Por Dmitry Orlov
Pelos últimos 500 anos, as nações europeias, como Portugal, Países Baixos, Espanha, Grã-Bretanha, França e, por menos tempo, a Alemanha, conseguiram saquear todo o planeta, projetando o próprio poder naval sobre os mares e oceanos. Dado que grande parte da população mundial vive ao longo dos litorais, e muita gente comercia por água, navios armados que chegavam de repente, vindo ninguém sabia de onde, conseguiam pôr populações locais à mercê das próprias armas.
Brontosauro militar financeiramente cataclísmico
As armadas podiam saquear, impor tributos, punir o desobediente, e na sequência usavam os saques e os tributos para construir mais navios para aumentar o alcance dos respectivos impérios navais. Assim foi possível que um país pequeno, com poucos recursos naturais e poucas vantagens locais nativas, além de intolerância extrema e grande quantidade de doenças contagiosas, dominasse o planeta por meio milênio.
O herdeiro derradeiro desse projeto imperial naval são os EUA, que, com a nova adição de poder aéreo, e com sua enorme frota de porta-aviões e vastíssima rede de bases militares pelo mundo, parecem perfeitamente capazes de impor a Pax Americana ao mundo. De fato, pareceram capazes, isso sim – durante o curto período entre o colapso da União Soviética e a emergência de Rússia e China como novas potências globais e o subsequente desenvolvimento de novas tecnologias antinavios e antiaviões. Hoje, esse projeto imperial chegou ao fim.
Antes do colapso soviético, os militares dos EUA de modo geral não se atreviam a ameaçar diretamente aqueles países sobre os quais a União Soviética havia estendido sua proteção. Mesmo assim, ao usar o próprio poder naval para dominar rotas marítimas que transportavam petróleo, e insistindo que o óleo fosse negociado em dólares norte-americanos, os EUA conseguiam viver acima das próprias capacidades, graças à emissão de papéis de sua própria dívida denominados em dólares, e forçando países por todo o planeta a investir naqueles papéis.
Os EUA importaram o que bem quiseram, usando dinheiro emprestado, ao mesmo tempo em que exportavam inflação, pela expropriação das poupanças de todos os povos em todo o mundo. No processo, os EUA acumularam níveis absolutamente inacreditáveis de dívida nacional – além de tudo que jamais se viu, em termos tanto absolutos quanto relativos. Quando essa dívida-bomba finalmente explodir, ela espalhará devastação econômica para muito além das fronteiras dos EUA. E explodirá, sim, tão logo pare o bombeamento de riqueza em petrodólares, imposto ao mundo pela força naval e aérea dos EUA.
A nova tecnologia de mísseis da Rússia tornou fácil derrotar qualquer império naval. Antes, para combater uma batalha naval, era preciso ter navios que superassem os do inimigo em velocidade e poder de artilharia. A Armada Espanhola foi posta a pique pela Armada Britânica. Mais recentemente, passou a significar que só países cujo poder industrial equivalesse ao dos EUA poderiam sonhar, que fosse, com se opor militarmente aos norte-americanos. Hoje, isso mudou: os novos mísseis russos podem ser disparados de distâncias de milhares de quilômetros; nada consegue detê-los, e basta um daqueles mísseis para afundar um destróier, e apenas dois para afundar um porta-aviões. A Armada Norte-Americana pode hoje ser afundada, por alguém que nem precisa manter armada própria.
As dimensões relativas das economias dos EUA e Rússia, ou dos orçamentos de defesa são irrelevantes. Os russos podem fabricar mais mísseis hipersônicos muito mais rapidamente e por menor preço, que os norte-americanos conseguem fabricar mais porta-aviões.
Igualmente significativo é o desenvolvimento de novas capacidades de defesa aérea, pela Rússia: os sistemas S-300 e S-400, que podem, na essência, vedar completamente o espaço aéreo de um país. Onde quer que esses sistemas sejam usados, como na Síria, as forças dos EUA são mantidas à distância, não importa o que tentem.
