Por Juan Carlos Cicalesi e Hernán Casciani
A Fabrica Argentina de Aviones (FAdeA), subordinada ao Ministerio de Defensa da Arentina, renunciou defitivamente ao projeto do treinador IA-73 “Unasur I”.
O projeto surgiu há pouco mais de dois anos, ainda na administração anterior da FAdeA, como uma ideia de produção de uma aeronave de treinamento nos países integrantes do Mercosul. Como o projeto se arrastou por tempo demais, a maioria dos países foi comprando aeronaves de outros modelos, ficando o potencial de vendas restrito a menos de 50 aeronaves, quando os cálculos indicavam que, para assegurar a rentabilidade, a produção deveria ser de, no mínimo, 150 exemplares. Como resultado, sobrou apenas um “mock up”, visto nas fotos de Lisandro Amorelli e da FAdeA.
FONTE:S&D
Os colegas que me desculpem mas não se deve desejar mal a um vizinho nosso. A Argentina, bem ou mal, é o principal parceiro econômico do Brasil – quem já foi lá verificou que a linha branca de eletrodomésticos e os automóveis populares na maioria são brasileiros. O que ocorre com a Argentina é que lá foi adotada uma economia heterodoxa, que tem muitos benefícios sociais, que pesam nas finanças, e eles não conseguem cumprir todos. É um governo que mais promete do que faz, e portanto lá há passeatas por todos os lados, porque o governo não consegue agradar a todos e acaba não agradando ninguém. Se a economia lá fosse ortodoxa, aí sim, eles se poriam de pé de novo – não se deve gastar mais do que se arrecada, nem fazer falsas promesuas.
Eu sinceramente esperava que se projetasse um treinador a jato que reunisse também características interessantes para o Brasil, como poder operar em porta-aviões, e pudesse ser reabastecido no ar, com um glass cockpit exatamente igual ao do GRIPEN E/F que está sendo feito para a FAB e deve voar em 2015, um radar de matriz ativa, tipo AESA, capacidade de cumprir missões de counter-insurgency, tal qual o SUPER TUCANO, não tivesse equipamentos fabricados na Inglaterra, para permitir à Argentina operar essas aeronaves, já que acredito ser difícil que eles comprem um caça de 4ª geração, então um treinador lift, bem melhorado, seria de bom tamanho para muitas forças sul-americanas, e nós, apesar de termos o SUPER TUCANO para o dia-a-dia não se pode esperar de um turbohélice o desempenho de um jato – inclusive nesse aspecto poder-se-ia contratar a POLARIS para fabricar a turbina desse avião, fomentando a indústria nacional. A POLARIS foi formada por ex-engenheiros da EMBRAER, e tem patentes só deles no projeto de turbinas, inclusive contam com protótipo demonstrador dessas tecnologias.
É a Argentina se bandeando totalmente para o lado da China. Logo logo anunciam um avião conjunto.
Há equívocos no entendimento do pessoal, o Sovi será o substituto natural para o T-25 Universal e não para o T-27 Tucano. Seu substituto seria o Unasur I, inclusive havia a participação e interesse da Novaer neste projeto sul’americano. Agora, como o pessoal da FAdeA chutou o balde, o caminho está livre para a Novaer propor um novo projeto para vir a substituir o Tucano, pois o Sovi não foi projetado pra isso.
Como quem está na equipe da Novaer é nada mais, nada menos do que Kovacs (o projetista do Tucano), não me espantaria do surgimento de tal novo projeto. Azar dos hermanos, melhor para os brazucas, lamento!!!
Até mais!!!
Wellington, necessitariamos de quantas unidades para substituir os T-25 e os T-27?
Por que precisamos de 2 aeronaves para a instrução militar dos cadetes da FAB? Será que o SOVI – com algumas alterações – não poderia substituir também o T-27? Afinal, a grana está curta a cada orçamento.
ALELUIA! Grande notícia. Pode o papa ser argentino; mas Deus é brasileiro. A prova taí.
É uma pena que o projeto não fosse para adiante.
1º – Porque o Brasil “aparentemente” não estava obrigado a comprar o Unasur 1, portanto poderia compar o T-Xc da Novaer ou o se necessitara um treinador com turbina o italiano M-346 (caso Battisti aparte), senão poderia pegar a versão russa do mesmo.
2º e principal, o Brasil iria participar em mais da metade do projeto do Unasur 1 (junto com outros paises da região), ou seja nossa industria brasileira iria se beneficiar diretamente disso.
Porém a maioria do pessoal daqui é contra…porque parece que carece de pensamento lógico, visão geopolítica regional e/ou tem tendencia ideologica que vai por cima dos interesses nacionais.
Gil, não creio que seja por ai. Nós temos na indústria nacional a NOVAER com um projeto 100% nacional para substituir o T-25. Porque gastar $$$ com Los Hermanos que não são tão Hermanos assim?
Isso seria ir em detrimento da indústria nacional que vc apregoa.
Prefiro o nosso projeto 100% nacional com uma indústria 100 nacional.
Oi Padilha.
