As asas de 32 caças F-35C da US Navy precisam ser substituídas para levar o míssil Raytheon AIM-9X Sidewinder, arma principal de ‘dogfighting’ da aeronave.
A variante da Marinha dos EUA experimentou uma quantidade não revelada de oscilação ou turbulência durante os ensaios de voo com o AIM-9X em dezembro de 2015, e o tenente-general Christopher Bogdan diz que há necessidade de equipar as aeronaves já entregues com as asas reforçadas.
A parte exterior onde a asa é dobrada resistência estrutural inadequada para suportar as cargas induzidas por pilones com mísseis AIM-9X durante as manobras.
Engenheiros já produziram um desenho de asa externa reforçada, que agora está passando por testes de vôo. A questão tem impactado o cronograma para o AIM-9X, que está sendo implementado para a Marinha no Block 3F
Por causa de um atraso no cronograma de sete anos, o caça de quinta geração F-35 irá transportar mísseis de superioridade aérea de uma geração anterior aos que os F-18s utilizam, já que eles atualmente usam os mais modernos como o AIM-9X Block II e o AIM-120D.
O míssil deve ser entregue a tempo de apoiar o teste operacional inicial e a avaliação para completar o desenvolvimento dos sistemas do F-35 que já tem 17 anos, com a fase de demonstração programada para maio de 2018. A Marinha em particular, deverá ter liberado para voar e atirar o AIM-9X, afim de declara-lo pronto para o combate com o seu primeiro esquadrão de F-35C Block 3F em 2018.
A equipe do F-35 está adicionando uma capacidade de alvo em movimento, como relatado pela Aviation Week em 15 de fevereiro. Atualmente não há planos de instalar armas capazes de atingir alvos em movimento em manobra, como um terrorista fugindo em uma caminhonete. O designador laser do F-35 não consegue acompanhar o alvo, pois data do final da década de 1990 e suas bombas guiadas ficarão aquém se que o alvo se mover rapidamente.
Os militares estão integrando a Raytheon GBU-49 Lote 5 Enhanced Paveway II, que corrige automaticamente a velocidade do alvo e direção, bem como as condições de vento. Os Marines têm expressado uma preferência para a Raytheon GBU-53B, uma bomba de pequeno diâmetro Increment II, mas isso não está previsto para a plena integração e autorização de voo até o Block 4.2, em 2022 ou após.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
FONTE: Next Big Future
O F-35 paga o preço do pioneirismo. A verdade é que a despeito do programa (falo do aspecto administrativo) ser mal administrado (desculpem o pleonasmo) no aspecto técnico o aparelho está entregando o que foi prometido. Como bem ficou demonstrado no Red Flag o aparelho demonstrou não apenas capacidade de sobreviver em ambiente altamente saturado de defesas antiaéreas como também foi capaz de enfrentar oposição aérea. Logicamente você vai achar quem diga que isso se deu porque o exercício se deu em “ambiente controlado” mas apenas posso creditar esse tipo de declaração a quem desconhece as regras do exercício, e ignora que o mesmo tem a participação de forças aéreas estrangeiras (No caso do Red Flag 17-1 os Typhoon da RAF).
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PS1: Inhaca mesmo, de verdade, é um caça não ter motor, radar e RCS de aeronave furtiva a despeito da imprensa estatal dizer se tratar de um caça de 5ª Geração (Sukhoi T-50).
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PS2: Cadê o “vizinho de porta dos engenheiros da Boeing”?
Eu penso que os problemas com as asas desta versão, assim como os problemas iniciais com os ganchos para o pouso em porta-aviões podem estar relacionados com a falta de experiência da Lookheed no projeto de caças navais. Acredito que estes problemas não teriam ocorrido com a Boeing, e as antigas Northrop, Grumman, etc.
Os demais problemas de desenvolvimento são normais em qualquer projeto radicalmente avançado. E os americanos são especialistas nisso. Eles tem tradição na área de desenvolvimento. Ao passo que países como o nosso não tem a tradição de enfrentar problemas no desenvolvimento de novas tecnologias.
Não me venham falar da Embraer. Sou fá da empresa. Mas ela projeta aviões convencionais. E
Renato…
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aeronaves classificadas como “quinta geração” devem ser capazes de transportar o armamento e o combustível internamente, entre outras coisas e isso não é algo tão simples de se projetar…evidentemente que toda aeronave de “quinta geração” deve ter a capacidade de transportar armas e combustível externamente também, em teoria, para o “segundo dia” de combate quando
então se poderia reduzir ou depender menos da capacidade “stealth”.
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A versão “C” para a US Navy é a que está mais atrasada das 3 versões, será a última a entrar em serviço e a que será adquirida
em menor quantidade, portanto, é a versão que tem menor prioridade e consequentemente acaba recebendo menos atenção,
mas, o problema da parte externa da asa eventualmente será consertado assim como foi resolvido o problema com o “gancho”
para pouso em NAes que causou tanta polêmica poucos anos atrás.
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E ainda escuto forista defendendo esta inhaca. Pasmo!
Crispim, num exercício controlado, quando a USAF mais precisa de apoio ao projeto?!?! No mínimo é de se questionar. Por que não participou antes?!?! Agora que o próprio presidente tem questionado a eficiência deste projeto, de repente o caça problemático começou a gerar resultados positivos. Sei lá, acho que tem coisa errada, está parecendo quando os F-5M varreram os Rafale dos céus, detalhe, nem os próprios E-99 conseguiram rastreá-los de tão invisíveis que estavam. Rsrsrs
No mais, o projetozinho danado pra dar problema. Tem que tomar banho de sal grosso. Rsrsrs
Até mais!!!
Desculpem-me, mas não vi no texto a parte do título “fazer curvas apertadas”, o que fala é quanto a resistência estrutural, ou seja reforço p/ suportar o maior peso do novo míssil e nada referente a melhora de qualidades de voo – no caso menor raio de curva.
Obrigado, Ale.
Mas que parece estranho, parece.
A continuidade das asa é que parecem dar suporte ao avião.
O ar por baixo das asas sustentariam o avião.
E para piorar, a abertura é embaixo.
Tanto é que vão fazer asas com raízes mais robustas para aguentar as vibrações decorrentes do transporte do míssil.
Seria como você ter um viaduto dobrável.
Mauro, concordo com você.
É muita bagunça.
Hoje em dia projetar avião é fácil.
Não reinventa a roda.
Coloca no computador, no tunel de vento e coloca para voar.
Os aviões são projetados com base em princípios amplamente conhecidos.
Mas as fábricas gostam de complicar e jogam a conta para os governos…
Ah, percebi agora. Essa asa não aguenta, seu Trump. Precisa mais 10 bi para noiz fazer otra, uai.
Os caras não deveriam ter testado isso antes de construir 32 aviões?
Renato
Em caças navais e comum a utilização de asas dobráveis, para melhor utilização dos espaços nos porta aviões .. são como dobradiças que se travam na horizontal e não comprometem a resistência e aerodinâmica da asa ..este F35 é na ponta da asa tem cacas que se dobram no meio da asa ,,
Este caça participou recentemente da Red Flag e teve o desempenho de 15:1 kills, alguns calculam 20:1, arrasou, absolutamente matador, é o melhor do mundo, infelizmente vamos esperar mais 3 anos para ter um Gripen , quando deveríamos ter entrado no F35 direto, sem medo de ser superior a tudo, torço pela parceria sueca em outras áreas, mas para um caça de superioridade aérea devia ser o F18 até a chegada do F35.
Não entendo como uma asa é dobrável e ainda se mantém resistente.
Ta tensa a situação pra essa versão, só soma problemas.