WASHINGTON – O Departamento de Estado aprovou uma possível venda, ao Brasil de mísseis AGM-84L Harpoon Block II, equipamentos associados, peças, treinamento e apoio logístico com um custo estimado de US$ 169 milhões, através do Foreign Militar Sales. A Agência de Cooperação de Segurança de Defesa entregou a certificação exigida, para notificar o Congresso desta possível venda em 6 de maio de 2014.
O Governo do Brasil solicitou ao governos dos Estados Unidos, uma possível venda de 16 mísseis AGM-84L Harpoon Block II, sendo 4 CATM-84L Harpoon Block II Captive Air Training Missiles, recipientes, peças de reposição e reparação, apoio e equipamentos de teste, publicações e documentação técnica, treinamento de pessoal e equipamento de treino, serviços de apoio a assistência, engenharia e logística técnica e outros elementos relacionados de apoio logístico.
A venda proposta contribuirá para a política externa e de segurança nacional dos Estados Unidos, ajudando a melhorar a segurança do Brasil, que tem sido, e continua a ser, uma força importante para a estabilidade regional eo progresso econômico na América do Sul.
A Força Aérea Brasileira (BRAF) está em processo de modernização e atualização de sua capacidade de guerra anti-superfície em suas aeronaves P-3AM. A modernização vai aumentar a capacidade de seus P-3 no esforço em conter o crime organizado transnacional, a segurança das fronteiras marítima e proteção dos ativos off-shore (pesca, infra-estrutura de energia, etc.)
A proposta de venda deste equipamento e apoio não vai alterar o equilíbrio militar básico na região.
Os contratantes principais serão a Boeing em St. Louis, Missouri, e Delex Systems Incorporated em Viena, Virginia. Não existem acordos de compensação conhecidas nas propostas com relação a esta potencial venda.
A implementação desta proposta de venda não exigirá a atribuição adicional qualquer por parte do Governo dos EUA ou representantes do contratante para o Brasil.
Não haverá impacto negativo sobre a prontidão de defesa dos EUA, como resultado desta proposta de venda.
Este aviso de uma possível venda é exigido por lei e não significa que a venda foi concluída.
FONTE: Defense Security Cooperation Agency
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: Defesa Aérea & Naval
COLABOROU: Justin Case
Em julho a India adquiriu 24 Harpoons, metade de treinamento, mais suporte,
para uso em seus submarinos de projeto alemão por 200 milhões de dólares.
Não me parece que estejamos sendo assim tão “explorados”.
Quando substituirmos o P-3 com uma aeronave de algum país “realmente
amigo” ou produzirmos localmente uma, então, poderemos implementar o
o míssil que quisermos, mas, por enquanto mesmo a India está adquirindo
o P-8 , sucessor do P-3 , dos EUA .
Ainda esqueci de citar o pior de tudo, CHIPADO.
Olhem o que dá preferir comprar no estrangeiro. Do Junker no outro Fórum:
E enquanto se gasta 165mi de dólares (363mi de reais, hoje) na aquisição de míseros 16 + 4 Harpoon, a remotorização do AM39 BII usando motor-foguete da Avibras e o desenvolvimento do MANSUP sofrem com o contingenciamento de recursos. Bra-zil-zil-zil!
Espécie de Empenho:Anulação
Favorecido: 00.435.091/0001-98 – AVIBRAS DIVISAO AEREA E NAVAL S/A
Valor: R$ 2,071,162.00
ANULACAO PARCIAL DA 2014NE000091 EM ATENDIMENTO A NOTA ELETRONICA DE 10/04/14 DO DSAM-0901 MOTIVO: CONTINGENCIAMENTO PA 2014
PARTE DA PRESTACAO DE SERVICOS PARA DESENVOLVIMENTO DO MOTOR FOGUETE DO MISSIL ANTINAVIO EXOCET AM39 MOD 2 BLOCK 2, DE ACORDO COM O CONTRATO NR44000/2014-001/00.
http://www.portaltransparencia.gov.br/despesasdiarias/empenho?documento=744000000012014NE000171
http://www.portaltransparencia.gov.br/despesasdiarias/empenho?documento=744000000012014NE000113%5B/quote%5D
Ou seja, estamos nós, mais uma vez, boicotando nosso próprio desenvolvimento. Parabéns aos que estão por trás disso.
