de uma capacidade de ataque boa incluindo ai REVO e uma série de sistemas que podem ser aperfeiçoados com o que temos hoje no mercado, uma pena não termos esta plataforma, independente se para operar em terra ou embarcado.
http://www.globalsecurity.org/military/word/rok/images/map-big.jpg
Um mapa interessante da península da Coréia e sua vizinhança.
Mar Amarelo a oeste;
Mar do Japão a leste;
Mar do Leste da China ao sul.
Todos mares fechados, com passagens para o Oceano Pacífico controlada por terceiros países, mas também demonstrando a posição das costas (leste e oeste) da Coréia do Norte em relação a do Sul.
Abç.,
Ivan, o antigo.
seria uma otima aeronave aew para a marinha !!
Quando se fala em meios de guerra nunca se pode subestimar um equipamento que foi projetado exclusivamente para guerrear, esse interesse repentino dos Sul-coreanos nessas aeronaves faz pensar em algumas coisas:
1° quantidade faz muita diferença, com certeza os Sul-coreanos teriam uma quantidade absurda de baixas em um ataque da Coreia do Norte com seus enferrujados submarinos
2° será que a doutrina dos russos e seus equipamentos realmente são yão inferiores assim?
3° se submarinos antiquados podem causar todo esse possivel estrago que tipo de ameaça um submarino moderno (mesmo sem aip) como o scorpene pode fazer?
Um Scorpene moderno com uma tripulação bem treinada, determinada e com bons equipamentos (armas) pode fazer um baita estrago…
A Coréia do Sul opera com os IKL 209 e IKL 214, 18 unidades ao todo… também tem porta helicópteros e destroyers com super lynx embarcados, além de P-3 Orion… com certeza estão bem servidos para uma guerra anti submarino contra a Coréia do Norte, o problema é que os Norte coreanos tem muitos, cerca de 70, submarinos e em caso de um ataque em massa os coreanos do Sul precisariam de uma grande quantidade meios disponíveis para detê-los e repor suas baixas que seriam inevitáveis para continuar a batalha.
No momento a Coreia do Sul opera 13 submarinos, mas,
terá os 18 até 2020 e há planos para aumentar a força para
até 26 unidades o que deverá depender da substituição dos
mais antigos na base do 1 para 1 já na próxima década.
Os reatores turbofan dos Vikings são considerados uma “esfinge” em termos de manutenção, que estará a cargo dos países que o receberem de doação. Imagina a Marinha com os lindos Tomcat de Top Gun e Tom Cruise? Como seria pra botar o bicho no ar? Só se for com assistência técnica no Irã. A estratégia de catar boas carcaças no ferro-velho, movidas por um motor turbo-hélice confiável, é a mais acertada!
Nao tem dinheiro para comprar e manter P-8 o jeito e apelar ao deserto…
Os subs N. coreanos estao no TO a decadas e somente agora eles abriram os olhos e perceberam que e perigoso ignorar eles….
Os sul coreanos utilizaram o S-2 Tacker para médio e curto alcance
no passado e os S-3 deverão ocupar o lugar deles, além do mais o S-3 será
mais barato de manter que o P-8 e se só agora “apareceram” as
verbas para investir em S-3, antes tarde que nunca.
Seria está uma maneira de o “canivete suíço” voltar aos ares? Lembrando que havia uma proposta para uma versão COD e de REVO do Viking…
Eles deixariam os seus S-3 a bordo dos porta aviões dos EUA, e quem iria operar as aeronaves ? ficaria uma ala especializada da ROK Navy embarcada ? Será que isso funciona ???
A ideia é operá-los de bases terrestres.
Obrigado Tireless
Acho que li muito depressa a matéria a parte “Esses aviões serviram como plataformas primárias ASW a bordo de porta aviões americanos” e entendi “serviriam” em vez de “serviram”. Esclarecido, TKS.
alguém saber quantas células desse avião existe? e sua viabilidade na nossa marinha? até porque parece serem mas novas que os s2
Esses aviões foram oferecidos a alguns anos atrás (em 2006/2007 acho, o pessoal aqui do site deve saber com certeza) para a marinha brasileira, chilena e argentina, eram em torno de cem unidades que seriam divididas entre as marinhas e forças aéreas do 3 países. Pelo jeito nosso almirantado não achou uma boa ideia. No mais, concordo com você, me parece mais vantajoso (e menos complicado) modernizar o Viking desenvolvido na década de 70, do que um Tracker da década de 50, embora eu não saiba dizer se esse Viking poderia operar no São Paulo. Talvez não achassem boa ideia por isso?
Foram oferecidos, viriam de graça, mas foi considerado caro demais sua operação, e não foi pra frente, tanto que mesmo os outros paises não aceitaram tbm. Não sei se hoje continua a mesma opinião, é uma boa aeronave, mas realmente cara de se manter.