Por David Axe
Os Estados Unidos têm mais navios de guerra e mais fortemente armados do que qualquer outro país. Por questões estratégicas, a Marinha dos EUA mantém um padrão de ter 13 porta aviões.
Um aspecto muito importante é que a frota norte-americana está na verdade um ponto abaixo, e só vai crescer mais, na próxima década. Hoje, a Marinha dos EUA tem 19 porta-aviões capazes de operar jatos de asa fixa.
Mas com base em projeções do relatório anual de construção naval, a frota de posta aviões americana irá crescer para um número expressivo de 23 navios até 2024.
Isso é um monte de porta-aviões. Em comparação, hoje o resto do mundo pode implantar apenas nove porta aviões. Esse número pode aumentar ligeiramente nos próximos 10 anos. Mas é quase certo que, em 2024, Washington vai comandar uma proporção ainda maior no mar, de seu poder de fogo aéreo do que em 2014.
A força de porta aviões americana inclui navios grandes e pequenos, embora de fato, os “pequenos” navios ainda estão entre os maiores navios de guerra do mundo. Hoje os 10 supercarriers da classe Nimitz de propulsão nuclear, cada um deslocando quase 100 mil toneladas de água, realizam um grande papel. Um classe Nimitz pode transportar 70 ou mais aeronaves, incluindo quatro dezenas de caças F/A-18.
Até 2024, dois porta aviões da nova classe Ford terão aderido aos 10 Nimitzs. O único Tarawa será descomissionado, substituído por três novos navios de assalto da classe América que irão transportar caças F-35B Stealth.
Nove navios de assalto anfíbio não nucleares complementar os supercarriers. Os oito navios de assalto da classe Wasp de 40.000 toneladas, além de um único mais antigo da classe Tarawa. A falta de catapultas como nos CVNs, faz com que se utilizem aviões de asa fixa de decolagem curta, os vertical-landing Harrier, os V-22 Osprey e futuramente os F-35B.
A dotação normal é de seis caças Harrier, mas se necessário, podem embarcar 20 caças em seu convoo e hangar.
Enquanto isso, o resto do mundo provavelmente irá adicionar no máximo, um punhado de novos porta aviões. França e Brasil estão lutando para manter apenas um único porta aviões de porte médio para cada um. Espanha e Itália têm cada um porta aviões com caças Harrier. O Reino Unido está construindo dois porta aviões de 60.000 toneladas não nucleares para operar F-35B, mas pode manter apenas um deles operando. A Austrália comprou 2 navios de assalto com capacidade para operar com os F-35B, mas ainda não decidiu se vai adquiri-los.
A Índia tem dois porta aviões médios de segunda mão. A China tem um porta aviões de 50.000 ton. Ambos os países estão gastando muito dinheiro tentando construir grandes porta aviões novos. Até 2024, a China poderá ter até três porta aviões novos de propulsão nuclear com 100.000 toneladas. A Rússia hoje possui um porta aviões decrépito e não tem a expertise para construir facilmente um para substitui-lo.
Assim, deixando de lado os amigos e aliados dos Estados Unidos, na próxima década a frota de porta aviões dos Estados Unidos, poderia enfrentar uma força rival de talvez três porta aviões. E se o mundo inteiro, por alguma razão decidir atacar a América em 2024, a Marinha dos EUA poderia ainda encontrar uma força máxima combinada de 14 porta aviões estrangeiros, perfazendo uma frota maior.
Agora vamos imaginar o Congresso cortando o orçamento anual da frota em US$ 100 bilhões. A draconiana redução de 20 por cento em uma década a partir de agora, poderá diminuir a frota de porta aviões americana para 19 navios.
É isso mesmo, o mesmo número os EUA possuem hoje.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: Defesa Aérea & Naval
FONTE: The Week
NOTA DO EDITOR: Se os americanos estão preocupados com cortes de orçamento, que poderão reduzir sua força de porta aviões, o que será do Brasil com as notícias de cortes na pasta da Defesa em R$ 1.9 Bilhões? Está claro que possuir um ou mais porta aviões, não é um luxo e sim uma necessidade, principalmente para um país como o Brasil, com seu extenso litoral. Torcemos para que a reforma do NAe São Paulo prossiga e que o PRONAE seja implementado efetivamente.
Depois do São Paulo, iremos construir 2 Naes da classe CVF-BR em estaleiros locais com a acessoria da DCNS da frança, com um deslocamento de 50.000 toneladas, com capacidade para 42 aeronaves cada (incluindo 24 caças sea-gripen) , as escoltas seram 10 fragatas de defesa anti-aérea e luta anti-submarina, e vamos contar com o apoio de 6 submarinos nucleares de ataque da classe SNBR, Ou seja , termos 2 Frotas.
