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Home Geopolítica

Declaração e Explicação de Voto do Brasil no Conselho de Segurança da ONU sobre a situação na Ucrânia

Guilherme Wiltgen por Guilherme Wiltgen
26/02/2022 - 12:38
em Geopolítica
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Segue abaixo, a Declaração e Explicação de Voto do Representante Permanente do Brasil junto às Nações Unidas, Embaixador Ronaldo Costa Filho, em reunião do Conselho de Segurança da ONU sobre a situação na Ucrânia – 25 de fevereiro de 2022:

“Senhor Presidente,

Vivemos em circunstâncias sem precedentes de ameaça à ordem internacional e de violação da Carta da ONU. Estamos seriamente preocupados com as operações militares russas contra alvos em território ucraniano. Acreditamos que o Conselho de Segurança deva esforçar-se para demonstrar determinação uníssona na busca de soluções diplomáticas para todas as ameaças à paz e à segurança internacionais, bem como alcançar acordo para a crise ucraniana.

Ao receber relatos sobre medo, devastação e aumento de mortes de civis na Ucrânia, cenário inevitavelmente gerado por qualquer guerra, nosso principal objetivo atual é o de interromper imediatamente as hostilidades em curso. Como devemos fazer isso? Primeiramente, o Conselho de Segurança deve agir prontamente quanto ao uso da força contra a integridade territorial de um Estado membro. Um limite foi ultrapassado, e este Conselho não pode permanecer em silêncio.

Em segundo lugar, e não menos relevante, precisamos criar as condições para o diálogo entre todas as partes envolvidas. O mundo não pode arcar com uma situação irreversível, em que ganhos militares sejam considerados como único caminho para a resolução de conflitos entre as partes. Durante as negociações do texto da resolução, o Brasil procurou obter esse equilíbrio: preservar o espaço de diálogo e, ao mesmo tempo, sinalizar que o uso da força contra a integridade territorial de um Estado membro não é aceitável no mundo atual.

Estamos também profundamente preocupados com a decisão de a Rússia mobilizar tropas em operações militares, com consequentes perdas de vidas e riscos para a população civil. Seguimos com a firme convicção de que ameaças e o uso da força não levarão esta crise a uma solução duradoura. Ações militares causarão danos, minarão a crença no direito internacional e colocarão em risco a vida de milhões de pessoas.

Não está esgotada a missão do Conselho de Segurança. Se nossos esforços até o momento não conseguiram evitar a guerra, é nosso dever perseverar e buscar a suspensão imediata das hostilidades. Devemos buscar encontrar maneiras de restaurar a paz na Ucrânia e em toda a região. Renovamos nosso apelo pela cessação total das hostilidades, pela retirada das tropas e pela retomada imediata do diálogo diplomático. Não há alternativa a negociações para superar a crise atual.

As preocupações de segurança manifestadas nos últimos anos pela Federação da Rússia, particularmente no que diz respeito ao equilíbrio estratégico na Europa, não conferem ao país o direito de ameaçar a integridade territorial e a soberania de outro Estado. O Conselho de Segurança tem legitimidade para debater e, com a boa vontade de todos, adotar medidas para dar encaminhamento a esta situação de risco.

O sistema de segurança coletiva das Nações Unidas baseia-se, em última instância, no pilar do direito internacional. A igualdade soberana e a integridade territorial dos Estados membros da ONU não são palavras vazias. É nosso dever dar significado concreto às altas aspirações dos redatores da Carta da ONU. Esse é nosso legado mais valioso. Livrar-nos do flagelo da guerra foi a própria razão para o estabelecimento das Nações Unidas. Ao final, a paz e a ordem internacionais devem prevalecer. Não descansaremos até que esta missão seja cumprida.

Obrigado”.

Explicação de Voto – Declaração após a votação

“Senhor Presidente,

O Brasil lamenta que o Conselho de Segurança não tenha sido capaz de reagir ao rompimento da paz e segurança internacionais que está em curso, enquanto fazemos pronunciamentos nesta reunião.

