A empresa americana Marotta Controls foi contratada para fornecer componentes de resfriamento para o míssil ar-ar infravermelho A-Darter da Denel Dynamics.
A Marotta vai fornecer sua tecnologia de compressão de ar puro Mpact na sua primeira exportação do sistema, anunciou na semana passada.
O A-Darter é um míssil ar-ar infravermelho de curto alcance projetado pela Denel Dynamics, em cooperação com o Brasil. O míssil A-Darter pode ser designado para um alvo usando o radar da aeronave, um sistema de mira no capacete ou a própria função de digitalização autônoma do míssil. O Seeker possui grande ângulo de busca e agilidade na estrutura, permitem disparos contra alvos designados através do capacete. Interceptações além do alcance de detecção do infravermelho também são possíveis com o lock-on, após o lançamento do A-Darter.
Marotta, disse que após o lançamento, o sistema Mpact irá fornecer ao A-Darter, um fluxo contínuo de ar seco puro para resfriar o Seeker infravermelho, aumentando a capacidade e eficiência do míssil com qualquer tempo. Porque o ar é praticamente livre de umidade e outras impurezas, Mpact reduz o risco de entupimento ou congelamento, melhorando a confiabilidade e prontidão de combate.
Com o apoio da Denel Dynamics a integração do A-Darter para as pontas das asas dos caças JAS 39 Gripen da SAAF, já foi concluído e a integração do A-Darter para o Hawk, treinador da SAAF incluindo o Mpact nos aviões.
No âmbito do acordo com a Denel Dynamics, a Marotta Controls fornecerá a ambas as unidades de desenvolvimento e produção. Local de ensaio de unidades de desenvolvimento começaram com testes de vôo até 2016. Produção e entrega dos sistemas Mpact vai começar logo após a conclusão do teste de solo nas unidades de desenvolvimento.
“O sistema Mpact é uma contribuição significativa para os mísseis A-Darter. Ele fornece melhor desempenho operacional, incluindo o tempo de missão ilimitada para o míssil A-Darter e aumenta muito a capacidade de colocação do sistema de mísseis com significativa redução dos custos de ciclo de vida. Marotta Controls demonstrou uma abordagem muito profissional em direção a um potencial cliente, adaptando de forma eficiente o sistema de Mpact para cumprir a exigência de resfriamento do A-Darter “, disse Marcus de Jonge, Gestor do Programa de Mísseis A-Darter da Denel Dynamics.
“Adicionando um cliente de prestígio internacional, como a Denel Dynamics para a nossa lista de clientes, valida nosso compromisso e capacidade para suportar sistemas de armas avançadas a nível mundial”, disse Michael Leahan, vice-presidente sênior de desenvolvimento de negócios e diretor de vendas. “Estamos orgulhosos de fornecer a nossa tecnologia avançada para a Denel e agradecemos a oportunidade de continuar o trabalho de desenvolvimento vital em sistemas de mísseis avançados no futuro.”
Mais de 1 500 unidades do sistema Mpact (tecnologia de compressão de ar puro da Marotta), foram previamente entregues à Marinha dos EUA para o arrefecimento do Seeker infravermelho do míssil Sidewinder no F/A-18A/F Hornet/Super Hornet.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: Defesa Aérea & Naval
FONTE: Defenceweb
Deviam ter escolhido um cubo de gelo lá da Sibéria pra poder refrigerar a droga do seeker. Só assim estaríamos livres de embargo americano.
Engraçado! Todo mundo acha natural o Estado Brasileiro interferir na venda de armamentos e itens sensíveis para o exterior mas acham um absurdo os americanos fazerem o mesmo com o Brasil, como se nós fôssemos aliados preferenciais ou amissíssimos dos americanos.
Tenham dó!
E ainda lembram do tal do vídeo do Brigadeiro do ITA como prova de que somos embargados. rsrss
Seria cômico se não fosse trágico.
O vídeo na verdade depõe contra nós, brasileiros, que estávamos tentando obter tecnologia sensível por debaixo do pano, sem a autorização das autoridades americanas.
Quanto bobagem antiamericana se ler em certos comentários. As FAs compram equipamentos americanos, a EMBRAER compra componentes dos USA e nem por isso ficam incomodadas com isso. Os EUA, assim como os outros países, têm o direito de bloquear a venda de seus produtos para toda e qualquer nação. Fez isso no caso do Super Tucano (que contém componentes americanos) pra Venezuela, que publicamente acusa e se diz inimiga dos EUA. Há de se levar em conta que o que é embargadado são os componentes americanos, se querem a venda do produto achem outro fornecedor para os respectivos componentes.