Com sua superioridade naval e aérea evaporando rapidamente, tudo que resta aos EUA é voltar ao uso de vastas forças expedicionárias – opção politicamente impalatável e que já se provou inefetiva no Iraque e no Afeganistão. Há também a opção nuclear, e se não parece provável que o arsenal nuclear seja neutralizado em futuro próximo, é também verdade que as armas nucleares só são úteis como ferramentas de contenção. O valor especial dessas armas está em impedir que as guerras escalem além de dado ponto, mas esse ponto está localizado depois do fim da dominação global naval e aérea. Armas nucleares são muito piores que apenas inúteis e porque aumentam o compromisso agressivo contra oponente armado com armas nucleares: elas implicam invariavelmente um movimento suicidário.
O que os EUA hoje enfrentam é essencialmente um problema financeiro de uma dívida impagável, e de uma bomba que deveria bombear riqueza alheia, mas já não funciona; e deveria ser gritantemente óbvio que detonar uma bomba atômica em algum ponto do mundo jamais resolverá os problemas de um império que rachará pelo meio.
Eventos que sinalizam mudanças vastíssimas, mudanças que inauguram uma nova época frequentemente parecem menores quando vistos separadamente, fora de contexto. Júlio Cesar atravessar o Rubicão foi apenas atravessar um rio; tropas soviéticas e norte-americanas reunidas e confraternizando no rio Elba foi, em termos relativos, evento menor – nada que nem de longe se compare ao sítio de Leningrado, à batalha de Stalingrado ou à derrubada do muro de Berlin. Mesmo assim aqueles eventos ‘menores’ sinalizaram mudança de proporções tectônicas na paisagem histórica.
É possível que tenhamos acabado de presenciar algo similar, na recente, pateticamente mínima Batalha de Gouta Leste na Síria, onde os EUA usaram um incidente encenado, de suposto uso de armas químicas, como pretexto para lançar ataque também encenado contra algumas pistas de pouso e alguns prédios na Síria. O establishment da política exterior dos EUA queria mostrar que ainda faria grande diferença, que ainda teria papel a desempenhar. Mas o que se viu foi que o poder naval e aéreo dos EUA já é, comprovadamente, quase totalmente imprestável.
Claro que essa é notícia terrível para os dois establishments, militar e de política exterior dos EUA, bem como para vários deputados e senadores em cujos distritos operem empresas fornecedoras para os militares ou onde se localizem bases militares dos EUA. Claro que essa notícia também é péssima notícia para os fornecedores do Departamento de Defesa, para quem trabalha nas bases militares e para muitas outras pessoas. E é notícia simplesmente abominável no campo da economia, dado que o dinheiro gasto na defesa é praticamente o único meio efetivo de estímulo econômico acessível para o governo dos EUA em termos políticos. Os empregos prontos de Obama, “só faltando o acabamento”, se vocês recordam, nada fizeram para minorar a queda dramática da fatia correspondente ao trabalho, que não passa de eufemismo, para a queda real da taxa de emprego real. Há também o magnífico plano para enfiar montanhas de dinheiro na SpaceX de Elon Musk (ao mesmo tempo em que o país continua a comprar dos russos motores vitalmente importantes para foguetes, bem quando a Rússia já discute bloquear a importação desses itens para os EUA, como retaliação contra mais sanções dos EUA). Em resumo, tire o estímulo que lhe dá a Defesa, e a economia dos EUA fará blup, seguido de um pffff, que diminuirá gradualmente até se extinguir.
Desnecessário dizer, todos os envolvidos farão de tudo para negar ou esconder pelo maior tempo possível o fato de que os establishments de política exterior e de defesa dos EUA já foram completamente neutralizados.
Prevejo que o império aéreo e naval dos EUA não desabará porque seja derrotado militarmente, nem será desmantelado tão logo todos se deem conta de que se tornou imprestável. Não, em vez disso, será forçado a restringir suas operações por falta de dinheiro. Talvez ainda se ouçam alguns bangs estridentes, antes que desistam, mas o que mais se ouvirá serão choramingas. Assim se foi a URSS. Assim também se irão os EUA.
Quando é um analista russo a dizer sobre a fragilidade da Marinha Americana diante dos novos mísseis, vemos esses discursos prontos sobre Russia falida, tecnologia defasada, notícia de intriga, e por aí vai.