Que sacanagem, quer dizer que estão querendo pagar mais de 18 milhões de reais por cada Harpoon sem transferência de tecnologia e ainda nem é a ultima versão (só esta versão antiga está integrada aos P3 Orion), sem contar a humilhação de ter que ficar pedindo autorização para fulano e beltrano ficarem fazendo a maior burocracia para ver se pode vender ou não pode e depois ainda meter uma facada dessas. Isso tá muito caro, não tem cabimento, um Tomahawk com 1.600 km de alcance custa U$ 3 Milhões para se ter uma idéia. E ainda ficam contingenciando o desenvolvimento de armamento nacional, foi o que eu acabei de escrever acima que não podia ser feito, e retiro o que disse lá em cima, apesar de ser a melhor arma essa não será uma boa compra pois está lesando meu bolso o seu o da FAB, de todo mundo, estou junto com o Wéllington Góes nessa.
Sim foi uma boa compra, agora o que não pode é achar que já estamos defendidos só porque ainda vai ser comprado alguns mísseis Harpoon, aqui no Brasil existe expertise suficiente pra desenvolver um produto similar, o que falta é uma garantia de encomenda das forças armadas para incentivar as empresas a ir fundo no projeto. Nos Estados Unidos funciona da seguinte forma, por exemplo a USAF abre um pedido para um novo tipo de míssil, cita todas as características desejadas da arma e questiona as empresas se elas são capazes de produzir um artefato com tais características, como a garantia de compra é certa e em grande quantidade as empresas literalmente se viram nos trinta e produzem a arma em cima do pedido, quer dizer a empresa quer o dinheiro, é lógico e como existe a certeza de faturamento ela corre atrás, se supera e consegue, isso é criação de tecnologia, know how, lá funciona então poderia funcionar aqui também.
Agora para se pensar, alguém já se tocou que só agora, depois que foram confirmados a nacionalização e produção de parte dos Exocet, o desenvolvimento avançando do MANSUP e o desenrolar avançado dos MTC-300 é que os EUA resolveram autorizar a venda dos Harpoons? Isso é, no mínimo, estranho, ou não?!
É claro que os EUA, preferem que o Brasil tenha mísseis americanos, os quais êles podem neutralizar, do que ver o Brasil , armado com mísseis de fabricação própria, e dos quais, pouco ou nada sabem. Basta lembrar o chilique que os EUA tiveram , quando a Marinha do Brasil, revelou que , dominava todo o processo de enriquecimento de urânio por ultracentrifugação.
Mais uma vez a FAB contra o time de casa quando ela não está no comando, mas que babaquice de atitude. Mais uma compra de prateleira SEM ACORDOS DE COMEMPENSAÇÕES. Detalhe, a Boeing é a beneficiada. Só um lembrete, o Saito queria que a Boeing fosse a campeã do certame do F-X2, pelo menos é isso que diziam as más línguas.
Eu sou daqueles que preferem ter o domínio de 50% de um armamento estratégico como é um míssil anti-navio, do que ter 100% de nada.
Até mais!!! 😉
Quanto custaria essas compensações ou a tot do míssil. Não dá para comprar 20 mísseis e querer que a Boeing monte uma fábrica no Brasil para produzí-los ou que ensine a Avibrás e a Mectron a fazê-los.
E lembro que 50% de um armamento estratégico não acerta o alvo. A FAB precisa para ontem de um míssil antinavio que funcione completamente, estando integrado ao avião e com capacidade de acertar o alvo. Excelente compra. Deveriam colocar no AMX também, para aumentar seu potencial.
Amigos Rafael, eu coloquei Off Set (compensações comerciais) isso quer dizer que poderiam ser outras coisas, trocas comerciais meramente no mesmo valor investido, isso não é novidade na FAB, principalmente nos últimos anos. A aquisição de todas as novas aeronaves de seu inventário, fora as de origem estadunidense (estranho né?! Pare e pense sobre isso), tiveram compensações comerciais, por que só os equipamentos vindos dos EUA não temos como pedir isso? Ninguém está dizendo em fábricas. Outra coisa, o Harpoon só são integrados aos P-3, nos AMX o míssil que fora testado no passado é, justamente, os Exocet.
Agora vem a minha pergunta, a FAB prefere ter somente o armamento ou a capacidade de ter em território nacional uma empresa capaz de produzir tal artefato? É muito mais fácil desenvolver um armamento partindo do conhecimento de 50% dele, do que tão somente ter uma “caixa preta” em seu estoque.
Caro Welligton,
Quanto aos off-sets, creio que cada caso é um caso, sendo que o valor da compra e as necessidades do vendedor “original” é que acabam implicando ou não na existência de off-sets.
A compra não é lá essas coisas e os EUA, que eu lembre, não são de oferecer off-sets, assim como também não exigem (eles exigem que o produto seja parcialmente montado lá, mas não fica impondo que comprem trigo ou iphone deles rs).