Durante as negociações, o Brasil favoreceu texto que pudesse manter espaço para diálogo entre todas as partes e que, ao mesmo tempo, enviasse mensagem decisiva em prol do respeito ao direito internacional e aos princípios básicos que, por mais de 75 anos, nos pouparam de uma guerra de grandes proporções. Agradecemos aos proponentes do projeto de resolução por sua flexibilidade, ao longo das negociações, em relação a vários aspectos do texto”.

“Senhor Presidente,

O enquadramento do uso da força contra a Ucrânia como um ato de agressão, precedente raramente utilizado por este Conselho, sinaliza ao mundo a gravidade da situação, mas pode também minimizar a importância de outras vezes em que a força foi usada contra a integridade territorial de estados membros, sem que tenha havido reação equivalente do Conselho de Segurança.

De fato, poderíamos ter chegado a texto que fosse mais propício à reconciliação. O Brasil lutou por isso. Entretanto, nas atuais circunstâncias, sequer outro texto teria possibilitado ao Conselho de Segurança cumprir hoje com sua responsabilidade de manter a paz e a segurança internacionais. Nenhum país, eleito ou não eleito, com ou sem poder de veto, deveria poder usar a força contra a integridade territorial de outro estado, sem que haja reação do Conselho. A paralisia do Conselho de Segurança quando a paz mundial está em jogo pode levar a sua irrelevância no momento em que ele é mais necessário. É nossa responsabilidade coletiva garantir que isso não aconteça.

Muito obrigado”.

Tags: Ataque russo na UcrâniaBrasilConselho de Segurança das Nações UnidasDiplomaciaEmbaixador Ronaldo Costa FilhoGuerra na UcrâniaItamaratyMinistério das Relações Exteriores (MRE)Organização das Nações Unidas (ONU)RússiaUcrâniaUnited Nations (UN)
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Comentários 11

  1. Alexandre says:
    3 meses atrás

    Onde estavam os senhores comentaristas quando o Tio Sam invadiu o Vietnã , Iraque e outros. Pau que dá em Chico dá em Francisco.

    Responder
    • Pawel says:
      3 meses atrás

      Onde você estava quando os russos invadiram korea do sul junto com komunistas da korea do norte, combateram governo do vietnam de Saigon junto com vietcongue, junto com egípcios, sérios, atacaram Israel, instalaram os mísseis em Cuba, junto com cubanos se instalaram em Angola, Nicarágua, Grenada, entraram em Afeganistão, Geórgia, moldavia, Lituânia, mataram os Chechenos em duas guerras, entraram na Syria e Líbia. Esqueceu também que mandaram os equipamentos para Saddam para invadir Kuwait, a por isso os Americanos atacaram Iraque? Ou eu estou errado, e não fizeram isso sozinhos, a Síria também fazia parte da coalizão, Arábia Saudita também. Esqueci algo? Onde pesou mais? Talvez você me ajuda.

      Responder
  2. Juarez Martinez de Castro says:
    3 meses atrás

    Sim, devemos nos silenciar diante do massacre que estar sendo preparando pra Putin na Ucrânia.
    Você deve ser um dos discípulos da turma dos malucos do Sun Tzu tupiniquim, o cidadão que acha que a bomba atômica resolve tudo.

    Responder
    • Douglas says:
      3 meses atrás

      Aquele lá é outro que já passou do ponto. No início eu até acompanhava por ter algumas opiniões em comum, mas nos últimos tempos o sujeito perdeu a linha. Chamou até a diplomacia de capacho sem nem ao menos parar para pensar que amanhã poderemos ser nós na situação da Ucrânia. Ele acha que se nos alinharmos com a Rússia o tio Putin compraria nossas brigas. Não sei se é ingênuo ou mal intencionado.