Mas agora quem constata essa mesma fragilidade é o comandante dos Fuzileiros Navais americanos.
Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA reconhece ser vulnerável perante Rússia
“O desenvolvimento de armas de alta precisão de longo alcance pelos nossos rivais principais — China, Rússia, Coreia do Norte, Irã e organizações extremistas — tornou vulneráveis muitas forças de desdobramento avançado dos EUA”, ressaltou no seu discurso.
O general notou que a maioria das bases dos fuzileiros navais no exterior não estão suficientemente protegidas de ataques, o que mina a sua capacidade de preparar e efetuar operações militares.
“Temos que reforçar adicionalmente essas bases, incluindo os hangares e postos de comando. É necessário ampliar as possibilidades de conserto rápido das bases aéreas e aperfeiçoar os meios de defesa antiaérea”, declarou o general.
Os EUA já não podem seguir conceitos militares baseados no controle indiscutível do mar, resumiu Neller.
Mais cedo, o chefe do Comando Estratégico do Pentágono, general John Hyten, afirmou que os militares norte-americanos observaram como a Rússia e China testam seus diversos mísseis.
“Vocês devem acreditar nas declarações do [presidente russo] Vladimir Putin sobre aquilo em que ele está trabalhando”, ressaltou o general.
Neste caso quando é alguém “do lado de cá” que está fazendo essas observações também é fácil de explicar: “é para conseguir mais verbas para o gabinete de defesa” , isso segundo trilogiopatas, lógico
De fato, é para angariar mais verbas para as força armadas. Isso vem desde a era soviética.
Boa noite senhor!
Conhecemos bem a guerra midiática (e psicológica) que há por trás de tudo o que é noticiado das sabidas “Maravilhas” ou armas “invencíveis” russas. Como se, num passe de mágica, os combatentes russos hoje pudessem fazer mais e melhor, isso multiplicado ao infinito e, das “boas intenções” do governo russo, assim como de seu correspondente estadunidense e do que são capazes para conseguir a supremacia em qualquer ramo geopolítico mas…pesquisa e inovação existem em várias partes do mundo nesse jogo de armas/contra-medidas que não pára! Aconselharia o senhor olhar mais a sua volta e, mais precisamente, a fronteira sudeste russa, A China tem hoje a amizade russa para receber produtos de tecnologia de ponta dos mesmos e…muito dinheiro e disposição para suplantar tanto russos, quanto americanos e, por esse motivo básico, já começou a projetar também suas armas “invencíveis”, copiando soluções criadas e adotadas tanto por estadunidenses quanto russos e caminha a passos largos para cima! No tocante ao tópico da reportagem, não pense o senhor que as forças dos EUA ficarão de braços cruzados no “HORA, VEJA!”, tanto em relação às novas armas russas, quanto a utilização de seus meios navais para para suporte das operações que fazem e farão no mundo. Um dia eles cairão mas não será de imediato, de forma intempestiva, não sem buscar soluções para os aparatos, hoje em dia, mostrados pelos russos
Cara esse sistema de informação aí é mais uma arma da Rússia para fazer intrigas e para que as pessoas que vejam isso acredite que é verdade. Muitos não sabem mas a Rússia tem uma rádio dentro dos EUA 100% financiada por ela mesma apenas para contar os feitos e fazer intrigas entre governantes assim tendo o controle de quem pode subir na presidência.
Johnny, você realmente acredita no que escreveu?
Reportagem da Folha de SP? Johnny, a folha de SP e o Grupo Globo atacam os EUA de Trump dia e noite, ainda não percebeu? Antes com Obama era o paraíso, agora com Trump é o inferno, essa é a mensagem desses jornais…
Greve na educação dos EUA? A maior parte da educação é privada, outra parte é municipal…o corte de impostos foi FEDERAL. Em nada atrapalha. EUA tem uma população infinitamente mais instruída que a chinesa, a China tem centenas de milhões de pessoas analfabetas, outra coisa, a massa de cientistas chineses são formados justamente nos EUA, pois é o pólo da inteligência no mundo. Há grande desenvolvimento de pesquisa de empresas e do governo americano…Educação de qualidade não precisa vir necessariamente do Estado, não existe isso, essa ideia de Estado satisfazendo educação é bem coisa de Brasil…
Nesse séculos nós vamos sofrer uma revolução da educação, pode ter certeza que muita coisa vai MUDAR. A internet derrubou as barreiras do mundo físico das escolas de concreto.
