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Home Geopolítica

Desenvolvimento de Armamentos Inteligentes no Brasil

Luiz Padilha por Luiz Padilha
25/08/2014 - 21:41
em Geopolítica
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ODT

A partir de 2011, com a aquisição do controle acionário da Mectron, empresa protagonista do desenvolvimento e integração de sistemas complexos para uso militar no Brasil, tais como armamentos inteligentes, a Odebrecht Defesa e Tecnologia (ODT) agregou inúmeras capacitações tecnológicas de ponta à sólida experiência da Organização Odebrecht na gestão e implantação de projetos de alta complexidade.

A integração da Mectron à Odebrecht trouxe a experiência acumulada ao longo de 23 anos na concepção e desenvolvimento de sistemas e outros produtos para o mercado de defesa e aeroespacial.

“Armamentos inteligentes são produtos cujo desenvolvimento requer capacitações em diversos campos da engenharia, nas fronteiras do desenvolvimento tecnológico”, declara André Amaro, presidente da Odebrecht Defesa e Tecnologia. Ele acrescenta que “no setor de Defesa, a transferência de tecnologia deve ser encarada com muita responsabilidade, para maximizar resultados. Precisamos estar preparados, ter volume de negócios, massa crítica para retenção e expansão do conhecimento adquirido. Ao enfrentar esse desafio, a Mectron aprendeu a importância das parcerias internacionais para o co-desenvolvimento de produtos, acumulando um conhecimento que hoje está à disposição dos nossos clientes e do nosso país, como no caso do SCP-01, radar da aeronave AMX (com a Itália), e no míssil A-Darter (com a África do Sul).”

MAR-1 no A-1A
MAR-1 no A-1A

Para a Mectron, sua incorporação à Organização Odebrecht resultou em uma maior capacidade de empresariar negócios no setor de Defesa no Brasil pela adoção de filosofias e práticas empresariais consolidadas há décadas (Tecnologia Empresarial Odebrecht – TEO). O arrojo e o espirito empreendedor presentes na Mectron desde a sua fundação, com uma atuação diversificada, atuando com radares, sistemas aviônicos e equipamentos para satélites e veículos lançadores de satélite, encontrou seu lugar na Odebrecht.

Origens no ITA

A Mectron foi fundada em fevereiro de 1991, através da associação de engenheiros formados pelo ITA – Instituto Tecnológico da Aeronáutica, instituição de ensino enraizada no DCTA – Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial, em São José dos Campos/SP. Deste centro de excelência da engenharia brasileira, criado no interior paulista pela Força Aérea Brasileira a partir da década de 40, nasceu um pólo tecnológico aeroespacial que conta hoje com diversas empresas do setor e instituições tecnológicas como o próprio DCTA e o INPE – Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais.

O início: míssil ar-ar MAA-1 e míssil superfíciesuperfície anticarro MSS 1.2

Dois projetos de mísseis que apresentavam grande desafio deram confiança às Forças Armadas para considerarem a Mectron como a “missile house” brasileira.

O primeiro deles foi o míssil ar-ar de terceira geração MAA-1, conhecido como “Piranha”, projeto iniciado dentro do DCTA em meados da década de 70, onde alcançou o estágio de modelos de engenharia de seus subsistemas. Após alguns insucessos na iniciativa privada nacional, em 1994, o projeto foi transferido para a Mectron que concluiu o seu desenvolvimento, realizando todos os ensaios ambientais e em voo para qualificação e certificação do míssil, seguidas de sua industrialização e produção em série.

MAA1-B

A empresa também se dedicou fortemente ao desenvolvimento e fornecimento de toda a infraestrutura logística para operação do MAA-1 nas Bases Aéreas da FAB.

O outro grande desafio inicial da Mectron foi o do míssil superfície-superfície anticarro MSS 1.2, um programa do Exército Brasileiro que adquirira os direitos de um projeto de origem italiana, porém carente de atualizações tecnológicas. Trabalhando inicialmente nos seus equipamentos de suporte logístico (simuladores e equipamentos de testes), a Mectron rapidamente se mostrou capacitada para reprojeto e nacionalização tanto do míssil quanto de sua unidade de disparo, alcançado resultados não obtidos pelos italianos até então.

Com estes dois projetos, a Mectron consolidou-se como empresa de engenharia, criou metodologia de desenvolvimento própria, aumentou significativamente sua capacitação em eletrônica de controle e guiamento embarcada e firmou parcerias tecnológicas com empresas que permanecem até hoje, incluindo sistemas eletro-ópticos, dispositivos a laser e infravermelho.

