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Home Internacional

Hierarquia militar da China sob holofotes após desaparecimento do ministro da Defesa

Luiz Padilha por Luiz Padilha
18/09/2023 - 11:43
em Internacional
9
Ministro da Defesa da China, Li Shangfu, participa do 20º Diálogo IISS Shangri-La em Cingapura, 2 de junho de 2023. Foto: Caroline Chia

Ministro da Defesa da China, Li Shangfu, participa do 20º Diálogo IISS Shangri-La em Cingapura, 2 de junho de 2023. Foto: Caroline Chia

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Por Greg Torode e Yew Lun Tian

HONG KONG (Reuters) – O desaparecimento do ministro da Defesa chinês, Li Shangfu, destaca a natureza opaca e complexa do Exército de Libertação Popular (ELP*), dizem diplomatas e analistas.

A Reuters informou na sexta-feira que Li está sob investigação por aquisição corrupta de equipamento militar durante seu cargo anterior. Outros oito altos funcionários também estão sendo investigados. Seu destino não foi explicado oficialmente.

Quão poderoso era Li Shangfu dentro do sistema ELP?

No sistema chinês, o Ministro da Defesa Nacional é visto como significativamente menos poderoso do que o secretário da Defesa dos EUA e muitos equivalentes internacionais. A posição é essencialmente uma função diplomática e cerimonial sem função de comando direto.

Mesmo assim, Li está entre os seis oficiais militares sob o comando do Comandante-em-Chefe e do Presidente Xi Jinping no núcleo da Comissão Militar Central (CMC) e é um dos cinco Conselheiros de Estado, um posto que supera um ministro regular do gabinete.

Engenheiro aeroespacial que trabalhou no programa de satélites da China, Li era visto como um tecnocrata que ajudou a implementar a visão de modernização de Xi para o ELP, dizem analistas e adidos militares.

Li Shangfu – Foto Vincent Thian / AP

Como funciona o sistema militar chinês?

O ELP é o braço armado do Partido Comunista no poder e, de acordo com o relatório anual do Pentágono sobre as forças armadas da China, “não serve diretamente o Estado, mas está antes sob o controlo direto do partido”.

À medida que Li ascendia em sua carreira até esse ponto, ele teria sido examinado para garantir que era absolutamente leal ao partido e a Xi.

O ELP ainda opera um quadro ativo de comissários políticos que flanqueiam a cadeia de comando, encarregados de garantir a lealdade, a unidade e o moral. O sistema de comissários não tem equivalentes claros fora das forças armadas comunistas tradicionais.

O CMC, por sua vez, é o órgão de decisão de mais alto nível do partido em questões militares.

“Desde que se tornou presidente da CMC, Xi Jinping implementou múltiplas reformas, reduzindo a autonomia do ELP e fortalecendo enormemente o controle do Partido sobre os militares”, observa o relatório do Pentágono, divulgado em Novembro de 2022.

Isto acrescenta uma camada extra de opacidade para além do segredo militar de rotina, de acordo com adidos de defesa estrangeiros que examinam o ELP.

As diferenças sistêmicas importam?

Claro que sim. O ELP já é a maior força de combate do mundo e está cada vez mais capaz e modernizado. À medida que absorve novas armas, o seu sistema também está mudando, com a criação, nos últimos anos, de novos comandos regionais unificados e de uma Força de Apoio Estratégico para cobrir as suas capacidades espaciais e de guerra cibernética, um órgão do qual Li foi vice-comandante em 2016.

À medida que o poder e o alcance do ELP se expandem, os militares estrangeiros estão ansiosos por aprender mais sobre o seu funcionamento e as intenções estratégicas da sua liderança, esforços que sustentam a diplomacia entre militares e militares.

O desaparecimento de Li levantou preocupações entre alguns diplomatas e analistas de que o alcance militar chinês está sendo superado por uma repressão da segurança interna.

Os chefes de defesa dos EUA estão ansiosos por restaurar as comunicações de rotina com os seus homólogos chineses em meio a tensões regionais.

Li, que foi sancionado pelos EUA em 2018 pela compra de armas russas, evitou discussões formais com o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, em Singapura, em junho.

Após conversações no fim de semana entre o conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, e o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, em Malta, autoridades dos EUA disseram ter notado sinais “limitados” de que o frio nas comunicações poderia diminuir.

Mesmo que a China anuncie um novo ministro da Defesa e permita que se encontrem com Austin, alguns analistas dizem que uma figura mais importante, como o vice-presidente da CMC e aliado próximo de Xi, Zhang Youxia, seria uma figura em pé de igualdade.

Dada a agitação, uma conferência de segurança internacional que Li deveria organizar em Outubro está agora a ser acompanhada de perto.

Qual será o próximo evento?

Se Li não comparecer ao próximo Fórum Xiangshan, o maior evento de divulgação da diplomacia de defesa de Pequim, isso poderá significar que ele ainda está detido para investigação.

Diplomatas dizem que a China deverá realizar o fórum na segunda metade do próximo mês, mas não enviou convites, tarde para os padrões chineses.

Anunciado como a versão de Pequim do Diálogo Shangri La, o Fórum Xiangshan é uma conferência de alto nível através da qual a China tenta moldar as discussões globais sobre questões de defesa e segurança.