      Responder
    • Rodrigo says:
      3 meses atrás

      1)Nos silenciar ou não irá alterar alguma coisa ? Você deve ser da turminha do textão de repúdio no Facebook que acha que vai trazer a paz mundial por postar fotinha de pomba branca e flores com a bandeira dos países juntas. Nossa manifestação apenas nos coloca sobre holofotes altamente indesejados, repito, diversos países não se manifestaram e manteram a neutralidade, não há nada de errado com isto, não queremos confusão com nenhum lado.

      2) Não, eu sou o primeiro a criticar esses “NUKEsetis” adoradores do átomo que vemos por aí.

      Responder
      • Juarez Martinez de Castro says:
        3 meses atrás

        Devemos sim condenar esta atitude, sem nos envolver diretamente, mas ficar
        encima douro a está altura, é a pior de todas atitudes.

        Responder
  3. Rodrigo says:
    3 meses atrás

    O presidente bolsonaro deve imediatamente pedir a remoção deste senhor como representante brasileiro da ONU, eis que não só abertamente defendeu uma intervenção militar da situação (o que como consequência, é o memso que defender um ataque às forças armadas da Rússia), como expôs o Brasil a uma situação que é altamente perigosa e que não trás nenhum interesse para os objetivos brasileiros na geopolítica internacional. Francamente uma péssima decisão do itamaraty, uma perigosa decisão também, o ideal é a manutenção duais rigorosa neutralidade visto os interesses brasielros com os 2 estados beligerantes, assim como muito bem fez a Índia e os emirado Árabes unidos.

    Responder
    • Salim says:
      3 meses atrás

      Se vc abre este precedente, será válido também invasão da Amazônia por qualquer mentira . O interesse do Brasil e garantir integridade de seu território. Abrir qualquer precedente e idiota pois válida qualquer invasão de qualquer maluco ou grupo plantão.. Pensar e analisar e bom, tente. A nao ser que vc seja babá ovos de russo ou do 01. Fica claro que depender de qualquer outra nação para nossa defesa e infantil e ingênuo. Chega de grupo político babar ovos de pais A ou B. Brasil para Brasileiros.

      Responder
      • Moisés says:
        3 meses atrás

        Verdade, ninguém está tendo essa visão.

        Responder
    • Carlos says:
      3 meses atrás

      “Quem poupa os lobos, tende a sacrificar as suas ovelhas” Victor Hugo. Ficar em cima do muro em um momento deste é descabido, para não dizer vergonhoso. Ja diziam os mais velhos; ” O homem que muito se curva tende a deichar o rego amostra.” Hoje é a Ucrânia e, amanhã… quem será? Vamos ficar vendo tudo isso de forma passiva e nada fazer? Não! A história esta ai para provar, que diante da fraqueza de alguns poucos e de seus interesse, muitos cairam em desgraça, então, repetir o erro é absurdamente estupido e covarde. O Brasil não é tão pequeno assim, ele tem o seu valor e apesar de não sermos uma nação perfeita tem muito orgulho do que é . E mais… Tambêm não podemos nos colocar em uma situção de eterna subeserviência, não somos colônia de ninguém! Negócias são negócios, mas para lá! A liberdade de um povo não pode ficar a merce de covardes que estão mais preocupados com o lucro do que com o bem estar daqueles que estão sendo oprimidos.

      Responder
    • Pawel says:
      3 meses atrás

      É ultrajante não condenar agressão feita por uma nação contra outra por motivo fútil. É vergonhoso tentar se esconder atrás da neutralidade esperando tirar algum aproveito da situação quando os humanos estão sendo aniquilados por soldados qua não são mais nada do que genocidas, atirando em creches, prédios de moradia, passando com carros blindados por cima dos carros de passeio que estão em fuga. Quem compactua com este tipo de comportamento é tão culpado quanto aquele que faz. Brasil sempre se orgulhou disso que um país que se comove com desigualdade, não acredito que as postagens que criticam atual postura da Nossa Nação podem ser feitos pelos próprios Brasileiros. Não somos assim, sem honra e sem noção.

      Responder

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