Não mais, a escolha do componente norte americano só demonstra a confiança que o mesmo será fornecido para os mísseis A-Darter do Brasil e África do Sul, caso contrário teriam escolhido outro fornecedor ou desenvolvido seu próprio.
Quando existe o projeto de um armamento no Brasil SEMPRE se tenta manter 100% de nacionalização mas quase sempre não se pode fazê-lo por questões de recursos.
Sempre há um limite de gasto que determina que uma peça componente tenha que ser importada porque:
a) não existe similar nacional e não temos recursos de desenvolvimento e/ou tecnologia para reproduzi-la;
b) existe similar nacional mas ela tem de ser melhorada tecnicamente ou seu custo extrapola os recursos alocados ao projeto;
c) existe similar nacional compatível mas por custos opta-se por uma peça estrangeira.
Cada componente passa por uma decisão de projeto similar e em geral as escolhas mais difíceis recaem nos componentes críticos.
Quando se tem de usar componentes estrangeiros a regra de ouro é não usar componentes de origem ou tecnologia americana e mesmo que use componentes de outra procedência NUNCA informar publicamente quem é o seu fornecedor, pois a política de controle ativo americana exerce pressão sobre empresas de outros países impondo bloqueio total de negociação com o governo americano ou mesmo acesso comercial ao mercado americano que é em geral muito efetivo.
É muito comum se encomendar peças para um motivo civil ou mesmo por outro Orgão Civil para ocultar seu uso militar ou mesmo comprar equipamentos estrangeiros de uso comercial que foram permitidos serem fabricados com componentes militares ou componente similar que você decide usar no seu projeto.
O próprio KC-390 usa aviônicos Rockwell Collins civis para fugir a este tipo de sanção, porém nada impede ao governo americano a QUALQUER MOMENTO classificar os componentes civis militarizados usados nos KC-390 como itens militares e proibir seu fornecimento.
Como os americanos PODEM e muitas vezes já o fizeram, proibir itens inicialmente não classificados como militares, outra regra de ouro na fabricação de armamentos no Brasil é se teu orçamento possibilita, compre um lote de peças estrangeiras suficiente para toda vida operacional do teu projeto ou o mais próximo disto respeitando as limitações de vida útil do componente.
Não adianta comprar um lote grande se o item tem tempo de validade limitado. E infelizmente no passado fizemos várias bobagens deste tipo. FEZ parte do duro aprendizado e que TEM de ser lembrado pois pode ocorrer novamente.
Esta divulgação de que o A-Darter tem um componente americano e ainda usado por uma versão do Sidewinder usado pela Marinha Americana é contra tudo que aprendi como militar da MB sobre sigilo de desenvolvimento de armamento nacional.
Ou alguém (da FAB) falou o que não deveria para a imprensa ou a notícia vazou pelo lado da África do Sul (que eu acho ainda mais improvável por que eles desenvolvem armamento a mais tempo que nós e sofreram por décadas um controle ainda mais rígido pelas sanções do tempo da política de Apharteid).
Só é admissível esta divulgação como PROVOCAÇÃO proposital após de você já estar em posse de um grande lote destes componentes que garantam uma produção por largo tempo e dilatado tempo para desenvolver um componente nacionalizado de desempenho similar.
Se ela foi contratada e vai entregar a peça no futuro esta divulgação pode se basear numa permissão de exportação americana que pode ser revogada a qualquer tempo.
Para mim, tem cheiro de BOBAGEM.
Excelente comentário Gilberto,
verdadeiro “manual de sobrevivência na selva dos embargos”… 🙂
O MAA-1B e 100% fabricado no Brasil ,ou existe algun componente desenvolvido no exterior?
O sistema inercial (SilMU02) será fornecido pela Atlantic Inertial Systems, empresa inglesa que fazia (ou faz) parte da BAE System. Tenho dúvidas se não haveria restrições para exportações para a Argentina.
Deixem de lado esse anti-americanismo infantil! O mundo é assim: todo mundo fornece pra todo mundo. O importante é que o fornecimento de uma tecnologia como esta aumenta a confiabilidade do míssil como produto de exportação. O resto é balela!
Querer ser melhor em tudo é utopia, agora ser independente em (quase) tudo é plausível.