Claro que o Brasil tem uma população numerosa enorme, um território gigante, território este riquíssimo aliás.
Exatamente por isso deveríamos cuidar melhor das nossas defesas pois em uma eventual guerra no futuro por essas riquezas somente um porta-aviões desses junto com sua frota era suficiente para dar superioridade aos americanos frente a nossa força aérea.
Porta-aviões são construídos para transportar…aviões ! E onde estão estes aviões? A Marinha deveria ter no mínimo um esquadrão equipado e 100% operacional para se falar em ter um PA. Se há anos a MB não consegue operacionalizar seus Skyhawk como irá operar um PA ? Uma frota de submarinos será bem mais eficiente para proteção de nosso mar.
Entendo ser útil e necessário operarmos 2 PAs, mas acredito que deveríamos ter em conjunto (além de outros meios) uma boa marinha costeira antes, uma frota de pelo menos 20 submarinos convencionais com OLHOS e DENTES em nossas águas, além é claro de uma boa força de fuzileiros navais, um Exército Armado, uma Aeronáutica com meios suficientes, e por fim, uma polícia (que são forças auxiliares) bem preparadas. Só assim teríamos uma Força de verdade, sem isso, é quase uma ilusão de ótica.
Será que seria uma boa pegar o LHD Tarawa apos ser descomissionado para ficar ao lado do NAE São Paulo e talvez do proximo NAE brasileiro e seus novos submarino inclusive o nuclear ? seria uma boa para trabalharmos com porta helicopteros, e uma duvida, pq os nossos Sub nao terão AIP ?
O USS Peleliu não será posto à venda e mesmo que fosse seria caro
de adquirir após um longo e caro período de revitalização a ser feito
em San Diego, California para um navio de 35 anos e bem usado.
Pense também na enorme tripulação que precisaria ser reunida
para tripula-lo, +/- 1000 muitos dos quais precisariam ser enviados
aos EUA para aprender a maneja-lo envolvendo mais gastos.
No momento não há condições financeiras favoráveis , vide a ida
da corveta Frontin para a reserva poucos meses atrás.
Quanto a ausência de AIP a Marinha decidiu ao menos por hora
que não são tão necessários no nosso caso e com o espaço obtido
com a não instalação mais o comprimento extra, será possível
aproveitar melhor o espaço ganho, seja com combustível, mantimentos
etc.
Marino: Infelizmente, não temos ninguém para poder cobrar o que deveria ser o “certo” ou o que deveria ser o “errado” para a aplicação do dinheiro da nação…
Quem deveria estar comprometido com este trabalho, estamos todos “apreciando” pela MÍDIA diariamente e vemos que NÃO ESTA FAZENDO NADA para isto.
Estamos assistindo o “Titanic BR” afundar, sem poder fazer nada também.
Abraços a todos , obrigado pela discussão de alto nível aqui.
Agradeço ao DAN por nos oferecer este espaço de CULTURA para todos que tem inteligência para frequentar.
Marcelo você tem sim de quem cobrar. Se você não votou nulo, ou em branco nas últimas eleições, cobre do teu deputado federal e do teu senador, caso tenham sido eleitos.
Eu leio exatamente as mesmas manchetes sensacionalistas sobre cortes no orçamento do ministério da Defesa, há 12 anos, e o orçamento do ministério da Defesa aumentou 538% entre 2003 e 2014.
“Marcelo, e você vai cobrar isso de quem?
Esta a questão fundamental.
A necessidade de termos uma Marinha de ponta todos sabemos, pelo menos os que se interessam pelo tema.
Os meios necessários para esta Marinha foram apresentados ao Poder Político da Nação, que não satisfeito com a postura minimalista determinou que uma segunda esquadra baseada em PA fosse prevista.
O que nos importa é: a necessidade de PA existe, os meios para uma marinha moderna foram apresentados, a estrutura necessária foi colocada as claras?
Sim.
A questão orçamentária é fundamental?
Sim.
Então, a decisão vai ser tomada por quem de direito em uma democracia, e vai ser acatada.
E quem decidir que assuma a responsabilidade por sua decisão com as futuras gerações.
E cobremos de quem devemos cobrar pelas decisões tomadas.”