Evoluções do MAA-1: mísseis ar-ar MAA-1B e A-DARTER

a-darter

A empresa já conduzia exclusivamente o desenvolvimento de um novo míssil ar-ar de quarta geração, o MAA-1B, significativa evolução do MAA-1, quando foi convocada pela FAB para ingressar no desenvolvimento do A-Darter, míssil ar-ar de quinta geração, projeto de origem sul-africana no qual o Brasil decidira investir após um acordo de cooperação binacional. Com equipes trabalhando em conjunto com equipes na África do Sul por vários anos, a Mectron e mais duas empresas brasileiras estão hoje no mesmo pé de igualdade de seu parceiro internacional, avançando para conclusão e homologação final do produto e sua futura fabricação no Brasil. A participação no projeto do A-Darter de forma simultânea ao desenvolvimento do MAA-1B vem garantindo a aplicação direta do aprendizado com os sulafricanos e o enraizamento do conhecimento adquirido.

No mercado mundial: míssil antirradiação MAR-1 e integração de sistemas

MAR-1

O programa de desenvolvimento de um míssil ar-superfície antirradiação, o MAR-1, contratado pela FAB junto à Mectron em 1997, resultou anos mais tarde em um armamento inteligente de última geração, com tecnologia dominada por pouquíssimos países. Antes mesmo de sua homologação, o projeto atraiu atenção no exterior e foi exportado para o Paquistão, para quem a Mectron realiza a integração em diferentes aeronaves. Com isso, a empresa investiu fortemente na integração de sistemas aviônicos, alcançando capacitação para integração de uma grande variedade de sistemas embarcados em diferentes tipos de plataformas (aeronaves, veículos terrestres, navios, submarinos etc.).

O primeiro fruto dessa nova capacitação foi a contratação da Mectron pela FAB, em 2012, para o Link BR2, um sistema de comunicação segura por enlace de dados (data link), inicialmente previsto para aeronaves e estações terrestres.

Marinha também investe no desenvolvimento de armamento inteligente nacional. Após um bem sucedido programa de revitalização dos mísseis antinavio Exocet de seu arsenal, com empresas nacionais agregando conteúdo tecnológico – sendo a Mectron com sistema de telemetria e modernização de Equipamentos de Testes -, a Marinha do Brasil também decidiu investir no desenvolvimento de um produto equivalente totalmente nacional. Hoje Mectron e as outras duas empresas conduzem o desenvolvimento do MAN-SUP, Míssil Antinavio Nacional, na sua primeira versão superfície-superfície.

MANSUP
Míssil Anti-Navio – MAN-SUP

Trata-se de um programa desafiador e inédito no país, que aumentará a autonomia da Força e expandirá o catalogo de produtos da indústria nacional. Versões para lançamentos de aeronaves e submarinos também estão previstas.

Indústria de defesa e aeroespacial: comunalidades de seus segmentos

Os mais variados tipos de sistemas e produtos com grandes comunalidades, como a adoção de tecnologia de ponta, operação em condições ambientais rigorosas, altíssimos requisitos de qualidade e confiabilidade, habilitam a ODT e a Mectron a serem protagonistas no desenvolvimento da indústria nacional de defesa, apoiando o Governo Brasileiro e as Forças Armadas do Brasil no desafio de garantir a soberania nacional.

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FONTE: Technonews

Tags: Odebrecht Defesa e Tecnologia (ODT)
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Comentários 4

  1. KLEBER CSERNIK says:
    11 anos atrás

    Infelizmente Stenio a cronica falta de recursos , se os politicos vissem estes custos como investimento e não como gasto , o Brasil seria potencia em várias áreas.É aquela lorota absurda o Brasil não tem inimigo pra que investir .Cérebro de pessoas que atrasam o Brasil , e não nos deixa crescer.

    Responder
  2. Topol-M says:
    11 anos atrás

    A Odebrecht entrou foi com dinheiro alto possibilitando expandir os contatos e o desenvolvimento da Mectron como sua subsidiária. Se tem uma coisa que essas grandes empreiteiras sabem fazer é ganhar dinheiro e a direção da empresa resolveu entrar no setor de defesa porque está de olho nos futuros investimentos no setor. Agora o governo tem que fazer a parte dele e encomendar material.

    Responder
    • Tamandaré says:
      10 anos atrás

      Topol,

      Perfeita colocação! Material humano no Brasil tem bastante, só precisa de tempo e DINHEIRO para que as coisas andem.

      Responder
  3. stenio says:
    11 anos atrás

    E os prazos? MAA 1b atrasadissimo.

    Responder

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