Sei não, com esse nome … pode ficar de marotagem … êêê empresa marota … kkk
Enquanto o Brasil, continuar sua trajetória de país que não investe em pesquisa e principalmente em educação, como deveria e poderia se quisesse (Vontade Política), continuaremos como estamos, mas não se preocupem meus amigos, pois segundo nossa Presidenta, agora o ” Brasil é Pátria educadora “. Daqui para frente tudo vai mudar…..
Meu Deus….
Direito de vetar vendas por tecnologia sensível é algo totalmente correto e um direito que se aplica a todos (e não apenas aos EUA). No mais, no mercado global atual, é quase que impossível 100% de conteúdo nacional. Mesmo os países que dominam as tecnologias e possuem capacidade de produção de todos os itens envolvidos no projeto dificilmente terão conteúdo 100% nacional em todos os produtos… isso vale até para americanos… podem produzir tudo que necessitam? Em muitos casos sim, mas a partir do momento em que se torna economicamente mais interessante comprar de um fornecedor de fora, eles o fazem pela simples lógica de mercado… política de conteúdo nacional é algo que precisa de uma boa dose de bom senso… porque vou produzir o ferro se posso comprar mais barato de um fornecedor e buscar nacionalizar o que realmente importa como as ligas e peças sensíveis? O Japão já aprendeu isso faz tempo… nacionalizar deve rimar com racionalizar….
Se a classe governante e o povo brasileiro não fossem tão submisso, era só informar: “ficaremos sem seus componentes, motores, processadores, etc, etc? Ok. Entretanto, não forneceremos mais o nióbio.” Quem quer pagar pra ver? Quem tem disposição? É só ir nas jazidas no interior e ver quanto nióbio é explorado e exportado de forma… não convencional. Sempre tem em algum blog alguém que tenta distorcer e ocultar o assunto.
Triste notícia, não conseguimos mesmo ter um produto 100% nacional. Não importa o quanto tentamos. E me espanta quantos admiradores da política americana aqui.
Nem potências como Alemanha, Inglaterra e França conseguem `muitas vezes fazer produtos 100% nacionais. Acho que estamos exigindo demais de nós mesmos.
E eu que pensei que todos os componentes do missil seriam desenvolvidos pela propria Denel e a Mectrom.
O “mundo” está nas mãos de quem é lider. É natural. Assim como o mundo está em nossas mãos em termos de ferro, laranja, café, aviões regionais (embraer), etc.
Querer ser melhor e independente em tudo é um sonho.
A ideia de produzir seus próprios armamentos, envolve entre outras coisas (como desenvolvimento tecnológico…), a independência e a segurança nacional. Depender o mínimo possível de fornecedores externos é fundamental na defesa do país . Uma meta que as F.A. perseguem… Claro que autonomia total, ainda mais no caso brasileiro, é impossível, más é fundamental estar sempre buscando aumentar o desenvolvimento tecnológico e a capacidade de produção nacional.
Neste caso específico do A-Darter creio que todos os componentes realmente vitais/estratégicos são de produção
brasileira /sul africana…Este sistema de refrigeração do seeker, no caso de eventual embargo, daria algum trabalho, más acredito que possa ser substituído…
Leio muitos comentários do tipo “Brasil sempre dependente dos EUA” e “Nunca seremos independentes tecnologicamente dos EUA” mas pensem, a maior parte da matéria prima usada para fazer estes componentes é de origem Brasileira e nunca na história houve um embargo “SÉRIO” envolvendo o Brasil, muitas vezes vemos tanto EUA quanto UE tentando uma aproximação do Brasil e muitas vezes (quase sempre!) pedindo a participação do Brasil em acontecimentos globais. Agora eu pergunto e se quiséssemos parar de alimentar a china? E se quiséssemos parar de fornecer matéria-prima para os EUA? Logicamente que isso seria prejudicial a nossa economia, mas é possível. Lembrem-se nenhum sistema funciona à 100% isso só acontece em conceitos abstratos (ocorre no pensamento da maioria).
Sds.
USA dependentes de materias primas do brasil…….o mundo dependente de alimentos idem……caramba meuuuuu…somos a bola da vez entao neh……cada uma hemmmmm…….
Não? hahaha se informe meu filho. Pesquise embargo americano programa espacial brasileiro. 😉
Entra no You Tube e digita FAB BRASIL/ Embargo dos EUA no setor Aeroespacial do Brasil .
Sds.