Marino : O conceito de TER e MANTER uma unidade “porta aviões”, não demanda somente de ter alguns caças da década de 50, ” em estado do novo” ou da compra e “modernização ” de alguns modelos para “delivery” ou KC (reabastecimento em voo dos A4) já que o A12 só opera ao longo da costa do Brasil e NÃO se justifica esta despesa mesmo …
Ainda que esteja bem de casco… mas precisa de toda uma manutenção para continuar a funcionar…
Mas tão somente se refere ao núcleo de UMA ESQUADRA PODEROSA.
É aí que existe o lapso, Não temos mais uma esquadra para ter um porta aviões…
Quem conhece um pouco de Marinha vai entender…
Todos os países que têm GOVERNO e têm interesse de proteger o SEU MAR TERRITORIAL fazem…
O que fazem??? O Planejamento da existência de uma esquadra.
Compram , Constroem , modernizam , desenvolvem sua própria tecnologia para TER…
O Brasil parou na década de 1980, com a sua estrutura fabulosa de engenheiros e técnicos do AMRJ, para ter o suporte que era fundamental para a continuidade deste trabalho.
Todos os trabalhos foram parados, agora, passado mais de 30 anos temos a mesma esquadra daquela época, mas…
Para ter um porta aviões, precisamos de navios de apoio modernos —> Não temos
Para ter um porta aviões, precisamos ter suporte aéreo (ala aérea embarcada)—> não temos
Para ter um porta aviões, precisamos ter DDG e FFG com defesa de AREA —>não temos
Para ter um Nucleo de esquadra em operação (em continuo treinamento no mar, pois se não treinar, não tem razão de todo este dinheiro investido pela nação)
precisamos de muito dim dim –> não temos
Excelente reportagem com lindas fotos. Valeu, Padilha! Vê-se a importãncia dessas belonaves, apesar dos sábios “almirantes” de teclado continuarem a discordar. Burros mesmos são os Almirantes brasileiros, americanos, ingleses, chineses, russos, franceses, etc….
A matéria é um pouco sensacionalista…em 2024 o USS
Nimitz estará prestes a ser retirado e o USS Harry Truman
irá iniciar sua modernização de meia vida que dura 4 anos
e consome bilhões de dólares.
A matéria não leva em conta os ciclos demorados de manutenção
dos NAes o que resulta em pouca disponibilidade e embora a
idéia seja que em 2024 seja recebido o terceiro LHA da classe
América não ajuda o fato que os LHDs mais antigos terão que
se aguentar por 40 anos ou mais…o USS Wasp terá 35 anos
em 2024.
O número de 19 navios não é suficiente hoje em dia justamente
pela longa duração das manutenções, então no caso da US Navy
são necessários pelo menos 22.
Os EUA já isolaram-se no passado e nem por isso a II Guerra
Mundial deixou de acontecer e exigiu depois da parte deles um
grande sacrifício econômico e em vidas também.
Se a China e a Rússia para citar alguns, aumentam seus
gastos militares porque os EUA deveriam reduzir os seus ?
Marcelo, leia a citação do Ministro Celso Amorim e faça uma reflexão sobre se o dinheiro da Nação não está sendo bem gasto com nosso PA.
Existe um velho ditado que diz: “diga-me com quem andas que te direi que és”
Que adaptado as armas, ficaria mais ou menos assim:
“Diga-me como te armas, que te direi quem és”
Porque o que se nota é que o EUA sempre investiu e investe cada vez mais, em projeção de poder bélico a grandes distâncias, porta-aviões são instrumentos por excelência na projeção de poder.
Então, a forma como o EUA se arma, me diz que eles são uma potência militar agressiva, que tende a projetar poder bélico e agredir outros países, aliás, como a sua própria história comprova.
Mais uma forte razão para não descuidar da própria defesa…
Aqui no Brasil é diferente…
Não temos verba para nada…
O que sobrou da Nossa Esquadra está aguardando oportunidade para “reparos”…
Vamos gastar US$ 450.000.000,00 de Dólares para “reformar” o A12…( com 65 anos de idade).
Estamos gastando mais US$ 110.000.000,00 de Dólares para reformar 4 celular da um modelo de avião que não voa mais a 40 anos …
Para utilizar em uma conversão tipo “delivery” a bordo do A12 ( só se for de pizza)…
A Marinha do Peru esta gastando em presente tempo, em um navio de suprimentos totalmente novo o EX- Amsterdam que foi vendido por US$ 61.000.000,00 de Dólares.
PERGUNTO: quem está gastando o dinheiro da nação corretamente???
Para reflexão, trascrevo uma manifestação do então Ministro da Defesa Celso Amorim:
“Há poucas semanas, um pesquisador do Council on Hemispheric Affairs pôs em dúvida a necessidade de que tenhamos um navio-aeródromo.