Problema de educação tem o Brasil, apenas 14% dos ADULTOS tem nível superior, sendo que apenas 6% desse total de 14% são em universidades públicas. Brasil não desenvolve nada e não tem empresas com grande foco em pesquisa.Tem uma educação pública de base terrível, com metodologia de Paulo Freire onde a criança não aprende nada, pois já nasce mais gênio que Einstein. Não conseguimos sequer formar engenheiros e médicos.
Você falou de divida dos estudantes, engraçado, pois educação de qualidade custa caro, o Brasil tem um dos sistemas universitários mais caros do planeta, totalmente concentrado em apenas 8% dos estudantes que saem do ensino médio. Segundo pesquisas um professor de universidade pública no Brasil ganha em MÉDIA 3 vezes mais que um na Suécia. Percebe o disperdício de dinheiro? O mais engraçado foi você falar de juros dos estudantes, juros educacional nos EUA é quase ZERO. Aqui no Brasil todos nós pagamos juros altíssimos e pagamos ao ESTADO para apenas 8% da população adulta fazer curso superior, lá é o oposto…PAGA-SE MENOS IMPOSTO E PAGA CURSO SUPERIOR AQUELE QUE FOR ESTUDAR, NÃO A COLETIVIDADE.
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Não há nada de errado com a dívida dos EUA, lá os juros são muitos baixos, o juros médio dos títulos americanos são menores que 1%, isso não tem impacto algum. Aliás, quem não quer dinheiro com juros de 1%??? Estão certos em fazer divida, errados somos nós com a Dilma que fez uma divida de 600 bilhões em 6 anos com juros médio de 9%, nossa SELIC bateu 14,25%, no entanto a média do período foi 9%. Nossa divida pública explodiu desde os anos 2000, saiu de 800 bi em 2002 para 4,1 trilhões em 2017. Saúde e educação nos EUA geralmente são privados, são privados pois não há muitos impostos, há muita liberdade nesse aspecto. O Estado atua apenas de forma marginal. Aqui no Brasil o Estado paga saúde e educação para os ricos, nos EUA jamais fariam isso. Eu sou servidor público e uso plano de saúde PRIVADO, não quero nem saber de SUS…prefiro pagar, eu seria mais feliz commenos impostos e com o meu plano.
Os EUA devem 100% do PIB com juros médio menor que 1% ao ano, nós devemos 83% do PIB com juros médio de 7%, nossa dívida vai chegar a 100% em 2023. Lá os investimentos são muito maiores e o fato de ter poucos impostos é um ÓTIMO INDICADOR, mostra que há muita gordura ainda na sociedade.
Não há nada de errado com divida dos EUA, que aliás, é a mais sólida do mundo e a mais pagável, pois os juros sãp muito baixos…o memo vale para Itália, Japão entre outros. O problema não é divida, o problema é juros…isso que MATA. Não sei de onde você tirou 200 trilhões DE RISCO, de onde saiu esse número? Há divida americana é de 20 trilhões…ou seja 100% do PIB. Não tem nada de risco na divida deles, risco é a nossa que tem juros alto e divida alta.
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O EUA é a maior economia do mundo, população de 330 milhões de pessoas, país enorme e cheio de riquezas, uma imensidão de petróleo, empresas riquíssimas como APPLE que vale quase 1 trilhão de dólares. País com poucos problemas sociais, economia dinâmica, pouco Estado, pouco burocracia, poucos impostos, poder de compra, autonomia federativa, empresas dinâmicas e globais e o melhor: grande parte do crescimento chinês decorre de empresas chinesas, basta ver que o mundo deseja vender aos EUA, especialmente os chineses. Você está vendo as coisas do prisma: EUA X CHINA…percepção errada das coisas, do ponto de vista empresarial o crescimento chinês faz bem as empresas americanas, pois essas são as empresas dentro da China, entre elas, Apple, Tencent, Alibaba group etc…o maior aliado comercial chinês é os EUA, pois os americanos são os grandes consumistas dos produtos chineses.