Ricardo não sei quantos anos você tem, mas em termos de história militar estás muito mal informado. O Brasil já teve centenas ou milhares de casos onde importações, contratos, fornecimento de partes, peças ou de armamentos completos que foram abortados, bloqueados ou pior degradados propositalmente pela política de supremacia tecnológica militar americana. Se informe melhor ao invés de ACHAR isso ou aquilo…
Seria melhor o Brasil suspender o fornecimento de nióbio.
Ricardo,
Dizer que a maioria da matéria prima para esses componentes é brasileira é um exagero. Mas você acerta em parte. Atualmente, o Brasil é um país de profundo interesse dos americanos, mas por conta principalmente da sua influência frente a outros países da região, que invariavelmente orbitam em torno do Brasil, sendo que qualquer assunto relacionado a eles termina passando por ouvidos brasileiros. Em suma, o Brasil é um ponto de equilíbrio.
Sobre vetos, isso já aconteceu sim com o Brasil no passado, mas foi realmente longe de ser algo muito escandaloso… Basicamente todas as aquisições por parte das FAs brasileiras de produtos de defesa americanos passaram pelo crivo do congresso daquele País, mas esse é um procedimento normal a todos os que compram produto americano; até aliados próximos. Fora isso, os americanos fornecem equipamento de acordo com seus interesses, podendo, envidentemente, fornecer sistemas mais simples ou mais complexos. No caso específico do Brasil, houve a proposta recente do FX-2, que contemplava o F-18 E/F completo, no padrão USN, além de uma oferta de destróieres da classe Arleigh Burke ( espinha dorsal da USN ) e a recente aquisição de Seahawk, num padrão muito próximo ao da marinha americana. Enfim, questão de interesse…
Saudações.
RR…
não caia nessa de Arleigh Burkes para o Brasil. Sim,
o boato que surgiu era que os DDGs 79, 80, 83 e
84 viriam se o Super Hornet fosse escolhido.
A US Navy nunca pretendeu livrar-se de nenhum de
seus Burkes, nunca li em foruns estrangeiros o menor
indício de tal boato surgido em 2011.
Simplesmente a US Navy precisava e precisa de
tais navios nada pessoal contra o Brasil.
abs
Caro daltonl,
Tomei por base um artigo de 2009, no qual constava que a Northrop Grumman havia oferecido um derivado dos Burkes ao País.
Não consigo postar o link, mas basta ir num buscador e digitar “Northrop Grumman oferece super destroyers para a marinha do Brasil”.
Saudações!
RR
Um derivado sim, a ser projetado e construído, como
concorrente no PROSUPER, já havia lido sobre isso,
mas grato pelo link.
Imaginei que você, assim como outros já fizeram,
pudesse estar referindo-se aos 4 DDGs já
comissionados na US Navy, sem falar em 2
LSDs da classe W. Island.
abraços
RR isto não é coisa do passado, o governo americano espiona o governo brasileiro e uma infinidade de itens são vedados de venda ao Brasil. Esta é uma políotica permanente do governo americano de GARANTIR a supremacia tecnológico-militar americana, inclusive com operações extra-nacionais e coerção de empresas não-americanas de fornecer itens não americanos por sanção econômica no seu mercado. É uma política PERMANENTE.
BRASIL….SIL…SIL…SIL… SEMPRE NAS MÃOS DOS AMERICANOS….
Claro, com um monte de analfabetos desdentados, vc quer que sejamos civilizados? O povo quer celular de último tipo xing ling, churrasquinho na brasa, cervejinha e pagodão, tá bom demaissssssssss
Pelo texto as duas unidades de produção devem se referir a uma no Brasil e outra na Africa do Sul…
Sei não é melhor comprar um lote BEM GRANDE e preparar um plano B…
É nunca ficaremos independente do bad USA,por mais que o brazuca queira, sempre tem uma peça,maquina ou um parafuso americano é fazer o que se é assim.
Tem que gastar bilhões em pesquisa meu caro, não se obtém domínio tecnológico comprando tecnologia dos outros, tecnologia se adquire com esforço, educação e pesquisa!!!!! Mas já li aqui neste blog pessoas incentivando a pirataria, que acham bonito comprar um armamento e fazer engenharia reversa, pimenta nos olhos dos outros é refresco.
Fred,
A Mectron e a Denel não são empresas públicas brasileiras e não têm que seguir a política externa brasileira. O objetivo dessas empresas é ter lucro e prosperar.
