O grupo alemão PSM, fabricante do veículo de combate de infantaria blindada Puma, exibiu este veículo blindado na exposição Eurosatory após uma bem sucedida série de testes que demonstraram o desempenho do veículo sob condições climáticas extremas. No ano passado, o Puma passou por testes no deserto seco e quente nos Emirados Árabes Unidos, que se seguiu à prova de tempo frio na Noruega.
O desempenho em combate do veículo também foi avaliado durante os ensaios de tiro real realizados em cooperação com especialistas do Escritório Federal de Bundeswehr Equipment (BAAINBw) e do Exército alemão.
O novo veículo de combate de infantaria blindada da Alemanha combina alta mobilidade tática e estratégica com a máxima proteção da tripulação e poder de fogo maciço fornecido pelo canhão de 30mm, apoiado por uma alça optrônica, sistemas de aquisição de alvo e controle de incêndio.
Nos ensaios no deserto foi avaliado a precisão de disparo de armamento principal e secundário do Puma. Ambos, o canhão automático MK30-2/ABM e a metralhadora MG4 foram postos à prova. Os testes de tiro real foram realizados em modo estacionário, bem como em movimento, de dia e de noite.
As temperaturas no campo de tiro no noroeste da UAE, variaram entre 35 e 50°C à sombra. Além do teste de disparo também foram avaliados o sistema de ar condicionado. Operando em altas temperaturas durante semanas a fio, os ensaios forneceram uma série de testes eficazes para uma ampla operação diária do sistema. Os participantes também deram notas altas para Sistema Multifuncional de Auto-Protecção da IFV (MUSS).
O Puma IFV demonstrou sua mobilidade em duas outras áreas ao norte e nordeste do Emirados Árabes Unidos. Especialistas de WTD 41 estavam encarregados dos ensaios de mobilidade. Exibindo excelente poder de permanência, sem avarias, o Puma provou que poderia lidar com uma grande variedade de diferentes tipos de terreno, incluindo dunas de areia, pistas soltas de superfície íngremes e um deserto de leito rochoso.
A conclusão com sucesso dos ensaios de verão, representa outro marco importante no caminho para entregar o Puma para as tropas no final deste ano.
Entre os atributos originais do veículo, estão a sua efetiva proteção de conceito modular, um controle remoto, um canhão estabilizado de 30 milímetros automático ABM, e a suspenção com elementos amortecedores hidro-pneumáticas. O veículo é equipado com o motor diesel MTU recentemente desenvolvido desenvolvendo 800 kW de potência.
O veículo entregue ao Bundeswehr estão equipados com capacidade para a guerra em rede, equipado com sistemas de gerenciamento de batalha e apoiar futuros sistemas e equipamentos de comunicação digital. Além de suas capacidades de combate, os veículos também podem ser operados no modo ‘formação’, fornecendo uma plataforma de formação autônoma, funcionando como um simulador de combate realista para a tripulação e de formação respectivamente. Vários veículos também podem operar em rede, fazendo com que seja possível conectar até quatro veículos em uma formação de treinamento.
Seu compartimento de combate oferece um espaço de nove metros cúbicos protegido, permitindo espaço suficiente para a integração de kits de equipamentos de missão específicas. Estes podem incluir centros móveis de operações táticas, ambulâncias de campo, sistemas de recuperação de blindados ou batedores.
PSM Projekt System & Management GmbH é uma parceria 50:50 estabelecida pelos dois líderes alemães em veículos de combate – Krauss-Maffei Wegmann e Rheinmetall. O grupo foi fundado especificamente para gerenciar o projeto alemão do Puma ao lado do contratante.
FONTE: Defence Update
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: Defesa Aérea & Naval
O grande problema do nosso missil mss 1.2 , é que a cabeça ainda não é termobárica , dificultando assim a penetração em cascos de blindados mais protegidos , mais de qualquer forma seria um começo implantar o MSS 1.2 junto com a torre de 30mm , mais um começo , tudo sempre dependendo da vontade politica de liberar verbas.
