História da Primeira Guerra Mundial – Vitória na Frente Ocidental
Um livro de Martin Marix Evans
O lançamento da M.books deste mês examina as táticas de combate preferidas pelos alemães e pelos Aliados, em um trabalho conjunto de comando e controle da artilharia, dos tanques, da infantaria e da aviação, que atingiu um nível de sofisticação jamais visto naquela época.
No início de 1918, as inovações técnicas na fabricação de tanques e aviões, e a entrada dos Estados Unidos na guerra, foram decisivas para a derrota da Alemanha em algumas frentes de batalha. A vitória só poderia ser conquistada com o uso imediato da nova e poderosa tática de combate: a “fire-waltz”, a barreira de fogo da artilharia, e do ataque das tropas de choque da infantaria.
Este livro traz o relato das batalhas na França no último ano da Primeira Guerra Mundial, em uma narrativa envolvente com depoimentos vívidos das trincheiras e dos campos de batalha feitos pelos soldados e oficiais de todas as nações, que participaram da guerra. À medida que os exércitos opostos avançavam e recuavam em meio a batalhas em lugares inóspitos e em circunstâncias adversas, Martin Evans mostra a importância dos progressos técnicos e das novas estratégias para derrotar o inimigo.
Sobre o autor: Martin Marix Evans é historiador especialista em temas militares. Além da pesquisa e de trabalhos acadêmicos sobre a Guerra dos Boêres, a Primeira Guerra Mundial e a Segunda Guerra Mundial, Martin trabalhou com pesquisadores locais no campo de batalha de Nasaby por mais de uma década. É autor de Passchendale: The Hollow Victory e Somme 1914-1918: Lessons in War, além de livros sobre a experiência dos Estados Unidos na Primeira Guerra Mundial.
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Este livro parece ser a republicação do “O Ano das Vitórias”, de 1918, publicado pela editora Chartwll Books em 2003, com título,em inglês “The Year of Victories”.
De qualquer forma, o original seria um livro muito bem ilustrado onde o autor enfoca o último ano da Primeira Guerra Mundial, provendo uma crônica abrangente das estratégias e batalhas da frente ocidental.
Duas estratégias diferentes se confrontaram em 1918. Os alemães esperavam por uma vitória baseada em maciças barreiras de artilharia, combinadas com assaltos de tropas tipo relâmpago. Após quatro anos de chacinas muitas vezes sem sentido, as esperanças aliadas estavam presas em um conceito de vitórias por forças combinadas.
A parte Um do livro detalha experiências de ambos os lados de 1914 a 1917, como as estratégias e suas armas e táticas interagiram e evoluiram no ambiente bélico, seus planos para 1918 e mais outras considerações atinentes.
A parte Dois cobre as ofensivas alemães de 1918, como as Operações Michael, Georgette, Blucher-Yorck e outras. A parte Tres reconta a destruição do Exército Alemão através das lutas em Soissons Salient, Somme Front, Meuse-Argone e as batalhas finais de setembro e outubro.
O livro de Evans é bem interessante, é um sumário abrangente do ano final, provendo uma visão de largo alcance que oscila entre as trincheiras e os quartéis-generais em ambos os lados das linhas de ataque/defesa. As descrições de batalhas são vívidas, e em alguns momentos chegam a ser de completo horror, e as disputas e conflitos internos entre generais é fascinante.
Há relatos pessoais de acontecimentos que trazem o lado trágico das batalhas a uma esfera muito real, o que confere mais senso a leitura.
É bom saber desta edição em português.