Eu sou daqueles que deseja ver na FAB o avião da Novaer antes do Unasur 1, disso não cabe duvida, porém estava previsto que o Brasil iria ter uma grande participação nesse projeto (ou isso foi o que eu li) então isso seria um plus a mais pra nossa industria, já que na melhor das hipotesis poderiamos ter um treinador brasileiro na FAB e um treinador Argentina com participação da industria brasileira em alguns paises da região, esse era o quadro sobre o qual eu especulava.
A noticia eh muito boa se veridica for. Mas me preocupo sobremaneira com nossos governantes……vai q na birra e pra roubar um pouco mais alguem libere as burras de dinheiro (bndes) de nosso falido erario e libere verbas a fundo perdido pra favorecer estes bolivarianos…ou seja, fazer graca c a nossa grana…….dificil, mas nao improvavel….so acredito vendo……rrsrsrsrrsrsr
Senhores,
Desta novela ainda não sabemos todos os capítulos.
Com um governo tão generoso como o nosso (pelo menos com os nossos países vizinhos), DUVIDO que não tenhamos parcela do prejuízo.
No mínimo, pagamos muita viagem, muita bebida e muito jantar para os políticos que fizeram o Brasil embarcar nisto discutirem a tal parceria..
Ou alguém aqui ainda acredita nas boas intenções do pessoal do GF?!!
Projeto político + alinhamento sino + desinteresse = fracasso óbvio. Pelo menos a Novaer tem a oportunidade de colocar seu produto, a priori em conformidade, para o mercado e FFAA’s.
Boa sorte e FA
Fico feliz e triste, queria ver 1 desses voando por aqui, mais não como treinador da FAB, mais como particular por exemplo…vamos esperar neh!
Aqui na America Latina, quem mais produz esse tipo de avião? Até onde eu sei, somente o Brasil e pelos comentários que tenho visto não somente neste site como em outros é o ( Super Tucano ) ou são ( em projeto, Novaer ) e o Super Tucano que são de boa qualidade( pelos comentários e artigos neste e em outros sites ). Então que pegassem qualquer um desses ou se tivesse um melhor ou da mesma qualidade ( de outro PAÍS LATINO ) que o adaptasse para as peculiaridades de cada país! Mas quiseram inventar moda ( para variar ), SE É que interessa a alguém, esse projeto já nasceu morto e NEM era para ter nascido …
Essas não é a fábrica de aviões acho que de Córdoba que também fabrica o Pampa e disse que iria fabricar o Pampa III que seria usado por Alemanha, Israel, Índia e países africanos?
Fala sério o avião é baseado no Alpha Jet de 1970! Acha que a Alemanha iria comprar? E Israel acabou de comprar o M-346 italiano, simplesmente o melhor treinador da atualidade para pilotos de 4º e 5º gerações.
Provavelmente deve estar a caminho da Argentina algum teco teco chines de treinamento.
E já foi tarde…
A FAB agradece, e a Novaer idem.
e uma pena um projeto deste tipo naufragar dessa maneira…..ainda mais se pensarmos que o Paraguai só tem quatro ou cinco Tucanos ativos….
Nada que a Argenzuela projeta prospera.
Mais um FRACASSO dos governos bolivarianos, aí incluído o brasileiro.
Só sabem mesmo é jogar confete um no outro. Na hora de entregar resultado, é isto aí ó.
O pior é que o contribuinte brasileiro deve, de alguma forma, arcar com mais este prejuízo.
Desculpe mas não entendi. Onde o contribuinte brasileiro deve arcar com mais este prejuízo? Essa é uma ótima notícia pois livra o nosso país da compra política em detrimento à NOVAER, que tem algo muito mais concreto a oferecer. Aliás, esta notícia derruba a tese de muitos que criticam o nosso (des)governo e que juravam de pé junto que o nosso país iria comprar essa tranqueira.
Foi gasto tempo com viagens , projeto , materiais e outros .Tudo isto leva a um consumo de dinheiro elevado por parte dos governos participantes .
Quem levou vantagem nisto , só foi a fábrica argentina que ficou com o espólio técnico , sem gastar um tostão !!!!
Que prejuízo???? O Brasil não tinha colocado um centavo nele ainda, o máximo que se tinha do Unasur I era um monte de intenções e um mock up. Esse fracasso, diferentemente do que você da a entender, vai justamente EVITAR que o contribuinte brasileiro arque com um futuro prejuízo desse projeto.
O contribuinte brasileiro vai pagar pelo fracasso argentino????? Que é isso colega, nós estamos no lucro, pois a Novaer fica com caminho livre para comercializar seu avião. Sinceramente, essa coisa de criticar o governo por tudo que acontece já está ficando dissimulado demais, estão agora querendo responsabilizar até os fracassos dos outros nas costas do Brasil.
Será que os críticos do governo vieram aqui elogiar o KC 390 que foi financiado pelo governo brasileiro????
ótima notícia para a Novaer e se TX-c
Essa foi a melhor coisa que poderia acontecer,essa aeronave já chegou sendo indesejada aqui no BRASIL , onde temos projetos bem melhores como é o caso do TXc da NOVAER !
Grande Notícia !
Assim o caminho está livre para adoção do Sovi T-Xc da Novaercraft na AFA….
Sempre achei que este UNASUR I não era um bom caminho…
Concordo Plenamente Giba! Seria um verdadeiro desperdício do dinheiro do contribuinte brasileiro