Quanto aos 50% do conhecimento sobre o Harpoon, creio que a Boeing iria cobrar bem caro por ele, nos moldes do que cobraram por parte do conhecimento do Exocet, dentro do programa do EC725.
Sobre o Amx, de fato, teria que ser integrado, assim como avaliado o custo disso. Se compensar, faz. Se não, não. E se levaria em conta o ganho de escala e padronização.
No mais, a FAB vem buscando mísseis nacionais, sendo o A-Darter o principal deles. Mas a FAB não tem orçamento para incentivar a produção de todos os mísseis que precisa. Por isso considero a crítica contra ela injusta. Ela faz o que cabe no bolso dela.
É por ai mesmo. No dia que tivermos nosso missil anti-navio OPERACIONAL mesmo, muita coisa mudará, assim como o A-Darter tb.
Ambas forças FAB e MB possuem aeronaves que podem ter este tipo de míssil integrado.
Na FAB,não dava pra esperar.
E pra isso pagando mais de trezentos milhões de reais no estrangeiro ela irá ajudar? Ela não precisa bancar sozinha, mas tão somente ajudar a MB que já está na frente disso, tenho certeza que a MB e a Avibras agradeceriam bastante nisso. Você mesmo já colocou, a MB já está bancando a nacionalização de parte dos Exocet, já pagamos por isso (somos nós, contribuintes, que pagamos a fatura, não a FAB, é o nosso dinheiro que está bancando essas “brincadeiras”).
A FAB só busca algo nacional quando ela está a frente do projeto, senão ela esnoba, está sendo assim com o MANSUP, com o MTC-300 e foi assim com outros como MAS 1.2 (quando se espera por uma versão ar-solo).
A FAB não tem urgência nenhuma que não justifique esperar por mais uns dois ou três anos, aliás, se resolver ajudar, esse tempo diminui mais ainda, mas……..
Vou criticar e continuarei criticando quando eu ver absurdos deste. Não é porque os EUA não oferecem Off Set que por isso eu tenho qur comprar calado, aliás, até isso é uma falácia, afinal durante o F-X2 9 governo de lá autorizou a própria Boeing a ofertar Off Set e transferência de tecnologia, como agora não é possível? O Paquistão mesmo é outro exemplo, desenvolveram um míssil anti-navio justamente por conta da Transferência de Tecnologia, será que o Paquistão é um país mais confiável e equilibrado que o Brasil?
Não é de hoje que aparecem com essa desculpa esfarrapada de que não se pede ToT e Off Set dos EUA porque eles não dão, foi assim com BHs e SHs, agora de novo, detalhe, pagando caro pra carvalho. PAPO FURADO!!!
O dinheiro sempre virá do nosso bolso, mas o caminho não é direto (seria interessante se eu pudesse escolher o destino dos meus impostos). O GF repassa uma parte para a FAB que decide investi-lo conforme suas prioridades.
Fora que a gente comenta sem saber os bastidores. Quem garante que a FAB não conversou com a MB, consultou os custos de desenvolvimento, produção e aquisição e os julgou inviáveis? Que julgou melhor investir 300 milhões e comprar algo que funciona do que gastar isso ou mais e não ter garantia alguma de que terá algo que funcione. Fora que o Harpoon é mais míssil do que o Mansup poderá vir a ser.
Os EUA oferecem ou exigem off-set como bem entender. O Brasil aceita ou não comprar. Se compra, eu presumo que tenha sido vantajoso. E não se engane, quem oferece off-sets embute isso no custo da oferta (não o valor total, óbvio, mas uma diferença significativa do que nós vendemos para ele e quanto eles cobram pelo produto).
Sobre o Exocet. A MB está bancando remotorizar o que ela tem (que são velhos!). A FAB não tem e teria que comprar, pelo menos a outra parte do míssil. A MBDA ainda vende Exocet velhos? Compraríamos de terceiros? Compensaria,dado que são relativamente ultrapassados? Não sei.
Aguardaríamos o MANSUP? O que falta para o sup-sup ficar pronto? Quanto mais de dinheiro e tempo seria necessário para a ar-sup? As fabricantes nacionais sabem fazer?
No mais, a FAB lida com a realidade e nós com suposições.
Quanto ao Paquistão, os EUA devem considerá-lo mais estratégico (não necessariamente mais confiável).
Os Estados Unidos bancam o armamento do Paquistão para segurar uma possível expansão da Índia que é claramente mais inclinada para o lado Russo.
16 por avião, nada mal hein, 16 x 8 = 128
Brincadeirinha..