De acordo com ele, a necessidade de mantermos o São Paulo seria – e cito – “altamente discutível”, pois seria “duvidoso que o país enfrente qualquer ameaça significativa de segurança, como uma guerra com outra nação, no futuro próximo”.
Em outras palavras, caberia à nossa Marinha o papel de guarda costeira.
Como esses breves exemplos indicam, são frequentes as tentativas de nos desviar da consideração do interesse nacional.
Obviamente, tais conceitos não são fruto de análise acadêmica desinteressada, mas indicam cursos de ação que deixariam inalterada ou, pior, agravariam nossa dependência.”
Fonte: http://www.defesa.gov.br/arquivos/2014/pronunciamentos/ministro/fevereiro/grande_estrategia_e_poder_naval_em_um_mundo_em_fluxo.pdf
Oséias, a Rússia possui a intenção de construir 6 PAs.
Levemos também em consideração os PAs da Índia, da China, da Tailândia, e os navios anfíbios com capacidade de operarem o F-35 do Japão e da Coreia.
Somando com os das marinhas ocidentais, vemos que os países que possuem um ambiente marítimo de importância possuem PAs.
Sou a favor da modernização do São Paulo, por mais que seja cara. Acho que desperdício de recursos seria desativá-lo agora ( como alguns defendem) depois de já se ter gasto milhões e nunca ter realmente aproveitado. Em relação ao orçamento, não acho que o nosso seja pouco, porém, é sabido por todos que o gasto com pessoal consome quase tudo. Creio que (na minha opinião de leigo) a marinha devesse reduzir seu pessoal, especialmente seu corpo de fuzileiros navais que acho exagerado para nossa realidade, visto que nosso CFN em efetivo é praticamente o dobro do efetivo de fuzileiros da Royal Marine, que é muito mais operacional que nós, além de possuir territórios a proteger no exterior. Acho que seria interessante também a criação de uma guarda costeira com recursos próprios, que poderia receber por doação alguns patrulhas costeiros e oceânicos da MB, além do excesso de pessoal, fazendo com que a MB tenha uma boa redução de custos (pessoal, manutenção, combustível, etc…) além de poder se focar em atividades mais voltadas para o combate realmente.
Como assim diminuir o efetivo de fuzileiros navais cara? Os fuzileiros navais são os primeiros a chegar no local de combate no caso de uma invasão anfíbia. E diminuir um efetivo que já é tão pequeno para um país de dimensões tão grandes como o nosso. Na teoria o Brasil possui 15 mil fuzileiros o que ainda é muito pouco pra defender um litoral (território) como o nosso, esse efetivo tinha que pelo menos dobrar pra 30 mil ou mais, que na minha humilde opinião o CFN é uma tropa muito mais bem preparada do que o exército.
Só um detalhe, porta aviões são armas tipicamente americanas e de países ocidentais(como no caso do Brasil). E do Japão na 2 GM.
O fato de Russia praticamente não ter esse tipo de equipamento é por uma questão de estrategia naval. Logo se o mundo inteiro resolver atacar a marinha americana, vai ser com submarinos e misseis, e não com outros porta aviões.
A Russia atacaria é com sua enorme frota submarina e seus imensos misseis super/hipersônicos antinavio.
China e Índia, países orientais, estão aumentando o número de seus NAes e
no tocante a Rússia, ao contrário da antiga URSS não conta mais com “enorme frota submarina”, ainda mais se for fatorado o grande número que encontra-se em manutenção/modernização e a distribuição dos mesmos em várias frotas e portanto
incapazes de apoio mútuo,
Não que a frota submarina russa não mereça respeito apenas não cabe o adjetivo
“enorme” hoje em dia.
e fora os EU, quem pode rivalizar com a frota russa de submarinos?
o Brasil deveria investir em adquirir mais submarinos e patrulhas oceânicas
e com uma força de fragatas de defesa de área equipadas com um radar decente. formando um bom conjunto de defesa .
pensaria em obter navios maiores de apoio como PA’s depois
O Brasil não tem guerra à muitos anos ( desde a 2ªGG) e só países que sentiram na carne e estiveram no inferno de uma guerra sabem valorizar como deve a defesa de seu território e seu povo. Infelizmente o assunto defesa para nossos políticos é só retórica, os militares na verdade para eles (políticos) é para tapar o furo da segurança pública e só isso. Não esperem um aumento significativo dos recursos para a defesa nos próximos anos, acho que já atingimos o máximo, conforme os interesses dos políticos, infelizmente.