Quando o fórum foi realizado pessoalmente pela última vez, em 2019, participaram mais de 530 oficiais militares e de defesa e acadêmicos, incluindo ministros da defesa de 23 países.

O ministro da defesa chinês normalmente faria o discurso principal no fórum e se reuniria com as delegações.

* PLA – Peoples Liberation Army

TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN

Tags: ELP - Exército de Libertação PopularLi ShangfuMinistro da Defesa da ChinaPLA - Peoples Liberation Army
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Comentários 9

  1. Francisco says:
    2 anos atrás

    Caro MMerlin desculpe mas acredito que você tenha esquecido entre outras coisas do tal “coeficiente eleitoral”, o nosso sistema eleitoral não permite que nossas escolhas sejam respeitadas, sem contar que é quase impossível encontrar alguém com esse perfil descrito por você no Brasil que queira se envolver na política.

    Responder
  2. Douglas says:
    2 anos atrás

    Pouco se divulga, mas a corrupção no PLA corre solta e envolvendo até a compra de patentes, inclusive de oficial general. A exemplo do que ocorria na URSS, o modus operandi de todo regime comunista é a corrupção.
    Aliás, o modus operandi de todo estado é a corrupção, pois o objetivo final do estado é a sua própria subsistência.

    Responder
    • Paulo Brics says:
      2 anos atrás

      Corrupção tem em todo lugar, porém pelo menos lá existe punição e é severa.
      Coincidentemente hoje a mídia brasileira divulgou que o general ex ministro da defesa do desgoverno brasileiro anterior, utilizou o Ministério da Defesa para direcionar 1 bilhão aos políticos do Centrão e seu sucessor, também general, continuou o esquema.
      Sabemos no que vai dar. Em nada.
      Um general que teoricamente seria o tipo certo na pasta de Defesa, ao invés de cumprir o papel que se espera deste ministério, principalmente diante da situação de sucateamento de sua Força de origem, o EB, prefere se render à politicalha e à corrupção.

      Mas o que interessa a alguns é ficar lançando pelos cotovelos críticas estereotipadas ad nauseam sobre a “China comunixxta”, enquanto grande parte do povo de lá está num patamar de qualidade de vida inalcançável para a maioria por aqui.

      Responder
      • Santamariense says:
        2 anos atrás

        O centrão é a fonte de onde saíram vários ministros do atual governo. Sem diminuir ou desculpar as maracutaias do governo anterior, os atuais ocupantes do planalto, e seus defensores, não podem falar uma vírgula de quem quer que seja em relação à corrupção, ilicitudes e negociatas.

        Responder
        • FRANCISCO MARCELIO DE ALMEIDA FARIAS says:
          2 anos atrás

          O Centrão é a cara do Brasil, até porque eles foram os que mais elegeram Deputados e Senadores, principalmente Centro-oeste do País, temos que nos contentar com a democracia.

          Responder
        • Paulo Brics says:
          2 anos atrás

          O meu comentário não foi no sentido de comparar governos brasileiros e sim de ressaltar as diferenças de ações contra corrupção adotadas na China e Brasil.
          Corrupção sempre existiu em todos os governos daqui, porém o escândalo do anterior se torna maior por ter sido praticado por pessoas eleitas sob a promessa de jamais se curvarem ao Centrão e a corrupção.
          Em suma, a culpa é dos eleitores que continuam votando em bandidos que estão no congresso com o único objetivo de rapinar verbas públicas. E nenhum presidente jamais conseguirá governar a contento sem ceder às chantagens destes crápulas.

          Responder
          • MMerlin says:
            2 anos atrás

            Um OFF-TOPIC breve.
            Existe uma forma de combater isso.
            Basta votar num candidato a Deputador Federal nunca antes eleito e que não faça parte de partidos que sempre estão por trás dos grandes grupos do congresso: União, PP, MDB, PSD, Republicados e PT.
            De preferência, que seja uma pessoa com alto nível acadêmico com experiência pública e comprovada em áreas de pesquisa, engenharia, tecnologia, empresaria, etc.
            Precisamos elevar nosso nível de representação. Hoje estamos nivelados, infelizmente, por baixo. Muito baixo.

            Responder
      • MMerlin says:
        2 anos atrás

        Impressionante.
        Até numa notícia referente ao PCC e ELP, o pessoal acha um meio de meter a política brasileira no meio e começar discussão polarizada.
        Enquanto o gado briga, os dois pecuristas ficam só dando risada contando quantas cabeças cada um tem.
        Voltando ao assunto, o regime comunista da China é muito diferente do que pregado pelos conservadores do assunto: possui maior liberadade na economia, que permitiu o desenvolvimento do setor privado de modo descentralizado, maior liberadade para agricultores, abertura de mercado e várias outras medidas.
        Com tudo isso, o país conseguiu alcançar rapidamente o desenvolvimento.
        Mas lembrando que isso só foi possível porque o mesmo é comandado de modo competente (mesmo com corrupção).
        Se fosse dado o mesmo poder e controle para determinados partidos no nosso país, nossa economia já teria quebrado à tempos.
        Um salve para a democracia.

        Responder
      • Mauro S says:
        2 anos atrás

        Em países autoritários, acusação de corrupção costuma ser um motivo para eliminar quem caiu em desgraça junto ao regime. Não sei se é o caso.

        Responder

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