Modelo capitalista que já não funciona mais??? Está doido? Foi no modelo americano que os chineses se basearam e sobrevivem. Os chineses são liberais econômicos, 1 país e 2 sistemas, graças aos empresários, economistas, administradores e estrategistas americanos e chineses nos anos 70 e 80. O mesmo vale para outros países asiáticos como Taiwan, Coréia do Sul, Singapura etc…A China ficou rica graças a GLOBALIZAÇÃO que é justamente um fenômeno LIBERAL. Tem um presidente chinês que disse uma frase bem conhecida: QUEREMOS SE COMPETITIVOS, isso nos anos 70/80…após isso receberam inúeras empresas estrangeiras e se virara aos mercados internacionais. Não há nada que a China façaque não seja capitalismo, aliás, o mais puro capitalismo, aquele sem impostos, sem leis, sem NADA…justamente por isso ganham tanto mercado. São aquilo que os ingleses eram no século 18.
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Gastos militares acabam com orçamento público??? Amigo, você está confundindo o ESTADO brasileiro com o ESTADO americano. Láo Estado é minúsculo em relação ao NOSSO. Aqui o ESTADO faz tudo, até a minha cueca. Lá o Estado é pequeno e focado em áreas coletivas e de interesse de um determinado momento. Os EUA não tem 800 bases e não gastam ao fora da curva, eles ganham 3,2% do PIB com as forças armadas (singapura, irã e colômbia próximo disso), a Rússia gasta quase o dobro 5,3%, Israel idem, Argélia idem, Kuwait idem, Emirados Arábes idem, Arábia saudita 10%, Cuba idem, já China gasta 2%, França e India 2,3%…Brasil, Alemanha e Itália algo próximo de 1,4%.
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Não tem nada de errado com o dólar, moedas como Libra esterlina, Franco Suiço e Euro valem mais que o dólar…E DAÍ??? Moeda não significa nada, significa muito menos do que esse pessoal cheio de “”conspiração”” falam por aí, basta ver que vários países ricos tem moedas FRACAS, Japão, China, Suécia etc…dólar sinal de cansaço? Só se for de tanto se negociada, pois todos gostam de dólar, se você tiver dólar cansado e quiser dar para mim eu agradeço!
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A única coisa que eu concordo com você foi: EUA está perdendo influência, mas não porque eles estão mal ou em crise ou por qualquer outro motivo, estão perdendo espaço porque há mais de 200 países no mundo, vários crescendo, muito deles com empresas americanas e apoio americano, como a China e India. China e India tem 3 vezes a população dos EUA, uma pobreza imensa, precisam de tudo…é aí que entra outros países, entre eles o Brasil vendendo commodities. China provavelmente vai crescer muito ainda, vai ter um PIB maior que o americano, vai ter influência e empresas fortes, mas no momento precisa crescer 9 vezes o seu PIB atual para ter a mesma renda do americanos. Pois há muita gente e muita pobreza…por isso é um país em desenvolvimento e não desenvolvido…por isso Suiça e Suécia são países ricos e China país subdesenvolvido mesmo tendo PIB enorme.
Por fim, EUA está tão mal que precisam construir muros para bloquear os imigrantes kkkkkk
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Vamos estudar mais e comentar menos, comentários sem conteúdo apenas atrapalham…Abraço e tudo de bom!
Colegas, pesquisem antes de falar besteira. Dmitry Orlov é um russo emigrado para os EUA, um crítico feroz da URSS, fez sua carreira toda nos EUA e vive em Boston. SE tem alguma coisa que esse cara não é “saudosista da URSS”, comunista ou coisa do tipo.
Só escreveu verdades. Sobre o fim da dependência americana de petróleo, por favor, isso é uma grande besteira. Os EUA ainda são “viciados” em petróleo. Sobre a macroeconomia russa estar mal… outro absurdo, ela vai muito bem. Tudo isso sob o governo do truculento e conservador Putin.