Brasil Acima de tudo
Kleber,
A cabeça de guerra termobárica, não confere maior poder de penetração de blindagem, sim uma cabeça de guerra de carga oca dupla (MS-HEAT). A termobárica tem um caráter maior de antipessoal em locais de confinamento (cavernas, prédios etc).
Entretanto, concordo que a ODT tem que desenvolver mais tipos de cabeças de guerra para os MSS 1.2.
Aliás, alguem tem uma estimativa de quanto RHA o MSS 1.2 consegue vencer? Eu li certa vez 500 mm, mas achei muito pouco para um missil anticarro.
Sds.
Já ouvi falar em 570mm. Não penetraria um M1 de frente, talvez de lado, mas com 1 Hit só atrás, mas é difícil…
Marcelo, o M1A1 e seus sucessores tem uma blindagem superior ao equivalente a RHA 800mm, chegando a mais de 1000mm nas versões mais modernas, contra cabeças de carga oca (HEAT).
Os T-72BMV e T-90 tem também uma blindagem muito superior na torre e chassis frontal aos 570mm RHA do MSS 1.2.
Se for comparar com Kornet (AT-14), o Spike, o Javelin e até o MILAN 2 e 3, o MSS 1.2 está muito atrás…..
Foi isso oque eu falei 🙂 mas 1000mm só na frente, atrás não passa tanto dos 300mm que é disperdício de blindagem…
KLEBER CSERNIK, boa tarde !
Uma versão híbrida do Guarani com a torre UT 30 BR e mais dois Igla de cada lado seria fantástico e perfeitamente possível ! Com a vantagem do Igla ser do tipo “dispare e esqueça”, o trabalho do atirador seria travar o alvo no imageador térmico e lançar o míssil, sem contar que a viatura ficaria bem arrojada.
Dizem que a UT 30 da Elbit está pronta para mísseis Spike, eu nunca vi nem foto nem vídeo dela armada assim, mas de qualquer forma eu preferiria que fosse mesmo o MSS 1.2, o canhão e dois de cada lado, para abrir caminho teria o canhão 30 milímetros e se a encrenca engroçasse teria os mísseis para desentocar soldados escondidos em fortificações ou eliminar carros de combate e de apoio do inimigo a distancia com um só disparo.
Topol -M , o melhor mesmo seria uma adaptação da torre de 30mm com um lançador duplo do MSS1.2 , e outra com a torre de 30mm armada com 02 misseis piranha II , ou talvez com uma outra configuração com os Iglas . Mais nunca deixando de lado o canhão, pois numa batalha campal ele faz a diferença .
Bom o emprego nao e bem anti aereo e dual e acho q ela vai substituir a israelence que nao colo muito no EB quanto a versão com misseis mss 1.2 e RBS70 e mais uma torre altomatica com morteiros 120 mm deveria existir, mais quem sabe ne ja tem ele com remax 7.62 .50 lg 40mm e canhao 30mm e a 105mm com a plataforma 8×8 podem vir boas surpresa por aii.
Porta Morteiros pesados acho que as M113 daria certinho pois ela tem abertura em cima, era só encaixar os Morteiro Raiado M2 lá dentro e incluir um sistema de telemetria a laser para calcular a distancia do alvo ! Com os M30 de 107 mm a mesma coisa.
Encontrei uma referencia em outro site que afirma que essa torre 30 mm instalada no Puma é a mesma planejada para os Guarani Brasileiros:
“A TORC-30 é uma moderna torre de emprego antiaéreo e terrestre que utiliza o canhão Rheinmetall MK 30-2 ABM (Air Burst Munitions) de 30x173mm (o mesmo utilizado no IFV Puma)”
E aqui uma concepção artística do Guarani equipado com essa arma!
http://www.defesaaereanaval.com.br/?s=torc+30&search=Search
Embora tenha capacidade antiaérea, a estação não receberá um radar o que limita sua capacidade para essa função e a torre específica para o Guarani tem previsão de ficar pronta em 2015.
Agora, por quê outra torre 30mm?
Talvez o melhor investimento seria uma versão lançadora de mísseis a LASER RBS 70 e outra com lançador anti-tanque MSS 1.2 . Alguém concorda?
DAN é a mesma torre do nosso Guarani “Torc 30”?