Se ela não vender para algum país pela fato de que um ou mais dos fornecedores de componentes se reserva o direito de fazer negócio, ela fará negócio com outro país e terá lucro do mesmo jeito. Se o governo brasileiro achar ruim e fazer beicinho, paciência.
Lembra quando os EUA embargaram a venda do Super Tucano pra Venezuela porque uma quantidade considerável de componentes dele eram de origem americana (inclusive o motor) e os americanos se reservam o direito de não fornecerem tecnologia sua pra países “inimigos”? Pois é! A Embraer vender pra outro e não tem nenhum no pátio. E até onde eu sei, ela está muito bem e como uma ampla carteira de pedidos, 90%, de clientes americanos.
…Nada haver o seu comentário com o meu, porque você inverteu as coisas.
Não falei do governo brasileiro impedir as vendas do A-Darter…Más sim do governo estadunidense ter o poder de impedir ou dificultar as vendas internacionais do míssil, embargando os componentes “made in EUA” utilizados no mesmo…
Fred,
Creio que o que o Bosco quis dizer é que a empresa, sendo privada e não estatal, se reserva ao direito de comprar componentes de quem queira, visando, entre outras coisas, o lucro em ultima instância. Em suma, o componente poderia ser de qualquer lugar, até mesmo do País ( se houvesse semelhante a preço justo )…
Se em alguma ocasião o produto terminar vetado por conta de componentes não brasileiros, então a empresa terminará vendendo para outros e lucrando da mesma forma, posto que sempre haverá mercados a explorar nesse nicho… Aliás, o produto ocidental tem mais penetração nos mercados imediatos do Brasil, de modo que embargos as vendas ( se ocorrerem ) serão exceções, e não regra…
Enfim, ter um componente americano representa os mesmos problemas que ter outro de qualquer fornecedor estrangeiro… O que não pode ocorrer é deixar de adquirir o componente e não fabricar…
Saudações.
Fred,
Eu entendi perfeitamente o seu comentário. O que quis dizer de forma irônica foi que se a Mectron for vender o A-Darter para algum parceiro do Brasil, em que a venda tenha sido, claro, aprovada pelo Estado Brasileiro, e houver uma negativa (se preferir, um embargo) por parte de um dos parceiros (no caso, dos EUA), o jeito que tem é a Mectron vender o míssil para outros que dinheiro é tudo igual, e não se desesperar porque não conseguiu vender o item A, B ou C para algum país que seja, mesmo que em desagrado à politica externa brasileira.
Um abraço.
E Bosco, você está enganado quando diz que a Mectron não tem que seguir a política externa brasileira:
“No que se refere a Mectron e outras empresas do ramo bélico, toda e qualquer exportação de materiais estratégicos de defesa, requer avaliação e autorização por parte das Forças Armadas, Ministério da Defesa e Ministério das Relações Exteriores.”
É assim no EUA também. E em qualquer país com um mínimo de organização e seriedade legal.
Uma correção amigo Bosco, a Denel por ser sul’africana pode escolher quem quiser, a mesma coisa a Mectron, mas vale lembrar que o Governo Brasileiro é parceiro e financiador do projeto e como tal, tem todo o direito de querer ou não tal fornecedor, ou seja, a coisa não é bem assim como colocaste. Se fosse um projeto meramente entre a Denel e a Mectron a coisa seria igual ao que ponderaste, mas a realidade não é esta.
O que eu acho incoerente é fomentar propositadamente tal coleira, já que o objetivo deste projeto é a busca por independência na manufatura deste tipo de artefato.
Até mais!!!
Perfeito, desde que elas não existam única e exclusivamente por causa de verbas públicas, eu particularmente acho que empresas do setor de defesa no Brasil são de fachada de militares e agentes públicos, para ganhar contratos milionários, mas é a MINHA opinião. Mal comparando, aquele Instituto Royal, que fazia experiência com beagles, nem tinha alvará de funcionamento, mas recebia polpudas verbas públicas para descobrir remédios para a cura do câncer, mais tarde descobriu-se que apenas jogavam shampoo nos olhos dos beagles para arderem e ver o resultado. Muita gente comprou fazendas e iates com este dinheiro, mas deixa pra lá, o negócio é TOT irrestrita…
“Maravilha”, componentes feitos no EUA, que o governo estadunidense pode usar para fazer embargos quando quiser impedir vendas do A-Darter a um determinado país…
Eita, hoje o blog tá bom pra caramba . . . . .