Após recebermos estes misseis é só realizar engenharia reversa para desenvolvermos nossa copia e termos no um Harpoon tupiniquim.
É isso aí Eduardo, é só mandar uma unidade dessas 16 para Avibrás para desmontagem, talvez a mesma conseguia identificar o “chip” de alto destruição contra alvos americanos.
É EXTAMENTE POR ISSO que as vendas de armamento sensível passam pela autorização do congresso americano. É EXTAMENTE POR ISSO que muitos armamentos nos foram negados durante décadas, com esse tipo de pensamento de pirata do século XVI seremos sempre o c do mundo. Gastar bilhões em pesquisa é muito difícil, quem quer fazer isso???? Mas alguns acham que o melhor é piratear, é LEI DO GERSON imperando, e algumas pessoas inocentes ainda se perguntam porque os EUA não vendem armamentos de ponta ao Brasil, taí a explicação.
Esta variante do Harpoon NÃO é usada pela US Navy e é fabricada só para fim de Exportação, a marinha americana usa os SLAM-ER e SLAM-ER ATA variantes H e K do Harpoon.
As early as 1996, McDonnell Douglas proposed the “Harpoon 2000” improvement, later evolving into The “Harpoon 2000″/Block II proposal was apparently not too well received by the U.S. Navy, and no development order came forward. However, Block II was developed for export as AGM/RGM-84L, q.v.. In February 2008, the designations AGM-84J and RGM-84J were retroactively allocated to Block II conversions based on the AGM-84D.
correção:
O P-3 tem 10 posições de armamento exteriores, 3 sob cada asa (para TORPEDOS, MINAS E FOGUETES) e mais duas de cada lado na raiz da asa com a fuselagem (PARA MÍSSEIS HARPOON E MAVERICK)..
custo estimado de US$ 169 milhões, venda de 16 mísseis AGM-84L Harpoon Block II, sendo 4 CATM-84L Harpoon Block II Captive Air Training Missiles.
É nessas horas que a gente vê a importância de se ter uma indústria bélica local. Com 169 milhões de dólares, cerca de 350 milhões de reais, e no máximo uns 150 milhões a mais, a Avibras projetava um míssil novo com o mesmo alcance e com um lote inicial de pelo menos o dobro. E tem gente que chama indústria própria de “reinventar a roda”, ou coisas do tipo. Sim, pode até ser, mas é uma roda bem mais barata.
Mas eu não estou criticando essa compra especificamente, já que a FAB tem urgência. Mas espero que no futuro se juntem a Marinha nos projetos.
Oséias M. G, de onde você tirou essas estimativas de desenvolvimento e produção de míssil?
Grato.
o MANSUP, com as dispensas de licitação que saíram, não deve passar dos 300 milhões até agora, e com contratos que vão até lá pra 2016. Como ele deve entrar em produção inicial lá pra 2018, eu duvido que o preço passe dos 500 ou 600 milhões até o primeiro lote. já o AV-TM 300 deve custar na casa dos 300 milhões(o Astros 2020 no total passa de 1 bilhão). Um missil do tipo Harpoon é uma mistura da propulsão do mesmo tipo do AV-TM com o tipo de guiamento e tipo de voo do MANSUP. A Avibras está participando desses dois misseis nacionais, adquirindo tecnologia portanto. Por isso que eu digo que é improvável que um “Harpoon tupiniquim” saísse por mais de 500 milhões, já que parte da tecnologia seria aproveitada dos misseis brasileiros em produção. Pra ser um pouco mais “conservador” nos custos, não passaria dos 700 milhões. Inicialmente a qualidade não seria a mesma é claro, mas é preciso ganhar experiencia.
Oséias, sem querer ser pessimista, mas até agora o Mansup e o Matador não estão “em produção”. Estão em desenvolvimento. Então não dá para saber se as empresas nacionais conseguem fazer um míssil eficaz. Até agora, a Avibrás sabe apenas remotorizar o Exocet e lançar foguetes. Outros questões (seeker, guiamento por GPS, explosivo, etc) estão apenas “planejadas”. Mesmo a turbina da Polaris só foi testada em bancada; não voou. Por isso considero cedo prevermos que conseguiríamos fabricar esse míssil e com esse preço. Lembro-lhe o caso do VLS que era tido como um foguete barato, mas que nunca cumpriu seu objetivo. Tomara que isso não aconteça com o Mansup e com o Matador, mas é algo possível ou, ao menos, retardaria o desenvolvimento do produto e aumentaria seus custos. Enfim, como precisamos de um míssil anti-navio para ontem, a compra é justificável. Assim como é justificável continuarmos desenvolvendo os nossos mísseis para, num futuro, tempos o “harpoon tupiniquim”.