Desculpe mas ele só escreveu bobagens! E não são bobagens novas mas sim bobagens já um tanto antigas que vêm sendo repetidas as nauseam….
E quanto à economia russa, vamos ver se ela sobrevive a outra rodada de sanções..
Sebastian, essa é a sua opinião. Os números contrariam…Rússia passou por uma recessão forte, justamente por causa do petróleo e sanções, gastam 6% do PIB em armas, o PIB da Itália é maior que o Russo, isso que a Itália é minuscula em território e população perto da Rússia, sem falar a carência em commodities. Economia russa não está mal apenas hoje, está mal há décadas. Os EUA já são o 3 maior produtor de petróleo do mundo (empatado com Rússia) e até 2021 será autosuficiente. Espero SINCERAMENTE o
melhor para a população russa, povo guerreiro! Nas últimas décadas melhoraram bastante de vida e espero que continuem. Abraço!
É o planeta cada vez mais arrasado, contaminado. E mais se mais seres vivendo sem saber do bem estar.
Os sinais de falência dos EUA são claros, somente não vê que está vendando-se à verdade, pois quando ouvi falar que professores nos EUA fariam greve por melhores salários, veja a reportagem da folha: “Cote de impostos sacrifica educação nos EUA”, matéria na qual fala que os professores estão perdendo renda e já têm salário inferior a mais de 23% à pessoas com nível superior, isto demonstra o quão preocupados este país está com a educação, visto que o investimento em educação hoje é o capital humano do amanhã e com relação a isto somente vejo decadência. Voltando aos professores, também falam que as escolas americanas estão ficando sucateadas, com professores colaborando com seu parco salário para suprir deficiências que o governo devia ter por obrigação cumprir seus deveres.
Comparem com a China, onde se investe pesado na educação, nos EUA a exploração da educação atingiu um pico em que uma hora vai falir o sistema, pois os estudantes americanos estão devendo a bancos a bagatela de 1.5 trilhão de dólares, este valor mesmo, mais de um trilhão e meio de dólares, com bancos fazendo o que quiserem com estes créditos, não tendo sequer os estudantes segurança quanto aos juros futuros, pois suas dívidas são vendidas a bancos como se fossem títulos, quase nunca beneficiando o devedor, mas sim as instituições bancárias. Com os estados dos EUA cada dia mais com dificuldades para pagar suas dívidas, alguns cortando impostos, acarretando com isto o corte em outros orçamentos, seja em saúde ou educação, assim o sonho americano se torna cada vez mais distante, só restando este sonho para quem puder pagar, mesmo que seja para uma classe cada vez menor. Se compararmos a classe média americana no seu ápice que foi a década de 50, 60 e princípios da década de 70, temos um país muito mais rico e com participação no mercado mundial muito mais expressiva, isto não é mais uma realidade hoje, pois países como China, Índia, Brasil, Rússia, Alemanha e alguns tigres asiáticos são muito mais dinâmicos que a economia dos EUA. Este país enfrenta um déficit gigantesco e muitos pensam que é pagável, não o é, pois cada dia eles se enforcam mais, além desta dívida representar mais do que metade do PIB mundial de comércio mundial.
Outro problema americano é a especulação financeira desenfreada em derivativos, uma dívida tão colossal que se der algo errado o mundo para, pois são mais de 200 trilhões de dólares em risco. Imagina um país que não puder pagar sua dívida pública e o que acontecerá com os derivativos, entram em falência no outro dia. O problema dos derivativos está muito centrado em bancos americanos, muitos com altos níveis de risco, risco este que supera em muito o próprio patrimônio do banco. Quem segura toda esta especulação é o federal reserve, pois ele sabe se alguém quebrar, pode levar o país à banca rota, pois isto poderia contaminas o mercado financeiro altamente especulativo.
Alguém falar que os EUA é ainda a locomotiva do mundo só pode estar brincando, estão perdendo o bonde da história, com investimentos em educação pífios, uma estrutura capitalista que não mais consegue se acertar com o mundo atual e globalizado, sendo massacrado economicamente por outras nações que em pouco tempo dominarão economicamente e tecnologicamente o mundo. Este fato pode demorar, sim, mas acredito que nos próximos 20 anos muita coisa vai mudar, o eixo econômico vai se inverter e o mundo não mais será o que é hoje.