Esta é a questão.
Quando da confecção dos documentos que balizam a Defesa Nacional, a PND, a END e o LBDN, as Forças foram inquiridas sobre o que precisavam e O MOTIVO.
Após as respostas, a MB recebeu a ordem de planejar uma segunda esquadra, nucleada em PA, o que nunca propôs.
Ou seja, os políticos sabem das possíveis ameaças futuras, vêem no horizonte a tempestade se formando, acompanham o desenrolar do cenário internacional e não podem dizer que não sabiam das necessidades de defesa do país.
A conjuntura econômica atual é de dificuldade, é evidente, mas países responsáveis não abrem mão de pilares básicos como Soberania, Saúde, Educação, Integridade Territorial, etc.
Então, que cada um assuma a responsabilidade pelos atos que tomarem hoje, pois o amanhã virá inexoravelmente.
A questão orçamentária é outra.
Se não houver recursos, as FAs, e não apenas a MB, ficarão à mingua.
Mas no caso da ocorrência de uma Crise os políticos, gestores de planilha, cortadores de orçamento, não poderão dizer que desconheciam as necessidades de defesa da nação.
Que assumam a responsabilidade pelo que possa vir a ocorrer.
Xiiiiiii. Assumir? Duvido. Esses lesa pátria serão os primeiros a jogar a culpa nos militares.
Padilha, concordo com você, que estes ” lesa Pátria “, jogarão a culpa nos militares. Dirão : vocês foram coniventes, deixaram o governo destruir lentamente a defesa do País e não fizeram nada. Este processo vem de longe, desde a época do Presidente Sarney.
AIP é uma sugestão para a MB, pois não haverá recursos para operar adequadamente Sub’s nuclear é preciso não só ter recursos para fabricar é preciso ter recursos para manter operacional.
A MB não consegue nem manter os poucos e velhos navios que tem, acho complicado ter porta-aviões, submarino nuclear, escoltas modernas, a receita com orçamento que tem é para ter NPOC’s e submarinos com AIP e deu, não tenham a ilusão de submarinos nuclear, escoltas modernas e muito menos porta – aviões novos e também não tenham ilusões que os recursos para a defesa vão aumentar além disso que está hoje em dia. Se as corvetas novas forem fabricadas e utilizadas adequadamente já é um milagre.
Nossos submarinos não terão AIP.
Esporadicamente leio comentários de alguns leitores de que a manutenção de um PA pela MB é desperdício de recursos, que serve para massagear o ego de Almirantes, etc, sem que os autores façam uma simples reflexão.
Aqui no DAN poderiam ler algo: http://www.defesaaereanaval.com.br/navio-aerodromo/
Não é sem motivo que o Poder Político da Nação resolveu determinar à MB a criação de uma segunda esquadra nucleada em PA.
Os motivos não são públicos, mas podem ser extrapolados com um mínimo de boa vontade, como no artigo publicado aqui no DAN.
Que nossos políticos, pelo menos os da CREDEN e o novo MD possam ler o artigo.
Eu falo isso há muitos anos e agora essa matéria vem corroborar minha opinião, o mundo inteiro junto não consegue sobrepujar os americanos, um simples PA usado como o nosso não vai fazer a menor diferença no jogo, nossos vizinhos são amigos e parceiros, se o Foro de SP conseguir transformar a America Latina num continente socialista, então não devemos nos preocupar com ataques de vizinhos, pois seremos todos “hermanos”, e contra os EUA, Rússia e China, nunca conseguiremos igualar, portanto, gastar os poucos recursos numa sucata com o PA São Paulo é desperdício de dinheiro público, SIM.
Carlos,
Nas entrelinhas, os porta-aviões não tem por objetivo rivalizar com ninguém… São meios de projeção de força sobre terra e sobre o mar. Eles não tem o objetivo primário de enfrentar uma outra frota naval em si, e sim garantir o controle de uma área de oceano e/ou região próxima a costa para apoio as operações em terra. Em suma, não é prioridade maior um choque entre marinhas, como era na Segunda Guerra Mundial ( mesmo que possam fazer isso ).
Na MB, uma utilização primária para o SP seria proporcionar um escudo aéreo para o deslocamento de uma força anfíbia, que vise, por exemplo, uma intervenção em algum lugar de interesse do Brasil; isso quando o mesmo não realiza a intervenção, fazendo uso de seu poderio embarcado. Aliás, esses seriam os usos de um porta-aviões hoje. Basta observar a história recente e perceberá que é isso o que um porta-aviões tem feito.
Padilha, BZ!