O governo americano PEDIU a liberação do míssil Harpoon ao Congresso Americano. O Legislativo americano é que após deliberação LIBERÁ (ou não) o equipamento para o Brasil.
Além disso parece ser uma compra de “representação” pois a quantidade solicitada de 16 mísseis só é suficiente a dotar um vez 8 aeronaves com 2 mísseis. Pelo que me lembro cada P-3AM pode carregar até 4 mísseis Harpoon em configuração completa nas 4 posições na raiz das asas.
O P-3 tem 10 posições de armamento exteriores, 3 sob cada asa (para e mais duas de cada lado na raiz da asa com a fuselagem…
A princípio o Harpoon só pode ser colocado nas posições na raiz das asas, mas de acordo com sua necessidade nos EUA se usa com 2 AGM-84 Harpon e 2 AGM-65 Maverik.
Não sei se temos algo equivalente ao Maverick para colocar nos nossos P-3AM.
Quanto ao míssil em si é muito bom, PORÉM é uma versão não TOP.
ESTA versão AGM-84L Harpoon é um SLAM-ER AGM-84K reduzida sem as capacidades adicionais do desenvolvimento SLAM-ER.
A versão TOP atual do Harpoon é o SLAM-ER ATA AGM-84K
Standoff Land Attack Missile (SLAM)
Expanded Response (ER)
Automatic Target Acquisition (ATA)
http://www.designation-systems.net/dusrm/m-84.html
Para comparar em 2010 a Índia comprou 24 Harpoons AGM-84L por 170 milhões de dólares.
http://timesofindia.indiatimes.com/india/Military-pacts-on-hold-but-India-US-continue-with-exercises-arms-deals/articleshow/6601777.cms?referral=PM
PAGAMOS MAIS CARO…
Gilberto Rezende,
Existem diversos fatores que podem ter influenciado nos preços, principalmente se formos comparar o que pode estar incluso no pacote indiano em comparação a oferta brasileira…
Enfim, são compras que ocorreram em época diferente, e que podem ter recebido um pacote específico; com itens específicos.
com certeza esse misseis devem vim com algum dispositivo para serem destruído caso ameace o interesses dos EUA. Deveria ser um lote de pelo menos uns 20 daria 2 por cada P3 nós temos que parar com besteira de não adquirir certo equipamento porque os nossos vizinhos não podem gostar cada um faz sua defesa comos meios disponíveis se temos condição de ter equipamentos melhores vamos ter.
Todos os mísseis tem código de auto-destruição. Neste caso, tanto Brasil, quanto EUA , tem acesso a este código. É por isto, que o Brasil deveria desenvolver seus próprios mísseis.
Se você pensar assim, o Brasil deveria desenvolver e produzir tudo que precisa, o que, já de cara, é impossível, ninguém produz tudo nem o Japão, mas se um dia chegarmos lá, simplesmente viraremos um novo EUA, aí vamos chipar os mísseis que produziremos quando formos vender a terceiros, ou seja, faremos a mesmíssima coisa, a questão é que quando você vira gigante, você faz a mesma coisa que um gigante, que é pisar nos outros.
A FAB vai operar 9 P3.
Eu creio que este virá com alcance máximo de 124 km. E com capacidade de ataque a alvos terrestres. Vamos comprando aos pouquinhos, como foi o caso do Penguin. Os Orungan podem lançar 4 mísseis, mas, seria interessante que os Skyhawk pudessem carregar um no pilone central nas operações a bordo do PA São Paulo!
Se for concluida a compra será a melhor arma asuw que teremos….280 km (se for o AGM 84 L mesmo) contra os atuais 70 km dos exocet….
E é mais moderna! Não uma remotorização ou upgrade de momento.
Mas a compra não foi feita ainda né.
Xi, parece que são 280km de alcance mesmo! Tá bom demais da conta…
Faz tempo que a FAB está esperando esses Harpoon, agora sim os nossos P3 Orion vão cumprir a missão de um verdadeiro patrulheiro marítimo. Somando a grande capacidade de busca e localização da aeronave com o grande desempenho e poder de fogo desse míssil teremos uma cobertura de defesa eficaz em boa parte da costa. Só resta saber se eles não virão chipados, eu acredito que sim !
Por esse motivo é imperativa a necessidade de que se acelere o desenvolvimento do Exocet Brasileiro assim como do MANSUP, para que tenhamos um míssil anti navio nosso, confiável e que tenhamos certeza que não será resetado a distancia, sem falar na demora e burocracia no fornecimento e nesse precinho absurdo aí, que cacetada heim !