Se isto vai ocorrer sem conflito, talvez seja uma boa pergunta. Somente posso dizer que quando uma nação está desesperada, perdendo espaço, endividada em sem esperança, pode fazer coisas muito estúpidas e levar o mundo consigo, pois ninguém gosta de afundar sozinho, quer levar companhia.
Os EUA já foram um país maravilhoso, mas perdeu-se na sua arrogância, assim como os romanos, agigantou-se e se tornou um gigante de pés de barro e ninguém fica de pé se a sua estrutura não for suficientemente forte para te manter de pé, infelizmente, os pés antes sólido e robusto, hoje ruiu-se e está cada dia mostrando sua fragilidade, fatos que podemos ver até nos gastos militares, pois muito do orçamento militar americano é gasto com manutenção, seja de equipamentos ou suas mais de 800 bases espalhadas pelo mundo, pesquisa e desenvolvimento, gastos com pessoal da ativa e reserva e o que sobra é pouco para cumprir o restante dos gastos e novos investimentos. Podemos ver isto na força aérea americana que não se via reclamar de verba e hoje o descontentamento está muito mais claro que no passado em que o dinheiro não faltava tanto.
Mas os EUA não estão mortos, mas sua relevância para o mundo vai diminuir muito, alguns não vão concordar com isto, mas o xerife do mundo está com seus dias contados, pois está minando cada dia o dinheiro que financiava tais peripécias e uma delas é o dólar, o qual já começa a dar sinais de cansaço e sendo aos poucos substituídos por outras moedas e isto vai minar ainda mais a economia americana.
É triste ver um império ruir, mas outros ocupam seu lugar, aconteceu várias vezes no passado e não será diferente agora.
Se espremer tudo o que você escreveu meu caro sai apenas a velha e surrada prosa do DCE. Há 50 anos meu pai ouvia isso, há 20 eu ouvia a mesma coisa. Não é à toa que a educação superior “nestepaiz” é um fiasco.
No mais é a velha hipocrisia da sua esquerdas, que usa da liberdade de expressão garantida pelas democracias ocidentais para elogiar autocracias como a Rússia ou regimes totalitários como a China, lugares onde sabidamente não há liberdade de expressão.
Agora, pérola mesmo foi dizer que a economia brasileira é mais dinâmica que a dos EUA. Será que alguém se esqueceu que enquanto os EUA produzem empreendedores como Bill Gates, Steve Jobs, Mark Zuckenberg e Elon Musk, aqui nós temos os Marcelo Odebrecht, Eike Batista e Joesley Batista. E nem vou falar do círculo de oligarcas corruptos de Putin…
Cenário imanogativo, os EUA é e serão a grande locomotiva mundial da próximas décadas, principalmente agora que estao diminuindo sua dependência por petróleo…ja o cenario macroeconômico da Russia se mostra nada favorável…muita retórica populista, projetos e plano de aquisição, lembra muito o cenario da epoca do fim da URSS…a
Mera opinião de um russo. Vamos encontrar diversas opiniões de americanos dizendo o contrário. No início já dava para sentir a tocada do modo de pensar dele ao afirmar que a Inglaterra conseguiu dominar o planeta com uma dose de “intolerância extrema”. Acho que o conceito de intolerância extrema é mais cabível à política de Putin do que à política britânica dos séculos passados, sobretudo em razão do fato de que no passado, não se tinha noção da atual acepção da democracia, os Estados Nacionais ainda estavam em sua forma embrionária, pós feudalismo, as relações sociais eram completamente diferentes, as leis eram escassas, as relações internacionais tinham uma feição completamente diferente, o aspecto religioso tinha uma importância incrivelmente maior, etc.
Estou de acordo, lembrando também que boa parte da tecnologia que a Rússia dispõe hj, está com atraso de 26 anos comparado com as que os Estados Unidos dispõe, achar que os Russos podem derrotar os Estados Unidos com esta tecnologia e pura inocência, já que no âmbito do desenvolvimento, os Estados Unidos já trabalha em outros tipos de pesquisa, que o mundo e os Russos nem sonham.